scholarly journals Cidades satélites brasileiras

2021 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
Author(s):  
Gislaine Elizete Beloto ◽  
Karin Schwabe Meneguetti ◽  
Renato Leão Rego ◽  
Mayara Henriques Coimbra
Keyword(s):  

Este artigo examina como evoluíram no Brasil as regiões urbanas criadas a partir de uma estrutura hierárquica com cidade principal e cidades subordinadas. Três casos planejados a partir da ideia britânica de cidades satélites na segunda metade do século XX foram considerados: o norte do Paraná, o Distrito Federal e o norte de Mato Grosso. Ao constatar a transformação física no conceito original aplicado, foram estudadas as implicações das atuais manchas urbanas e do seu contexto regional. Para tanto foram ponderados o modo de crescimento e as conexões entre as formas urbanas, bem como sua relação com o contexto natural. Como resultado, percebeu-se que as cidades se espraiaram, suas manchas urbanas se associaram e circundaram cursos d’água e reservas florestais. Portanto, visando uma interação cidade-natureza adequada e sustentável, a visão ecológica deve estar contemplada no planejamento futuro destas regiões.

Zootaxa ◽  
2020 ◽  
Vol 4830 (3) ◽  
pp. 503-543
Author(s):  
ADALBERTO DANTAS DE MEDEIROS ◽  
DIEGO RODRIGO DOLIBAINA ◽  
EDUARDO CARNEIRO ◽  
OLAF HERMANN HENDRIK MIELKE ◽  
MIRNA MARTINS CASAGRANDE

The South American genus Panca Evans, 1955 and its respective species are revised. Previous to this study, the genus included solely its type species, Lerodea subpunctuli Hayward, 1934, until Panca moseri Dolibaina, Carneiro & O. Mielke, 2017 was described recently. However, as a result of a broader morphological study including closely related genera, we here propose that Panca assembles 12 species, most of which inhabit open environments such as the Cerrado biome and the natural grasslands of the Atlantic Forest biome. Eight species formerly included among other genera of Moncina are here combined with Panca: Panca satyr (Evans, 1955) comb. nov., Panca tobiasi (Mielke, 1992) comb. nov., Panca trogon (Evans, 1955) comb. nov., Panca steinhauseri (Dolibaina & A. Warren, 2015) comb. nov., Panca acroleuca (Plötz, 1884) comb. nov., and Panca mirnae (O. Mielke, Dolibaina, Carneiro & A. Warren, 2015) comb. nov. (all formerly in Artines Godman, 1901), Panca paulo (Bell, 1932) comb. nov. (formerly in Eutocus Godman, 1901), and Panca mictra (Evans, 1955) comb. nov. (formerly in Vidius Evans, 1955). Additionally, two new species are described from Brazil: Panca puri Medeiros, O. Mielke & Casagrande sp. nov. (from Pará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro and Paraná) and Panca xavante Medeiros, O. Mielke & Dolibaina sp. nov. (from Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal and Minas Gerais). A neotype for Apaustus acroleuca Plötz, 1884 is designated. Illustrations of the male and female genitalia and distribution maps are presented for all the species of Panca and an identification key is provided for both sexes. 


2016 ◽  
Vol 25 (2) ◽  
pp. 163-171 ◽  
Author(s):  
Leandro de Oliveira Souza Higa ◽  
Marcos Valério Garcia ◽  
Jacqueline Cavalcante Barros ◽  
Wilson Werner Koller ◽  
Renato Andreotti

Abstract The Rhipicephalus (Boophilus) microplus tick is responsible for considerable economic losses in Brazil, causing leather damage, weight loss and reduced milk production in cattle and results in the transmission of pathogens. Currently, the main method for controlling this tick is using acaricides, but their indiscriminate use is one of the major causes of resistance dissemination. In this study, the adult immersion test (AIT) was used to evaluate resistance in ticks from 28 properties located in five different states (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Ceará, São Paulo, e Minas Gerais) and the Distrito Federal (DF) of Brazil. The resistance was found in 47.64% of the repetitions demonstrating an efficacy of less than 90% in various locations throughout the country. The larvae packet test was used to evaluate samples from ten properties in four states (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais and Espírito Santo). Spray products belonging to the main classes of acaricides, including combination formulations, were used in both types of test. New cases of resistance were found on properties within the states of Ceará, Espírito Santo and Mato Grosso, where such resistance was not previously reported.


Author(s):  
Roberto Malheiros

RESUMO: Neste trabalho são revelados alguns acontecimentos de ordem evolutiva, que prestaram um importante papel na formação e delineamento do quadro atual da fauna e da flora dos cerrados, partindo do intercâmbio faunístico ocorrido entre as Américas do Sul e do Norte. Está demonstrada a configuração atual do cerrado dentro das paisagens brasileiras e a influência dos paleoclimas e paleoambientes no avanço e recuo da flora e da fauna dessa região. O bioma cerrado é um espaço territorial marcadamente planáltico em sua área “core”, e reconhecido como um dos mais ricos do mundo em biodiversidade, constituído por diversos ecossistemas, distribuído principalmente pelo planalto central brasileiro, abrangendo os Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso, sul do Piauí, e Maranhão, oeste da Bahia, parte de São Paulo e Rondônia. Há outras áreas de cerrado, chamadas periféricas ou ecótonos, que são transições com os biomas Amazônicos, Mata Atlântica e Caatinga. A região também é marcada pelo aspecto hidrográfico, pois armazena água doce em importantes aquíferos e é responsável pela perenização de grande parte das bacias brasileiras. O entendimento sobre os aspectos ambientais do cerrado exige uma análise integrada entre os elementos da fauna, flora e o espaço geográfico, como eles se relacionam com os demais componentes da natureza, principalmente os aspectos climáticos, que estabelecem uma sazonalidade na região. Acredita-se que, a grande biodiversidade do cerrado, está vinculada a diversidade de ambientes. Esta correlação permite nos vislumbrar o ambiente na sua totalidade, o que facilita o estabelecimento adequado de políticas ambientais para o bioma do cerrado. Com o passar dos anos e por influência do clima, a vida na região encontrou formas de adaptação que garantiram a sobrevivência de diversas espécies, entre elas o homem. Este convívio entre os elementos da natureza e fatores climáticos contribuíram para o endemismo florístico, mas também para composição do quadro faunístico regional e brasileiro.


2006 ◽  
Vol 23 (3) ◽  
pp. 764-778 ◽  
Author(s):  
Márlon Paluch ◽  
Mirna M. Casagrande ◽  
Olaf H. H. Mielke
Keyword(s):  

Actinote mirnae sp. nov. da Bolívia (Chulumani); Actinote mielkei sp. nov. da Bolívia (Chulumani); Actinote furtadoi sp. nov. do Brasil (Mato Grosso, Diamantino); Actinote morio beckeri ssp. nov. do Brasil (Distrito Federal, Planaltina) e Actinote pellenea giffordi ssp. nov. do Brasil (Distrito Federal, Planaltina) são descritas e ilustradas.


Author(s):  
Zulmar Fachin

Com imenso júbilo acadêmico, apresentamos o v. 3, nº 1, da Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania. São, ao todo, 14 textos, sendo 6 de autores do estado do Paraná e 8 de diversos estados da Federação: Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo (2 textos), Santa Catarina, bem como do Distrito Federal. Cada artigo tem, no mínimo, um professor doutor. Os temas pesquisados denotam a interdisciplinaridade desta publicação, colocando em relevo a cidadania. A Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania nasceu comprometida com elevada qualidade que toda produção científica deve ter. Desde a edição do seu volume n. 1, ela se inseriu no campo do Direito Constitucional brasileiro, em uma perspectiva interdisciplinar e de interrelação científica. Aqui se faz a defesa de um Direito prospectivo e com os olhos plantados nos horizontes do futuro. Neste desafio, volta-se para os avanços jurídicos e sociais experimentados nas últimas tres décadas, especialmente sob a inspiração da Constituição cidadã. Os textos ora levados à publico são frutos de esforços de professores doutores que dedicam parte de suas vidas à pesquisa e/ ou ensino em Programas de Mestrado e Doutorado em Direito das mais diversas e respeitáveis universidades brasileiras.


2020 ◽  
pp. 1-58
Author(s):  
Murilo José de Souza Pires

É em meio ao processo de transformação das estruturas agropecuárias que surge a indagação central desta investigação, ou seja, como se encontra o grau de heterogeneidade do trabalho, no contexto da estrutura agrícola das Unidades da Federação (UFs), da região Centro-Oeste segundo os Censos Agropecuários 1995, 2006 e 2017? A ideia central dessa interrogação é testar e validar, empiricamente, as evidências teóricas apontadas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) naquilo que se refere às estruturas produtivas de economias periféricas como a brasileira, as quais são marcadas por uma forte heterogeneidade produtiva. Adota-se o método histórico estrutural que tem por objetivo decompor, classificar, organizar, sistematizar e interpretar as informações contidas nas bases de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia e nos dados dos Censos Agropecuários 1995, 2006 e 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por fim, nota-se que esse avanço da produtividade do trabalho agrícola entre as UFs aprofundou ainda mais o grau de heterogeneidade existente entre as economias modernizadas e aquelas ainda amarradas aos grilhões da agricultura tradicional e subsistência. No caso particular do Centro-Oeste, nota-se que Mato Grosso foi o estado que mais incrementou a sua produtividade do trabalho na agricultura, seguido por Mato Grosso do Sul, Goiás e, finalmente, pelo Distrito Federal. No entanto, é importante ressaltar que o grau de heterogeneidade da estrutura agropecuária municipal dos estados do Centro-Oeste apresentou um padrão entre os anos censitários. Em geral, entre os anos censitários de 1995, 2006 e 2017, o grau de heterogeneidade da estrutura agropecuária de Goiás foi maior vis-à-vis aos demais estados, ao mesmo tempo que Mato Grosso do Sul apresentou maior grau de homogeneidade em sua estrutura produtiva, dado o contexto regional.


2021 ◽  
Vol 10 (11) ◽  
pp. e522101119890
Author(s):  
Ana Fátima Souza Melo de Andrade ◽  
Weber de Santana Teles ◽  
Max Cruz da Silva ◽  
Ruth Cristini Torres ◽  
Marcel Vinícius Cunha Azevedo ◽  
...  

O presente estudo tem como objetivo analisar aspectos que influenciam na vida do paciente hemodialítico, evidenciar o papel do enfermeiro frente à assistência prestada ao paciente em tratamento de hemodiálise e, por fim, elencar as complicações recorrentes aos pacientes submetidos à hemodiálise.Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, no qual os critérios de inclusão traçados foram artigos originais e nacionais com até cinco anos de publicação. Foram realizadas buscas de publicações nas seguintes bases de dados: Banco de Dados em Enfermagem, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online. Foram identificados 287 artigos entre as bases de dados utilizadas e selecionados 20. O maior número de artigos foi encontrado no ano de 2016. A região com maior número de estudos utilizados foi a Centro Oeste com 50% das publicações destacando os estudos nos estados de Mato Grosso e Distrito Federal. Evidencia-se que vários estados brasileiros sofrem com a doença renal crônica, tornando-se um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Entretanto, muitos indivíduos desconhecem a doença dificultando o diagnóstico, fazendo-se necessário um rastreamento cauteloso para pessoas que apresentam um ou vários fatores de risco para a DRC.


Author(s):  

Abstract A new distribution map is provided for Glycaspis brimblecombei Moore. Hemiptera: Aphalaridae. Hosts: Eucalyptus spp. Information is given on the geographical distribution in Africa (Algeria, Ethiopia, Kenya, Madagascar, Malawi, Mauritius, Morocco, Reunion, Rwanda, South Africa, Tanzania, Tunisia, Uganda, Zambia, Zimbabwe), Asia (Israel, Syria, Turkey), Europe (Albania, Croatia, Cyprus, France, Corsica, Gibraltar, Greece, Crete, Italy, Sardinia, Sicily, Malta, Montenegro, Portugal, Spain, Balearic Islands, Canary Islands), North America (Mexico, United States, Arizona, California, Florida, Hawaii), Oceania (Australia, New South Wales, Northern Territory, Queensland, South Australia, Western Australia, New Zealand), South America (Argentina, Brazil, Bahia, Espirito Santo, Distrito Federal, Goias, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Parana, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sao Paulo, Chile, Colombia, Ecuador, Peru, Venezuela).


2018 ◽  
Vol 21 (0) ◽  
Author(s):  
Max Moura de Oliveira ◽  
Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre ◽  
Luana Fiengo Tanaka ◽  
Benedito Mauro Rossi ◽  
Maria Paula Curado

RESUMO: Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por câncer colorretal, ajustado por indicadores selecionados, segundo sexo, para unidades federativas, regiões e Brasil, no período de 1996 a 2012. Métodos: Estudo ecológico de série temporal das taxas de mortalidade por câncer colorretal, feita análise de regressão linear, sendo o ano centralizado a variável independente. Os modelos foram ajustados por indicadores selecionados. Resultados: Houve aumento nas taxas de mortalidade padronizadas por câncer colorretal em todos os estados para o sexo masculino e em 21 estados para o sexo feminino. No modelo ajustado por taxa de mortalidade por causas mal definidas, produto interno bruto e coeficiente de Gini, a tendência de aumento foi significativa (p < 0,05) no Brasil, somente para os homens, com 0,17 óbitos por 100 mil habitantes ao ano (aa). Nos estados do Piauí (0,09 e 0,20 aa), Ceará (0,17 e 0,19 aa) e Rio Grande do Sul (0,61 e 0,42 aa) ocorreu aumento em homens e mulheres, respectivamente; somente em homens nos estados da Paraíba (0,16 aa), no Espírito Santo (0,28 aa), em São Paulo (0,24 aa) e Goiás (0,31 aa); e em mulheres nos estados de Roraima (0,41 aa), do Amapá (0,97 aa), Maranhão (0,10 aa), Sergipe (0,46 aa), Mato Grosso do Sul (0,47 aa) e Distrito Federal (0,69 aa). Conclusão: O aumento da taxa de mortalidade por câncer colorretal manteve-se significativo no Brasil somente entre os homens; em sete estados, entre homens; e em nove estados, entre mulheres, independentemente dos indicadores estudados. Essas diferenças podem estar relacionadas ao possível aumento da incidência e ao acesso tardio ao diagnóstico e tratamento.


2015 ◽  
Vol 29 ◽  
pp. 100
Author(s):  
Mariana Mendes Silva ◽  
Vanderlei Oliveira Ferreira

Este artigo procura contribuir para demarcação do início e fim da estação chuvosa e avaliação da frequência e intensidade de veranicos na bacia hidrográfica do rio Paranaíba, que abrange áreas dos estados de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. A compreensão de tal assunto é particularmente útil para entendimento do ritmo pluviométrico da bacia, podendo subsidiar o planejamento e gestão de atividades econômicas vulneráveis em relação ao ritmo de oferta hídrica. Recorreu-se às séries históricas de vinte e dois postos pluviométricos da Agência Nacional de Águas (ANA), correspondentes ao período 1973-2011 (38 anos). Para delimitar a estação chuvosa foram adotados critérios baseados na quantidade e continuidade das chuvas. No caso dos veranicos, baseou-se em somatórios de dias interiores ao período chuvoso sem precipitações ou que as mesmas tenham sido inferiores ou iguais à metade da evapotranspiração diária. Constatou-se que o período chuvoso ocorre, em média, de 28 de outubro a 02 de abril, embora existam especificidades, destacando-se Brasília e seu entorno e o leste da bacia. Quanto aos veranicos,os meses mais preocupantes são janeiro e fevereiro, pois, apesar de receberem totais pluviométricos mensais mais expressivos,registram o maior número de eventos, especialmente mais longos.


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