primo levi
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

524
(FIVE YEARS 148)

H-INDEX

4
(FIVE YEARS 1)

Author(s):  
José Mª POZUELO YVANCOS

Partiendo de una concepción del género literario como resultado de casillas vacías que la creación literaria impone a la teoría como desafío, este estudio intenta avanzar de modo diferente al de la conocida como Autoficción, precisando mi propuesta avanzada en 2010 sobre Figuraciones del yo. Entre las que ahora denomino Autofiguraciones enumero algunas muy presentes en la literatura de hoy en las que, al igual que ocurre con los relatos de la Shoah de Primo Levi, desarrollan un pathos por el cual el autor compromete experiencias que piden ser leídas como no ficcionales para alcanzar una lectura feliz. El estudio se refiere a obras recientes de diferentes autores que han partido de las Grief Memoir o libros de duelo (por la muerte de padre, madre o hijos) que sobrepasan con mucho cualquier ambigüedad respecto al dolor originario. La segunda parte del estudio desarrolla la tesis de que no toda invención imaginaria pide ser leída como ficción, y que incluso en pactos autobiográficos que nacen deconstructivos (como los de Barthes o Roth) hay mecanismos de referencia, como las fotos, que quieren evadirse de la cárcel del lenguaje. Tanto la multiplicación de detalles sensoriales como un especial juego con el tiempo de la memoria, ahondan en la misma dirección. A partir del concepto bajtiniano de cronotopo externo preciso que toda decisión sobre Ficción/No ficción en las autofiguraciones debe dirimirse de modo pragmático. Avanzo que en obras como las analizadas hay pactos de no ficción que permiten, al contrario que las ficcionales, que puedan formularse desde el que llamo tu autobiográfico reproches posibles sobre olvidos, silencios o mendacidades.   ABSTRACT: Beginning with a conception of the literary genre as a result of empty boxes that literary creation imposes on theory as a challenge, this study aims to advance in a different way from the one known as Autofiction, specifying my prior proposal in 2010 on Figuraciones del yo. Among the ones I now call Autofigurations, I list some very present in today's literature in which, as it happens with the stories of the Shoah by Primo Levi, they develop a pathos by which the author compromises experiences that ask to be read as non-fictional in order to achieve a happy reading. This study refers to recent works by different authors who have started from the Grief Memoirs or books of mourning (for the death of a father, mother or children) that go far beyond any ambiguity regarding the original pain. The second part of the study develops the thesis that not every imaginary invention asks to be read as fiction, and that even in autobiographical pacts that are born deconstructive (like those of Barthes or Roth) there are referential mechanisms, like photos, that want to escape from the prison of language. Both the multiplication of sensory details and a special game with the time of memory go in the same direction. From Bakhtin’s concept of external chronotope, it is clear that any decision on fiction/non-fiction in self-portraits must be made pragmatically. I warn that in works such as those analysed there are non-fiction pacts that allow, unlike fictional works, possible reproaches about forgetfulness, silence or mendacity to be formulated from what I call the autobiographical-you. Abstract: Beginning with a conception of literary genre as the result of empty boxes that literary creation imposes on theory as a challenge, this study attempts to move forward in a different way to that of what is known as Autofiction. Among what I now call Autofigurations, I list some very present in current literature which, starting from the Grief Memoir, develop a pathos on which they ask to be read as non-fictional. The second part of the study develops this thesis that not every imaginary invention asks to be read as fiction, pointing out mechanisms of reference, such as photographs, that want to escape from the prison of language. Based on Bakhtin’s concept of the external chronotope, it is clear that any decision on fiction/non-fiction in self-figurations must be made pragmatically. In works such as those analysed, there are non-fictional pacts which, unlike fictional ones, allow us to formulate, from what I call the autobiographical-you, possible objections to forgetfulness, silences or mendacities.  


2022 ◽  
Vol 117 (1) ◽  
pp. 66-100
Author(s):  
Tristan Kay
Keyword(s):  

2021 ◽  
Vol 32 (63) ◽  
pp. 187-208
Author(s):  
Leandro Donner
Keyword(s):  

Este artigo coteja obras de Primo Levi e Roberto Bolaño a partir de leituras sonoras de seus escritos. Entende-se por leituras sonoras uma atenção ampliada à musicalidade e a outros aspectos auditivos expressos no conteúdo e na forma literária dessas obras. Nessa perspectiva, busca-se apontar sintonias e contrastes entre os expedientes criativos dos autores em questão. Algo que os vincula de antemão é o fato de suas escritas serem atravessadas por experiências em regimes totalitários: Levi é sobrevivente da Shoá, enquanto Bolaño lidou com o autoritarismo das ditaduras latino-americanas. O presente trabalho não procura confrontar estratégias de testemunho e ficção — procedimentos de escrita que emergem dessas vivências —, mas assume que, nos escritores analisados, tais registros de certa forma se imiscuem, formando um tecido sonoro-textual de efeito estético singular que permite diversas análises. Para realizá-las, o pesquisador procura estabelecer e enunciar certas poéticas de escuta, particularmente aquelas de maior acento político, priorizando, aqui, o aspecto duracional, rítmico, e percorrendo questões como tempo, memória, excesso, imprecisão, morte e estética. Uma leitura de “A parte dos crimes”, 2666, de Bolaño é realizada em conjunto com trechos de É isto um homem? e A trégua, de Levi, com a interlocução de Antônio Xerxenesky e Mario Barenghi. A conexão entre as obras é dinamizada pelo conceito físico-sonoro de ressonância.


Author(s):  
Ludymylla Maria Gomes de Lucena

Esse artigo tem como objetivo refletir, primeiramente, sobre algumas das principais “dificuldades” que o sobrevivente de um evento traumático enfrenta em sua tentativa de representar o passado através do testemunho. Num segundo momento, a literatura e o cinema com teor testemunhal surgem como valiosos documentos históricos na luta contra o esquecimento - a partir do momento que conseguem dar voz aos “sem-nome”, aos “esquecidos” pela história oficial e pelas grandes narrativas do século XX. Livros como É isto um homem? e Os afogados e os sobreviventes de Primo Levi e filmes como Shoah de Claude Lanzmann se caracterizam como obras de resistência frente as formas tradicionais de transmissão da palavra. Daí a relevância ética e política dessas obras, cuja força testemunhal fazem da fala, da escrita e do gesto armas para combater o esquecimento, o descrédito e o descaso. Tanto o conceito de “testemunho”, como outros conceitos aqui trabalhados, são abordados à luz das discussões de teóricos como como Márcio Seligmann-Silva, Jeanne Marie Gagnebin, Walter Benjamin, Giorgio Agamben entre outros.


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 187-198
Author(s):  
Mattia Cravero
Keyword(s):  

L’articolo analizza le citazioni ecfrastiche della Divina Commedia nell’opera di Primo Levi e dimostra la loro preponderanza nella produzione del chimico-scrittore. Due incisioni di Gustave Doré, in particolare, si ancorarono alla mente del giovane Levi quando, da piccolo, sfogliò e risfogliò l’opera dell’artista francese, fissandosi come un’icona inossidabile che raffigurava i versi di Dante. Ritornarono alla sua attenzione in età matura, sottoforma di simboliche reminiscenze, durante la sua attività di scrittore, favorendo la sua creatività letteraria e dimostrando un ascendente artistico che l’autore stesso negava di avere. L’intento del presente saggio è dunque dipanare il fil rouge della visualità nell’opera di Levi: tramite la comparazione dei passi e delle raffigurazioni della Commedia, ricostruendo la cronologia che intercorre tra questi rapporti, l’obiettivo è ricostruire l’influenza dell’arte nella vita e nella produzione letteraria del chimico-scrittore.


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 272-281
Author(s):  
Ivan Franceschini ◽  
Darren Byler
Keyword(s):  

2021 ◽  
Vol 43 (2) ◽  
pp. e58483
Author(s):  
Aislan Camargo Maciera
Keyword(s):  

É a partir da obra de Primo Levi, autor canônico da literatura de testemunho, que este artigo se propõe a analisar o papel da memória na criação literária. Tomando como base as relações entre memória, história e literatura, e analisando os escritos testemunhais do autor, pretende-se expor como a memória do sobrevivente está presente não somente nas obras que tratam diretamente do ‘universo concentracionário’, mas também em sua narrativa de ficção e em seus poemas. Para isso, toma-se como base a poesia de Levi, vertente ainda pouco lida de sua obra. Apesar de apresentarem um peso memorialístico, os poemas de Levi são muitas vezes colocados abaixo de sua narrativa testemunhal e considerados uma face ‘menor’ de sua literatura. Traz-se aqui, porém, a relação que a poesia ‘primoleviana’ estabelece com a memória e, consequentemente, com a história. Assim, pretende-se expor que os escritos do autor, nascidos do testemunho e da memória, devem ocupar um papel de destaque, já que rememoram um passado sombrio que teima em nos assombrar no presente.


2021 ◽  
Vol 37 (75) ◽  
pp. 883-912
Author(s):  
Cleber Vinicius do Amaral FELIPE

Resumo Neste ensaio investigamos de que maneira o longevo topos “depois da tempestade, a bonança” comparece em autores como Homero, Aristóteles, Virgílio, Dante Alighieri, Giacomo Leopardi e Herman Melville para, em seguida, analisarmos sua presença no trabalho de Primo Levi (1919-1987), químico turinense e escritor que sobreviveu e testemunhou os horrores de Auschwitz. Embora o referido lugar-comum apareça, de forma mais evidente, em Os Afogados e os sobreviventes (1986/2016), seus pressupostos ampararam as reflexões de Levi sobre as experiências no Lager, especialmente no que diz respeito aos limites da representação. O itinerário de uma tópica em diferentes (con)textos admite significados nem sempre análogos, pois cada formulação se ampara em prescrições, categorias, orientações e estilos particulares. Por meio deste estudo, pretende-se contribuir com as reflexões sobre o “irrepresentável” na literatura de testemunho, evidenciando um esforço no sentido de figurar o inaudito e amplificar eventos dramáticos e/ou trágicos com argumentos convencionais, muitos deles provenientes de práticas letradas antigas.


Author(s):  
Faina Loreto Vicedo Bethencourt
Keyword(s):  

Trobar la forma d’expressar quelcom per al qual no hi ha paraules fou un dels reptes que assumí Levi quan volgué explicar la cruel deshumanització que va sofrir com a presoner al Lager. Nogensmenys, hi va trobar la solució mitjançant el concepte d’animal. En aquest sentit, el seu testimoni és ple de metàfores faunístiques que representen el patiment de la seua reducció cap al fons i la crueltat de ser tractat com una bèstia a la qual podien assassinar i que patia com un esclau castigat. Levi confirma amb les seues analogies que la deshumanització és una metamorfosi animal. Tanmateix, la tesi d’aquest assaig és que la deshumanització no és convertir-se en una bèstia, sinó transformar-se en allò que nosaltres hem fet dels animals. Una proposició que afirmem gràcies a l’etologia, que ens evidencia que el comportament real de les feres no equival a estar pres ni a ser humiliat. De fet, creiem que la raó principal per la qual Primo Levi pensava que la deshumanització era animalitzar-se sorgeix arran d’una ideologia antropocèntrica.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document