scholarly journals Autonomy and automatons: managed care in the USA

1998 ◽  
Vol 22 (12) ◽  
pp. 765-768
Author(s):  
Kwame McKenzie

Managed care is a phrase on the lips of every US psychiatrist. Some believe that this revolution in health care has brought US doctors kicking and screaming into the age of ‘cost-effective’, ‘evidence-based medicine’ (Mechanic, 1997). But most psychiatrists I interviewed from Boston, San Francisco and New York, thought it had transformed them from autonomous professionals to automatons.

2019 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Antonio Marcos Andrade

Em 2005, o grego John Loannidis, professor da Universidade de Stanford, publicou um artigo na PLOS Medicine intitulado “Why most published research findings are false” [1]. Ele que é dos pioneiros da chamada “meta-ciência”, disciplina que analisa o trabalho de outros cientistas, avaliou se estão respeitando as regras fundamentais que definem a boa ciência. Esse trabalho foi visto com muito espanto e indignação por parte dos pesquisadores na época, pois colocava em xeque a credibilidade da ciência.Para muitos cientistas, isso acontece porque a forma de se produzir conhecimento ficou diferente, ao ponto que seria quase irreconhecível para os grandes gênios dos séculos passados. Antigamente, se analisavam os dados em estado bruto, os autores iam às academias reproduzir suas experiências diante de todos, mas agora isso se perdeu porque os estudos são baseados em seis milhões de folhas de dados. Outra questão importante que garantia a confiabilidade dos achados era que os cientistas, independentemente de suas titulações e da relevância de suas descobertas anteriores, tinham que demonstrar seus novos achados diante de seus pares que, por sua vez, as replicavam em seus laboratórios antes de dar credibilidade à nova descoberta. Contudo, na atualidade, essas garantias veem sendo esquecidas e com isso colocando em xeque a validade de muitos estudos na área de saúde.Preocupados com a baixa qualidade dos trabalhos atuais, um grupo de pesquisadores se reuniram em 2017 e construíram um documento manifesto que acabou de ser publicado no British Medical Journal “Evidence Based Medicine Manifesto for Better Health Care” [2]. O Documento é uma iniciativa para a melhoria da qualidade das evidências em saúde. Nele se discute as possíveis causas da pouca confiabilidade científica e são apresentadas algumas alternativas para a correção do atual cenário. Segundo seus autores, os problemas estão presentes nas diferentes fases da pesquisa:Fases da elaboração dos objetivos - Objetivos inúteis. Muito do que é produzido não tem impacto científico nem clínico. Isso porque os pesquisadores estão mais interessados em produzir um número grande de artigos do que gerar conhecimento. Quase 85% dos trabalhos não geram nenhum benefício direto a humanidade.Fase do delineamento do estudo - Estudos com amostras subdimensionados, que não previnem erros aleatórios. Métodos que não previnem erros sistemáticos (viés na escolha das amostras, falta de randomização correta, viés de confusão, desfechos muito abertos). Em torno de 35% dos pesquisadores assumem terem construídos seus métodos de maneira enviesada.Fase de análise dos dados - Trinta e cinco por cento dos pesquisadores assumem práticas inadequadas no momento de análise dos dados. Muitos assumem que durante esse processo realizam várias análises simultaneamente, e as que apresentam significância estatística são transformadas em objetivos no trabalho. As revistas também têm sua parcela de culpa nesse processo já que os trabalhos com resultados positivos são mais aceitos (2x mais) que trabalhos com resultados negativos.Fase de revisão do trabalho - Muitos revisores de saúde não foram treinados para reconhecer potenciais erros sistemáticos e aleatórios nos trabalhos.Em suma é necessário que pesquisadores e revistas científicas pensem nisso. Só assim, teremos evidências de maior qualidade, estimativas estatísticas adequadas, pensamento crítico e analítico desenvolvido e prevenção dos mais comuns vieses cognitivos do pensamento.


Author(s):  
H. Yu. Morokhovets ◽  
Yu. V. Lysanets ◽  
O. V. Silkova ◽  
L. Y. Ostrovska ◽  
T. Y. Purdenko

2016 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 53-58 ◽  
Author(s):  
Allen F. Shaughnessy ◽  
John R. Torro ◽  
Kara A. Frame ◽  
Munish Bakshi

2003 ◽  
Vol 3 ◽  
pp. 1117-1127 ◽  
Author(s):  
Soren Ventegodt ◽  
Niels JØrgen Andersen ◽  
Joav Merrick

In this paper we present a new research paradigm for alternative, complementary, and holistic medicine — a low-cost, effective, and scientifically valid design for evidence-based medicine. Our aim is to find the simplest, cheapest, and most practical way to collect data of sufficient quality and validity to determine: (1) which kinds of treatment give a clinically relevant improvement to quality of life, health, and/or functionality; (2) which groups of patients can be aided by alternative, complementary, or holistic medicine; and (3) which therapists have the competence to achieve the clinically relevant improvements. Our solution to the problem is that a positive change in quality of life must be immediate to be taken as caused by an intervention. We define “immediate” as within 1 month of the intervention. If we can demonstrate a positive result with a group of chronic patients (20 or more patients who have had their disease or state of suffering for 1 year or more), who can be significantly helped within 1 month, and the situation is still improved 1 year after, we find it scientifically evidenced that this cure or intervention has helped the patients. We call this characteristic curve a “square curve”. If a global, generic, quality-of-life questionnaire like QOL5 or, even better, a QOL-Health-Ability questionnaire (a quality-of-life questionnaire combined with a self-evaluated health and ability to function questionnaire) is administered to the patients before and after the intervention, it is possible to document the effect of an intervention to a cost of only a few thousand Euros/USD. A general acceptance of this new research design will solve the problem that there is not enough money in alternative, complementary, and holistic medicine to pay the normal cost of a biomedical Cochrane study. As financial problems must not hinder the vital research in nonbiomedical medicine, we ask the scientific community to accept this new research standard.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document