Análisis de la coyuntura económica del segundo semestre de 2003

2004 ◽  
Vol 59 (663-664) ◽  
pp. 19-52
Author(s):  
Departamento de Economía

En el segundo semestre del año 2003, los desequilibrios macroeconómicos se profundizaron. El crecimiento sigue siendo lento, alrededor del 2 por ciento, con la agravante de que el potencial de crecimiento de la economía está muy por debajo del 6 por ciento necesario para pensar en un desarrollo para la mayoría de la población. Los resultados del actual modelo económico evidencian que, lejos de mejorar las condiciones para crecer más vigorosamente, la capacidad de la economía para crecer a una tasa elevada es cada vez menor. Se cumple así un quinquenio perdido, en términos de ingreso per cápita. Ahora bien, El Salvador consume más de lo que produce, pero este exceso de consumo se financia con remesas familiares y deuda. Más temprano que tarde será necesario un ajuste en el consumo, lo cual, a su vez, afectará negativamente la producción, dado que el país no puede entrar en una dinámica de endeudamiento por mucho tiempo y a que las remesas ya no alcanzan a cerrar la brecha entre el ingreso o la producción y el consumo. ECA Estudios Centroamericanos, Vol. 59, No. 663-664, 2004: 19-52.  

Author(s):  
Fabián Moraga Cortes ◽  
Thereza Christina Bahia Coelho ◽  
Clara Aleida Prada Sanabria

A implementação da Atenção primária de Saúde (APS) na América Latina (AL) possui particularidades regionais diferentes do contexto europeu, cujos sistemas de saúde encontram-se mais próximos à universalidade, com financiamento público, abrangendo quase a totalidade da população e considerando uma ampla gama de serviços. Reformas recentes introduzidas nos sistemas de saúde europeus fortaleceram a APS enquanto coordenadora dos cuidados e porta de entrada preferencial. Ampliou-se o leque de prestações fornecidas e outorgou-se à APS maior controle sobre outros níveis de atenção; no entanto, os maiores sucessos aconteceram nos países financiados por impostos gerais, institucionalizados em sistemas nacionais de saúde, do que naqueles cujo financiamento se dá por meio de seguros sociais compulsórios. Nos países da AL, coexistem vários subsistemas com modalidades de financiamento e asseguramento próprias, que outorgam cobertura diferenciada segundo capacidade de pagamento, inserção no mercado formal de trabalho, ou presença de alguma doença. Encontram-se os seguros sociais destinados à população no mercado formal de trabalho, seguros focados nos grupos em situação de pobreza ou para a resolução de algum problema de saúde específico, a cobertura por parte das instituições públicas nacionais ou subnacionais, além de um sistema de seguros privados para as camadas de mais alta renda. Tal conformação dos arranjos da proteção compromete a equidade e a eficiência no uso dos recursos, em uma região onde a precariedade dos empregos dificulta ainda mais esquemas efetivos de proteção social mediante contribuições sociais. Outra característica presente nos sistemas de saúde da AL é a fragmentação organizacional entre instituições públicas, da seguridade social e privada, a qual prejudica a coordenação em rede dos serviços e a integralidade da atenção. Ao mesmo tempo, os sistemas apresentam uma ampla participação do setor privado no financiamento e na prestação dos serviços, como consequência das reformas introduzidas nas décadas dos anos 80 e 90. Diferentemente dos países europeus, a APS vem sendo implementada enquanto porta de entrada dos serviços públicos apenas em alguns países (Brasil, Chile e Costa Rica), existindo também países que implementaram programas verticais destinados a problemas específicos de saúde (El Salvador, Nicarágua, Bolívia), além de sistemas de seguros de saúde onde a APS depende da iniciativa municipal (Colômbia e Argentina). As reformas dos sistemas de saúde nas décadas de 80 e 90 incentivaram a expansão de programas e políticas de saúde, alinhados com uma APS seletiva. Entretanto, na década dos anos 2000, após o ajuste estrutural, a região teve governos de esquerda ou centro-esquerda comprometidos com reformas em saúde em prol da universalidade e da consecução de uma atenção primária robusta. Diante desse panorama, o fortalecimento da APS constitui um dos principais desafios para os sistemas de saúde da região. Desde uma perspectiva ético-política, entende-se que uma APS abrangente conforma a base dos sistemas nacionais de saúde e é uma garantia da consecução do direito universal à saúde. Não obstante, os aspectos elencados antes criam obstáculos para uma APS robusta. Um primeiro elemento transversal aos países da região é a constatação de que políticas nacionais sobre APS estão incorporando conteúdos baseados na concepção da APS abrangente presente na Declaração de Alma Ata, realçando a garantia da integralidade na atenção e a equidade em saúde; inclusive, em sete dos doze países a APS se concebe como a base dos sistemas universais de saúde; em casos como Bolívia, Equador e Venezuela a essas concepções foram acrescentadas a questão da interculturalidade em saúde. As mudanças no modelo de atenção, com foco em equipes multiprofissionais para trabalho comunal com famílias, territorialização das ações e institucionalização de instâncias de participação social, também são elementos compartilhados nas políticas dos diferentes países. Sobre as características relevantes da APS na região, o nível nacional é representado frequentemente pelo Ministério da Saúde, órgão encarregado da direção das políticas; exceções são Argentina, onde as províncias possuem grandes níveis de autonomia, e Colômbia, que não tem consolidado uma política nacional de atenção primária na legislação nacional. Usualmente a APS é financiada na mesma modalidade que o sistema de saúde e apenas no Brasil não existem aportes das contribuições sociais sobre a folha dos salários. Ao considerar só as fontes públicas, na maioria dos países a responsabilidade financeira é do nível nacional; entretanto, no Brasil e Chile os municípios fazem aportes destinados à APS; em Peru e Bolívia existem aportes dos seguros sociais focados na população pobre; e na Colômbia, serviços de primeiro nível recebem fundos do nível nacional, municipal e dos seguros contributivos e subsidiados. As transferências do nível central para órgãos subnacionais são feitas por meio de programas específicos (Argentina, Equador, Venezuela), através de cálculo per capita da população municipal (Chile e Brasil) ou por repasses diretos segundo orçamento geral do Ministério da Saúde (Paraguai, Uruguai e Suriname); além disso, na Bolívia e Peru as transferências per capita são feitas aos municípios, mas, devendo ser direcionadas aos seguros para problemas de saúde específicos que esses países implementaram. Por outro lado, a prestação é feita pelos municípios, nos casos do Chile, Colômbia e Brasil, ao tempo que instâncias subnacionais prestam serviços na Argentina, Equador e Bolívia, além do Ministério da Saúde que também atua como prestador no Uruguai, Paraguai, Guyana e Venezuela. Em síntese, a literatura mostra que governos de esquerda ou centro-esquerda da região, nos anos 2000, introduziram mudanças à política de atenção primária tentando incorporar a conceptualização da APS abrangente de Alma Ata; porém, essas tentativas foram obstaculizadas pela herança de uma proteção social à saúde fortemente segmentada o que sugere uma vinculação entre sistemas universais de saúde e maior sucesso na consecução de uma APS integral, ao tempo que sistemas baseados em seguros, públicos e privados, com populações e cestas de serviços restritas, encaminham seus esforços para uma APS seletiva. Na incorporação da APS em sistemas baseados no asseguramento, geralmente esta se destina a populações sem capacidade de pagamento ou de mais baixas rendas. Nesses casos, os principais obstáculos são a inconsistência entre diretrizes da política de saúde e direcionalidade introduzida pelas instituições encarregadas dos fundos de asseguramento, além da pouca integração do financiamento para ações coletivas e individuais.


Auditio ◽  
2003 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 1-2
Author(s):  
Pedro Berruecos

La Audiología, es una ciencia relativamente joven. No obstante, aunque nació a mediados del Siglo XX, ya para entonces se habían concretado muchos logros médicos y tecnológicos para enfrentar la hipoacusia. La Audiología sistematizó programas y los hizo crecer, con lo que se desarrollaron rápidamente  equipos de diagnóstico, de investigación y protésicos.  Día con día fuimos conociendo y comprendiendo mejor la maravilla que es la audición: de la simple audiometría tonal pasamos al estudio de muchas funciones: del sistema auditivo  con la impedanciometría;  de la transmisión neurológica de señales, con los potenciales evocados;  de la finísima función coclear, con las emisiones otoacústicas y de la percepción auditiva del lenguaje,  con la participación de la Lingüística, la Imagenología y la Medicina Nuclear. Los enormes, incómodos y pesados auxiliares auditivos de los años 50, se convirtieron en sistemas miniaturizados y digitales que procesan y amplifican las señales acústicas de manera tan sorprendente como inimaginable hace medio siglo.       En este contexto, los Implantes Cocleares (IC) nos han permitido proporcionar  información acústica útil a sordos o hipoacúsicos profundos. Los programas de IC con  más de 30 años de evolución se han convertido en los últimos 15 en una práctica casi cotidiana a escala mundial. Se han colocado alrededor de 40,000 y en México, por ejemplo, después de implantarse  apenas unos 80-100 pacientes entre 1986 y 1999,  la iniciación de nuestro  programa multiinstitucional en el  2000, ha determinado que en poco más de dos años, hayamos  implantado tantos pacientes como los de ese largo período  de 14 años.      Igual dinamismo hemos presenciado en América Latina, región con una superficie del 14% y una población del 9% de la mundial, en donde viven más de 500 millones de habitantes. En 1998, hicimos una encuesta para conocer la dimensión  de los programas de IC en la región y tres años después, en 2001, la repetimos para darnos cuenta de su evolución, con lo que ahora podemos reportar datos de interés para hispanohablantes que cultivan el campo audiológico. Según datos de la OMS, en América Latina hay alrededor de 50 millones de personas con algún tipo o grado de problema auditivo. De estas, más de un millón tienen hipoacusia profunda o sordera,  congénita o adquirida, y al menos 200,000 podrían ser consideradas candidatas a un IC.      En el estudio correlacionamos el ingreso anual per cápita (IAPC)  con el número de probables candidatos a IC en cada país.  De esto surgió el hipotético número de personas cuyo IAPC cubriría el programa integral de IC en el propio país. Ese número fue muy alto en países con mucha población e IAPC promedio, como Brasil, Colombia, México o Perú,  y menos alto en países con mejor IAPC y/o menor población como Costa Rica, Panamá o Puerto Rico.  Esto es relevante porque  el financiamiento de estos programas es un desafío que obliga al diseño de estrategias especiales. En México estructuramos un grupo multiinstitucional (Hospital General de México, Hospital Infantil e Instituto Nacional de Enfermedades Respiratorias), en el que enfatizamos la selección de candidatos, a través del  “PERFIL IC”. Ese instrumento califica 20 parámetros médicos, audiológicos,  psicopedagógicos y psicosociales, con 0-5 puntos,  para un máximo total de 100, resultando mejores candidatos quienes tienen más puntos. El “PERFIL IC”, homogeneizó criterios de evaluación y propició una mejor selección. Por otra parte, otro instrumento, el “III” o “Indice de Integración con Implantes”, corresponde al promedio de los resultados de diez pruebas de evaluación de la percepción auditiva. La correlación del “PERFIL IC” con el “III”,  ha dado al primero un valor predictivo,  adicional al selectivo original.     Otra estrategia importante busca reducción de costos. Hemos conseguido apoyo de  compañías de IC;  tenemos cuotas simbólicas en  nuestros hospitales, porque sus objetivos son de servicio y no de lucro y nos apoyan múltiples ONGs. Por ello, la adquisición de IC,  la evaluación preoperatoria, los servicios quirúrgicos y el seguimiento audiológico y rehabilitatorio postquirúrgico, han sido cada vez más accesibles a pacientes de estratos socioeconómicos bajos. Entre 1998 y 2001, el número de implantados creció en América Latina de 784 a 2,389. Si bien  el 90%  se concentra en los países más grandes y poblados del área (Argentina, Brasil, Colombia, México y Venezuela), en ese período iniciaron programas Cuba, Paraguay, Puerto Rico y Uruguay. Hasta 2001, además de los pequeños países angloparlantes del Caribe, sólo Bolivia, El Salvador, Nicaragua y Honduras no tenían estos programas. Pensamos que la larga preparación y la necesidad de superar  obstáculos ha permitido que sean muy sólidos nuestros grupos, tanto por la suma de recursos humanos, técnicos y materiales, como por la cuidadosa selección de candidatos y  la rígida evaluación de resultados.       De cualquier manera, es necesario incrementar la investigación Psicoacústica, Psicolingüística, Cibernética,  Económica y Educativa, para mejorar procedimientos de diagnóstico y evaluación, lograr el óptimo procesamiento de señales, atraer el interés de ONG’s y entidades oficiales y tener los mejores recursos humanos.  Solamente así podremos obtener los resultados que esperan nuestros pacientes y los éxitos que merece nuestra disciplina.     En nuestro campo médico de la Audiología y Foniatría podemos considerarnos afortunados,    porque en él analizamos e intentamos restaurar las más finas funciones perceptuales del hombre y porque nuestro ámbito de trabajo, audición, voz  y lenguaje, es un  telar en el que al mezclarse notas y fonemas, llena de sonidos el tiempo y el espacio. Del primer grito a la poesía de hoy o de la voz grotesca a la perfecta modulación del canto, han pasado siglos. Hablar es un gran don de la naturaleza que el hombre adquiere gracias al oído y es también más por el oído que por la vista como el hombre aprende el código escrito, con lo que puede cruzar fronteras y volar sin restricciones en el tiempo. Los IC en América Latina son por tanto promesa y desafío, esperanza y encuentro, que facilitan nuestro trabajo. Un trabajo que permite que el ser humano module su voz,  produzca lenguaje, lea y escriba, cree poesía y cante con el alma,  para que siga siendo el mejor artista de la naturaleza, en tanto la audición le permita hablar porque vive y vivir porque habla.   


2002 ◽  
Vol 57 (647) ◽  
pp. 739-770
Author(s):  
Departamento de Economía

El análisis de la evolución de corto plazo, nos lleva a concluir que el 2002 será el séptimo año consecutivo de estancamiento económico. En consecuencia, el modelo económico y social vigente es insostenible e inviable para encarrilar a El Salvador, en el tren del desarrollo económico y social. Se requieren nuevas medidas de política económica y social, que alteren las estructuras del modelo actual. Estas medidas son urgentes y los que tienen en sus manos las riendas del país deben demostrar mayor protagonismo y creatividad, mayor apertura al diálogo y estimular una mayor participación de los diversos sectores, en la propuesta de soluciones. ECA Estudios Centroamericanos, Vol. 57, No. 647, 2002: 739-770.  


Author(s):  
Rodrigo Alfonso Burgoa Terceros
Keyword(s):  

El documento analiza la efectividad del modelo económico que se instauró en Bolivia el año 2006 y que tuvo una vigencia de casi 15 años. Para ese propósito, se evaluó el efecto del paradigma sobre seis indicadores de la economía boliviana: nivel deproducción, exportaciones, diversificación económica, ingreso per cápita, desarrollo humano y medio ambiente. En ese sentido, siguiendo la metodología de control sintético, se construyó una “Bolivia sintética” a partir de la información de 100 países en el período 1991-2017. Se encontró que el modelo tuvo efectos muy modestos en el nivel de producción y el ingreso per cápita, casi nulos en el desarrollo humano y negativos en la diversificación económica, las exportaciones y el medio ambiente. De esa manera, se demostró la inefectividad del modelo económico boliviano; la mejora de los indicadores en los últimos tres lustros se debió al entorno externo favorable, principalmente.


2012 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 41-48
Author(s):  
Rita Vázquez del Mercado Arribas ◽  
◽  
Mario Óscar Buenfil Rodríguez ◽  

Los conceptos de agua virtual y de huella hídrica -introducidos en 1998 y 2002 respectivamente-, parecen apuntar a un cambio de paradigma en la Gestión Integrada de los Recursos Hídricos y en las políticas hídricas, agropecuarias y comerciales en todo el mundo. Su estudio ayuda a identificar cómo y dónde, el consumo en un lugar, impacta los recursos hídricos de otro lugar. La huella hídrica indica, además del volumen de agua dulce empleado directa e indirectamente para producir un bien, el lugar preciso donde se obtuvo dicho volumen, especificando si se trató de agua verde o azul, la contaminación que generó y el lugar en que se consumió ese bien finalmente. De esta forma, permite visualizar patrones y tendencias de uso del agua,-que tradicionalmente no eran tomados en cuenta-, relacionándolos con los flujos de comercio de agua virtual. En el período 1996-2005, América Latina presentó grandes contrastes. Argentina y Brasil fueron los grandes exportadores de agua virtual de la región, ocupando además el segundo y quinto lugar en el mundo respectivamente. Por otro lado, México fue el principal importador de agua virtual de la región, ocupando además el segundo lugar en el mundo, superado únicamente por Japón. Su dependencia hídrica del exterior fue de 42.5%, cuando el promedio mundial fue de 21.7%. Aunque ciertamente el comercio de agua virtual constituye para México un “ahorro” de agua, que le permite preservar de mejor manera sus escasos recursos hídricos, esto es a costa de una menor soberanía alimentaria. Otros países de la región que tienen una dependencia hídrica superior al promedio global son: Chile, Costa Rica, El Salvador, Panamá, Perú, República Dominicana y Venezuela. Es importante que todos estos países estudien con detalle la relación entre sus recursos hídricos, sus políticas y su comercio. En cuanto a la huella hídrica del consumo nacional, la región concentró durante el periodo 1996-2005, el 10.5% de la huella hídrica global con el 8.2% de la población mundial. El volumen de la correspondiente a Brasil y a México equivalió al 6.5% de la huella hídrica global. Por lo que respecta a la huella hídrica del consumo nacional per cápita, la huella hídrica de la región fue 29% superior a la global. El principal reto para reducirla será cambiar hábitos de consumo, tanto de agua como de bienes y productos en general y establecer mejores prácticas y tecnologías que permitan un uso más eficiente de agua, especialmente en Bolivia, Uruguay, Brasil, Ecuador, México y Paraguay. La educación ambiental e hídrica tendrá un papel determinante. Aunque creciente, el número de estudios y especialistas en el tema de huella hídrica en América Latina es muy limitado. Una mejor comprensión del tema puede ayudar a las naciones de la región a mejorar su toma de decisiones de política hídrica, agrícola y comercial y a promover un mejor uso del agua, nacional, regional y global.


Entorno ◽  
2010 ◽  
pp. 25-31
Author(s):  
Juan Héctor Vidal

(Síntesis del libro de la ilusión al desencanto, reforma económica en El Salvador 1989-2009). Hace veinte años, la creencia casi generalizada de manera particular en América Latina– era que la opción frente al subdesarrollo secular debía buscarse en la adopción de un nuevo modelo económico, al estilo y semejanza del que habían seguido varios países del sudeste asiático en las dos décadas anteriores. Los desequilibrios reales y financieros y el magro desempeño de las economías durante la llamada “década perdida” dieron la pauta para que el Banco Mundial y el Fondo Monetario Internacional empezaran a impulsar los primeros programas de estabilización y ajuste, que tiempo después encontrarían en el consenso de Washington, una especie de elemento coercitivo al vinculárseles a lo que se ha dado en llamar la condicionalidad cruzada. El Salvador fue parte de ese escenario, aunque el conflicto armado introducía en su caso elementos de atipicidad, por consiguiente, el modelo económico adoptado por el país durante el primer gobierno de Arena, no fue un invento nacional.


2012 ◽  
Vol 67 (729) ◽  
pp. 229-258
Author(s):  
Carlos Iván Orellana

El giro global hacia un modelo económico de corte neoliberal ha traído consigo el sometimiento de la política a los mercados y una profunda perturbación para el mundo del trabajo. Las transformaciones económicas ocurridas en El Salvador a finales de los años ochenta condicionaron la emergente democracia política, agudizaron la exclusión social y cronificaron la ya inestable situación laboral de la mayoría de salvadoreños. Con un escenario abierto de crisis económica mundial, ahora se observan las consecuencias socioeconómicas y políticas diversas, siendo la vulneración de la condición de ciudadanía y la generalización de condiciones de precariedad vital algunos de sus efectos más complejos. Se afirma que la ciudadanía, como categoría de análisis y como condición sociopolítica concreta amenazada en la actualidad, cuenta con un potencial crítico para problematizar nuevos fenómenos y viejos dilemas de la democracia. ECA Estudios Centroamericanos, Vol. 67, No. 729, 2012: 229-258.


Author(s):  
Claudia Roxana Díaz del Aguíla ◽  
Jonathan Hernán Rodríguez Guirola
Keyword(s):  

El presente artículo constituye un aporte importante al desarrollo social, humano y ambiental de la Universidad Católica de El Salvador, pues contribuye a mejorar una problemática ambiental que requiere atención urgente: el manejo inadecuado de los residuos sólidos universitarios. Para ello se llevó a cabo un estudio de percepción, mediante la aplicación de una encuesta dirigida a estudiantes y trabajadores de la institución. Asimismo, se caracterizaron los residuos sólidos de la misma, estableciéndose la generación per cápita, el total diario, las áreas generadoras, la producción y la composición de los mismos. La producción per cápita de residuos sólidos en la Universidad es de 60 gramos por día; mientras que la producción total de residuos que se obtuvo en una semana fue de 1750.56kg, con una producción media diaria de 291.76kg/día. Mediante un muestreo se pudo determinar que el 46.15% del residuo total producido en la institución es susceptible al proceso de composteo (residuos de jardinería y residuos alimenticios), debido a que el 47.1% es material reciclable y únicamente el 6.75% es residuo que se destinaría al relleno sanitario. Todos estos datos sirvieron de base para proponer alternativas desde el punto de vista técnico y ambiental.


2010 ◽  
pp. 37-48
Author(s):  
Nelson Manolo Chávez Muñoz
Keyword(s):  

Las autoridades económicas y los responsables de la política social en los países latinoamericanos han venido haciendo esfuerzos para mejorar las condicionesde vida de la población, mediante la generación de una renta per cápita sostenida, que conduzca a mejorar los indicadores de desarrollo económico y a reducir los niveles de pobreza de la región. Este documento evidencia, por medio de la metodologíade la estadística descriptiva, que las principales variables de desarrollo económico están influenciadas por el PIB per cápita en Argentina, Bolivia, Brasil,Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, El Salvador, México y Perú. De acuerdo a la evidencia empíricase puede concluir que Argentina es el país que más inversión realiza en educación, seguridad social ysalud, debido a que sus tasas de crecimiento económico han sido estables en un lapso considerable, mientras que Bolivia es el país que registra la menor inversión pública social, explicado por su bajo desempeño económico.


2005 ◽  
Vol 127 (02) ◽  
pp. 37-40
Author(s):  
Harry Hutchinson

This article discusses that tools of improvement do not always fit the hand in need. El Salvador lies in Central America. In the north–south split between the have and have-not countries, it clearly falls in the south. According to the World Bank, gross national income per capita is $2,200, compared with an average of a little more than $2,900 for all of Latin America and the Caribbean. In the developed world, per capita income is closer to $26,000. It is estimated that more than 40 percent of the 6.5 million people in El Salvador live below the poverty line; that is, they make so little that they cannot buy all the necessities of life. Backed by funds from Europe, the team finished three rural installations in the two and a half years between late 1999 and the middle of 2002. Rivas and the team are still working on the mechanical design. They have come up with a new adjustment mechanism that is easier to operate than the plate and pin system. This version uses a cable that attaches to hooks at various elevations on the support post to adjust the incline.


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