manuel bandeira
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2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. 97-124
Author(s):  
Valdenildo Dos Santos
Keyword(s):  

Este texto fala sobre pesquisas (2011-2020) e aplicabilidade da teoria greimasiana em poema no Brasil e nos Estados Unidos em torno de um modelo passo à passo para a leitura e escrita de textos atendendo a um anseio de Greimas que falava sobre a “vulgarização” da ciência, palavra que em francês dá-nos a conotação de “popularização”. Seu foco, no entanto, são as pesquisas realizadas em solo americano, por meio de parte de um projeto pós-doutoral, no estado da indiana. A experiência foi realizada com um grupo de alunos de Língua Portuguesa da grade do Departamento de Artes Liberais, setor de Língua Portuguesa, no inverno de 2017, ao qual foi apresentado o poema “O Bicho” de Manuel Bandeira para uma interpretação anterior e outra posterior à apresentação de um modelo passo à passo para a leitura objetiva do texto.


Navegações ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. e40702
Author(s):  
Nuno Brito

O presente artigo surgiu de uma necessidade de pensar o tema da lentidão e do questionamento na obra de Carlos Drummond de Andrade, tomando como ponto de partida estes dois elementos enquanto geradores de uma ideia de diferença. Para isso é estudada a forma como a poesia de Drummond pensa a diferença através de um constante apelo à desaceleração que cruza a sua criação literária, desaceleração da escrita, mas também da leitura, do processo criativo e de um contacto mais intenso com a realidade. Para isso são estudados e alguns poemas de Carlos Drummond de Andrade em contacto com poetas como Manuel Bandeira, Wislawa Szymborska e Jorge Luís Borges.


2021 ◽  
Vol 32 (46) ◽  
pp. 303-323
Author(s):  
Maria Aparecida Ribeiro

Com intenções diferentes das do Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro e do Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro organizados ambos por familiares de Antônio Feliciano de Castillho, Alberto de Serpa coligiu em dois almanaques, com nomes idênticos aos acima citados, poesias de autores brasileiros e portugueses. Entre eles, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Pretende-se, neste artigo, procurar os caminhos que levaram Serpa a tal inclusão.


2021 ◽  
Vol 41 (3) ◽  
pp. 338-363
Author(s):  
Marcus V. Mazzari

Este ensaio enfoca o mais amplo ciclo lírico de Johann Wolfgang von Goethe sob o ensejo da publicação, em 2020, de sua primeira tradução integral em português, assinada por Daniel Martineschen: Divã ocidento-oriental (Estação Liberdade). Posição de destaque nas considerações sobre os procedimentos mobilizados pelo tradutor ocupam os poemas “Anelo abençoado” (Livro do Cantor”), também traduzido por Manuel Bandeira, e “Gingo biloba” (Livro de Zuleica”). Nesse contexto, o ensaio recorre ainda à tipologia tripartite sobre a arte da tradução que Goethe esboçou no texto em prosa (“Notas e ensaios para uma melhor compreensão do Divã”) que acompanha os 12 livros de poemas. Por fim procurou-se relacionar o Divã à concepção goethiana de Literatura Mundial (Weltliteratur), na qual entraram também canções “brasileiras” em língua tupi.


2021 ◽  
Vol 41 (3) ◽  
pp. 156-178
Author(s):  
Daniel Martineschen

“Brilhante”, “bela”, “erudita”, “poética”, “rebuscada”, “mais que poética”, de “fluidez belíssima”, “superior”, “rigorosa”, “inspiradíssima” e “magistral”. É com tais termos laudatórios que se tem avaliado a tradução do drama Maria Stuart de Friedrich Schiller, realizada e publicada por Manuel Bandeira em 1955 e encenada desde setembro desse mesmo ano. A crítica de teatro e literária atribuem com unanimidade à tradução de Bandeira qualidade lite­rária e apuro linguístico indiscutivelmente perfeitos, seja no que diria respeito à “fidelidade” ao texto schilleriano, seja quanto ao trabalho de texto, seja ainda quanto à efetividade em cena. Contudo, esse louvor irrestrito parece carecer de leitura mais cerrada do texto de Ban­deira, cedendo assim a uma reverência que parece obscurecer toda crítica mais fina. Neste trabalho procuramos examinar causas e efeitos da tradução bandeiriana de Maria Stuart, no que diz respeito tanto à recepção do espetáculo quanto à matriz crítica que instruiu o trabalho tradutório, com base na noção de projeto de tradução proposta por Antoine Berman.


2021 ◽  
Vol 32 (45) ◽  
pp. 122-138
Author(s):  
Maria Lucilena Gonzaga Costa Tavares
Keyword(s):  

A presença dos subalternos e agregados na literatura tem sido de extrema importância para mensurarmos o quanto perduram na sociedade brasileira traços e costumes dos antigos colonizadores europeus. Nesse sentido, abordamos os contos O Crime do Tapuio, de José Veríssimo e Negrinha de Monteiro Lobato, a fim de demonstrar como tais narrativas são reveladores das formas de opressão e maus tratos às meninas agregadas das famílias brasileiras, fato reiterado no poema “Cunhantã”, de Manuel Bandeira. Vários autores como HOLANDA (2014), SCHWARZ (2014) e PRIORE (2014) coadunam com a assertiva a respeito do caráter social e explorador de nossa gente.


2021 ◽  
pp. 307-313
Author(s):  
Maria Heloisa Martins Dias
Keyword(s):  

Em “Irene no Céu”, Manuel Bandeira focaliza uma personagem estigmatizada por preconceitos, à qual busca revitalizar por meio de recursos da linguagem poética. Isso nos permite discutir posições equivocadas e condicionamentos a partir da cena criada pelo poeta do Modernismo brasileiro.


MODOS ◽  
2021 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 216-229
Author(s):  
Elizabeth Catoia Varela

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio – era uma instituição recém-inaugurada no cenário artístico nacional da década de 1950. Visando a ser palco da arte mais recente, o Museu realizou mostras de arte abstrato-geométrica e também informal. Foi ainda, no Rio de Janeiro, a instituição que aglutinou os agentes da arte concreta e neoconcreta. Ali realizaram-se exposições, palestras e cursos. Duas exposições em particular, a segunda coletiva do Grupo Frente e a I Exposição neoconcreta, são centrais para os estudos sobre a vertente concreta no Brasil. Nesse contexto, é importante pesquisar sobre a Retrospectiva de Alfredo Volpi, organizada por Mário Pedrosa em 1957. Essa mostra foi amplamente abordada pela crítica da época, com textos de Mário Pedrosa, Antonio Bento, Jayme Maurício, José Roberto Teixeira Leite, Manuel Bandeira e Ferreira Gullar. Ao estudar exposições individuais como a de Volpi, pretendemos revelar conexões até então não estudadas na abstração-geométrica vivenciada no Brasil. Considerando-se que Volpi já era um pintor de prestígio, sua participação na vertente concreta reafirmava o valor do movimento. Este estudo buscará reconstituir o debate crítico ocorrido, destacando suas principais linhas de tensão.


2021 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 127-137
Author(s):  
Laíse Ribas Bastos
Keyword(s):  

A proposta deste trabalho é investigar a relação entre poesia e pintura a partir da crítica de arte de Manuel Bandeira, tendo em vista a sensibilidade aguda do poeta para a tradição moderna da poesia e das artes plásticas no Brasil. A leitura crítica de Bandeira acerca da pintura, bem como seu exercício de poeta, indicam que o trabalho com a imagem está para além daquela que se forma, exclusivamente, no âmbito de um domínio visual e representativo. Transitando quase indistintamente entre um campo artístico e outro, ao poeta e ao crítico interessará, na poesia ou na pintura, o pensamento com a imagem cuja possibilidade de apreensão ocorre por meio de uma conjugação de sentidos e sensações, sem necessariamente um “suporte de significação”, nos termos de Jean-Luc Nancy (2016).


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