mike davis
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

82
(FIVE YEARS 7)

H-INDEX

4
(FIVE YEARS 0)

2021 ◽  
Author(s):  
Otília Beatriz Fiori Arantes

Os dois ensaios que compõem este e-book, “Ruinas do Futuro” e “A era das formas urbanas extremas”, foram redigidos a rigor em continuidade. O primeiro, uma reflexão introdutória ao livro Chai-na — estudo de caso da China como máquina acelerada de crescimento urbano, alavancado pela Olímpiada de 2008. O segundo, uma conferência no ENANPARQ de 2012, tira consequências do que foi esboçado na segunda parte daquele livro, acerca das hiper- ou trans- urbanizações nas grandes cidades (ou aglomerações) asiáticas e africanas, e identifica o contraponto obsceno representado pela proliferação do que Mike Davis e Daniel Monk chamaram de paraísos fora da lei. Ambos estudos se completam para fornecer um panorama não só dos contrastes monstruosos que definem o mundo contemporâneo, mas o cenário original do que viria ser chamado de “urbanismo militar” (tempo de cidades sitiadas, escaneadas, de populações-alvo rastreadas, vigiadas, preventivamente contidas e abordadas segundo perfis de risco). Abrindo o volume, Otília Arantes, para analisar a China e sua fantasia megalômana de um futuro que se quer infinito, foi buscar no passado as aspirações  coletivas, de realização ou superação, que animaram a história da moderna sociedade capitalista, os dreamworlds que embalaram os devaneios de prosperidade das populações a leste e oeste da divisão entre os dois grandes blocos da guerra fria. Quando despertaram desse sonho utópico de produção e consumo de massa, tais populações se depararam com a dureza da dura realidade: de um lado, a gigantesca expansão do “planeta favela” fechando a fronteira urbana, de outro, o recobrimento de suas contradições pelas “folies” do Star System arquitetônico. A evocação de Benjamin, neste primeiro ensaio, está diretamente vinculada à constatação do fenômeno que, no geral, acompanha estes grandes acontecimentos de massa: o sonho coletivo de bem aventurança, felicidade e poder. Desde o século XIX, esta colonização dos sonhos foi um dado que  Benjamin, por mais que apostasse num despertar para a revolução, não ignorava. Hoje, segundo a Autora, a crença de que a remodelagem do mundo pela industrialização-urbanização levaria as massas ao paraíso teria ruído. Duas formas de “mundo de sonho”, comparadas no momento mesmo de um falso despertar, como mostram os dois ensaios, o segundo, tendo como principal referência cidades do chamado terceiro mundo.   Palavras-chave:  China, Dreamworld, Hiperespacialidade, Hiperurbanização, Lagos, Luna Park, Mike Davis, Moscou, Mundos de Sonhos, New York delirante, Paraísos do Mal, Paris, capital do século XIX, Perestroika, Planeta Favela, Rem Kolhaas, Rockfeller Center, Ruinas do futuro, Sonho americano, Star system da arquitetura, Steven Graham, Susan Buck-Morse, Susan Sontag, Skyscraper, Transurbanização, Urbanismo militar, Walter Benjamin


2020 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. lix-lxi
Author(s):  
Sehrish Saeed

Mike Davis gives a clear and comprehensive picture of how the capitalist economy exacerbates a pandemic. The book is quite timely and relevant. It has enriched the literature on pandemics, plague and pestilence. Davis has aptly exposed the key roles played by agribusiness and the fast food industry. He has highlighted a capitalist global system going out of control to create ecological preconditions leading to a pandemic.


2018 ◽  
Vol 16 ◽  
pp. 165
Author(s):  
Ana Virginia López Fuentes

This article explores the representation of borders and cosmopolitanism in the city of London in “London River”, a film about two parents looking for their children in global city after the 7th of July of 2005 terrorist attacks. As will be argued, different spaces in the city work simultaneously as dividing lines and as borderlands, emphasising the dual nature of borders theorized by border scholars such as Gloria Anzaldúa (1999), Mike Davis (2000) and Anthony Cooper and Christopher Rumford (2011). Elijah Anderson’s (2011) concept of cosmopolitan canopy and Gerard Delanty’s (2006) moments of openness will be used to analyse the articulation of cosmopolitanism in the different constructed spaces displayed in the film.


2018 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 96-103
Author(s):  
Stephanie LeMenager

Abstract New books by Shelley Streeby, Robert Marzec, and Ashley Dawson point the way toward a cultural criticism for the climate change era. In its own way, each seeks to change the methods of literary and cultural studies, to change the form of the academic monograph, and to encourage a just transition from the radically unequal and ecologically injured world of the now. All three can be seen as contributing to the social and academic movement known as Environmental Justice or Critical Environmental Justice. All three evoke, to some extent, earlier, experimental scholarly works influenced by or generative for the Occupy movement, writings by theorists and practitioners of tactical media like McKenzie Wark and Ricardo Dominguez, and such popular radical thinkers as Mike Davis, Rebecca Solnit, Naomi Klein, and Winona LaDuke. Finally, all three books emerge, somewhat unexpectedly, from literature departments, raising the question of what we mean by literary and cultural studies at this moment in the eclipse of humanism by planetary geology and posthumanist philosophical thought.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document