Más allá de la epistemología: experiencia y comprensión en Michael Oakeshott

Habitualmente, la crítica al moderno proyecto epistemológico fundacional y a la concepción representacional del conocimiento se asocia con las filosofías de Heidegger y Wittgenstein. No obstante, en un epígono del idealismo británico como Michael Oakeshott, también se puede reconocer un singular posicionamiento contra el fundacionalismo filosófico, contra la epistemología representacional, contra la teoría de la verdad como correspondencia y contra el racionalismo universalista. Este artículo pretende reconstruir la indagación filosófica de Oakeshott en torno a las condiciones de la experiencia y la comprensión humanas. Mediante la exégesis de sus ensayos filosóficos, proponemos una lectura integral de su reflexión sistemática sobre las modalidades del conocimiento humano, que aúna coherentemente motivos idealistas, escépticos y hermenéuticos, más allá de las tentaciones de la epistemología tradicional.

POLÍCIA COMUNITÁRIA EM MATO GROSSO: TENSÃO ENTRE ESTADO E SOCIEDADE

A tensão entre Estado e sociedade tem sido uma constante ao longo da história, os governos buscam se aproximar da sociedade, esta, cada vez mais exigente. A Polícia Comunitária é uma dessas tentativas. O estudo analisa a implantação do projeto de Polícia Comunitária em Cuiabá, busca identificar a participação da sociedade e se há as pré-condições necessárias à implantação do projeto – sob uma crítica de Michael Oakeshott sobre o racionalismo construtivista. O problema consiste em saber o grau de adequação entre os prérequisitos da Polícia Comunitária e o grau de civismo (capital social) da sociedade cuiabana. A hipótese é que na sociedade cuiabana não há o pré-requisito cívico à efetividade do projeto. Valemo-nos dos conceitos de Polícia Comunitária de Robert Trojanowicz, vigilância panóptica de Michel Foucault, capital social de Robert Putnam e Alex de Tocqueville (como civismo e associativismo). O método de pesquisa é o qualiquantitativo, com a estratégia de pesquisa abdutiva. O recorte são os líderes comunitários; a população dos bairros que tem o projeto implantado e os gestores públicos – utilizamos o grupo focal, survey e a entrevista semiestruturada, respectivamente. Os resultados nos mostram que na sociedade cuiabana não há capital social suficiente à efetividade do projeto de Polícia Comunitária e que este se assemelha a um modelo de policiamento de resolução rápida de problemas.

El problema del seguimiento de reglas en Michael Oakeshott

The role of rules in our normative practices constitutes a relevant philosophical problema, mainly associated with Wittgenstein’s philosophy, but to which Michael Oakeshott has also attempted to answer. Not surprisingly, some scholars have found parallels between their conceptions of human practices and rule-following. Through an exegesis of the notion and uses of the rule in Oakeshott's works, this article aims to clarify the link between rule-following and normative authorization. In this way, it will be possible to to decide the originality and specificity of Oakeshott’s contribution and settle the question of the differences with the Wittgensteinian problematization of rule-following.

LEONI AND HAYEK ON NOMOS AND PHYSIS

Nel 1949, mettendo a disposizione degli studenti pavesi di Giurisprudenza delle Dispense dal titolo Il pensieroantico, Bruno Leoni non immaginava che stava contribuendo a porre le basi per una riformulazionedi quella che nello stesso anno Friedrich A. von Hayek aveva chiamato la tradizione del “true individualism” tracciando così una nuova storia delle origini e dello sviluppo della tradizione liberale. infatti, dopoaver descritto l’origine dei concetti di nomos e di physis nella filosofia greca, in quelle DispenseLeoni intende la soluzione epicurea e la sua dottrina del contratto come un qualcosa di “eccezionale importanza per lo sviluppo della speculazione intorno al diritto ed allo Stato nell’età moderna”. Accennato all’importanza che negli stessi anni Ludwig von Mises e Leo Strauss attribuiranno all’epicureismo nella nascita della ‘modernità, il saggio analizza la tesi leoniana sul rapporto tra nomos e physis e, illustratane l’affinità con la tesi di Carl Menger sulla nascita “irriflessa” delle principali istituzioni sociali e del diritto, mostra il modo in cui tale rapporto ha influenzato Hayek e come si rifletta nella di lui (e di Michael Oakeshott) dicotomia tra i modelli istituzionali ‘nomocratici’ e quelli ‘teleocratici’. Un breve cenno, nel finale, al modo in cui tracce della dottrina epicurea del contratto possono essere ravvisate nella teoria dello “scambio di pretese” che Leoni pone all’origine del diritto.