bauhinia forficata
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(FIVE YEARS 41)

H-INDEX

20
(FIVE YEARS 3)

2021 ◽  
Author(s):  
S. B. WALLER ◽  
K. A. GUTERRES ◽  
C. C. SILVA ◽  
D. C. AÑAÑA ◽  
S. R. L. LADEIRA ◽  
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As feridas cutâneas comprometem a produção de bovinos de leite, além de gerar gastos financeiros com fármacos convencionais que nem sempre são suficientes para a cura. Alternativamente, a fitoterapia pode ser útil pela presença de compostos ativos, além de geralmente ter menor custo, destacando-se a planta “pata-de-vaca” (Bauhinia forficata, BAUH), popularmente usada por sua ação cicatrizante. O presente trabalho objetivou relatar um caso de bovina de leite com lesão crônica em região carpal do membro anterior direito por trauma físico e tratada com infusão de BAUH. Sem resposta aos tratamentos convencionais, optou-se por aplicar topicamente um preparo de infusão de folhas de BAUH, duas vezes ao dia, por cinco semanas, associada à limpeza local, com mensuração da área e perímetro da lesão em dias alternados. Ainda, foi realizada coleta de amostra para cultura bacteriana e antibiograma. Os resultados revelaram uma evolução da lesão inicial de aumento de volume, inflamação e material necrótico (dia zero; área de 174.4805 mm²) para uma lesão com proliferação de células endoteliais vasculares e fibroblastos, ausência de necrose e formação de bordas “rosadas” (dia 35; área de 27.6562 mm²). Essa evolução indicou uma reversão da lesão crônica, permitindo a fase cicatricial, ocorrida provavelmente pelos compostos kaempferol, karmpferitrina e quercetina, com reconhecida ação antioxidante, hipoglicemiante e por modularem a resposta inflamatória. Na cultura, Proteus vulgaris e Escheria coli isolados eram multirresistentes aos antibióticos. Concluiu-se que o extrato de infusão de BAUH pode ser um produto promissor como adjuvante na terapia de feridas cutâneas, permitindo a cicatrização.


Conjecturas ◽  
2021 ◽  
Vol 21 (5) ◽  
pp. 736-750
Author(s):  
Vitória Caroline Gonçalves Anacleto ◽  
Isadora Oliveira Gondim

As plantas medicinais vêm sendo utilizadas através dos milênios como tratamento de feridas e doenças. O uso de Salvia officinalis e Bauhinia forficata  no controle da glicose em indivíduos que possuam Diabetes Mellitus tipo II tem sido bastante discutido e pesquisado, já que ambas espécies apresentam resultados positivo ao tratamento desses indivíduos, conseguindo reduzir de forma significativa os níveis de glicose no sangue. Considerando essas especificidades, o Sistema Único de Saúde (SUS) inclui essas plantas, a lista de fitoterápicos ofertados. Esta pesquisa visa analisar a incorporação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterapia e a inclusão da  Salvia officinalis e Bauhinia forficata no SUS, considerando os benefícios e regulamentação. Os resultados mostram um avanço, com o benéficos e a incorporação da Salvia officinalis e Bauhinia forficata sendo comprovados e a regulamentação apresentando grande grau de detalhamento, vedando o uso indiscriminado. Por tudo isso, conclui-se que esses fitoterápicos têm sido utilizados, retomando saberes tradicionais e trazendo benefícios para além da medicina convencional. 


2021 ◽  
Vol 13 (11) ◽  
pp. e8874
Author(s):  
Thallysson Jose Dourado Sousa ◽  
Adayran Raposo Lacerda ◽  
Camila Pinheiro Santiago Silva ◽  
Monick Nielly Miranda Pinto ◽  
Simão Pedro Xavier Rocha Martins ◽  
...  

Objetivo: Discorrer a atividade antidiabética e as suas principais formas de ação em meio ao distúrbio metabólico de insulina presentes na circulação sanguínea por plantas encontradas na biodiversidade vegetal do Brasil. Revisão bibliográfica: Quatro plantas empregadas como agentes medicinais foram escolhidas a fim de que a sua possível atuação através de extratos sobre o distúrbio de insulina presentes na circulação sanguínea, já reconhecida por alguns agrupamentos humanos, fosse identificado, as quais são: Bauhinia forficata, Pterocarpus marsupium roxburgh, Morus nigra L e Momordica charantia L. O estudo deu-se mediante a compilação de dados, os quais ponderam efeitos antidiabéticos contidos em cada uma das plantas descritas ao longo da pesquisa e os seus mecanismos de desempenho em relação à fisiologia do controle glicêmico no organismo, através de estudos pré-clínicos em sua maioria. Considerações finais: Foi possível demonstrar os efeitos positivos da fitoterapia através de cada uma das plantas explanadas ao longo da pesquisa no tratamento de diabetes, seja por seu efeito direto ou como coadjuvante durante a terapia.


2021 ◽  
Vol 103 ◽  
pp. 64-70
Author(s):  
Morgana Alves Borges ◽  
Fernanda S.S. Sousa ◽  
Júlia Damé Paschoal ◽  
Isadora A.R. Lopes ◽  
Ana Laura da S. Feijó ◽  
...  

Author(s):  
Francisco Jorge Carlos de Souza Junior ◽  
Willie Anderson dos Santos Vieira ◽  
Josiene Silva Veloso ◽  
Ingrid Gomes Duarte ◽  
Ana Gabriele Gurgel Amaral ◽  
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2021 ◽  
Author(s):  
Leonardo Maquiné Hermont ◽  
Moisés Buzaglo Salles ◽  
Rebeca Patrícia Quereza e Silva Faria Faria

Introdução: Um grande número de compostos ativos extraídos diretamente de plantas possuem efeitos medicinais em diferentes patologias, atuando como tratamento adjuvante ou principal dependendo da enfermidade. Segundo a OMS, seu uso é benéfico quando utilizado corretamente, além de ser mais acessível. A diabetes mellitus tipo 2 está entre as 10 principais causas de morte no Ocidente, e métodos eficientes para seu manejo podem ajudar a reduzir este índice. Objetivo: Descrever as principais plantas utilizadas no manejo da glicemia em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e sua efetividade. Material e Métodos: Pesquisa bibliográfica qualitativa nos portais SciELO e Google Acadêmico com artigos sobre o tema nos últimos 10 anos. Um total de 11 artigos foram selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Dentre as plantas mais utilizadas encontram-se a Allium sativum (Com efeito hipoglicemiante e diurético), Bauhinia forficata L. (Age diminuindo a absorção de glicose pelo organismo), Annona muricata (Ação hipoglicemiante por aumento dos níveis de insulina) e Syzygium jambolanum (Diminui o metabolismo da neoglicogênese). A redução dos níveis glicêmicos por ação fitoterápica é significativa em estudos controlados. A maior parte dos participantes obtém as plantas por meio do cultivo próprio, seguido da compra em mercados/raizeiros locais. O consumo é feito majoritariamente através de misturas infusivas e maceração. Efeitos adversos foram observados em estudos qualitativos onde participantes relataram consumo excessivo. As complicações assemelham-se aos sintomas da hipoglicemia. Conclusão: Os efeitos hipoglicemiantes de diferentes plantas são identificados na maior parte dos estudos analisados. O conhecimento empírico popular de tais efeitos é a maior fonte pela qual os participantes decidiram fazer uso destas. A fitoterapia apresenta-se como uma alternativa terapêutica ou tratamento adjuvante em casos de diabetes mellitus do tipo 2 na realidade sul-americana.


Author(s):  
Erly Carlos Porto ◽  
Ezequiel Marçal Zanchetti Da Luz ◽  
Guilherme De Almeida Garcia Rodrigues ◽  
Maiara Iadwizak Ribeiro ◽  
Jaqueline Malagutti Corsato ◽  
...  

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes proporções de extrato aquoso de Bauhinia forficata L. sobre o processo fisiológico germinativo e a atividade enzimática de sementes de feijão no decorrer da germinação. Os tratamentos foram compostos pelas proporções 0 (água); 2.5; 5; 7.5 e 10% (folhas secas da B. forficata) e pelas horas de embebição das sementes. O delineamento foi inteiramente casualizado com fator duplo. Foram avaliados a germinação, o índice de velocidade de germinação, o tempo médio de germinação, o índice alelopático (RI), a atividade das enzimas superóxido-dismutase, catalase e peroxidase. O índice de velocidade e o tempo médio de germinação como também o índice alelopatico foram afetados negativamente conforme o aumento das proporções de extrato testadas. Observamos que nos cotilédones das sementes de feijão o início da embebição apresentou atividade das enzimas avaliadas superiores aos valores encontrados no final do processo germinativo, enquanto que no eixo embrionário os maiores valores foram verificados no final do processo germinativo. O aumento das proporções de extrato das folhas de B. forficata afetaram as atividades enzimáticas no processo germinativo das sementes de feijão resultando em um atraso da germinação.


Author(s):  
Eliane P. Jung ◽  
Gabriele F. Conrado Thomaz ◽  
Matheus O. de Brito ◽  
Natalia G. de Figueiredo ◽  
Claudete N. Kunigami ◽  
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2021 ◽  
Vol 8 (Único) ◽  
pp. 88-106
Author(s):  
Patrícia Pereira da Silva Dias ◽  
Francisco Eduardo Ferreira Alves ◽  
Jose Diego Oliveira Alves ◽  
Kellyanne Pereira da Silva ◽  
Maria Iranilda Silva Magalhães

A diabetes mellitus é causada por uma disfunção nas ilhotas pancreáticas que irá desencadear o impedimento da glicose nas células. As plantas medicinais, desde a antiguidade até os dias atuais, são utilizadas como métodos de tratamento de diversas patologias, promovendo respostas fisiológicas nos organismos vivos. O uso destas práticas perpetuou-se, sendo utilizada recorrentemente em todo o mundo, os conhecimentos que são passados por gerações são de grande relevância para a ciência. O presente trabalho buscou investigar a ação hipoglicemiante do extrato aquoso do caule da Bauhinia forficata em ratos, da linhagem Wistar, diabéticos induzidos por Aloxana monohidratada. Para isso, utilizou-se de ratos divididos em 4 distintos grupos com a utilização diária da Bauhinia: no grupo 1 foram administradas doses de 200 mg do extrato aquoso da Bauhinia forficata em ratos diabéticos; no grupo 2 administrou-se 500 mg de metformina (fármaco hipoglicemiante) nos ratos diabéticos, levando-os em alguns dias de glicemia superior a 500 mg/dL trocou-se por 0,2 mL de insulina para controle da quantidade de óbitos; no grupo 3 foram administrados 100 mg do extrato em ratos diabéticos e no grupo 4 não administrou-se fármaco hipoglicemiante, nem tampouco extrato, utilizando-se de ratos saudáveis para controle. As análises foram feitas em dias úteis nos 4 grupos, cada um com 5 ratos, e coletou-se os dados por 17 dias. Obteve-se o número de 5 ratos durante as induções. A pesquisa foi satisfatória, observada através do grupo 1, que obteve a maior dosagem do extrato, 200 mg/kg, mostrando uma diminuição de glicemia de 38 mg/dL do grupo. A Bauhinia forficata pôde desempenhar função hipoglicemiante e, através do objetivo desta pesquisa, buscou-se apresentar resultados que demonstrassem a importância da continuidade da busca por dosagens específicas, estudando seus efeitos colaterais e tóxicos, que trarão importantes benefícios para o ramo científico. Palavras chave: Plantas medicinais. Bauhinia forficata. Diabetes mellitus.


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