john cage
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

493
(FIVE YEARS 89)

H-INDEX

8
(FIVE YEARS 1)

2021 ◽  
Vol 1 (3) ◽  
pp. 24-32
Author(s):  
Natalya E. Seibel ◽  
Yana O. Shebelbayn

The article examines the GDR Trilogy by Fritz Kater as a dramatic collage, characterized by the multiplicity and heterogeneity of its constituent elements, re-coding the meanings of each fragment in the context of the whole, synthesis of various dramatic and epic techniques, elements of music, painting and other types of arts. The relations of connection, repulsion, parallelism, contrast that arise between the scenes in the context of the trilogy are traced. The authors strategy of constructing an auditory image in the play is described. On the example of the first of the plays Vineta or Vodomania / Vineta or Oderwassersucht, 2001), the author analyzes the sound score written in the authors remarks, emphasizing the division of the piece into two parts according to the principle of the golden section. The motive analysis used in the article shows how the extra-musical sound palette of the play, built in the spirit of John Cage, reveals and enhances the motive of loss the main motive of the first movement, and the silence that occurred in the last scenes helps to highlight the shame-motive that arises in them. Musical fragments of the play are associated with the mythological image of the sunken city, the lost paradise, the flourishing Vineta.


2021 ◽  
Vol 3 (42) ◽  
pp. 1-30
Author(s):  
Guilherme Meletti Yazbek
Keyword(s):  

O presente artigo, de caráter reflexivo e testemunhal, teve como objetivo o cruzamento de inquietações pessoais do autor — decorrentes de sua experiência enquanto condutor da prática do Viewpoints no contexto do Núcleo Experimental de Artes Cênicas do Sesi, em São Paulo — com questões estéticas manifestadas nas décadas de 1960 e 1970, principalmente em Nova Iorque, bem como com questões conceituais, filosóficas e de ordem prática presentes em O Livro dos Viewpoints: um guia prático para viewpoints e composição, de Anne Bogart e Tina Landau, e Standing in Space: The Six Viewpoints Theory & Practice, de Mary Overlie. Na tessitura das reflexões, atravessaram também pensamentos de autores como Miriam Rinaldi, John Cage e Sally Banes, entre outros.


2021 ◽  
Author(s):  
Karl Katschthaler

Musik kann zweifellos als Medium, aber auch als intermediales Phänomen aufgefasst werden. In dieser Perspektive bewegt sie sich zwischen den Polen Sprechen und Schweigen, Hören und Lesen, Subjektivität und Intertextualität und ist dem Medium der Literatur somit alternierend nah und fern. Am Beispiel der Autoren Imre Kertész und Christoph Ransmayr sowie Komponist*innen aus dem 20. und 21. Jahrhundert wie Gustav Mahler, Alban Berg, John Cage, Annea Lockwood, Jennifer Walshe u.a. verortet Karl Katschthaler Musik und Klangkunst im unauflöslichen Spannungsverhältnis von Narration und Atmosphäre.


2021 ◽  
pp. 10-12
Author(s):  
Júlia Lúcia de Oliveira Albano da Silva
Keyword(s):  

Era da saturação, da hipertrofia do olhar, da interface da tela, da visualidade. Decorrente de um processo civilizatório que elegeu a visão como o sentido mais adequado e confiável para o conhecimento, para a sociabilidade e, portanto, para as trocas comunicativas, debruçar-se sobre a materialidade de um meio essencialmente sonoro como o rádio, pode ser reconhecido como um desafio. Na década de 1990, quando iniciei minha pesquisa de mestrado sobre a estética radiofônica, o levantamento bibliográfico sobre o meio resultava principalmente em obras que abordavam o aspecto histórico, a importância social do primeiro meio de comunicação eletrônico de massa em um país de dimensões e desigualdades sociais continentais e os usos políticomercadológico. Havia também os conhecidos manuais que apresentavam orientações e ‘dicas’ de como apurar e produzir notícias, realizar coberturas para um veículo que se destacava pela agilidade, credibilidade, abrangência social e versatilidade de consumo, afinal com o ‘radinho’ de pilha era possível acompanhar a programação em qualquer espaço da casa, da rua, do trabalho e até nos estádios de futebol, como imortalizado pelo “Zé do Rádio’, Ivanildo Firmino dos Santos, torcedor do Sport Recife, famoso por carregar junto ao ouvido um radinho durante as partidas do time do coração, realizadas na Ilha do Retiro, o Estádio Adelmar da Costa Carvalho. A necessidade e intenção de identificar, compreender e analisar o potencial da linguagem essencialmente sonora da radiofonia brasileira para construir sentido, relatar fatos e narrativas sem desprezar os elementos descritivos e expressivos dos acontecimentos e seus personagens – especialistas, anônimos -, me conduziram a um diálogo com diversas áreas do conhecimento e suas subáreas tais como a antropologia, etologia, a biologia, história, comunicação, psicologia e artes. O contato com a perspectiva do medievalista Paul Zumthor e da pesquisadora Jerusa Pires Ferreira me ajudaram a compreender como a permanência da oralidade na miscigenada cultura brasileira contribuíam para a configuração de um jeito único, singular e brasileiro de fazer rádio. A inventividade de John Cage e a pesquisa de Rudolf Arnheim publicada em Estética Radiófonica, aliadas à compreensão de como nosso corpo é afetado e percebe os estímulos sonoros me cedeu régua e compasso (como diz o poeta) para escutar a potencialidade da sintaxe da estética sonora e, portanto, da radiofonia brasileira. A cada transformação do meio rádio e das plataformas digitais de áudio, motivada pela incorporação de novas tecnologias, essa escuta ressoa e me coloca em sintonia com a importância e pertinência de se aprofundar sobre a potencialidade de construir sentido e vínculos por meio de conteúdos sonoros. Uma jornada que encontra parceria com diversos pesquisadores brasileiros, sobretudo, os integrantes do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e mais recentemente, Guilherme Udo. O livro Expressividade da Linguagem Radiofônica e Sonora: Reflexões para um Uso Criativo de Guilherme Udo traz uma relevante contribuição para pesquisadores e comunicadores que apostam no potencial expressivo da linguagem radiofônica para a produção de conteúdo, sobretudo os informativos, com potencial de acionamento da imaginação do ouvinteinternauta entendido como coautor. No contexto de múltiplas ressignificações dos processos comunicativos mediados por dispositivos móveis com conexão extensiva, o texto do Prof. Ms Guilherme William Udo Santos acrescenta ao universo de pesquisas e reflexões sobre a midiamorfose da radiofonia um enfoque a partir da dramaturgia, área de interesse e pesquisa do autor alimentada desde a graduação. Expandindo do dispositivo eletrônico-rádio para toda e qualquer plataforma digital de distribuição de conteúdo sonoros, como os agregadores de podcast e streaming, a retomada da discussão sobre os elementos constituintes da linguagem sonora é uma oportunidade de trazer à tona questões como a tridimensionalidade do corpo subtraída pelos processos de abstração inerentes às trocas comunicativas mediadas por aparelhos tecnológicos eletrônicos e digitais. É Villem Flusser no livro Elogio da superficialidade: o universo das imagens técnicas, que nos chama a atenção para o processo de abstração no qual o homem, de sua dimensão tridimensional, ou seja, de corpo que ocupa um espaço concreto, segue rumo à nulodimensionalidade ocupando um espaço virtual, um corpo convertido em dígitos. Ao pensar sobre a palavra vocalizada, música, trilha, o efeito sonoro, silêncio e o ruído Udo coloca em pauta a importância do corpo no processo de comunicação. Pois ao abordar a presença do som nos processos comunicativos contemporâneos marcados pela interface da tela, abre espaço para uma escuta ativa sobre o espaço que conteúdos sonoros têm reconquistado no cotidiano do internauta-ouvinte pautado pela instantaneidade e profusão infinita de informações. A eleição do radioteatro brasileiro e a hörspiel alemã como fios condutores da obra, encontra ressonância com a prática que nos constitui enquanto seres que aprenderam que narrar uma história embala outras histórias. É possível deduzir que por meio da discussão sobre as estruturas da narrativa na radiofonia, o autor estabeleça um diálogo com o cenário contemporâneo marcado pelo aumento do consumo de conteúdos sonoros digitais mapeado por institutos de pesquisa de mídia e empresas de plataformas de streaming, assim como pelo surgimento e pela adesão de usuários ao Clubhouse, uma rede social digital exclusivamente sonora. O livro Expressividade da Linguagem Radiofônica e Sonora: Reflexões para um Uso Criativo resultado da pesquisa de mestrado de Guilherme Udo traz para o primeiro plano o questionamento enfrentado por pesquisadores e produtores brasileiros, sobre como qualificar os conteúdos compartilhados na rede por emissoras de rádio, empresas de comunicação de diversos setores como audiovisual, mídias impressas e pelo ouvinte prosumer, àquele que produz e distribui conteúdo? Udo aposta no caminho que inclui a reflexão e discussão sobre a ontogênese da audição, a potencialidade expressiva de cada elemento sonoro da estética radiofônica, a complexidade da experiência individual de ouvir rádio e os recursos de técnicas dramáticas. Uma trajetória que acrescenta recursos para potencializar a criação e compartilhamento de conteúdos inventivos e provocantes, inclusive os voltados para a informação.


2021 ◽  
Vol 6 ◽  
Author(s):  
Amendola Alfonso ◽  
Jessica Camargo Molano

A great story told by a musician is the basis of the best stage experimentation of the second half of the 20th century. The musician is John Cage, whose work synthesizes the entire system of arts within the extraordinary world of the avant-garde. This great story begins with the experimental artistic activities which were developed in the 1920s, consolidated in the thirties and continued through the post-war period up to the dawn of the fifties. Apart from the socio-historical cross-section Cage’s experimentation provides, it is also a pretext for reflecting on the artist’s work as well as the relationship between neuroscience and art. Important contributions to this topic come from the neuro-scientific-social research on new expressions “of creativity, imagination, genius” (Pecchinenda, 2018). This study is based on the assumption that Cage was the forerunner of neuronal experimentation that would be central to the experiments and research of many other artists. The theoretical reference model can be found in the research of the neuroscientist Kandel et al, whose work was the starting point for this investigation. Kandel grasps the definitive break between scientific logic and humanistic sensitivity in the methodological reductionism practiced by neuroscience and in the experiments of contemporary creativity. According to Kandel, both neuroscience and artistic experimentation have similar objectives and problems, and in some respects seem to develop similar methodological practices. Kandel identifies the use of memory, synthesis and knowledge of the world in authors such as Mondrian, de Kooning, Pollock, Rothko, Louis, Warhol as well as the New York school of which Cage was an important member. The relationship between art and neuroscience is synthetized in the avant-garde action of Cage and in all the artists who launched continuous attacks against traditional forms. The transition from figurative art to abstraction is “comparable” to the reductionist process that is used in the scientific field to explain complexity and phenomenology. The prolegomena of this discourse are anticipated by a previous work written by Kandel in 2012 and can also be found in other studies on the relationship between neuroscience and art, in particular in the reflections of the neurobiologist and father of neuroaesthetics, Semir Zeki. Zeki analyzed artists work as a practice perfectly comparable to the research carried out by neuroscientists. Cage, the focus of this investigation, carried out a sound-stage-vision experimentation affecting theatre, media and art which can be examined from at least two different perspectives. The first concerns the definitive subversion of “innate rules of perception” (Kandel) and the second deals with the relationship between art and neuroscience.


2021 ◽  
pp. 68-86
Author(s):  
Christoph Cox

This chapter explores the relationship between sound art and time, focusing on a set of works that mark milestones in the history of sound art and that explicitly engage varieties of temporality. It begins with a discussion of Thomas Edison’s invention of phonography, which allowed sound to be captured and gave it an untimely existence. It then turns to the work of John Cage, analysing it by way of Henri Bergson’s philosophy of time. The essay goes on to discuss the notions of time, duration, and eternity in Maryanne Amacher’s radio works, Max Neuhaus’s installations, La Monte Young’s Dream House, Jem Finer’s Longplayer, and other works.


Palíndromo ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (31) ◽  
pp. 135-144
Author(s):  
Daniela Carvalho de Avellar
Keyword(s):  

Quando a partitura deixa de ser uma inscrição com objetivos substancialmente representacionais, ela assume uma direção mais operacional, indicativa de ações. Não à toa, a forma partitura passa a ser amplamente utilizadas por artistas das vanguardas dos anos 60 que buscavam reconfigurar a noção de objeto de arte, antes muito fechado e derivativo, partindo para proposições mais performativas e distribuídas. O marco do ganho de autonomia formal da partitura é localizado na obra do compositor John Cage – sua posição de converter música em som e vice e versa acaba inaugurando um regime onde tudo soa. O movimento Fluxus está inscrito em uma dinâmica estética de ritualizar os hábitos do cotidiano, prolongando as ocorrências comuns para a temporalidades dos acontecimentos. Neste escrito tento pensar as aproximações teóricas entre ambos balizados pela questão da linguagem, uma vez que tanto as partituras-acontecimento como os procedimentos “cageanos” se utilizam de uma temporalidade performativa em relação à escrita e à leitura, assim como em relação à escuta.


2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Kevin C. Karnes

This article traces a largely forgotten history of the 1980s Soviet disco craze by following the work of one of its pioneering figures, the Latvian DJ, musician, and performance artist Hardijs Lediņš (1955–2004). It documents how the movement coalesced amidst creative responses to the gradual opening of the USSR to Western popular culture on the one hand, and to the unique affordances of local political, social, and technological structures on the other. In Lediņš’s case, the response was also shaped by commitments to an ideal of Soviet socialism that persisted despite the grim realities of Brezhnev-era society. Drawing on archival research and oral history, I begin in the loosely monitored space of the Student Club at the Riga Polytechnic Institute, where Lediņš’s talents and ties to elites enabled him to found a wildly popular discotheque in the 1974–75 academic year, one of the first of its kind in the USSR. I follow his increasing investment in a distinctly Soviet form of experimentalist performance art in the early 1980s, in which—inspired in part by local readings of John Cage—the ritualized trek into the countryside became a vehicle for attaining spiritual enlightenment in communion with others. Finally, I consider ways in which his ritual journeys inflected his disco operation in subsequent years, when he reframed his events as experiments in communality—specifically, as means of experiencing, at least for an evening, the enlightening promise of Soviet socialism undelivered by the state itself.


2021 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 131-204
Author(s):  
Andrés Duarte Loza
Keyword(s):  

El presente trabajo propone un modelo de análisis musical-sonoro de bandas sonoras de cine del compositor japonés Tōru Takemitsu en tres colaboraciones junto al director Hiroshi Teshigahara y el novelista, dramaturgo y guionista Kōbō Abe: La trampa (1962), La mujer de la arena (1964) y El rostro ajeno (1966). Takemitsu se presenta en estas realizaciones como un precursor de la composición de soundscape narrativo (paisajes sonoros narrativos) aplicado al campo del cine. Su pensamiento musical y estético para la composición de música de cine posee una gran afinidad con el concepto de soundscape (paisaje sonoro) y la filosofía musical del compositor canadiense Raymond Murray Schafer. En gran medida, debido a su interés común por John Cage. El enfoque metodológico, combina categorías de análisis del entorno acústico provenientes de los estudios sobre soundscape, categorías del campo de los estudios en música y sonido de cine, nociones estéticas de la música y las artes tradicionales japonesas y también categorías conceptuales creadas por el propio Takemitsu. Se analizó especialmente, la función narrativa de la banda sonora en relación con los distintos planos narrativos propuestos por el guión cinematográfico.


2021 ◽  
pp. 31-60
Author(s):  
M.I. Franklin

Chapter 2 sets the compass through a work that seems to have little to say about sampling. 4’33” (four thirty-three) by John Cage is based on no (performed) sounds, no flashy pyrotechnics in its execution, nor reverence for the notion of music as a singular, individual creative act, or performance. The chapter considers Cage’s evocation of “silence” as the sampled material that is at stake in this iconic piece. I consider how silence, and silencing work in the context of censorship and social control given that the timeframe for the inception of 4’33” resonates with post-World War II, mid-twentieth-century United States during the Cold War. Engaging with this work can also tell us something about the role of censorship in public arts life half a century later, in the US shortly after the Al Qaeda attacks on September 11, 2001. As I argue, when regarded as a material of music, and thereby as a source from which to “sample” silence, 4’33”offers both a sonic and “sound-less” baseline for the four case studies to follow. “Silence” as rendered in Cage’s work, its wider connotations and evocation of the sensation of sound-filled stillness also serve as a signal for instances of domination, of how oppression can take place quietly, without fanfare. Considering silence as a geocultural, socio-musicological matter allows us a moment to retune our ears and minds by encountering the broader (in)audible domains through, and from which sampling practices take place.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document