Enterotoxigenic Escherichia coli Isolated from Foods in São Paulo, Brazil

1987 ◽  
Vol 50 (10) ◽  
pp. 832-834 ◽  
Author(s):  
BERNADETTE D. G. M. FRANCO ◽  
BEATRIZ E. C. GUTH ◽  
LUIZ R. TRABULSI

Incidence of enterotoxigenic Escherichia coli (ETEC) in foods usually consumed in the city of Sao Paulo, Brazil was determined. Raw and cooked foods of animal and vegetable origin were investigated. Enterotoxigenic strains were found in approximately 3.5% of food samples contaminated with E. coli. There was a great predominance of ETEC strains producing only LT enterotoxin. None of the isolated strains produced LT and ST simultaneously. Several serotypes were involved, and none of them was positive for colonization factors CFA-I and CFA-II. One ETEC showed resistance to some antibiotics but most were sensitive to the ones tested.

1996 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 247-250 ◽  
Author(s):  
José Antonio Aleixo ◽  
Gladis Paim Aver

Prevalence of Escherichia coli in foods of animal origin from the city of Pelotas, Brazil, was determined. The ocurrence of enterotoxigenic (ETEC) and classic enteropathogenic (EPEC) serogroups among E. coli isolates was determined. E. coli was isolated from 68% of the food samples surveyed. Of 36 food samples tested, 11(30%) and 24(66%) were positive for EPEC and ETEC strains respectively. However, of 187 E. coli isolates tested, 30(16%) were EPEC compared to 75(40%) which were ETEC. The antibiotic resistance pattern revealed that the isolates were highly sensitive to all antibiotics tested.


1968 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 194-206 ◽  
Author(s):  
José Alberto N. Candeias ◽  
Sebastião Timo Iaria ◽  
Dacio de Almeida Christovão ◽  
Ary Walter Schmid ◽  
Augusto de Escragnolle Taunay ◽  
...  
Keyword(s):  

Num grupo de 263 crianças de 0 a 24 meses de idade, atendidas de outubro de 1963 a setembro de 1964 no Centro de Saúde da Lapa, na Capital de São Paulo, foram feitos exames de fezes para a pesquisa de Escherichia coli, do grupo da gastroenterite infantil, Shigella, Salmonella, poliovírus, vírus Coxsackie e vírus ECHO. O agente mais freqüentemente isolado foi o vírus da poliomielite (15,97% de positividade), seguindo-se-lhe a Escherichia coli G.E.I. (10,65%), Shigella (9,51%), vírus Coxsackie (7,22%), Salmonella em 3,04% dos casos e vírus ECHO no mesmo percentual. Em 16,22% das 111 que apresentaram resultado positivo, o exame revelou a presença de dois ou mais agentes. Os agentes acima referidos foram isolados de 42,21% da totalidade das crianças examinadas. Dentre as 167 que apresentavam diarréia, a porcentagem de positividade chegou a 47,90%, e nas 96 que nao a referiam, desceu a 32,29%. Sòmente em relação às shigelas foi possível evidenciar associação entre isolamento de microrganismos e quadro diarréico. Para a E. coli 0111, salmonelas e vírus Coxsackie A, os resultados foram apenas sugestivos desta associação, e para os demais agentes não houve evidência alguma favorável à mesma.


Author(s):  
Marcos Paulo Vieira Cunha ◽  
Marta Brito Guimarães ◽  
Yamê Miniero Davies ◽  
Liliane Milanelo ◽  
Terezinha Knöbl

Anualmente o tráfico de animais silvestres retira milhões de aves da natureza. Os cardeais (Paroaria coronata) e cardeais-do-nordeste (Paroaria dominicana) estão incluídos entre as espécies de aves mais traficadas. A microbiota cloacal de passeriformes de vida livre é composta principalmente por bacilos e cocos gram-positivos, já os bacilos gram-negativos predominam em aves de cativeiro. Em situações de estresse e baixa de imunidade as bactérias gram-negativas podem causar infecções oportunistas. O presente trabalho identificou bactérias da microbiota da cloaca de 49 espécimes de P. coronata e P. dominicana apreendidas do tráfico de animais silvestres em São Paulo (SP). Foram isoladas treze espécies de bactérias gram-negativas, incluindo Salmonella spp. e Pseudomonas aeruginosa. A maior frequência de ocorrência foi de Escherichia coli, identificada em 42/49 (85,7%) das amostras fecais. Dentre os isolados de E. coli, 21/42 pertenciam aos grupos filogenéticos B2 e D, relacionados a estirpes patogênicas que causam doença extraintestinal em humanos. Klebsiella pneumoniae foi isolada em 28/49 (57,1%) das amostras. Esses resultados reforçam que as condições estressantes a que esses animais são submetidos em situações de tráfico, incluindo o contato com humanos, podem favorecer a colonização da microbiota cloacal das aves por patógenos, o que representa um risco para a sua reintrodução na natureza considerando-se o possível contato com humanos e outros animais.


2012 ◽  
Vol 92 (1) ◽  
pp. 18-23 ◽  
Author(s):  
Claudia de Oliveira Ayala ◽  
Ana Carolina Ramos Moreno ◽  
Marina Baquerizo Martinez ◽  
Ylanna Kelner Burgos ◽  
Antonio Fernando Pestana de Castro ◽  
...  

Vaccine ◽  
2010 ◽  
Vol 28 (43) ◽  
pp. 6977-6984 ◽  
Author(s):  
Joshua Tobias ◽  
Jan Holmgren ◽  
Maria Hellman ◽  
Erik Nygren ◽  
Michael Lebens ◽  
...  

2020 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Amanda De Oliveira Dos Santos ◽  
Aryele Nunes da Cruz Encide Sampaio ◽  
Otávio Augusto Martins ◽  
José Paes De Almeida Nogueira Pinto ◽  
Juliano Gonçalves Pereira
Keyword(s):  

O Serviço de Nutrição e Dietética (SND) é o setor de um hospital responsável por desenvolver atividades relacionadas à alimentação e nutrição de pacientes, acompanhantes e colaboradores. O cuidado com a segurança dos alimentos no ambiente hospitalar é de importância fundamental, uma vez que os alimentos preparados neste local serão direcionados, na maioria das vezes, a pacientes imunocomprometidos. O objetivo do presente estudo foi avaliar as condições higiênico-sanitárias de superfícies de trabalho, equipamentos, utensílios e mãos de manipuladores de um SND de um hospital público do Centro-Oeste do Estado de São Paulo. Por meio de swab superficial, foram colhidas amostras de 101 superfícies, equipamentos e utensílios e de 46 mãos de manipuladores. As amostras foram submetidas às contagens de micro-organismos mesófilos, coliformes e Escherichia coli e nas mãos de manipuladores realizou-se também a contagem de Staphylococcus coagulase positiva. Foi observado que 51,4% das superfícies de trabalho, equipamentos, utensílios e superfícies apresentaram-se fora do padrão para mesófilos, 50,4% para coliformes e 3,9% para E. coli. Das 46 mãos amostradas, 23,9% apresentaram resultados fora do padrão para mesófilos, 32,6% para coliformes e apenas 2,1% para E. coli e Staphylococcus coagulase positiva. Os resultados demonstraram falhas no processo de higienização de superfícies, equipamentos, utensílios e mãos de manipuladores o que pode influenciar diretamente na qualidade e segurança dos alimentos oferecidos aos pacientes, acompanhantes e colaboradores.


2006 ◽  
Vol 58 (2) ◽  
pp. 263-272 ◽  
Author(s):  
J.S. Rocha ◽  
F.C.A. Buriti ◽  
S.M.I. Saad

Avaliaram-se a evolução da contaminação microbiana de queijo-de-minas frescal durante sua vida de prateleira e a padronização e qualidade de sete marcas (A a G) de queijo (3 a 4 lotes de cada), adquiridas em supermercados de São Paulo. Os parâmetros determinados incluíram contagens de Staphylococcus spp., coliformes, Escherichia coli e bactérias láticas, pH, umidade e dureza instrumental, após 7, 14 e 21 dias de fabricação dos queijos. Avaliou-se, também, o comportamento da população de coliformes e E. coli durante o processamento de queijo-de-minas frescal com leite pasteurizado e cru. As contagens mais elevadas de Staphylococcus spp., coliformes e E. coli detectadas foram, respectivamente, 7,83 (B), 8,02 (B) e 7,83 log UFC/g (C). Todas as marcas, exceto a F, apresentaram índices de contaminação acima do recomendável. Seis das sete marcas apresentaram-se impróprias para o consumo já aos sete dias de fabricação. As populações de coliformes e de E. coli dos queijos preparados no laboratório aumentaram 2,5 ciclos log durante o processamento com leite pasteurizado e 4,5 ciclos log (coliformes) e 5 ciclos log (E. coli) em queijo fabricado com leite cru. Uma reavaliação das condições de fabricação, distribuição, comercialização e prazo de validade de queijo-de-minas frescal é necessária.


2016 ◽  
Vol 21 (4) ◽  
pp. 777-782
Author(s):  
Marina Camargo Lescreck ◽  
Renata Gomes Gerais Petroni ◽  
Fernando Sanzi Cortez ◽  
Aldo Ramos Santos ◽  
Pollyanna Oliveira Coutinho ◽  
...  

RESUMO: Em Santos, litoral de São Paulo, a avaliação da qualidade microbiológica da água das praias é realizada pela prefeitura e pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Entretanto, a mesma atenção não é direcionada à areia das praias. A areia representa um potencial vetor de contaminação e pode constituir reservatório de microrganismos patogênicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade microbiológica da areia das praias de Santos, São Paulo. Utilizou-se a técnica das membranas filtrantes para os grupos de coliformes fecais (Escherichia coli ) e enterococos. As amostras foram coletadas em sete pontos das praias de Santos. Os ensaios foram realizados mensalmente durante 8 meses e os resultados, expressos em unidades formadoras de colônias (UFC) de bactérias por 100 g de areia, variaram de 40.000 a 2.700.000 para E. coli e de não detectado a 95.000 para enterococos, encontrando-se acima dos valores orientadores existentes em âmbito nacional (3.800 UFC.100g-1 - Rio de Janeiro) e internacional (100.000 UFC.100g-1 - Portugal). O contato com areia contaminada pode causar diversas doenças, comprometendo a qualidade de vida da população. Torna-se importante a realização de estudos baseados em evidências epidemiológicas de exposição e análises de risco, para se estabelecer padrões de qualidade e políticas públicas para monitoramento e gerenciamento da qualidade sanitária da areia das praias do litoral de São Paulo.


1967 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 3-11 ◽  
Author(s):  
Dacio de Almeida Christovão ◽  
Sebastião Timo Iaria ◽  
José Alberto N. Candeias
Keyword(s):  
E Coli ◽  

Águas de irrigação de onze hortas do município de São Paulo foram examinadas bacteriològicamente. Em cada horta foram colhidas cinco amostras em pontos diferentes; para cada uma delas fizeram-se duas determinações do NMP/100 ml tanto para bactérias coliformes como para Escherichia coli. Tôdas as amostras revelaram poluição fecal em intensidade considerável, mostrando o estado sanitário inteiramente insatisfatório dessas águas e a necessidade de se estabelecerem medidas mais rigorosas para o seu contrôle.


2006 ◽  
Vol 74 (6) ◽  
pp. 3488-3497 ◽  
Author(s):  
Lena Jansson ◽  
Joshua Tobias ◽  
Michael Lebens ◽  
Ann-Mari Svennerholm ◽  
Susann Teneberg

ABSTRACT Bacterial adherence to mucosal surfaces is an important virulence trait of pathogenic bacteria. Adhesion of enterotoxigenic Escherichia coli (ETEC) to the intestine is mediated by a number of antigenically distinct colonization factors (CFs). One of the most common CFs is CFA/I. This has a fimbrial structure composed of a major repeating subunit, CfaB, and a single tip subunit, CfaE. The potential carbohydrate recognition by CFA/I was investigated by binding CFA/I-fimbriated bacteria and purified CFA/I fimbriae to a large number of variant glycosphingolipids separated on thin-layer chromatograms. For both fimbriated bacteria and purified fimbriae, specific interactions could be identified with a number of nonacid glycosphingolipids. These included glucosylceramide, lactosylceramide with phytosphingosine and/or hydroxy fatty acids, neolactotetraosylceramide, gangliotriaosylceramide, gangliotetraosylceramide, the H5 type 2 pentaglycosylceramide, the Lea-5 glycosphingolipid, the Lex-5 glycosphingolipid, and the Ley-6 glycosphingolipid. These glycosphingolipids were also recognized by recombinant E. coli expressing CFA/I in the absence of tip protein CfaE, as well as by purified fimbriae from the same strain. This demonstrates that the glycosphingolipid-binding capacity of CFA/I resides in the major CfaB subunit.


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