scholarly journals Adaptação literária no cinema como processo dialógico: o caso de "Morte em Veneza"

2017 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 233-250
Author(s):  
Leonardo Gonçalves Silva ◽  
Luiz Antonio Mousinho

Este trabalho pretende empreender uma análise e interpretação da adaptação fílmica de Morte em Veneza (1971) de Luchino Visconthi a partir da novela homônima de Thomas Mann. Assim, num primeiro momento, é utilizado o aporte teórico de André Bazin, Robert Stam, Umberto Eco, Gerárd Genette, entre outros estudiosos do assunto para problematizar questões como a “originalidade”, “intertextualidade”, “dialogismo” e “fidelidade” inserida na discussão das transposições fílmicas. O intuito desta contextualização inicial consiste em estabelecer as bases sobre as quais nossa análise de Morte em Veneza, em que preocuparemo-nos com os desafios estilísticos e narrativos da adaptação fílmica, será apoiada. 

2020 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 120-125
Author(s):  
Camilo Fernández Cozman

Cuentista, poeta, ensayista y traductor,Jorge Luis Borges (1899-1986) es uno de losgrandes escritores latinoamericanos de todos lostiempos. Ha tenido una enorme repercusión enla obra de autores europeos fundamentales delsiglo XX como Michel Foucault, Umberto Eco,George Steiner y Gérard Genette, entre otros. Setrata de un autor clásico cuyas huellas se dejansentir en el boom de la novela latinoamericanaque se produjo a partir de los años sesenta de lacenturia pasada con autores como Gabriel GarcíaMárquez, Mario Vargas Llosa, Carlos Fuentes yJulio Cortázar, verbigracia. Beatriz Sarlo (2007)considera que Borges logra inventar una tradicióncultural para Argentina, país excéntrico, es decir,que no tiene un centro fijo, sino que se alimentade diversas tradiciones; asimismo, el autor de Ellibro de arena “se maneja con la soltura de unmarginal que hace libre uso de todas las culturas”(Sarlo, 2007, p. 14), Borges dialoga librementecon la literatura occidental y no constituye, porello, un mero imitador de esta última.


2020 ◽  
Vol 25 (2) ◽  
pp. 104-114
Author(s):  
Ademir Luiz da Silva
Keyword(s):  

Neste artigo será focado a questão do ensino e da aprendizagem durante a Idade Média, conforme representado no filme O nome da rosa, lançado em 1986, com direção do francês Jean-Jacques Annaud, um cineasta especialista em obras com temática histórica, como a Guerra do fogo (1981), o Amante (1992) e Círculo de fogo (2001). O filme é uma adaptação do romance homônimo do escritor italiano Umberto Eco. Partindo de sua narrativa de suspense investigativo, analisar-se-á a relação entre mestre (o monge franciscano Guilherme de Baskerville, inspirado em figuras históricas e da ficção policial) e discípulo (o noviço Adso de Melk, inspirado no narrador do romance A montanha mágica, de Thomas Mann), tomando como base o ensino das sete artes liberais (o Trivium e o Quadrivium), de acordo com a tradição medieval.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 54-67
Author(s):  
Tiago Marques Luiz ◽  
Nilton César Ferreira ◽  
Iza Lopes Guimarães

A partir da leitura de teorias que levantam temas como tradução, adaptação e da paródia, vemos que existe um elo intertextual entre elas, possibilitando aqui uma articulação teórica. O instrumental teórico parte de nomes como Silviano Santiago, Linda Hutcheon, Gerard Genette, Umberto Eco, entre outros nomes críticos, cujas reflexões elencamos aqui por domínio de atuação e aproximação. Após o cotejo da articulação teórica desses domínios, pode-se notar que existe uma ponte da Intertextualidade entre eles, não vendo aqui como uma segregação, mas uma conjunção profícua sobre o modo como esses temas do campo das Letras e das Artes dialogam de modo dialógico com a presença dos intertextos, até mesmo porque se pensarmos em teorias de tradução, adaptação, paródia e intertextualidade, cada enunciando é uma releitura, uma presença (mesmo que não explicita) intertextual de uma proposição teórica anterior. Assim, no âmbito da teoria, esse trabalho aqui opta por mostrar separadamente como cada um desses temas dialoga com a teoria da intertextualidade.


Author(s):  
Aline Candido Trigo ◽  
Luciana Brito

Este trabalho analisa as figurações do leitor em Tristram Shandy, de Laurence Sterne a partir das ideias de Umberto Eco, Gerard Genette e Maurice Blanchot, com foco na relação entre narrador e leitor e o efeito estético decorrente das técnicas formais. Frente a um narrador-autor-personagem autoconsciente, os jogos com os limites do real e do imaginário são recorrentes, e desafiam aos mais variados tipos de leitores ainda na contemporaneidade. Tais experimentalismos refletem as ações do leitor, que se vê constantemente instigado e desafiado. Considerada por Virginia Woolf a precursora do romance moderno, a obra recebe pontos de vista distintos no que tange à interpretação de sua forma, conforme será discutido aqui, ao ponto de ser, por vezes, melhor compreendida pelos escritores shandianos que lhe seguiram e ainda seguem o influxo de ressignificação da mimesis e da forma literária.   


2020 ◽  
Vol 8 (2) ◽  
pp. 173-187
Author(s):  
Raji Vallury

Abstract Critical reflections on the cinematic adaptation of literary texts are usually structured by the dialectics of fidelity and betrayal, identification and estrangement. Through a theoretical framework constructed by the concepts of Gilles Deleuze, Gérard Genette and André Bazin, my article interrogates the Oedipal model of imitation and rebellion used to understand an act of cinematic adaptation. Analysing the links between Bernardo Bertolucci's Before the Revolution (1964) and Stendhal's The Charterhouse of Parma (1838), I propose that cinematic adaptation may be understood as an engagement with a differential singularity; as the assemblage of a point of view in relation with another point of view. Adaptation is the creation and production of difference in concert with another difference, rather than the repetition of the same. Bertolucci's encounter with Stendhal expresses a type of historical consciousness; an expression that takes place on the planes of aesthetics and politics.


Temática ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (5) ◽  
Author(s):  
Aline Lisboa

O presente artigo tem como objetivo central estabelecer um paralelo entre os modelos teóricos de Sergei Eisenstein e André Bazin acerca de questões funcionais e estéticas da montagem. Os tensionamentos existentes entre as proposições dos autores são aqui abordados a partir de uma perspectiva histórica das teorias da montagem, de acordo com a pesquisa bibliográfica desenvolvida. Autores como Ismail Xavier (2012), Jacques Aumont (2011), Sergei Eisenstein (2002), André Bazin (2014) e Umberto Eco (1976) servem de sustentação argumentativa na presente discussão.Palavras-chave: Estética. Modelo teórico. Montagem. Tensionamentos.


VASA ◽  
2002 ◽  
Vol 31 (4) ◽  
pp. 281-286 ◽  
Author(s):  
Bollinger ◽  
Rüttimann

Die Geschichte des sackförmigen oder fusiformen Aneurysmas reicht in die Zeit der alten Ägypter, Byzantiner und Griechen zurück. Vesal 1557 und Harvey 1628 führten den Begriff in die moderne Medizin ein, indem sie bei je einem Patienten einen pulsierenden Tumor intra vitam feststellten und post mortem verifizierten. Weitere Eckpfeiler bildeten die Monographien von Lancisi und Scarpa im 18. bzw. beginnenden 19. Jahrhundert. Die erste wirksame Therapie bestand in der Kompression des Aneurysmasacks von außen, die zweite in der Arterienligatur, der John Hunter 1785 zum Durchbruch verhalf. Endoaneurysmoraphie (Matas) und Umhüllung mit Folien wurden breit angewendet, bevor Ultraschalldiagnostik und Bypass-Chirurgie Routineverfahren wurden und die Prognose dramatisch verbesserten. Die diagnostischen und therapeutischen Probleme in der Mitte des 20. Jahrhunderts werden anhand von zwei prominenten Patienten dargestellt, Albert Einstein und Thomas Mann, die beide im Jahr 1955 an einer Aneurysmaruptur verstarben.


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