scholarly journals Utilização de hipoglicemiantes no controle de diabetes mellitus

Conjecturas ◽  
2021 ◽  
Vol 21 (5) ◽  
pp. 736-750
Author(s):  
Vitória Caroline Gonçalves Anacleto ◽  
Isadora Oliveira Gondim

As plantas medicinais vêm sendo utilizadas através dos milênios como tratamento de feridas e doenças. O uso de Salvia officinalis e Bauhinia forficata  no controle da glicose em indivíduos que possuam Diabetes Mellitus tipo II tem sido bastante discutido e pesquisado, já que ambas espécies apresentam resultados positivo ao tratamento desses indivíduos, conseguindo reduzir de forma significativa os níveis de glicose no sangue. Considerando essas especificidades, o Sistema Único de Saúde (SUS) inclui essas plantas, a lista de fitoterápicos ofertados. Esta pesquisa visa analisar a incorporação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterapia e a inclusão da  Salvia officinalis e Bauhinia forficata no SUS, considerando os benefícios e regulamentação. Os resultados mostram um avanço, com o benéficos e a incorporação da Salvia officinalis e Bauhinia forficata sendo comprovados e a regulamentação apresentando grande grau de detalhamento, vedando o uso indiscriminado. Por tudo isso, conclui-se que esses fitoterápicos têm sido utilizados, retomando saberes tradicionais e trazendo benefícios para além da medicina convencional. 

2006 ◽  
Vol 96 (2) ◽  
pp. 326-333 ◽  
Author(s):  
Cristovao F. Lima ◽  
Marisa F. Azevedo ◽  
Rita Araujo ◽  
Manuel Fernandes-Ferreira ◽  
Cristina Pereira-Wilson

Common sage (Salvia officinalis L.) is among the plants that are claimed to be beneficial to diabetic patients, and previous studies have suggested that some of its extracts have hypoglycaemic effects in normal and diabetic animals. In the present study, we aimed to verify the antidiabetic effects of an infusion (tea) of common sage, which is the most common form of this plant consumed. Replacing water with sage tea for 14d lowered the fasting plasma glucose level in normal mice but had no effect on glucose clearance in response to an intraperitoneal glucose tolerance test. This indicated effects on gluconeogenesis at the level of the liver. Primary cultures of hepatocytes from healthy, sage-tea-drinking rats showed, after stimulation, a high glucose uptake capacity and decreased gluconeogenesis in response to glucagon. Essential oil from sage further increased hepatocyte sensitivity to insulin and inhibited gluconeogenesis. Overall, these effects resemble those of the pharmaceutical drug metformin, a known inhibitor of gluconeogenesis used in the treatment and prevention of type 2 diabetes mellitus. In primary cultures of rat hepatocytes isolated from streptozotocin (STZ)-induced diabetic rats, none of these activities was observed. The present results seem to indicate that sage tea does not possess antidiabetic effects at this level. However, its effects on fasting glucose levels in normal animals and its metformin-like effects on rat hepatocytes suggest that sage may be useful as a food supplement in the prevention of type 2 diabetes mellitus by lowering the plasma glucose of individuals at risk.


2017 ◽  
Vol 6 (11) ◽  
Author(s):  
Maria Alana Neres de Pontes ◽  
Dijaci Santos de Lima ◽  
Heloísa Mara Batista Fernandes de Oliveira ◽  
Abrahão Alves de Oliveira Filho

A B. forfica L uma das espécies mais populares do gênero Bahuina, pertencente à família Fabaceae, possui aproximadamente 300 espécies distribuídas principalmente pelas regiões tropicais do globo terreste.  A pata-de-vaca nome popular dado a B. forficata tem suas diversas partes amplamente utilizadas para a preparação de produtos medicinais “caseiros” na terapia de diversas doenças, desde infecções, dores até como um agente hipoglicemiante para o tratamento da Diabetes. Os primeiros estudos clínicos com a pata-de-vaca se iniciaram no período de 1929 justificando o seu uso como hipoglicemiante e posteriormente estudos decorrentes no ano de 2004 validam o primeiro estudo clínico realizado, trazendo cada vez mais o interesse da comunidade cientifica para esta espécie medicinal. O propósito deste trabalho foi investigar e apresentar as propriedades farmacológicas, em especial hipoglicemiante, da B. forficata através de uma revisão narrativa da literatura. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura científica, definindo-se como uma análise mais ampla dos conhecimentos já produzidos, tomando como base de dados trabalhos científicos na faixa anual de 2007 a 2017. Diante da revisão da literatura realizada foi possível evidenciar os efeitos hipoglicemiantes do extrato da B. forficata, bem como o seu emprego em diferentes formas farmacêuticas, desde pós a granulados. Concluiu-se que embora a B. forficata se mostre promissora para a área farmacêutica são necessários mais estudos associados a possíveis formas farmacêuticas que podem ser utilizadas, uma vez que o emprego de plantas medicinais na terapia de controle da diabetes seja uma forma de facilitar a adesão dos pacientes ao tratamento.Descritores: Diabetes Mellitus; Hipoglicemiantes; Fitoterapia; Bauhinia.


Author(s):  
Igor Domingos de Souza ◽  
Eliza Miranda Ramos ◽  
Francisco José Mendes dos Reis ◽  
Hugo Miguel Ramos Vieira ◽  
Iara Barbosa Ramos ◽  
...  

Introduction: Bauhinia forficata, has presented in several interesting effects for the diabetic human organism as the adjuvant treatment. Its effects have been tested and proven in scientific studies in the Unified Health System in Brazil. Aims: Verify the effects of the medicinal plant Bauhinia forficata as an aid in the control of glycemic indexes. Methodology: Case report with exploratory descriptive study with a quantitative approach, using direct observation techniques of the Dáder method adapted to the use of herbal medicines such as Bauhinia forficata.  Results: In this study, there was a decrease in triglyceride levels with a drop of 77%, which despite not reaching the recommended values ​​for diabetic patients (<150 mg/dl) is quite significant. Conclusion: Bauhinia forficata used in the treatment of diabetes mellitus has anti-inflammatory actions that contribute to reduce glycated hemoglobin and, thus decrease fasting and postprandial glucose.


Author(s):  
Ana Raíza Oliveira dos Santos ◽  
Iuna da Silva Girão ◽  
Ana Débora Martins Batista ◽  
Eric Wenda Ribeiro Lourenço ◽  
Anna Clarice de Lima Nogueira ◽  
...  

2020 ◽  
Vol 9 (10) ◽  
pp. e3159108574
Author(s):  
Daniela da Costa de Oliveira ◽  
Samuel Vitor Assis Machado de Lima ◽  
João Paulo Lima de Oliveira

Diabetes mellitus is a chronic disease that affects millions of people around the world. One of the medicinal plants used by the Brazilian population in the treatment of diabetes mellitus is Bauhinia forficata Link. The objective of this work was to conduct a review of clinical case studies in order to analyze the hypoglycemic effect of B. forficata infusion in diabetic and pre-diabetic individuals. A direct search for articles of clinical cases was carried out in the databases LILACS, PubMed, SciELO, and Scopus. Were searched works in Spanish, English and Portuguese, published in the last 10 years and that only used the infusion of leaves of the plant species in the treatment of mens and womens, over the age of 18, with pre-diabetes or diabetes mellitus. Were used the keywords "Bauhinia forficata" and "diabetes", and the boolean operator “AND”. Five studies were found, of which three of them presented positive results in relation to the use of B. forficata infusion as an effective hypoglycemic agent in diabetic and pre-diabetic individuals, while two studies did not present positive results. It was concluded that the infusion of B. forficata is able to assist in the treatment of diabetes mellitus, despite the need for more scientific evidence on the subject.


2016 ◽  
Vol 16 (30) ◽  
pp. 55 ◽  
Author(s):  
Luana Carla Salvi ◽  
Betina Bersch ◽  
Claudete Rempel ◽  
Andreia Aparecida Guimarães Strohschoen

<p class="western"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span>O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença multifatorial, cujo aumento do número de casos vem sendo diagnosticado em proporções epidêmicas na população brasileira. </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span>Neste estudo </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span>verificou-se a percepção de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 quanto aos efeitos da planta medicinal nativa </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span><em>Bauhinia forficata</em></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span>. Participaram indivíduos com</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span><em> </em></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span>diabetes mellitus</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span><em> </em></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span>tipo 2</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span> cadastrados no Programa SIS Hiperdia/MS na 16ª Coordenadoria Regional de Saúde/RS.</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span> Os participantes utilizaram o chá da planta fornecido pelo grupo de pesquisa durante 6 meses e responderam a um questionário </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span>semiestruturado no início e final da pesquisa. Observou-se que 87% já ouviram falar sobre plantas medicinais hipoglicemiantes. Dentre estes, 28,6% já tomavam o chá </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span><em>B. forficata</em></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span>. Um contingente de 78% dos indivíduos relataram aumento da frequência urinária. Ao final do estudo, 78% dos participantes relataram ter aderido plenamente ao uso da planta medicinal como auxiliar no controle da glicemia.</span></span></span></span></p>


2014 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 69-75 ◽  
Author(s):  
Adriane Pozzobon ◽  
Jairo Hoerlle ◽  
Ioná Carreno ◽  
Andréia Guimarães Strohschoen ◽  
Simone Morelo Dal Bosco ◽  
...  

Introdução: A planta medicinal Bauhinia forficata tem sido relatada como possível hipoglicemiante. Objetivos: Avaliar o efeito hipoglicemiante da B. forficata em pacientes com diabetes tipo 2. Métodos: Na primeira coleta (coleta 1), 49 indivíduos foram submetidos à avaliação antropométrica e glicêmica, pelo teste da glicemia capilar (HGT) e hemoglobina glicada (A1C). Para a verificação do efeito da B. forficata, os pacientes receberam o chá após a segunda coleta de dados (coleta 2). Os participantes foram reavaliados 45 dias (coleta 3) e 5 meses (coleta 4) após o consumo do chá. A média de idade da população analisada foi 65,51 ± 8,38 anos, e a média do IMC, de 30,14 ± 4,83 kg/m2. Resultado: Não houve diferença significativa nos valores da glicemia de jejum e na A1C antes e após o uso do chá. Conclusão: Não houve efeito hipoglicemiante com o uso de B. forficata na população em questão.


2010 ◽  
Vol 9 (4) ◽  
pp. 569-574 ◽  
Author(s):  
Emily Arcari de Moraes ◽  
Claudete Rempel ◽  
Eduardo Périco ◽  
Andreia Aparecida Guimarães Strohschoen

Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma condição crônica de saúde caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, em razão da produção deficiente de insulina ou pela resistência à sua ação nos tecidos. Objetivo: Comparar o perfil glicêmico de 20 portadores de DM2, usuários de Unidades Básicas de Saúde de municípios do interior do Rio Grande do Sul, mais especificamente de Dois Lajeados e Vespasiano Corrêa. Os indivíduos foram separados em dois grupos quanto ao uso ou não de infusão de folhas de Bauhinia forficata. Métodos: Foi realizada quinzenalmente, durante 75 dias, a avaliação da glicemia em jejum dos voluntários pelo Human Gene Therapy (HGT). Resultados: O grupo 1 obteve diminuição significativa no perfil glicêmico (t = 3.0449, p = 0.0139), enquanto o grupo 2 não obteve alteração significativa no perfil glicêmico (t = -0.8511, p = 0.4167). Conclusão: A utilização da infusão de folhas de B. forficata é auxiliar no controle da glicemia.


2020 ◽  
Vol 9 ◽  
pp. 189-204
Author(s):  
Veronica Perius de Brito ◽  
Mariana Côrtes de Freitas ◽  
Denner Custódio Gomes ◽  
Stefan Vilges de Oliveira

Introdução: Diabetes mellitus (DM) é um grupo de distúrbios metabólicos de destaque por sua alta prevalência e incidência no Brasil. Assim, a fitoterapia surgiu como uma alternativa terapêutica complementar de baixo custo para pacientes acometidos por essa patologia. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre o uso de plantas medicinais em pacientes diabéticos, definir seus mecanismos de atuação e identificar lacunas do conhecimento e desafios a serem enfrentados para sua ampla utilização. Metodologia: Realizou-se uma busca sistematizada nas bases de dados Scielo, Lilacs e PubMed. Em seguida, foram aplicados critérios de inclusão e exclusão, restando 10 artigos ao presente trabalho. Seus dados foram tabulados em 3 tabelas e, posteriormente, analisados. Resultados: Os estudos foram publicados entre os anos de 2007 e 2018, sendo cinco deles observacionais, quatro experimentais pré-clínicos e apenas um clínico. A maioria (60%) foi publicada na língua portuguesa. Dentre os estudos clínicos e pré-clínicos (50%), todos comprovaram a redução da glicemia após o tratamento com fitoterápicos específicos. Discussão: Foram identificados diversos benefícios da fitoterapia, tais como baixo custo e facilidade de obtenção. Destaque foi dado para a Bauhinia forficata e Syzygium cumini, plantas de amplo uso empírico. Os principais efeitos metabólicos proporcionados pelos fitoterápicos são a redução da glicemia e do estresse oxidativo. Identificou-se a necessidade de seguimento dos estudos na área, bem como capacitação dos profissionais e da comunidade. Conclusão: A fitoterapia apresenta-se como uma importante alternativa terapêutica para diabéticos no Brasil, contudo, lacunas do conhecimento ainda devem ser preenchidas. Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Fitoterapia. Hipoglicemiantes. Plantas Medicinais.


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