scholarly journals O olhar anômalo: modos de ver e apreender o mundo na obra de Manoel de Barros

Opiniães ◽  
2018 ◽  
pp. 181-192
Author(s):  
Elvio Fernandes Gonçalves Junior

Neste trabalho examinamos poemas de Manoel de Barros, cujas temáticas principais são o olhar e a imagem. Para analisar os poemas recorremos ao método comparativo, contrastando os poemas selecionados com poemas de Charles Baudelaire e Arthur Rimbaud. Além disso, preceitos do Surrealismo foram introduzidos com a intenção de fazer uma aproximação com a obra do poeta. Textos teóricos concernentes à temática da imagem, como os de Octavio Paz e Claudio Willer são também citados de modo a demonstrar como o poeta elabora uma visão singular de mundo pautada em correspondências imagéticas.

Author(s):  
Michel Planat ◽  
Raymond Aschheim ◽  
Marcelo Amaral ◽  
Fang Fang ◽  
Klee Irwin

It is shown how the secondary structure of proteins, musical forms and verses of poems are approximately ruled by universal laws relying on graph coverings. In this direction, one explores the group structure of a variant of the SARS-Cov-2 spike protein and the group structure of apolipoprotein-H, passing from the primary code with amino acids to the secondary structures organizing the foldings. Then one look at the musical forms employed in the classical and contemporary periods. Finally, one investigates in much detail the group structure of a small poem in prose by Charles Baudelaire and that of the Bateau Ivre by Arthur Rimbaud.


2018 ◽  
Vol 23 ◽  
pp. 95-112
Author(s):  
João Tavares Bastos

Melancolia e ironia frequentemente cooperam para impulsionar a revitalização literária. O congraçamento entre os dois conceitos faculta ainda a abertura de novas vias para o belo, a partir da assunção de um posicionamento marginal ou dissidente. Neste texto, busca-se descrever a presença dessa fértil cooperação no processo de emergência do poema em prosa e de criação de uma estratégia de produção calcada na negatividade. Observa-se, assim, que Aloysius Bertrand, Charles Baudelaire e Arthur Rimbaud recorreram a esse último gênero poético em busca da originalidade e do contraste, terminando por desencadear o que Stéphane Mallarmé chamaria posteriormente de crise de verso.


Author(s):  
Michel Planat ◽  
Raymond Aschheim ◽  
Marcelo M Amaral ◽  
Fang Fang ◽  
Klee Irwin

It is shown how the secondary structure of proteins, musical forms and verses of poems are approximately ruled by universal laws relying on graph coverings. In this direction, one explores the group structure of a variant of the SARS-Cov-2 spike protein and the group structure of apolipoprotein-H, passing from the primary code with amino acids to the secondary structures organizing the foldings. Then one look at the musical forms employed in the classical and contemporary periods. Finally, one investigates in much detail the group structure of a small poem in prose by Charles Baudelaire and that of the Bateau Ivre by Arthur Rimbaud.


Anagrama ◽  
2011 ◽  
Vol 4 (4) ◽  
pp. 1-22
Author(s):  
Vagner Rangel ◽  
Maria Cristina Ribas

O objetivo principal deste é a exposição do tema modernidade através de diversas visões, que, segundo a nossa interpretação, ainda que contrastantes, não são necessariamente “adversárias”, mas complementares por entenderem de diferentes pontos de vista o mesmo foco: a modernidade. Propomos trazer ao leitor – professor em formação – uma breve descrição de conceitos circunscritos à modernidade pós-revolução industrial, com base em Anthony Giddens (1991), Marshall Berman (2007), Danilo Marcondes (2006) e Octavio Paz (1984) – sem esquecer as preciosas reflexões críticas e artísticas do poeta Charles Baudelaire (1996). Esta é a razão pela qual este artigo se chama A aventura da Modernidade, pois investimos na idéia de modernidade como resultado do cruzamento de reflexões sociológicas, filosóficas e literárias; como observa Giddens (1991), cada análise tem a sua validade, uma vez que a nossa realidade torna-se um desafio que, nas palavras de Konder (2009), atualiza o mito – que ronda o homem de tempos e tempos – da Esfinge diante do Édipo moderno. “Decifra-me ou te devoro”, eis como nos sentimos ao lidar com rede conceitual tão complexa, vulnerável e necessária à teorização e ao ensino da literatura


2019 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 124-133
Author(s):  
Oleg Almeida

O texto acima transcrito e traduzido faz parte de um extenso ciclo de poemas em prosa, intitulado Senilia, que Ivan Turguênev escreveu em fins de sua vida. Graças à profundeza filosófica de seu conteúdo, bem como à intensa expressividade de sua forma, ele ombreia com O esplim de Paris de Charles Baudelaire, As iluminações de Arthur Rimbaud e semelhantes obras-primas da literatura mundial. A tristeza existencial do autor, sua irremediável decepção com os rumos espirituais da humanidade, as dúvidas metafísicas que o afligiam desde a juventude, tornando-se cada vez mais dolorosas à medida que ele envelhecia, manifestam-se nessa obra com uma força arrebatadora. 


Author(s):  
Ignacio Ballester Pardo

Vicente Quirarte (Ciudad de México, 1954) reunió algunos de sus ensayos sobre viajes, viajeros y caminos literarios en Viajes alrededor de la alcoba (1993). Este libro toma por título la máxima de otro poeta mexicano, Xavier Villaurrutia. Desarrolla la idea clásica de quien se mueve desde su habitación con la lectura de crónicas que le llevan a imaginar un mundo más saludable. A partir de ciertos motivos itinerantes que recorre Vicente Quirarte —como el flâneur de Charles Baudelaire o Walter Benjamin, el doppelgänger de Arthur Rimbaud, el homeless de Leopold Bloom o Die Verwandlung de Franz Kafka— estableceremos una poética de la ecocrítica urbana que se viene defendiendo en la lírica mexicana. La reescritura genera un diálogo constante entre diversos tiempos y espacios. Atendemos a distintas perspectivas del viaje: como proceso de escritura, desde la historia o la arquitectura, el viaje físico o conjetural, hasta llegar a la infancia como separación, iniciación y retorno. Si nos fijamos en la tradición que hereda y renueva el poeta, advertimos un elogio del espacio urbano (Ciudad de México, Praga o Nueva York) y de los animales (el perro, la ballena o las hormigas) en contra de ese final voluntario que es el suicidio. Se trata de elementos también presentes en Alejandro Tarrab o Esther M. García. La literatura permite establecer un viaje interior que beneficie a la vida en comunidad, con una conciencia del medio, solo entre la multitud.


Prosemas ◽  
2020 ◽  
Vol 4 ◽  
pp. 203
Author(s):  
Xon De Ros

Resumen: Los estudios dedicados a investigar la ascendencia de Antonio Machado en la generación poética del 50 han resaltado la crítica social y la reflexión metafísica como rasgos comunes en ambos. Este artículo se propone explorar el componente erótico, un aspecto poco estudiado en la poesía de Machado a pesar de la relevancia que tiene en la obra de sus apócrifos, examinando uno de los poemas tempranos de «Galerías» a la luz de su lectura por parte de Jaime Gil de Biedma. El análisis de las estrategias que generan el potencial erótico del poema machadiano, a través de enfoques proporcionados por teorías y poéticas del erotismo elaboradas por autores como George Bataille, Roland Barthes, Octavio Paz y Anne Carson, entre otros, revela una estructura de ecos y resonancias poéticas que evocan una figura mediadora del deseo. La reacción de Gil de Biedma sugiere una sensibilidad receptiva a esta veta del legado de Machado. Palabras clave: Erotismo; Antonio Machado; Charles Baudelaire; Jaime Gil de Biedma; poetas del 50; tradición poética; Michel Foucault; Georges Bataille; Anne Carson; Octavio Paz; triángulo erótico; mediador del deseo; eco poético.Abstract: Researchers working on the influence of Antonio Machado on the Spanish mid-1950s generation of poets have highlighted social critique and metaphysical reflexivity as common features in both. Prompted by Jaime Gil de Biedma’s reading of one of Machado’s earlier poems from the series ‘Galerías’, this essay explores the erotic component in the poem, an element under-researched in Machado’s poetry despite its relevance to the writings of his apocryphals. Drawing on theories of eroticism proposed, among others, by Georges Bataille, Octavio Paz, Roland Barthes and Anne Carson, an analysis of the textual strategies that generate the erotic potential in Machado’s poem reveals a network of echoes and poetic resonances which conjure up the figure of a mediator of desire. Gil de Biedma’s reading suggests a sensibility receptive to this strand of Machado’s legacy. Key words: Eroticism; Antonio Machado; Charles Baudelaire; Jaime Gil de Biedma; poets of 1950; poetic tradition; Michel Foucault; Georges Bataille; Anne Carson; Octavio Paz; erotic triangle; mediator of desire; poetic echo.


2020 ◽  
Vol 18 (135) ◽  
pp. 153
Author(s):  
Jaime Perales Contreras

Octavio Paz analyzed painting from the perspective of a poet. Like his artistic mentor Charles Baudelaire, Paz had two very difficult characteristics to find: he was a poet and a keen art critic. In this article the author discusses Octavio Paz’s relationship between poetry and the visual arts and his role as art editor for the magazines Plural (1971-1976) and Vuelta (1976-1998).


Prose Poetry ◽  
2020 ◽  
pp. 102-127
Author(s):  
Paul Hetherington ◽  
Cassandra Atherton

This chapter assesses the American neo-surreal as an influential strand of prose poetry, adapting ideas that originated with the surrealists to challenge assumptions about how the world should be understood, and prose-poetic narratives ought to be read. The term “neo-surrealism” does not have to be restrictive but may be used as a way of opening up an understanding of certain key features of prose poetry internationally. And while American prose poets are certainly not the first to experiment with surrealism, many contemporary American prose poets demonstrate a particular interest in absurdism and neo-surrealism. As a result, neo-surrealism is arguably best exemplified by American prose poets — in terms of the number of writers employing such techniques and the quality of neo-surrealistic works being written. Notwithstanding its contemporaneity, the neo-surrealistic strand of prose poetry maintains a clear — if sometimes lateral — connection to the strange and often dreamlike works produced by nineteenth-century French prose poets such as Charles Baudelaire and Arthur Rimbaud.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document