scholarly journals Uso de plantas medicinais por usuários da Atenção Primária à Saúde em Mossoró/RN: contribuição para profissionais prescritores

Revista Fitos ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (2) ◽  
pp. 178-191
Author(s):  
Clara Maria Germano Cidrack do Vale ◽  
Vitoria Fior de Freitas ◽  
Adria Raiane de Souza Silva ◽  
Murilo Tomaz Rocha ◽  
Laura de Quadros Casimiro ◽  
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O objetivo deste trabalho foi analisar o uso de plantas medicinais por usuários da Atenção Primária à Saúde em Mossoró, RN, Brasil. Foi feito um levantamento através de entrevistas com questionário semiestruturado a 100 participantes, dos quais 84% afirmaram utilizar plantas medicinais, principalmente para afecções do sistema digestivo, respiratório e para transtornos mentais e comportamentais. Foram mencionadas 54 espécies vegetais, destacando-se boldo (Plectranthus barbatus e Peumus boldus), hortelã (Mentha spp.), erva cidreira (Lippia alba e Melissa officinalis), capim santo (Cymbopogon citratus), camomila (Matricaria chamomilla) e malvarisco (Plectranthus amboinicus). A espécie com maior valor de uso foi Cymbopogon citratus e transtornos mentais e comportamentais a categoria de maior consenso entre os informantes.  A parte da planta mais utilizada foi a folha, e a principal forma de uso, o chá. A maioria das espécies medicinais relatadas estão descritas em compêndios oficiais, como o Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. O conhecimento sobre plantas medicinais validadas é útil para os profissionais prescritores na orientação do uso racional e correto desses remédios, principalmente porque a maioria dos participantes utiliza preparação caseira.

Revista Mutis ◽  
2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 22-36
Author(s):  
Yuri Alicia Chávez-Plazas ◽  
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María Lucero Ramírez-Mahecha ◽  
Judith Elena Camacho-Kurmen ◽  
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El presente trabajo se orientó a realizar el análisis multicriterio de plantas medicinales cultivadas en la vereda Altos de Ceylan, municipio de Viotá (Cundinamarca, Colombia), como un paso hacia la certificación ecológica y el aprovechamiento sostenible de la biodiversidad existente en el país, combinados con el diálogo de saberes, con el fin de rescatar el conocimiento tradicional de la comunidad y construir nuevos conocimientos. El análisis multicriterio define los criterios ambientales y económicos que se ponderaron para la selección de las plantas medicinales a certificar como productos ecológicos. “El diálogo de saberes” es una metodología que establece un intercambio de saberes entre la academia —en este caso la Universidad Colegio Mayor de Cundinamarca y la Universidad Nacional de Colombia—, los investigadores y los conocimientos de las comunidades locales, representadas en esta investigación por las mujeres rurales pertenecientes a la Asociación Semillas de Esperanza y Paz de Mujeres Víctimas del Conflicto Armado (Asepamuvic). El conocimiento construido versó sobre los saberes tradicionales con respecto al cultivo y el manejo y uso de plantas medicinales y aromáticas cultivadas en la vereda, identificando como especies promisorias a la sábila (Aloe vera Linneo), el limoncillo (Cymbopogon citratus), el prontoalivio (Lippia alba-Verbenaceae), la manzanilla (Matricaria chamomilla Linneo), la hierbabuena (Mentha piperita Linneo), el tomillo (Pectis graveolens Klatt), el perejil (Petroselinum crispum (Mill.)) y el romero (Rosmarinus officinalis Linneo).


2014 ◽  
Vol 44 (4) ◽  
pp. 457-472 ◽  
Author(s):  
Silvia Patricia Flores Vásquez ◽  
Maria Silvia de Mendonça ◽  
Sandra do Nascimento Noda

A utilização de plantas medicinais é uma prática comum entre as populações humanas. O presente trabalho teve por objetivo efetuar levantamento etnobotânico sobre o conhecimento e uso das plantas medicinais em quatro comunidades ribeirinhas do Município de Manacapuru. Foram coletadas informações de 164 moradores locais, selecionados aleatoriamente, por meio de entrevistas semi-estruturadas, observações participantes e visitas guiadas. Os problemas de saúde citados foram classificados de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) e índices de concordância foram utilizados para identificar os principais usos de cada espécie. Identificaram-se 171 plantas medicinais, pertencentes a 65 famílias. Lamiaceae (14 espécies), Asteraceae (9 espécies), Fabaceae e Euphorbiaceae (8 espécies) foram as famílias mais comuns. As espécies mais citadas foram Mentha arvensis (hortelã), Ruta graveolens (arruda) e Citrus sinensis (laranja). As folhas foram as partes da planta mais utilizadas e a decocção da folha o procedimento mais comum usado para preparar medicamentos. Os problemas mais comuns citados foram doenças do aparelho digestivo, doenças do aparelho respiratório e problemas com sintomas não classificados. Plantas com índices de concordância maior que 25% foram Plectranthus amboinicus, Chenopodium ambrosioides, Citrus aurantiifolia, Acmella oleracea, Plectranthus barbatus, Mentha arvensis, Citrus sinensis, Lippia origanoides, Lippia alba, Cymbopogon citratus e Ruta graveolens. Estes resultados confirmam que as populações que vivem em Manacapuru ainda utilizam plantas medicinais como uma das formas de tratar suas doenças mais frequentes.


Author(s):  
Antonia Mirian Nogueira de Moura Guerra ◽  
Deyse dos Santos Silva ◽  
Priscila Silva Santos ◽  
Lucas Barbosa dos Santos

Este trabalho foi realizado na Universidade Federal do Oeste da Bahia campus Barra, com o objetivo de avaliar o efeito repelente dos óleos essenciais de plantas medicinais, como método de controle do bruchidio Callosobruchus maculatus. O efeito repelente dos óleos essenciais de Capim-santo (Cymbopogon citratus) e Erva cidreira brasileira (Lippia alba) e do extrato etanólico de Malvão (Plectranthus amboinicus) foi testado sobre os adultos de C. maculatus. Os óleos essenciais foram obtidos em extração por arraste de vapor utilizando o aparelho de extração tipo Clevenger. Já o extrato etanólico Malvão foi obtido a partir da maceração de 100g de folhas e imersão em 200 mL de etanol 70%, e após 48h foi realizada a filtragem. Utilizaram-se placas de Petri de 90mm de diâmetro contendo discos de papel filtro divididos ao meio para a aplicação dos óleos essenciais/extrato etanólico, sendo aplicados em uma das metades e na outra aplicou-se apenas água destilada como controle. Após a secagem foram liberados 10 insetos adultos não sexados, registrando, após 24h a sua distribuição. Para o estudo de repelência foram utilizadas as doses de 20, 40, 60, 80 e 100μL. Nos ensaios de mortalidade, utilizou-se um tempo fixo de 24h para a avaliação, e avaliou-se a variação nas doses dos óleos/extrato sobre a mortalidade dos insetos. Seguiu-se a mesma metodologia de aplicação dos óleos essenciais/extrato sobre discos de discos de papel filtro nas placas de Petri. Adotaram-se as doses de 0, 20, 40, 60, 80 e 100μL do óleo/extrato etanólico. Os testes foram realizados em uma temperatura ambiente de 27 ± 2 °C e uma umidade relativa do ar de 70 ± 5%. Foram estimadas as doses letais para 30, 50, 70 e 90% dos insetos adultos para cada espécie. Seguiu-se um esquema fatorial com seis repetições num delineamento inteiramente casualizado. As espécies avaliadas neste estudo apresentaram efeito repelente e potencial inseticida, causando mortalidades acima de 50% e Índices de Repelência (IR) de aproximadamente 100% sobre o C. maculatus. O óleo essencial de L. alba o foi mais eficiente nas doses superiores a 40μL ocasionando maior IR. Os óleos essenciais de C. citratus e L. alba ocasionaram mortalidades superiores a 70%. Observou-se que os óleos essenciais apresentaram toxidade aguda tópica para os gorgulhos C. maculatus: C. citratus (DL50 = 13,67μL), L. alba (DL50 = 13,28μL) e P. amboinicus (DL50 = 12,89μL). Os óleos essenciais e o extrato etanólico das plantas estudadas apresentaram toxicidade ao gorgulho-do-feijão, podendo, serem utilizados no controle desta praga durante o armazenamento


Gaia Scientia ◽  
2018 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Mirella De Sousa Barros ◽  
Ykaro Richard Oliveira ◽  
Maria Carolina de Abreu

Este estudo direcionou-se a inventariar as plantas medicinais utilizadas pela Comunidade Cipaúba (Picos-PI), observar as informações referentes ao uso destas plantas na localidade, bem como identificar quais as formas de preparo, manejo e indicação das mesmas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, bem como a turnê-guiada pelos quintais. As plantas medicinais citadas foram coletadas, herborizadas, identificadas e incorporadas ao acervo do futuro Herbário de Picos. Dos 77 indivíduos entrevistados, 79,22 % são mulheres. Foram inventariadas 92 espécies botânicas, de 44 famílias. As espécies mais citadas foram: Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & P. Wilson (50,51%), Mentha × villosa Huds. (37,11%), Eucalyptus globulus Labill. (36,08%), Citrus limon (L.) Osbeck (30,92%), Cymbopogon citratus (DC.) Stapf, Plectranthus ornatus Codd (22,68 % cada), Citrus aurantium L. (21,64%), Chamomilla recutita (L.) Rauschert, Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. e Chenopodium ambrosioides L. (20,61 % cada). A parte mais utilizada é a folha e quanto à forma de preparo, o chá destacou-se dentre os outros meios. Assim, o uso de plantas medicinais se mostrou uma prática visível e frequente na comunidade Cipaúba, principalmente no tratamento de gripe, febre, inflamações na garganta, vermes e dor de barriga.


Author(s):  
Francisco José Carvalho Moreira ◽  
Carmem Dolores Gonzaga Santos ◽  
Gilson Soares da Silva ◽  
Renato Innecco

Em razão do aumento na produção de plantas ornamentais e medicinais no estado do Ceará, da importância agrícola do gênero Meloidogyne e da escassez de dados sobre a hospedabilidade desse patógeno nessas espécies, objetivou-se avaliar a susceptibilidade de 30 espécies, sendo 20 ornamentais (Antirrhimum majus), (Gazania ringens), (Carthamus tinctorius), (Bryophyllum cayicinum), (Ceasalpinia pulcherrima), (Thumbergia alata), (Petunia hibryda), (Exacum affine) (Catharanthus roseus), (Opuntia sp.), (Sansevieria trifasciata), (Asparagus densiflorus), (Hibiscus mutabilis-roreus), (Impatiens balsamiana), (Celosia spicata), (Antirrhimum sp.), (Dianthus chinensis), (Zinnia elegans), (Tagetes patula), (Capsicum annuum) e 10 medicinais (Peumus boldus), (Ocimum gratissimum), (Mentha arvensis), (Mentha x Vilosa), (Plectranthus amboinicus), (Ocimum bassilicum), (Rosmarinus officinalis), (Cymbopogon citratus), (Lippia alba), (Cymbopogon winterianus). Realizou-se o ensaio em casa de vegetação, do Setor de Fitossanidade, Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal do Ceará. A inoculação foi realizada com 4.000 ovos/J2 por vaso. A avaliação das plantas deu-se aos 60 dias após a inoculação. Avaliou-se a reação das plantas, mensurando-se: número de galhas e de ovos, índice de massa de ovos, fator de reprodução e redução do fator de reprodução. A partir dos resultados, classificou-se a reação das plantas ao nematoide por meio de cinco critérios. Verificou-se que das plantas ornamentais apenas a espécie T. patula não apresentou galhas em suas raízes e das medicinais, as espécies M. vilosa, L. Alba, C. citratus, C. winterianus e P. boldus também não apresentaram galhas. Assim, conclui-se que as plantas ornamentais são potenciais introdutoras de nematoide das galhas em áreas indenes e que as medicinais, podem ser utilizadas em programas de rotação de culturas em função da pouca susceptibilidade ao nematoide das galhas.


2004 ◽  
Vol 50 (5) ◽  
pp. 477-480 ◽  
Author(s):  
Ruth Gazola ◽  
Denise Machado ◽  
Campos Ruggiero ◽  
Glenan Singi ◽  
Mariângela Macedo Alexandre

2021 ◽  
Author(s):  
Kaline Araújo Medeiros ◽  
Cláudio Chaves Cavalcante-Neto ◽  
Elisana Afonso de Moura Pires ◽  
Thaísa Leite Rolim Wanderley ◽  
Milen Maria Magalhães de Souza Fernandes

Introdução: Historicamente as plantas medicinais foram utilizadas com diversas aplicações ressaltando-se o potencial alimentício, medicinal e tóxico. Na contemporaneidade com a pandemia da COVID-19 o aspecto medicinal de muitas espécies tem sido aplicado. Dentre os sintomas ocasionados pela doença é pertinente enfatizar os prejuízos ao sistema nervoso. Objetivo: O presente estudo tem o intuito de evidenciar o efeito benéfico da utilização de plantas medicinais frente aos sintomas de enfermidades do sistema nervoso através de dados científicos. Método: Trata-se de uma revisão da literatura com caráter descritivo; utilizando as plataformas SciELO, BVS e PubMed e como descritores: plantas medicinais, terapias complementares, doenças do sistema nervoso e COVID-19 nos idiomas português e inglês. A seleção das obras ocorreu após leitura do título e resumo, com data de publicação entre 2016-2021. Resultados: O processo de infecção ocasionado pelo SARS-CoV-2 pode gerar nos indivíduos sintomas que acometem o sistema nervoso como: transtornos de ansiedade e insônia, prejudicando a recuperação do paciente. Estudos descrevem que plantas medicinais que atuam sobre esse sistema a exemplo da Matricaria chamomilla L. (Camomila), do Cymbopogon citratus D.C. (Capim cidreira), da Passiflora incarnata L. (Maracujá) e da Melissa officinalis L. (Melissa) apresentam resultados satisfatórios. Ressalta-se que essas espécies poder ser preparadas utilizando a infusão e tendo como indicação terapêutica a ingesta de 150mL três vezes ao dia para alcance do efeito calmante nos transtornos de ansiedade e distúrbios do sono. É válido ressaltar que elas são constituídas de metabólitos secundários responsáveis pela atividade terapêutica e que podem ocasionar efeitos colaterais ao indivíduo, devendo o seu uso ser feito sob indicação e monitoramento de um profissional qualificado. Conclusão: O chá dessas ervas atua sobre o sistema nervoso auxiliando no enfrentamento dos sintomas psíquicos ocasionados pela COVID-19, tornando o seu consumo uma ferramenta complementar no auxílio de enfrentamento a essa doença.


2003 ◽  
Vol 13 ◽  
pp. 32-36
Author(s):  
J.L.P. Ferreira ◽  
E. Velasco ◽  
R.B.de Araújo ◽  
R.M. Kuster ◽  
A.C.F. Amaral

2017 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 41-52
Author(s):  
Amanda Arruda Santos Madeiro ◽  
Cristiano Ribeiro de Lima

O conhecimento popular sobre plantas medicinais pode ser um valioso atalho para a pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos. O trabalho teve por objetivo o levantamento etnofarmacológico das plantas utilizadas pelos usuários da Unidade de Saúde da Família (USF) Dr. Paulo Leal de Melo da cidade de Maceió-AL. O estudo foi realizado através de entrevistas e questionários semi-estruturados com os voluntários, na sala de espera da própria USF. Foram realizadas 46 entrevistas resultando em 50 espécies botânicas. As espécies mais citadas foram Peumus boldus (70%), Melissa officinalis (61%), Cymbopogon citratus (61%), Stryphnodendron barbatiman (35%), Hyptis pectinata (30%) e Mentha piperita (30%). As indicações medicinais mais frequentes foram: gripe, dor abdominal, inflamação e ansiedade. A parte mais utilizada foram as folhas, e o chá por infusão a forma de preparo mais comum. Observou-se grande utilização de plantas medicinais, com boa correlação entre o emprego indicado por esta e suas propriedades biológicas descritas na literatura. Através deste trabalho pôde-se resgatar o conhecimento popular relacionado ao uso de plantas medicinais na comunidade local estudada.


2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 18-31
Author(s):  
Gabrielle Buzin ◽  
Luana Pacheco de Souza ◽  
Queren Hapuque Oliveira Alencar ◽  
Mauricio Bedim dos Santos ◽  
Sonia Mara de Andrade ◽  
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A ansiedade é um dos sintomas mais comuns gerados pelo estilo de vida moderno e os ansiolíticos, ou calmantes, são medicamentos usados para tratá-la. Estudos científicos apontam a capacidade de algumas plantas atuarem no sistema nervoso central com ação preventiva e/ou terapêutica de transtornos psicossociais. Logo, percebe-se um aumento na procura de práticas complementares, como a fitoterapia, para amenizar os sintomas da ansiedade. Neste contexto, este trabalho teve o objetivo de verificar a utilização de plantas com fins calmantes, por usuários das Unidades Básicas de Saúde que trabalham com Estratégia Saúde da Família (UBS-ESF) em Toledo/PR. Foi aplicado um roteiro semiestruturado contendo perguntas sobre a utilização de plantas com finalidade terapêutica. Os dados foram compilados e analisados por meio de estatística descritiva. Dos 324 entrevistados, 140 (47,46%) relataram o uso de plantas como calmantes. Treze espécies de plantas utilizadas com finalidade calmante foram citadas 209 vezes pelos usuários. Entre elas, duas corresponderam a 67% de todas as citações – Camomila (Matricaria chamomilla) e Capim cidreira (Cymbopogon citratus). Verificou-se que o uso das plantas se deu, predominantemente, por adultos jovens com idade inferior a 40 anos, sendo consumidas na forma de chá em fervura ou infusão. Destaca-se, ainda, que a maioria das plantas citadas está inclusa na Denominação Comum Brasileira da Anvisa e possuem estudos científicos comprobatórios dos efeitos calmantes, embasando a utilização segura destas plantas, o que reduz o risco de danos à saúde dos usuários.


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