Evidence-based medicine—from best research evidence to a better surgical practice and health care

2005 ◽  
Vol 391 (2) ◽  
pp. 61-67 ◽  
Author(s):  
G. Antes ◽  
S. Sauerland ◽  
C. M. Seiler
Author(s):  
Andrea Cipriani ◽  
Stefan Leucht ◽  
John R. Geddes

The aim of evidence-based medicine is to integrate current best evidence from research with clinical expertise and patient values. However, it is known that one of the major challenges for clinicians is to move from the theory of evidence-based medicine to the practice of it. Evidence-based practice requires new skills of the clinician, including framing a clear question based on a clinical problem, searching and critically appraising the relevant literature, and applying the findings to routine clinical decision-making, ideally at the individual patient level. Scientific evidence is increasingly accessible through journals and information services that should combine high-quality evidence with information technology. However, the process is not straightforward, as there are several barriers to the successful application of research evidence to health care. This chapter discusses both the prospects for harnessing evidence to improve health care and the problems that clinicians will need to overcome to practise ‘evidence-based-ly’.


2019 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Antonio Marcos Andrade

Em 2005, o grego John Loannidis, professor da Universidade de Stanford, publicou um artigo na PLOS Medicine intitulado “Why most published research findings are false” [1]. Ele que é dos pioneiros da chamada “meta-ciência”, disciplina que analisa o trabalho de outros cientistas, avaliou se estão respeitando as regras fundamentais que definem a boa ciência. Esse trabalho foi visto com muito espanto e indignação por parte dos pesquisadores na época, pois colocava em xeque a credibilidade da ciência.Para muitos cientistas, isso acontece porque a forma de se produzir conhecimento ficou diferente, ao ponto que seria quase irreconhecível para os grandes gênios dos séculos passados. Antigamente, se analisavam os dados em estado bruto, os autores iam às academias reproduzir suas experiências diante de todos, mas agora isso se perdeu porque os estudos são baseados em seis milhões de folhas de dados. Outra questão importante que garantia a confiabilidade dos achados era que os cientistas, independentemente de suas titulações e da relevância de suas descobertas anteriores, tinham que demonstrar seus novos achados diante de seus pares que, por sua vez, as replicavam em seus laboratórios antes de dar credibilidade à nova descoberta. Contudo, na atualidade, essas garantias veem sendo esquecidas e com isso colocando em xeque a validade de muitos estudos na área de saúde.Preocupados com a baixa qualidade dos trabalhos atuais, um grupo de pesquisadores se reuniram em 2017 e construíram um documento manifesto que acabou de ser publicado no British Medical Journal “Evidence Based Medicine Manifesto for Better Health Care” [2]. O Documento é uma iniciativa para a melhoria da qualidade das evidências em saúde. Nele se discute as possíveis causas da pouca confiabilidade científica e são apresentadas algumas alternativas para a correção do atual cenário. Segundo seus autores, os problemas estão presentes nas diferentes fases da pesquisa:Fases da elaboração dos objetivos - Objetivos inúteis. Muito do que é produzido não tem impacto científico nem clínico. Isso porque os pesquisadores estão mais interessados em produzir um número grande de artigos do que gerar conhecimento. Quase 85% dos trabalhos não geram nenhum benefício direto a humanidade.Fase do delineamento do estudo - Estudos com amostras subdimensionados, que não previnem erros aleatórios. Métodos que não previnem erros sistemáticos (viés na escolha das amostras, falta de randomização correta, viés de confusão, desfechos muito abertos). Em torno de 35% dos pesquisadores assumem terem construídos seus métodos de maneira enviesada.Fase de análise dos dados - Trinta e cinco por cento dos pesquisadores assumem práticas inadequadas no momento de análise dos dados. Muitos assumem que durante esse processo realizam várias análises simultaneamente, e as que apresentam significância estatística são transformadas em objetivos no trabalho. As revistas também têm sua parcela de culpa nesse processo já que os trabalhos com resultados positivos são mais aceitos (2x mais) que trabalhos com resultados negativos.Fase de revisão do trabalho - Muitos revisores de saúde não foram treinados para reconhecer potenciais erros sistemáticos e aleatórios nos trabalhos.Em suma é necessário que pesquisadores e revistas científicas pensem nisso. Só assim, teremos evidências de maior qualidade, estimativas estatísticas adequadas, pensamento crítico e analítico desenvolvido e prevenção dos mais comuns vieses cognitivos do pensamento.


Author(s):  
H. Yu. Morokhovets ◽  
Yu. V. Lysanets ◽  
O. V. Silkova ◽  
L. Y. Ostrovska ◽  
T. Y. Purdenko

Hypatia ◽  
2014 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
pp. 404-421 ◽  
Author(s):  
Mary Jean Walker ◽  
Wendy Rogers

Surgery is an important part of contemporary health care, but currently much of surgery lacks a strong evidence base. Uptake of evidence‐based medicine (EBM) methods within surgical research and among practitioners has been slow compared with other areas of medicine. Although this is often viewed as arising from practical and cultural barriers, it also reflects a lack of epistemic fit between EBM research methods and surgical practice. In this paper we discuss some epistemic challenges in surgery relating to this lack of fit, and investigate how resources from feminist epistemology can help to characterize them. We point to ways in which these epistemic challenges may be addressed by gathering and disseminating evidence about what works in surgery using methods that are contextual, pluralistic, and sensitive to hierarchies.


2018 ◽  
Vol 13 (4) ◽  
pp. 359-366 ◽  
Author(s):  
Jessica L. Barrett ◽  
Craig R. Denegar ◽  
Stephanie M. Mazerolle

Context: It is the educator's responsibility to prepare the students to be clinicians who think and reason critically while integrating research evidence into practice. Those new to the role of faculty member, who lack clinical and teaching experience, face challenges in the classroom application of those concepts. Objective: To discuss the challenges facing new faculty members and present strategies for addressing them. Specific faculty challenges addressed include learning their roles as educators and teaching multifaceted concepts, such as clinical reasoning and evidence-based medicine. Background: Experience provides a framework for a professional to balance multiple demands, whether as a new instructor teaching or a clinician synthesizing information to determine a course of action. Many new educators do not have extensive experience either clinically or in the classroom. This can cause anxiety as educators are confounded by their roles and responsibilities. Students likewise lack experience and may not possess the ability to systematically analyze patient encounters or research evidence. Constructivist learning theory paired with adult learning principles can address the learning needs of faculty members and students alike. Recommendation(s): Programs must provide assistance for new faculty and implement strategies for students to learn reasoning skills. Use of constructivist learning theory and application of the adult learning model are ways to address these deficiencies. Integrating concepts of active learning and self-direction while aligning expectations and creating overlap between classroom and clinical domains can assist in addressing the challenges faced by new faculty and students. Conclusion(s): The systematic process of evidence-based decision making is grounded in utilizing evidence. Strategies must be identified and implemented throughout curricula to target and enhance students' abilities to organize and synthesize information. Educators must use new methods in their own learning and teaching to enhance their students' abilities. New faculty members in particular require assistance in negotiating their roles.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document