Farroupilha and Freedom

2019 ◽  
pp. 34-39
Author(s):  
João José Reis ◽  
Flávio dos Santos Gomes ◽  
Marcus J. M. de Carvalho ◽  
H. Sabrina Gledhill

Rufino is living in Porto Alegre when the the Farroupilha federalist revolt begins in 1835. Porto Alegre was a town much like other Brazilian cities such as Rio de Janeiro, Salvador and Recife, where slaves made up a large part of the urban population. Manumission rates were also high in Porto Alegre. Most of the manumission letters were bought by the slaves themselves. Mina slaves were not the majority of the slave population, as in Salvador, but they were a significant minority. In 1838, Mina slaves would lead a Muslim slave conspiracy in Pelotas, Rio Grande, where documents in Arabic were found. But Rufino was not there any more, for he had bought his freedom in 1835, when cattle ranchers started the Farroupilha rebellion against the Imperial government. Many slaves seized the oppportunity to escape into the bush or cross the border to Uruguay. That same year, Rufino buys his manumission from the police chief, and somewhat later he moves to Rio de Janeiro.

2019 ◽  
pp. 20-33
Author(s):  
João José Reis ◽  
Flávio dos Santos Gomes ◽  
Marcus J. M. de Carvalho ◽  
H. Sabrina Gledhill

In 1831, Rufino’s young master, an army cadet, took him to the province of Rio Grande do Sul, where he was sold to a merchant from the capital city of Porto Alegre. When his new master went bankrupt, Rufino was auctioned and bought by the police chief of the province. He worked as a cook at home and probably as a hire-out worker in the streets as well. Rio Grande received scores of slaves imported from Bahia and Rio de Janeiro. By 1819, 30 percent of Porto Alegre’s population were slaves. As the city grew, daily conflicts between slaves and the police and maroon activity became a major problem.


2017 ◽  
Vol 33 (suppl 3) ◽  
Author(s):  
Felipe Lacerda Mendes ◽  
André Salem Szklo ◽  
Cristina de Abreu Perez ◽  
Tânia Maria Cavalcante ◽  
Geoffrey T. Fong

Resumo: O tabagismo passivo causa sérios e mortais efeitos à saúde. Desde 1996, o Brasil vem avançando na implementação da legislação antifumo em locais públicos fechados. Este artigo busca avaliar a percepção do cumprimento da legislação antifumo nas cidades de Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Rio de Janeiro e São Paulo, com base nos resultados da pesquisa ITC-Brasil (International Tobacco Control Policy Evaluation Project). Os resultados desta pesquisa mostraram uma redução significativa da proporção de pessoas que notaram indivíduos fumando em restaurantes e bares entre 2009 e 2013 nas três cidades pesquisadas. Paralelamente, houve um aumento da proporção de fumantes que referiram ter fumado na área externa desses estabelecimentos. Tais resultados provavelmente refletem uma implementação exitosa das leis antifumo. Vale ressaltar que ao diminuir a exposição ao fumo passivo, aumentamos ainda mais a desnormalização do tabagismo na população em geral, podendo assim diminuir sua iniciação e aumentar a cessação de fumar.


ILUMINURAS ◽  
2004 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Jonatas Dornelles ◽  
Cornelia Eckert

Provavelmente essas duas figuras nunca tenham se encontrado. O primeiro nasceu em Frankfurt, em agosto de 1749. O segundo no Rio de Janeiro, em agosto de 1803. Enquanto um é reconhecido mundialmente pela literatura, o outro é reconhecido nacionalmente pelas suas façanhas beligerantes1. Talvez o único encontro entre os dois tenha se dado via escrita, sem o contato face a face, mas através da leitura de poemas. Algumas bibliografias a respeito de Lima e Silva lembram do seu gosto pela poesia. Entre seus autores preferidos figurava Goethe. Tirando isso e o fato de terem nascido no mesmo mês as coincidências acabam. Mas o leitor deve estar agora se questionando sobre o título desse artigo. Por que ele trata do encontro entre "Goethe" e "Lima e Silva"?   Sendo duas figuras famosas, acabaram fornecendo seus nomes à ruas de cidades brasileiras. Algo que acontece em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. Nessa cidade encontramos uma rua chamada de Goethe e outra chamada de General Lima e Silva (normalmente chamada somente de Lima e Silva). Tecnicamente a primeira é uma avenida, já que possui várias vias e é mais larga. A rua Lima e Silva se estende no sentido norte-sul e está localizada no bairro Cidade Baixa, ao lado do Centro. A avenida Goethe também está disposta no mesmo sentido, porém está localizada no bairro Rio Branco, que fica mais a leste do Cidade Baixa. As duas estão relativamente perto uma da outra, já que estão distante uns dois quilômetros. Distante? Quer dizer que elas não se encontram? Não há uma esquina formada entre a Goethe e a Lima e Silva? Então onde está o encontro?   Em Porto Alegre essas ruas são conhecidas por possuírem uma vida noturna intensa. Cada uma forma um circuito de boemia na cidade, já que ligam "manchas" onde se concentram essas práticas (MAGNANI, 2000). Ao longo de cada uma delas existem outras ruas onde se concentram bares e casas noturnas. Esses espaços são ocupados por diversos microgrupos e tribos urbanas (MAFFESOLI, 1987). Cada um deles constitui um sentimento de pertença ao local que costuma freqüentar, tendo ali o lugar ideal para a prática de sociabilidade. Algumas vezes a escolha do espaço é fixa. Nesse caso, o grupo tende a cultivar um encontro regular em um circuito específico. Talvez mesmo em um mesmo bar ou casa noturna. Porém a escolha também pode variar, o que nos mostra a racionalidade do grupo em consumir um determinado espaço da cidade de acordo com disposições e práticas coletivas. É quando "ir aqui" ou "ir ali" é determinante para um tipo de conduta que pretende ser cultivada. Nesse caso, a escolha do espaço urbano, para sustentar experiências cotidianas, faz parte do conjunto de práticas pelas quais o grupo marca e se demarca (BOURDIEU, 1983).


2018 ◽  
Author(s):  
Mairon Melo Machado ◽  
Bianca Peixoto Gottfried ◽  
Brenda Matoso Abreu Miranda ◽  
Bruna De Paula Cerentini ◽  
Alexander Lunkes Dos Santos

: O projeto Astronomia na Escola é ofertado no Instituto Federal Farroupilha, Campus São Borja desde 2011, através da modalidade Projeto de Extensão, tendo como objetivo situar alunos e comunidade em geral deste município, bem como da região oeste do Rio Grande do Sul, sobre acontecimentos e conhecimentos históricos sobre Astronomia, além de ensinar e incentivar a Astronomia Amadora, debater e elucidar alguns mitos do senso comum,  tais como Terra plana, a Terra como centro do Universo, entre outros. Através de visitas às escolas, participação em eventos e realizações de observações astronômicas, o Astronomia na Escola busca inserir a Astronomia como uma forma de levar o conhecimento das ciências para os alunos de ensino fundamental e médio, agregando-a na formação do cidadão. A inserção é feita através de palestras e visitação à sala temática de Astronomia, desenvolvida pelos alunos pertencentes ao projeto de Ensino Clube de Astronomia, os quais estudam Astronomia Amadora e constroem materiais como maquete do Sistema Solar, Fases da Lua, Eclipses, entre outros, para exposição e divulgação. O projeto conta com a colaboração de diversos alunos-voluntários, e nos dois últimos anos, já recebeu a visita de mais de mil participantes das cidades de São Borja, Jaguari, Santo Augusto e Itaqui, chamando a atenção de outras instituições de ensino, que levaram o Astronomia na Escola para apresentações em eventos de grandes cidades, mais precisamente em Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.


2020 ◽  
Vol 21 (44) ◽  
pp. 454-474
Author(s):  
Cássia Daiane Macedo da Silveira

RESUMO Neste artigo1 aborda-se a tradição literária do decadentismo. A análise se centra em dois grupos de escritores do Rio Grande do Sul e procura rastrear a formação e a adesão a essa tradição literária. O objetivo primordial foi caracterizar os escritos dos dois grupos de autores analisados, buscando enfatizar aquilo que os unificava enquanto grupo. Entende-se que, com a forte tradição crítica estabelecida a partir do modernismo, inúmeras outras formas de narrar a modernidade acabaram esquecidas. Assim, também se tem a intenção de recuperar os modos narrativos e as culturas estéticas existentes no Brasil antes do período modernista, enfocando a constante mobilidade das culturas literárias, que vieram a configurar uma cultura literária centralizada no Rio de Janeiro capaz de abrigar elementos de várias partes do país.


1967 ◽  
Vol 34 (70) ◽  
pp. 551
Author(s):  
Heródoto Barbeiro

 Belo Horizonte foi sede, de 29 de abril a 4 de maio de 1967, do III Seminário Interuniversitário de Estudantes de História, promovido pelo Centro de Estudos Históricos da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo comparecido 20 delegações; de São Paulo (Universidades de São Paulo, Católica, de Campinas, Faculdade de Filosofia de Lins, de Santos, de Assis, de Bauru e de Lorena), Minas Gerais (Universidades Federal e Católica de Belo Horizonte, Faculdades de Uberlândia, Uberaba, Montes Claros, Itaúna), Rio Grande do Sul (Pôrto Alegre), Paraná (Faculdades de Curitiba e Ponta Grossa), Goiás (Goiânia) e Rio de Janeiro (Niterói) . 


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Frederico Rios C. dos Santos

O presente trabalho tem o objetivo de traçar a construção histórico-sociológica do discurso socialista, entendido em sentido amplo, bem como situar o mesmo no espectro ideológico do discurso político. Para isso, lança-se mão dos pressupostos teórico-metodológicos propostos por Bobbio e Charaudeau de distinção entre esquerda e direita. A conclusão é que o discurso socialista é mais afeito ao progressismo, excetuando o discurso socialista de países que o utilizam como política de estado de manutenção autoritária do poder, como aconteceu com o stalinismo. ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.BOBBIO, Norberto. Direita e Esquerda: razões e significados de uma distinção política. São Paulo: Editora Unesp, 2011.CHARAUDEAU, Patrick. Le discours politique: les masques du pouvoir. Paris: Librairie Vuibert, 2005.CHASIN, J. “Posfácio: Marx – Estatuto Ontológico e Resolução Metodológica”. In: TEIXEIRA, Francisco José Soares. Pensando com Marx: uma leitura crítico-comentada de O Capital. Editora Ensaio, 1995.DUARTE, Rodrigo. Adorno/Horkheimer & A Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.GRAMSCI, Antônio. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 1997._______. Princípios de filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1992.HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Cia das Letras, 1995.LÊNIN, Vladimir I. Estado e Revolução. São Paulo: Boitempo, 2017.MARX, Karl. Manifesto do Partido Comunista. Porto Alegre: LP&M, 2001._______. Contribución à la critica de la economía política. In: Obras escogidas en dos tomos. Moscú: Editorial Progreso, 1966.PAZZINATO, Alceu L.; SENISE, Maria Helena V. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Editora Ática, 2002.QUADROS, Marcos Paulo dos Reis. O conservadorismo à brasileira: sociedade e elites políticas na contemporaneidade. 2015. 273f. Tese (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Porto Alegre, 2015.REALE, Giovanni et ANTISERI, Dario. História da Filosofia: de Freud à atualidade, v. 7. São Paulo: Paulus, 2005b.SANTOS, Frederico Rios Cury dos. A retórica da guerra cultural e o parlamento brasileiro: a argumentação no impeachment de Dilma Rousseff. Tese (Doutorado em Linguística do Texto e do Discurso) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Vol. 2. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004.WEFFORT, Francisco C. (org.). Os clássicos da política. Vol. 2. São Paulo: Ática, 2003.


1982 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 69-92 ◽  
Author(s):  
Francisco J Palacio

El estúdio inicial de la fauna y distribución de cefalópodos de Brasil se convirtio en una revisión de la zoogeografía de la región Tropical-Subtropical del sur del Brasil. Observaciones iniciales sobre zoogeografía marina brasileña tuvieron lugar en la primera parte del siglo XIX por naturalistas franceses, principalmente d'Orbigny, trabajando en cefalópodos. Posteriormente, el primer patrón global de provincias zoologicas, definidas por James Dana en 1853 y basadas en zonas de temperaturas oceanicas, colocan el extremo meridional de la fauna tropical del Atlántico Occidental en una latitud de 30ºS, incluyendo una zona de transición (São Paulo) entre Rio de Janeiro y Porto Alegre. El análisis detallado de numerosos estúdios subsecuentes en esta región lleva a la confirmación de la validez conceptual de los puntos de vista de d'Orbigny, Dana, Forbes, Woodward y algunos mas durante el siglo pasado. En su tratado zoogeográfico de 1953, Ekman no tuvo a su disposición información adecuada sobre Brasil y señaló vagamente a Rio de Janeiro como el extremo sur de la fauna tropical, basado en la aparente ausencia de manglares y de arrecifes de coral. Este punto de vista ha sido fuente de confusión y debate, especialmente en el siglo XX. Toda la información oceanógrafica, geológica, sedimentaria y faunística acumulada y estudiada hasta el presente señala a la región entre Rio Grande do Sul y Rio de la Plata, como la barrera ecológica fundamental (principalmente debido a cambios de temperatura), en la distribución sur de organismos tropicales. Entre Espirito Santo y Rio Grande do Sul existe una zona de transición faunística caracterizada por complejas variaciones medioambientales estacionales, bajo la influencia alterna y combina de las Corrientes del Brasil y Falkland, en la margen occindetal de la Convergencia Subtropical/Subantartica. Esta zona de transición constituye una provincia biogeografica, designada "Paulista", que contiene una proporcion significativa de elementos endemicos y algunos miembros de las faunas adjacentes, Caribe y Patagónica, ademas de organismos circuntropicales. Los límites de la provincia Paulista se hallan, en el norte en la isoterma de los 23ºC, y en el sur, en la isocrima (temperaturas mas frías durante 30 días consecutivos, definidas por Dana, 1853) de los 23ºC.


2017 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 99 ◽  
Author(s):  
Cleber Gibbon Ratto ◽  
Carla Lisbôa Grespan ◽  
Oriana Holsbach Hadler

O presente artigo tem por objetivo analisar as ocupações das escolas estaduais pelos estudantes do Rio Grande do Sul que ocorreram nos meses de maio e junho de 2016. Tomamos como materialidade analítica a ocupação da Escola Estadual Normal 1º de Maio, localizada na zona norte de Porto Alegre, utilizando os conceitos “ciberdemocracia” de Pierre Lévy e “cuidado de si” de Michel Foucault e o pressuposto que estas mobilizações podem representar uma reativação do movimento estudantil e um novo uso do espaço público. As ocupações no Estado seguiram, em maior ou menor grau, as ocorridas em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, tanto nas reivindicações contra a privatização do ensino público, da limitação da prática docente ou/e na busca por melhorias de infraestrutura, quanto no formato de organização, um movimento autônomo, autogerido, onde os próprios estudantes realizam o trabalho necessário para o surgimento e consolidação da ocupação e na forma de mobilização através do uso de redes sociais virtuais. A mobilização através da ocupação potencializa o estar junto, visibilizando a necessidade da participação cotidiana para a construção da ação coletiva, através da reapropriação do espaço escolar, da horizontalidade nas interações, do protagonismo, das fruições culturais e do reconhecimento do outro.


2019 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
pp. 340
Author(s):  
Vinicius Furquim de Almeida

Neste artigo, investigam-se aspectos da trajetória de Leopoldino Joaquim de Freitas, homem ne- gro, descendente de ex-escravizados, que ocupou diversos cargos dentro do serviço público sul- rio-grandense, bem como no âmbito da Corte, durante o século XIX, com o intuito de refletir sobre sua mobilidade social, assim como sobre suas relações politicas. São expostos episódios nos quais é evidenciada a aproximação do personagem a figuras políticas regionais e, para tanto, são utilizadas como fontes diversos periódicos do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. Tam- bém se pontua sobre sua participação em espaços de sociabilidade como a Irmandade de Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre, a partir das informações obtidas no Livro de Matrícula de Irmãos para os anos de 1845-1890. As informações aqui apresentadas consistem em um le- vantamento inicial sobre o referido personagem, e visam, especialmente na parte final do texto, a amparar questionamentos sobre a pertinência das categorias "elite" e "elite social negra" para a trajetória em questão.


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