scholarly journals Projeto Teto Térmico: um documentário envolvendo interdisciplinaridade em uma escola pública (Thermal Ceiling/Roof Project: a documentary involving interdisciplinarity in a public school)

2019 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 736
Author(s):  
Ricardo Scucuglia Rodrigues da Silva

In this article one reports the production of the educational documentary titled “thermal ceiling/roof project”, which approaches an interdisciplinary work developed in a public state school in the city of São José do Rio Preto, SP. This documentary was made through the Teaching Centers of the Sao Paulo State University (UNESP) during the year 2016. The previous year, in 2015, students, teachers and administrators of this public school carried out a campaign to collect milk boxes for construction of a thermal ceiling/roof in the school courtyard, since the heat in this environment surpassed 42o Celsius in some days during the summer. Through the development of the project, high school and elementary school teachers and students have explored, from a practical and theoretical point of view, curricular contents related to the Mathematics, Natural Sciences and Portuguese Language disciplines. With the construction of the thermal ceiling/roof were collected 15,000 milk boxes and the heat in the courtyard decreased up to 8o Celsius. One concludes by monitoring the development of the project and the reports of teachers, students, administrators and members of the school community, that the project was significant from a curricular point of view - National Curricular Parameters - and that documentary production was socially important for dissemination of the didactic-pedagogical-environmental initiative of the school and for the learning of the participants.ResumoNeste artigo é relatada a produção do documentário educacional intitulado Projeto Teto Térmico, o qual aborda um trabalho interdisciplinar desenvolvido em uma escola estadual pública na cidade de São José do Rio Preto-SP. A realização desse documentário ocorreu por meio dos Núcleos de Ensino da Universidade Estadual Paulista (UNESP) durante o ano de 2016. No ano anterior, em 2015, alunos, professores e gestores dessa escola pública realizaram uma campanha de arrecadação de caixas de leite longa vida para construção de um teto térmico no pátio da escola, visto que o calor nesse ambiente ultrapassava os 42o Celsius em alguns dias durante o verão. Por meio do desenvolvimento do projeto, professores e alunos do Ensino Médio e dos Anos Finais do Ensino Fundamental exploraram, do ponto de vista prático e teórico, conteúdos curriculares referentes às disciplinas Matemática, Ciências Naturais e Língua Portuguesa. Com a construção do teto térmico foram arrecadadas 15.000 caixas de leite longa vida e o calor no pátio diminuiu em até 8o Celsius. Conclui-se, por meio do acompanhamento do desenvolvimento do projeto e dos relatos de professores, alunos, gestores e membros da comunidade escolar, que o projeto foi significativo do ponto de vista curricular – Parâmetros Curriculares Nacionais – e que a produção do documentário foi socialmente importante para divulgação da iniciativa didático-pedagógica-ambiental da escola e para a aprendizagem dos participantes. Keywords: Interdisciplinarity, Environment, National curricular parameters, Digital videos.Palavras-chave: Interdisciplinaridade, Meio ambiente, Parâmetros curriculares nacionais, Vídeos digitais.ReferencesBARBOSA, J. C. Modelagem na educação matemática: contribuições para o debate teórico. In: Reunião Anual da ANPED, 24., 2001, Caxambu. Anais... Rio Janeiro: ANPED, 2001.BORBA, M. C.; SCUCUGLIA, R.; GADANIDIS, G. Fases das tecnologias digitais em educação matemática: sala de aula e internet em movimento. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente. Brasília, MEC, 1997a.BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, MEC, 1997b.BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, MEC, 2002BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, MEC, 2017.D’AMBROSIO, U. Etnomatemática – Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.DOLL, W. E. A post-modern perspective on curriculum. New York: Columbia University, 1993.DUARTE, R. Cinema & educação. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.PERINELLI NETO, H. Cinema, educação e modernidade na perspectiva da extensão universitária. In: PERINELLI NETO, H. (org.) Ver, fazer e viver cinema: experiências envolvendo curso de extensão universitária. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2016RAMOS, F. V. P. A. Documentário e roteiro de cinema: da pré-produção a pós-produção. 2007. 250p. Tese de doutorado (em Multimeios). Campinas: UNICAMP, 2007.SCHMUTZLER, L. O. F. Projeto forro vida longa. Campinas: UNICAMP, 2001.SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas, SP: Papirus, 2001. 160 p.UNESP. Pró-Reitoria de Graduação. Estatuto dos Núcleos Regionais de Ensino da Unesp. São Paulo: Reitoria. S/D. Disponível em: <http://www.unesp.br/prograd/nucleos/estatuto. pdf>. Acesso em: 16 jun. 2016.

2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Greicy Pinto Bellin ◽  
Jonhes Tadeu Gomes

Este artigo pretende analisar as relações entre homoerotismo, ambiência e Stimmung na construção do masculino na novela Morte em Veneza, de Thomas Mann (1911). Pretende-se trabalhar com os conceitos de gênero e performance propostos por Joan Scott, Teresa de Lauretis e Judith Butler, respectivamente, relacionando-as aos conceitos desenvolvidos por Hans Ulrich Gumbrecht em Atmosfera, ambiência e Stimmung (2014). Nosso objetivo é compreender o papel desempenhado pelas construções de gênero na representação de um homoerotismo construído por meio de elementos materiais do texto relacionados à ambiência da narrativa, e por meio de elementos da mitologia grega, perceptíveis no texto de Thomas Mann. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2003. _______. Os atos performativos e a constituição do gênero: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Trad. Jamille Pinheiro Dias. Caderno de leituras n. 78, Chão da Feira, 2018, p. 1-16. Disponível em:< http://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2018/06/caderno_de_leituras_n.78-final.pdf> Acesso em: 12/12/2019.   GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC – Rio, 2010. _______. Atmosfera, Ambiência, Stimmung: Sobre um potencial oculto da literatura. Rio de Janeiro: Contraponto: Editora PUC Rio, 2014. LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.) Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. P. 206-241. MANN, Thomas. Morte em Veneza. São Paulo: Abril Cultura, 1979. RICHARD, Nelly. Intervenções críticas, arte, cultura, gênero e política. Belo Horizonte; Editora UFMG, 2002. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. New York, Columbia University Press. 1989. ZANINI, Eduardo Oliveira. Leitura do imaginário na poesia lírica: uma viagem na barca de Caronte com Pedro Tamen. Disponível em: < http://alb.org.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem04/COLE_3736.pdf >. Acesso: 19/12/2019. ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. Trad. Jerusa Pires e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify, 2007.  WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. Rio de Janeiro: L&PM, 2001.  


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 79-87
Author(s):  
Bárbara Inês Ribeiro Simões Daibert ◽  
Luciana de Oliveira Rodrigues

O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a prosa de Conceição Evaristo, investigando a representação das diferenças, principalmente sociais e de gênero, na escrita de seus contos, por meio da busca e da valorização da ancestralidade africana. Palavras-chave: Identidade Africana. Ancestralidade. Literatura. Nação. Referências  BARROS, José d’Assunção. A historiografia pós-moderna. Ler História, n. 61, 2011, p.147-167. Disponível em: <https://journals.openedition.org/lerhistoria/1655>. Acesso em: 27 abr. 2019. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996. CÔRTES, Cristiane. Diálogos sobre escrevivência e silêncio. In: DUARTE, Constância Lima; CÔRTES, Cristiane; PEREIRA, Maria do Rosário A. (orgs). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016. p. 51-60.  EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas, 2010. ______. Insubmissas lágrimas de mulheres. Belo Horizonte: Nandyala, 2011. ______. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza, 2003. ______. História de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2016. _____. Gênero e etnia: uma escre(vivência) da dupla face. In: MOREIRA, Nadilza Martins de Barros; SCHNEIDER, Diane (eds.). Mulheres no mundo, etnia, marginalidade e diáspora. João Pessoa: Ideia, 2005. p. 201-212. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/177337990/Conceicao-Evaristo-Genero-e-etnia-uma-escre-vivencia-de-dupla-face. Acesso em: 20 abr. 2019. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1979. GANDHI, Leela. Postcolonial theory: a critical introduction. New York: Columbia University,1998. GARUBA, Harry. Explorações do realismo animista: notas sobre a leitura e a escrita da literatura, cultura e sociedade africana. Tradução Elisângela da Silva Tarouco. Nonada: Letras em Revista, Porto Alegre, v. 2, n. 19, p. 235-256, out. 2012. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/5124/512451673021.pdf. Acesso em: 02 dez. 2018. ______. Reflexões provisórias sobre o animismo, modernidade/colonialismo e a ordem africana do conhecimento. Tradução Alice Botelho Peixoto. CESPUC, n. 32, p. 123-131, jan./jun. 2018. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/17021. Acesso em: 14 mar. 2019. HALL, Stuart. Que “negro” é esse na cultura negra? In: ______. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Organização Liv Sovik. Tradução Adelaine La Guardia Resende et al. Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2009. ______. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. Ed. Tradução Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Lobo. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997. LIEBIG, Sueli Meira. “Escrevivências”: Evaristo e a subversão de gênero em Insubmissas lágrimas de mulheres. XII Colóquio Nacional Representações de gênero e sexualidades. 08 a 10 de junho de 2016, Campina Grande, PB. Disponível em: file:///C:/Users/Windows%2010/Downloads/TRABALHO_EV053_MD1_SA6_ID571_30042016200422.pdf. Acesso em: 16 fev. 2019. MOREIRA, Terezinha Taborda. Silêncio, trauma e escrita literária. In: DUARTE, Constância Lima; CÔRTES, Cristiane; PEREIRA, Maria do Rosário A. (orgs). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016. p. 109-119. POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 5. n. 10, p. 200-212, 1992. Disponível em: http://www.pgedf.ufpr.br/memoria%20e%20identidadesocial%20A%20capraro%202.pdf. Acesso em: 09 maio 2019. PONCE, Eduardo Souza; GODOY, Maria Carolina de. Ancestralidade e identidade  em  “Olhos d’água” de  Conceição Evaristo. Anais do VIII Colóquio de Estudos Literários. Ferreira Cláudia C.; Jacicarla S.; Brandini Laura T.(orgs). Londrina, 06 e 07 ago. 2014. p. 163-170. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/estudosliterarios/pages/arquivos/Eduardo%20Ponce%20e%20Maria%20Carolina%20Godoy_Texto%20Completo.pdf. Acesso em: 18 abr. 2019. SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. SILVA, Assunção de Mari Souza e. “E assim tudo se deu”: as histórias de leves enganos e parecenças. In: DUARTE, Constância Lima; CÔRTES, Cristiane; PEREIRA, Maria do Rosário A. (orgs). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016. p. 295-306. SILVA, Franciane da Conceição. A presença da ancestralidade em narrativas de Conceição Evaristo e Mia Couto. Cadernos Cespuc, n. 32, jan. /jul. 2018. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/16962/13446. Acesso em: 12 abr. 2019. SPIVAK, GayatriChakravorty. Pode o subalterno falar? Tradução Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa e André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: UFMG, 2010.


2020 ◽  
pp. 50-51
Author(s):  
Daniel Grizante

In 2019, I was with the design team of the exhibition Paul Klee - Equilíbrio Instável, held in the various spaces of the Banco do Brasil Cultural Center, in the cities of São Paulo, Rio de Janeiro and Belo Horizonte. It was an exclusive exhibition for Brazil that brought together 120 works by the artist, from the collection of Zentrum Paul Klee from Bern, Switzerland. At that time, I made an audiovisual display on five screens, which presented to the visitors aspects of the artistic techniques developed and used by the artist in his vast work. This research is part of a broader one, on the use of audiovisual in expographic projects that is the subject of my doctoral thesis, in progress. At this moment, however, a reflection will be presented on this specific audiovisual display, held for the exhibition cited. Our goal was to look at the various tensions that apply to the process of construction of a piece of this type, from the point of view of the design project. As well as the search for the function performed by it within the exhibition project. To do this reflection we started with a contextualization of this modality of exhibition using as object of study its edition held at the Banco do Brasil Cultural Center of São Paulo (CCBB-SP), looking at the spaces and their exhibition issues and its influence on the development of the project. We present, in the sequence, a description of the exhibition as a whole from the visitor point of view and from its catalog. Production files from this audiovisual display were researched, such as first drawings, scripts, concept development archives, photographic material and versions developed until its final. This material was observed from the concept of the creation networks, by Cecília Almeida Salles. We also held a dialogue with other members of the creative team, from different levels of the production process, in order to know the tensions that are applied in the production of this limited element of an expographic project like this. We saw, in this specific case of producing an audiovisual display, how each constituent element of an exhibition like this is traversed by tensions of various types, which are common within an exhibition design project, with many professionals from different areas involved. In addition to the identification of external factors that directly influence its production. We conclude then that the development of an exhibition is now inserted within what we know as a culture of design, which allows us to look at thistype of cultural manifestation as something that can no longer be limited to previous models of idealization of the exhibition space or abstain from the use of technologies and possibilities of connection with the public.


2019 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
Author(s):  
Flávia Rocha Carniel ◽  
Marcus Vinicius da Cunha

The aim of this work is to examine the intellectual production of the Renaissance philosopher Michel de Montaigne, relating data from his biography and the events of his time to his most outstanding work, Essays. It is considered that the theoretical elaborations of an individual, as well as the linguistic forms created by him to express them, derive from events in the physical world – including their derivations of social and cultural order – and as such should be investigated. The origin of this methodological conception is sought in Ancient philosophy, especially in the Sophists, investigation that provides the parameters for analyzing the specific case of Montaigne.Resumo O objetivo deste trabalho é examinar a produção intelectual do filósofo renascentista Michel de Montaigne, relacionando dados de sua biografia e dos acontecimentos de sua época à sua mais destacada obra, Ensaios. Considera-se que as elaborações teóricas de um indivíduo, bem como as formas linguísticas por ele criadas para exprimi-las, decorrem de eventos do mundo físico – no que se incluem as suas derivações de ordem social e cultural –, e como tal devem ser investigadas. A origem dessa concepção metodológica é buscada na filosofia antiga, principalmente nos Sofistas, investigação que fornece os parâmetros para analisar o caso específico de Montaigne.Palavras-chave: Montaigne, Sofística, Filosofia da EducaçãoKeywords: Montaigne, Sophistry, Philosophy of EducationReferencesARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2002.ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2011.BAKEWELL, Sarah. Como viver: ou uma biografia de Montaigne em uma pergunta e vinte tentativas de resposta. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. 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2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Míria Gomes Oliveira

Este artigo discute relações étnico-raciais no ensino de literatura infantil e juvenil no Brasil. Com base nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que determinam o ensino da História, da Arte e da Cultura Africana, Afro-brasileira e das Nações Indígenas, buscamos problematizar o projeto de pesquisa aplicada De Leitor para Leitor considerando a eficácia das leis citadas e a recepção dos livros literários africanos, afro-brasileiros e indígenas reunidos no Kit-Afro: uma política afirmativa de democratização do acesso à produção literária para a diversidade, implementada pela Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. Nossas discussões são norteadas por estudos sobre relações etnico-raciais no Brasil (GOMES, 2012; SILVA), Análise Crítica do Discurso (VAN DIJK, 2008), Ensino da literatura (AUTOR, 2015; 2016), Interculturalidade e Pedagogias Descoloniais (HOPENHAY, 2009; WALSH, 2017). A partir de resenhas e avaliações produzidas, apontamos a tomada de consciencia linguístico-ideológica dos alunos envolvidos. AUSTIN, John Langshaw. How To Do Things With Words. Cambridge: Harvard University Press, 1975.BAKHTIN, M . Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Linguísticas. São Paulo: Perspectiva, 1982.FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitaria, 2012.FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez e Moraes, 1979.GOMES, Nilma Lino. Relações étnico raciais educação de descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, pp. 98-109, Jan/Abr 2012.GONÇALVES, L. A; SILVA, P. B. Prática do racismo e formação de professores. In: DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.GUMPERZ, John Joseph. Language and Social Identity. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.HEATH, Shirley Brice. The functions and uses of literacy. In: CASTELL, Suzanne de; LUKE, Allan; EGAN, Kieran (Ed.). Literacy, Society, and Schooling: A reader. USA: Cambridge University Press, 1986. p. 15-25.HOPENHAY, Martín. La educación intercultural: entre la igualdad y la diferencia. In: CANCLINI, Néstor García e MARTINELL, Alfons. (Coord.). El poder de la diversidad cultural. Pensamiento Iberoamericano. Madrid, v. 1, n. 4, may. 2009.LABOV, William. Sociolinguistic Patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1972.LABORNE, A. A. de P. Branquitude em foco: Análises Sobre A Construção da IdentidadeBranca de Intelectuais no Brasil. Belo Horizonte. 156 f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.MARX, Karl; ENGELS, Friederich. O manifesto Comunista. São Paulo: Martins Fontes, 1998.MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO/Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília, SECAD, 2006.MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje.  Global: São Paulo, 2006. AUTOR., 2014a.AUTOR. 2014b.AUTOR. 2016.AUTOR.  2017.PÊCHEUX, Michel. O Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1983.ROGERS, Rebecca. An Introduction to Critical Discourse Analysis in Education. New Jersey: Erlbaun Publishers, 2004.SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.) Epistemologias do Sul. São. Paulo; Editora Cortez. 2010.SEARLE, John. Intentionality, an Essay in the Philosophy of Mind. New York: Cambridge University Press, 1983.SILVA, Paulo Vinícius Baptista da; ROSEMBERG, Fúlvia. Brasil: lugares de negros e brancos na mídia. In: DIJK, Teun  A. Van. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.STREET, Brian. V. Literacy theory and practice. Cambridge University Press, 1984SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Africanidades Brasileiras: esclarecendo significados e definindo procedimentos pedagógicos. Revista do Professor. Porto Alegre, 19 (73):26-30, jan./mar. 2008.SOUZA, Florentina da S. Afro-decendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.VAN DIJK, Teun A. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. Práticas Insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Equador, 2017.WITTGENSTEIN, Ludwig. Philosophical Investigations. Oxford: Basil Blackwell, 1953.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 03-17
Author(s):  
Davi Pinho

O presente artigo se debruça sobre o conto “Casa Assombrada”, coletado no único volume de contos que Virginia Woolf publicou em vida, Monday or Tuesday (1921), para investigar de que maneira seus contos intensificam a crise dos gêneros literários que seus romances encenam, por um lado; e para entender como tal crise é análoga à questão política que assombra toda sua obra, por outro lado: o gênero enquanto questão identitária. Em diálogo com a filosofia e com a crítica woolfiana, este estudo articula essa “crise dos gêneros” (gender x genre) e, ao mesmo tempo, produz uma contextualização histórico-cultural dos contos de Virginia Woolf. Palavras-chave: Virginia Woolf. Conto. Gênero literário. Questões de gênero. Referências  AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução Selvino Assman. São Paulo: Boitempo, 2007. p. 65-81 BENJAMIN, Walter. Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem humana. In: Linguagem, tradução, literatura. 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Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (34) ◽  
pp. 41-51
Author(s):  
Denise Barros WEISS ◽  
Maíra Candian de Paula DUTRA

A partir de análises que constataram que falantes de Língua de Herança (LH), ao estudarem a língua na fase adulta, produziam elementos fonéticos/fonológicos relacionados à variante da região de origem dos pais, que foram aprendidos na infância, apresentamos nesse artigo repercussões desse resultado de pesquisa para as famílias e para os professores de línguas de herança. Para isso, utilizamos Cummins (1983), com o conceito de LH, Gontijo e Silva (2016) e Souza (2016), que estudam o ensino de LH em diferentes contextos. Também nos baseamos em Izquierdo et al (2013) e Xavier (2013), para compreendermos aspectos da memória humana e em Fonseca, Weiss e Dutra (2018), que observaram os indícios da atuação da memória fonológica no registro da fonética das línguas aprendidas na primeira infância. O aluno de língua de herança tem nessa memória fonológica uma vantagem - uma marca que lhe confere uma identidade cultural, e uma habilidade valorizada na proficiência em L2. REFERÊNCIASBADDELEY, A; ANDERSON, M. C.; EYSENCK, M. W. M. Memória. Tradução de Cornélia Stolting. Porto Alegre: Artmed, 2011.BRITO, K. S. Influências Interlinguísticas na Mente Multilíngue: perspectivas psicolinguísticas e (psico)tipológicas. Tese (Doutorado em Letras - Estudos Linguísticos) - Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2011. 274 p. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/27123/R%20-%20T%20-%20KARIM%20SIEBENEICHER%20BRITO.pdf?sequence=1isAllowed=y. Acesso em: 14 fev. 2019.CUMMINS, J. Heritage Language Education: a literature review. Ontario Inst. for Studies in Education, Ontario Dept. of Education: Toronto, 1983. 64 p.DALMAZ, C..; NETTO, C. A. A memória. Cien. Cult. São Paulo, v. 56, n. 1, p. 30-31, jan./mar. 2004. 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2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Karen Correia ◽  
Cláudio Márcio Do Carmo

Este artigo discute alguns aspectos da representação do professor de português da escola básica frente às responsabilidades que lhe são atribuídas socialmente a partir da Análise do Discurso proposta por James Paul Gee. Ele se baseia na análise de entrevistas semiestruturadas de professores de português atuantes e de alunos de um curso de Letras quanto à problemática envolvida com esse tema. Conclui que, à esteira das dificuldades inerentes à atuação profissional e a teorias aprendidas, há uma distância considerável que ora pende a uma tensão do discurso acadêmico, ora o traz como essencial, ora demonstra certo despreparo em lidar com a diferença entre a prática docente e o universo especializado que conduz grande parte do fazer docente, numa conexão estreita com as reponsabilidades que a sociedade atribui a esse importante ator no interior da instituição escolar. ANTUNES, I. No Meio do Caminho Tinha um Equívoco: Gramática, Tudo ou Nada. In: BAGNO, Marcos (org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2002.______. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007._______. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009._______. Gramática contextualizada: limpando “o pó das ideias simples”. São Paulo: Parábola, 2014.BEZERRA, M. A. Ensino de língua portuguesa e contextos teórico-metodológicos. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p. 37-46.CORACINI, M. J. O olhar da ciência e a construção da identidade do professor de língua. In: CORACINI, M. J.; BERTOLDO, E. S. (orgs.). O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula (língua materna e língua estrangeira). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003, p. 193-210.XXXXCOSTA VAL, M. G. A gramática do texto, no texto. Revista de Estudos Linguísticos. Belo Horizonte, v. 10, n. 2, p. 107-133, jul./dez. 2002.FERNANDES, C. M. B. Formação de professores, ética, solidariedade e cidadania: em busca da humanidade do humano. In: SEVERINO, F. E. S. (org.). Ética e formação de professores: política, responsabilidade e autoridade em questão. São Paulo: Cortez, 2011, p. 58-77.FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997._______. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. Organização de Ana Maria Araújo Freire. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013._______; NOGUEIRA, A. Que fazer: Teoria e Prática em Educação Popular. Petrópolis: Vozes, 2011.GASPARINI, E. N. Entre o saber e o saber-fazer: reflexões sobre a formação do professor de língua estrangeira na universidade. Glauks, v. 13, p. 52-61, 2013.GEE, J. P. Social Linguistics and Literacies: Ideology in Discourses. London/New York: Routledge, 1996._______. An introduction to Discourse Analysis: theory and method. London/New York: Routledge, 2005._______. Discourse Analysis: What Makes It Critical? In: ROGERS, R. (ed.). An Introduction to Critical Discourse Analysis in Education. London/New York: Routledge, 2011, p. 23-45.GUZZO, V. As dimensões ética e política na formação docente. In: SEVERINO, F. E. S. (org.). Ética e formação de professores: política, responsabilidade e autoridade em questão. São Paulo: Cortez, 2011, p. 43-57.MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p. 19-36.MOITA LOPES, L. P. Oficina de Linguística Aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 1996.NÓVOA, A. Os Professores na Virada do Milênio: do excesso dos discursos à pobreza das práticas. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 1, p. 11-20, jan./jun. 1999.PERINI, M. A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2003.POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas/São Paulo: ALB, Mercado de Letras, 1996.TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Revista Brasileira de Educação. n. 13, p. 5-24, 2000.


Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (34) ◽  
pp. 82-93
Author(s):  
Alessandra Leles ROCHA ◽  
Thais De Sousa CORSINO ◽  
Willian Mineo TAGATA

Entre as habilidades cognitivas dos seres humanos destaca-se a comunicação, a qual, por meio de códigos, símbolos e palavras, permite-lhes, além de exteriorizar seus pensamentos, sentimentos e emoções, consolidar os diferentes níveis que caracterizam as relações sociais. Este estudo, realizado durante a disciplina PIPE 3- Fonética e Fonologia de Língua Inglesa, buscou verificar a importância dada ao estudo da Fonética e da Fonologia na coleção de livros didáticos para o ensino médio WAY TO GO!. A análise realizada demonstrou que há um avanço na proposta da coleção quanto à presença de atividades de Fonética e Fonologia, embora tais ainda sejam superficiais e não promovem o letramento crítico de aprendizes e professores.     REFERÊNCIASCARMAGNANI, A. M. G. A concepção de professor e de aluno no livro didático e o ensino de redação em LM e LE. In: CORACINI, M. J. R. F. Interpretação, Autoria e Legitimação do Livro Didático. Campinas: Pontes, 1999. p.127-133.CELCE-MURCIA, M.; BRINTON, D. 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