scholarly journals O CONTO DE VIRGINIA WOOLF – OU FICÇÃO, UMA CASA ASSOMBRADA

2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 03-17
Author(s):  
Davi Pinho

O presente artigo se debruça sobre o conto “Casa Assombrada”, coletado no único volume de contos que Virginia Woolf publicou em vida, Monday or Tuesday (1921), para investigar de que maneira seus contos intensificam a crise dos gêneros literários que seus romances encenam, por um lado; e para entender como tal crise é análoga à questão política que assombra toda sua obra, por outro lado: o gênero enquanto questão identitária. Em diálogo com a filosofia e com a crítica woolfiana, este estudo articula essa “crise dos gêneros” (gender x genre) e, ao mesmo tempo, produz uma contextualização histórico-cultural dos contos de Virginia Woolf. Palavras-chave: Virginia Woolf. Conto. Gênero literário. Questões de gênero. Referências  AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução Selvino Assman. São Paulo: Boitempo, 2007. p. 65-81 BENJAMIN, Walter. Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem humana. In: Linguagem, tradução, literatura. Tradução João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2018 [1916]. p. 9-27. BENZEL, Kathryn N.; HOBERMAN, Ruth. Trespassing boundaries: Virginia Woolf’s Short Fiction. New York: Palgrave MacMillan, 2004. BRAIDOTTI, Rosi. Nomadic theory: The portable Rosi Braidotti. New York: Columbia University, 2011. BRIGGS, Julia. Virginia Woolf, an Inner Life. Londres: Harcourt Brace, 2005. CIXOUS, Hélène. First names of no one. In: SELLERS, Susan (org.). The Hélène Cixous Reader. Londres: Routledge, 1994 [1974]. p. 25-35. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 28 de novembro de 1947 – Como criar para si um corpo sem órgãos?. Tradução Aurélio Guerra Neto. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs. São Paulo: 34, 1996 [1980]. v. 3. p. 11-34. FOUCAULT, Michel. Docile bodies. In: FOUCAULT, Michel; RABINOW, Paul (ed.). The Foucault reader. Toronto: Penguin, 1984a. p. 179-187. FOUCAULT, Michel. The body of the condemned. In: FOUCAULT, Michel; RABINOW, Paul (ed.). The Foucault reader. Toronto: Penguin, 1984b. p. 170-178. GOLDMAN, Jane. Modernism, 1910-1945, Image to apocalypse. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2004. GOLDMAN, Jane. The Cambridge introduction to Virginia Woolf. Cambridge: Cambridge University, 2006. HARRIS, Wendell. Vision and form: the English novel and the emergence of the story. In: MAY, Charles (ed.). The new short story theories. Athens, Ohio: Ohio University, 1994.  p. 181-191. KRISTEVA, Julia. Stabat mater. Tradução A. Goldhammer. In: MOI, Toril (ed.). The Kristeva reader. Oxford: Blackwell, 1986 [1977]. p. 160-187. MATTHEWS, Brander. The philosophy of the short-story. Londres: Forgotten, 2015. [1901]. PEREIRA, Lucia Miguel. Dualidade de Virginia Woolf. In: ______. Escritos da maturidade. Rio de Janeiro: Graphia, 2005. [1944] p. 106-110. SELLERS, Susan (ed.). The Cambridge Companion to Virginia Woolf. 2. ed. Cambridge: Cambridge University, 2010. WOOLF, Leonard. Beginning again: an autobiography of the years 1911 to 1918. New York: Harvest, 1975. [1964] WOOLF, Leonard. Editorial Preface. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). Granite and rainbow. Londres: Harcourt, 1958. p. 7-8. WOOLF, Leonard. Foreword. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944. p. v-vi. WOOLF, Virginia. A haunted house. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944 [1921]. p. 3-5. WOOLF, Virginia. A room of one’s own & Three guineas. Londres: Oxford University, 1992 [1929] [1938]. WOOLF, Virginia. A sketch of the past. In: WOOLF, Virginia; SCHULKIND, Jeanne (eds.). Moments of being. London: Harcourt Brace, 1985 [1976]. p. 64-159. WOOLF, Virginia. Casa assombrada. In: WOOLF, Virginia. Contos completos. Tradução Leonardo Fróes. São Paulo: Cosac Naify, 2005 [1921]. p. 162-165. WOOLF, Virginia. Granite and rainbow, ed. Leonard Woolf. Londres: Harcourt, 1958. WOOLF, Virginia. Jacob’s room. Oxford: Oxford University, 2008 [1922]. WOOLF, Virginia. Kew gardens. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944 [1919]. p. 28-36. WOOLF, Virginia. Men and women. In: WOOLF, Virginia; BARRETT, Michele (eds.). Women and writing. Londres: Harcourt, 1979 [1920]. p. 64-68. WOOLF, Virginia. Modern fiction. In: WOOLF, Virginia. The common reader: first series. Londres: Vintage, 2003 [1925]. p. 146-154. WOOLF, Virginia. Monday or Tuesday. Londres: The Hogarth, 1921. WOOLF, Virginia. Night and day. ed. Michael Whitworth. Cambridge: Cambridge University, 2018. WOOLF, Virginia. Professions for women. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). The death of the moth and other essays. Londres: Harcourt, 1942 [1931]. WOOLF, Virginia. The complete shorter fiction of Virginia Woolf. ed. Susan Dick. Orlando: Harcourt, 2006 [1985]. WOOLF, Virginia. The diary of Virginia Woolf, ed. Anne Olivier Bell, 5 vols. New York: Penguin, 1979-1985 [1977-1984]. WOOLF, Virginia. The letters of Virginia Woolf, ed. Nigel Nicolson, 6 vols. Londres: The Hogarth, 1975-1980. WOOLF, Virginia. The mark on the wall. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944 [1921]. p. 37-47. WOOLF, Virginia. Thoughts on peace in an air raid. In: ______. The death of the moth and other essays, ed. Leonard Woolf. Londres: Harcourt Brace Jovanovich, 1942. [1940] WOOLF, Virginia. The voyage out. Oxford: Oxford University, 2009 [1915]. WOOLF, Virginia. The waves. Oxford: Oxford University, 1992 [1931].

2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Míria Gomes Oliveira

Este artigo discute relações étnico-raciais no ensino de literatura infantil e juvenil no Brasil. Com base nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que determinam o ensino da História, da Arte e da Cultura Africana, Afro-brasileira e das Nações Indígenas, buscamos problematizar o projeto de pesquisa aplicada De Leitor para Leitor considerando a eficácia das leis citadas e a recepção dos livros literários africanos, afro-brasileiros e indígenas reunidos no Kit-Afro: uma política afirmativa de democratização do acesso à produção literária para a diversidade, implementada pela Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. Nossas discussões são norteadas por estudos sobre relações etnico-raciais no Brasil (GOMES, 2012; SILVA), Análise Crítica do Discurso (VAN DIJK, 2008), Ensino da literatura (AUTOR, 2015; 2016), Interculturalidade e Pedagogias Descoloniais (HOPENHAY, 2009; WALSH, 2017). A partir de resenhas e avaliações produzidas, apontamos a tomada de consciencia linguístico-ideológica dos alunos envolvidos. AUSTIN, John Langshaw. How To Do Things With Words. Cambridge: Harvard University Press, 1975.BAKHTIN, M . Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Linguísticas. São Paulo: Perspectiva, 1982.FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitaria, 2012.FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez e Moraes, 1979.GOMES, Nilma Lino. Relações étnico raciais educação de descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, pp. 98-109, Jan/Abr 2012.GONÇALVES, L. A; SILVA, P. B. Prática do racismo e formação de professores. In: DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.GUMPERZ, John Joseph. Language and Social Identity. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.HEATH, Shirley Brice. The functions and uses of literacy. In: CASTELL, Suzanne de; LUKE, Allan; EGAN, Kieran (Ed.). Literacy, Society, and Schooling: A reader. USA: Cambridge University Press, 1986. p. 15-25.HOPENHAY, Martín. La educación intercultural: entre la igualdad y la diferencia. In: CANCLINI, Néstor García e MARTINELL, Alfons. (Coord.). El poder de la diversidad cultural. Pensamiento Iberoamericano. Madrid, v. 1, n. 4, may. 2009.LABOV, William. Sociolinguistic Patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1972.LABORNE, A. A. de P. Branquitude em foco: Análises Sobre A Construção da IdentidadeBranca de Intelectuais no Brasil. Belo Horizonte. 156 f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.MARX, Karl; ENGELS, Friederich. O manifesto Comunista. São Paulo: Martins Fontes, 1998.MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO/Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília, SECAD, 2006.MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje.  Global: São Paulo, 2006. AUTOR., 2014a.AUTOR. 2014b.AUTOR. 2016.AUTOR.  2017.PÊCHEUX, Michel. O Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1983.ROGERS, Rebecca. An Introduction to Critical Discourse Analysis in Education. New Jersey: Erlbaun Publishers, 2004.SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.) Epistemologias do Sul. São. Paulo; Editora Cortez. 2010.SEARLE, John. Intentionality, an Essay in the Philosophy of Mind. New York: Cambridge University Press, 1983.SILVA, Paulo Vinícius Baptista da; ROSEMBERG, Fúlvia. Brasil: lugares de negros e brancos na mídia. In: DIJK, Teun  A. Van. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.STREET, Brian. V. Literacy theory and practice. Cambridge University Press, 1984SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Africanidades Brasileiras: esclarecendo significados e definindo procedimentos pedagógicos. Revista do Professor. Porto Alegre, 19 (73):26-30, jan./mar. 2008.SOUZA, Florentina da S. Afro-decendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.VAN DIJK, Teun A. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. Práticas Insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Equador, 2017.WITTGENSTEIN, Ludwig. Philosophical Investigations. Oxford: Basil Blackwell, 1953.


Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (34) ◽  
pp. 82-93
Author(s):  
Alessandra Leles ROCHA ◽  
Thais De Sousa CORSINO ◽  
Willian Mineo TAGATA

Entre as habilidades cognitivas dos seres humanos destaca-se a comunicação, a qual, por meio de códigos, símbolos e palavras, permite-lhes, além de exteriorizar seus pensamentos, sentimentos e emoções, consolidar os diferentes níveis que caracterizam as relações sociais. Este estudo, realizado durante a disciplina PIPE 3- Fonética e Fonologia de Língua Inglesa, buscou verificar a importância dada ao estudo da Fonética e da Fonologia na coleção de livros didáticos para o ensino médio WAY TO GO!. A análise realizada demonstrou que há um avanço na proposta da coleção quanto à presença de atividades de Fonética e Fonologia, embora tais ainda sejam superficiais e não promovem o letramento crítico de aprendizes e professores.     REFERÊNCIASCARMAGNANI, A. M. G. A concepção de professor e de aluno no livro didático e o ensino de redação em LM e LE. In: CORACINI, M. J. R. F. Interpretação, Autoria e Legitimação do Livro Didático. Campinas: Pontes, 1999. p.127-133.CELCE-MURCIA, M.; BRINTON, D. M.; GODWIN, J. M. Research on the Teaching and Acquisition of Pronunciation Skills. In: ______. Teaching Pronunciation – A Reference for Teachers of English to Speakers of other Languages. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. p.97-118.CRUZ, N.C. Inteligibilidade e o ensino da pronúncia do inglês para brasileiros. In BRAWERMAN-ALBINI, A.; GOMES, M. L. C. (Org.) O jeitinho brasileiro de falar inglês. Campinas: Pontes Editores, 2014. p.239-251.FRANCO, C. de P.; TAVARES, K. C. do A. Way to go! (PNLD 2018). 2.ed. São Paulo: Editora Ática, 2016. v.1, 2, 3.______. Way to go! (PNLD 2018). Disponível em: http://colecaoway.com.br/pubs/pnld2018/. Acesso em: 18 jun. 2018.JANKS, H. The importance of critical literacy. English Teaching: Practice and Critique, New Zealand, v. 11, n. 1, p.150-163, May 2012.JENKINS, J. Phonology of English as an international language. New models, new norms, new goals. Oxford: Oxford University Press, 2000. 258p.KALANTZIS, M.; COPE, B. Critical literacies pedagogy. In:______. Literacies. NY, USA: Cambridge University Press, 2012. p.145-167.KLEIMAN, A. B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: ______. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1995. p. 15-61.KUMARADIVELU, B. (Re)visioning language teacher Education. In:______. Language Teacher Education for a Global Society. New York / UK: Routledge, 2012. p.1-19.LEFFA, V. J.; IRALA, V. B. O ensino de outra(s) língua(s) na contemporaneidade: questões conceituais e metodológicas. In: LEFFA, V. J.; IRALA, V. B. Uma espiadinha na sala de aula: ensinando línguas adicionais no Brasil. Pelotas: Educat, 2014. p. 21-48.MATTOS, A. M. de A.; VALÉRIO, K. M. Letramento crítico e ensino comunicativo: lacunas e interseções. Revista Brasileira de Linguística Aplicada (RBLA), Belo Horizonte, v.10, n.1, p.135-158, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbla/v10n1/08.pdf.MENEZES, E. T. de; SANTOS, T.  H. dos. Verbete PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: http://www.educabrasil.com.br/pnld-programa-nacional-do-livro-didatico/. Acesso em: 18 jun. 2018.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. PNLD - Apresentação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/pnld/apresentacao. Acesso em: 18 jun. 2018.MORLEY, J. Pronunciation pedagogy and theory: new views, new directions. Bloomington: TESOL, 1994.ROJO, R.(Org.) Escola conectada. Os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013. 215p.SAITO, F. S.; SOUZA, P. N. de. (Multi)letramento(s) digital(is): por uma revisão de literatura crítica. Linguagens e Diálogos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 109-143, 2011. SOUZA, L. M. T. M. de. O Professor de Inglês e os Letramentos no século XXI: métodos ou ética? In: Jordão, C. M.; Martinez, J. Z.; Halu, R. C. (Org.). Formação “Desformatada”: práticas com professores de língua inglesa. Campinas: Pontes Editores, 2011. p.279-303. (Col. NPLA, v.15)TEIXEIRA, C. S.; RIBEIRO, M. A. A. Ensino de Língua Estrangeira: concepções de Língua, Cultura e Identidade no contexto do Ensino/Aprendizagem. Linha d’Água, USP, São Paulo, n. 25 (1), p. 183-201, 2012. Disponível em:http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/37372. Acesso em: 29 out. 2015.TUCUNDUVA, L. I. O ensino de pronúncia de Língua Inglesa nos livros didáticos do ensino médio da rede pública. 2014. 69f. Monografia (Licenciatura em Letras Português / Inglês) - Departamento de Comunicação e Expressão e do Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014.UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Projeto Político Pedagógico do Curso de Letras. Coordenação do Curso de Letras, Uberlândia, 2007. Disponível em: http://www.ileel.ufu.br/letras/wp-content/uploads/2015/04/PROJETO_POLITICO_PEDAGOGICO_LETRAS.pdf. Acesso em: 23 jun. 2017.WILSON, J.J. How To Teach Listening. London: Pearson United Kingdom, 2008. 192p. Recebido em 22-11-2018.Aceito em 26-02-2019.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 18-27
Author(s):  
Maria Aparecida de Oliveira

O presente artigo estabelece as relações entre a A room of one’s own e a crítica feminista, observando como essa tem revisto e ressignificado o ensaio de Virginia Woolf. Serão problematizadas questões como a exclusão feminina dos espaços públicos, das esferas políticas e, consequentemente, da literatura e da história. Depois disso, abordaremos a personagem Judith Shakespeare.  Por último, duas questões problematizadas serão tratadas nesta análise, a primeira refere-se à tradição literária feminina e a segunda refere-se à própria frase feminina. Palavras-chave: Crítica feminista, Judith Shakespeare, tradição literária feminina. Referências AUERBACH, E. Brown Stocking. In: ______. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1971. BARRETT, M. Introduction. In: WOOLF, V. A room of one’s own and Three guineas. Introd. Michèle Barrett. London: Penguin, 1993. ______ (ed.). Women and writing. London: The Women’s Press, 1979. BOWLBY, R. Feminist destinations and further essays on Virginia Woolf. Edinburgh: Edinburgh University, 1997. ______. Walking, women and writing: Virginia Woolf as flâneuse. In: ARMSTRONG, I. (ed.). New Feminist discourses: critical essays on theories and texts. London: Routledge, 1992. CAUGHIE, P. L. Virginia Woolf & postmodernism literature in quest and question of itself. Urbana: University of Illinois, 1991. COELHO, N. N. Dicionário crítico de escritoras brasileiras. São Paulo: Escrituras, 2002. ______. A literatura feminina no Brasil contemporâneo. São Paulo: Siciliano, 1993. GILBERT, S. Woman’s Sentence. Man’s Sentencing: Linguistic Fantasies in Woolf and Joyce. In: MARCUS, J. Virginia Woolf and the Bloomsbury: A Centenary. Bloomington: Indiana UP, 1987. GILBERT, S.; GILBERT, S. Shakespeare’s sisters: feminist essays on women poets. Bloomington: Indiana University, 1979. ______. The madwoman in the attic: the woman writer in the nineteenth-century literary imagination. New Haven: Yale University, 2000. ______. The war of words. vol.1 of No man’s land: the place of the woman writer in the twentieth century. New Haven: Yale University, 1988. HUSSEY, M. Virginia Woolf: A to Z. New York: Oxford University, 1995. JONES, S. Writing the woman artist: essays on poetics, politics, and portraiture. Pennsylvania: University of Pennsylvania, 1991. MARCUS, J. Art and anger: reading like a woman. Columbus: Ohio State University, 1988. ______. Virginia Woolf and the languages of the patriarchy. Bloomington: Indiana University, 1987a. MINOW-PINKNEY, M. Virginia Woolf and the problem of the subject: feminine writing in the major novels. New Brunswick: Rutgers University, 2010. MOERS, E. Literary women: the great writers. New York: Doubleday, 1976. MUZART, Z. L. Escritoras brasileiras do século XIX. Florianópolis: Mulheres, 2005. OLSEN, T. Silences. New York: Seymour Lawrence, 1978. RICH, A. Of woman born: motherhood as experience and institution. New York: W W. Norton, 1995. ROSENBAUM, S.P. Women and fiction: the manuscript versions of A room of one’s own. Oxford: Blackwell, 1992. SHOWALTER, E. Feminist criticism in the wilderness. In: GILBERT, S.; GUBAR, S. Feminist literary theory and criticism. New York; London: W. W. Norton, 2007. SNAITH, A. Introduction. In: WOOLF, V. A room of one’s own and Three guineas. Oxford: Oxford University, 2015. STETZ, M. D. Anita Brookner: Woman writer as reluctant feminist. In: ______. Writing the woman artist: essays on poetics, politics and portraiture. Pennsylvania: University of Pennsylvania, 1991. WALKER, A. In search of our mother’s gardens. In: ______. In search of our mother’s gardens: womanist prose. San Diego: Harcourt Brace Jovanovich, 1983. WOOLF, V. A room of one’s own and Three guineas. Introd. Anna Snaith. Oxford: Oxford University, 2015. WOOLF, V. A room of one’s own and Three guineas. Introd. Michèle Barrett. London: Penguin, 1993.


2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 223-238
Author(s):  
Jean Vargas

Resumo: O artigo leva em conta a recepção de Kierkegaard sobre o modo como os românticos lidam com o conhecimento e argumenta que o dinamarquês tem algo a dizer sobre temáticas de educação que estão hoje na ordem do dia. O artigo mostra ainda como Kierkegaard lida com temas transdisciplinares e em que medida a herança romântica, em contraposição ao legado iluminista, o ajuda a conceber sua reflexão pedagógica e existencial.Palavras-chave: Kierkegaard. Educação. Romantismo alemão. Pedagogia. Dúvida Abstract: The article takes into account Kierkegaard's reception of how the romantics deal with knowledge and argues that the Danish has something to say about education issues that are today the order of the day. The article also shows how Kierkegaard deals with transdisciplinary themes and to what extent the romantic heritage, in contrast to the enlightened legacy, helps him to conceive his pedagogical and existential reflection. Keywords: Kierkegaard. Education. German romanticism. Pedagogy. Doubt. REFERÊNCIASBEISER, Frederick. German Idealism: The Struggle against subjectivism 1781-1801. Londres: Harvard University Press, 2002.BERLIN, Isaiah. As raízes do romantismo. São Paulo: Três Estrelas, 2015.GRAMMONT, Guiomar de. Don Juan, Fausto e o Judeu Errante em Kierkeggard. Petrópolis: Catedral das Letras, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Johannes Clímacus ou é preciso duvidar de tudo. São Paulo: Martins Fontes, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor: uma comunicação direta, relatório à História. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 2002._______. Ou-ou: um fragmento de vida. Volume I. Tradução de Elisabete M. de Sousa. Lisboa: Relógios’d’água, 2013a._______. Pós-escrito conclusivo não científico às Migalhas filosóficas: coletânea mímico-patético-dialética, contribuição existencial, por Johannes Climacus.  Tradução de Álvaro L. M, Valls. Petrópolis: Vozes, 2013. v.1._______. Temor e Tremor. Tradução de Maria José Marinho. São Paulo: Abril cultural, 1974. (Os pensadores).LÖWITH, Karl. De Hegel à Nietzsche. Tradução de Rémi Laureillard, Paris: Gallimard, 1969.PATTINSON, George. Kierkegaard, Religion and the Nineteenth-Century Crisis of Culture. Cambridge : Cambridge University Press, 2004.SAFRANSKI, Rudiger. Romantismo: uma questão alemã. Tradução de Rita Rios. São Paulo: Estação Liberdade, 2010.VALLS, Álvaro; MARTINS, Jasson. (Org.). Kierkegaard no nosso tempo. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.VARGAS, Jean. Kierkegaard entre a existência e o niilismo. Puc Minas: Sapere Aude, Belo Horizonte, v.6–n.12, Jul./Dez.2015, p. 657-671.VARGAS, Jean. Indivíduo e multidão: uma reflexão sobre o lugar da ética no pensamento de Søren Kierkegaard. UFMG: Outramargem, Belo Horizonte, V.  - n., 2 Semestre 2014, p. 99-109.


2019 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
Author(s):  
Flávia Rocha Carniel ◽  
Marcus Vinicius da Cunha

The aim of this work is to examine the intellectual production of the Renaissance philosopher Michel de Montaigne, relating data from his biography and the events of his time to his most outstanding work, Essays. It is considered that the theoretical elaborations of an individual, as well as the linguistic forms created by him to express them, derive from events in the physical world – including their derivations of social and cultural order – and as such should be investigated. The origin of this methodological conception is sought in Ancient philosophy, especially in the Sophists, investigation that provides the parameters for analyzing the specific case of Montaigne.Resumo O objetivo deste trabalho é examinar a produção intelectual do filósofo renascentista Michel de Montaigne, relacionando dados de sua biografia e dos acontecimentos de sua época à sua mais destacada obra, Ensaios. Considera-se que as elaborações teóricas de um indivíduo, bem como as formas linguísticas por ele criadas para exprimi-las, decorrem de eventos do mundo físico – no que se incluem as suas derivações de ordem social e cultural –, e como tal devem ser investigadas. A origem dessa concepção metodológica é buscada na filosofia antiga, principalmente nos Sofistas, investigação que fornece os parâmetros para analisar o caso específico de Montaigne.Palavras-chave: Montaigne, Sofística, Filosofia da EducaçãoKeywords: Montaigne, Sophistry, Philosophy of EducationReferencesARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2002.ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2011.BAKEWELL, Sarah. Como viver: ou uma biografia de Montaigne em uma pergunta e vinte tentativas de resposta. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução Michel Laud e Yara Frateschi Vieira. 7. edição. São Paulo: Hucitec, 1995.BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora. As desigualdades frente a escola e a cultura. In: NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. (Orgs.) Escritos sobre educação. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 39-64.BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 6. edição. Tradução Fernando Thomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.CHAUI, Marilena. Introdução. In: MONTAIGNE, Michel. Ensaios. Tradução Sérgio Milliet. São Paulo: Nova Cultural, 1987.COELHO, Marcelo. Montaigne. São Paulo: Publifolha, 2001.COMPAGNON, Antoine. Uma temporada com Montaigne. Tradução Rosemary Costhek Abilio. São Paulo.WMF Martins Fontes, 2014. CRICK, Nathan. Democracy and rhetoric: John Dewey on the arts of becoming. Columbia: University of South Carolina, 2010.CRICK, Nathan. Compor a vontade de poder: John Dewey sobre a educac?a?o reto?rica para uma democracia radical. Educacão e Cultura Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 12, n. 28, p. 164-183, 2015.DUPRE?EL, Euge?ne. Les Sophistes: Protagoras, Gorgias, Prodicus, Hippias. Neuchatel: E?ditions du Griffon, 1948.EVA, Luiz Antônio Alves. A figura do filósofo: ceticismo e subjetividade em Montaigne. São Paulo: Loyola, 2007.FRAMPTON, Saul. Quando brinco com a minha gata, como sei que ela não está brincando comigo?: Montaigne e o estar em contato com a vida. Tradução Marina Slade. Rio de Janeiro: DIFEL, 2013.KERFERD, George Briscoe. O movimento sofista. Traduc?a?o de Margarida Oliva. Sa?o Paulo: Loyola, 2003.LANGER, Ullrich. Montaigne’s political and religious context. In: LANGER, U. (Org.) The Cambridge Companion to Montaigne. New York, Cambridge University, 2005. p. 9-26.LEMGRUBER, Márcio Silveira. Quando o mundo se tornou um labirinto aberto. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 30, n. especial, p. 269-288, 2016.MARCONDES, Danilo. Montaigne, a descoberta do Novo Mundo e o ceticismo moderno. Kriterion, Belo Horizonte, n. 126, p. 421-433, dez. 2012.MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Tradução Luis Claudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 2007.MONTAIGNE, Michel. Ensaios. volume 1. Tradução Sérgio Milliet. São Paulo: Nova Cultural, 1987.MONTAIGNE, Michel. Ensaios. volume 2. Tradução Sérgio Milliet. São Paulo: Nova Cultural, 1996.PATTIO, Julio Agnelo P. Dar vida às palavras: Montaigne em defesa de uma linguagem natural. Revista Filosofia Capital, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 58-68, 2009.POPKIN, Richard Henry. História do ceticismo de Erasmo a Spinoza. Tradução Danilo Marcondes de Souza Filho. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2000.POULAKOS, John. Sophistical rhetoric in Classical Greece. Columbia: University of South Carolina, 1995.REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. Volume V. 2. edição. Tradução Henrique C. de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2001.SCHNEEWIND, Jerome B. Montaigne on moral philosophy and the good life. In: LANGER, Ullrich. The Cambridge Companion to Montaigne. New York, Cambridge University, 2005, p. 207-228.SILVA, Divino José. Filosofia, educação das crianças e papel do preceptor em Montaigne. In PAGNI, Pedro Angelo; SILVA, Divino José (Orgs.). Introdução à filosofia da educação: temas contemporâneos e história. São Paulo: Avercamp, p. 102-121, 2007.SILVA, Tatiane. Dewey e os sofistas: a tirania do lógos e as bases para uma educação retórica. Espaço Pedagógico, Passo Fundo, v. 25, n. 1, p. 114-139, jan./abr. 2018.WOLTER, Katarina Maurer. Um Estudo sobre a relação entre filosofia cética e criação ensaística em Michel de Montaigne. Doispontos, São Carlos, v. 4, n. 2, p. 159-170, out. 2007.


Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (34) ◽  
pp. 41-51
Author(s):  
Denise Barros WEISS ◽  
Maíra Candian de Paula DUTRA

A partir de análises que constataram que falantes de Língua de Herança (LH), ao estudarem a língua na fase adulta, produziam elementos fonéticos/fonológicos relacionados à variante da região de origem dos pais, que foram aprendidos na infância, apresentamos nesse artigo repercussões desse resultado de pesquisa para as famílias e para os professores de línguas de herança. Para isso, utilizamos Cummins (1983), com o conceito de LH, Gontijo e Silva (2016) e Souza (2016), que estudam o ensino de LH em diferentes contextos. Também nos baseamos em Izquierdo et al (2013) e Xavier (2013), para compreendermos aspectos da memória humana e em Fonseca, Weiss e Dutra (2018), que observaram os indícios da atuação da memória fonológica no registro da fonética das línguas aprendidas na primeira infância. O aluno de língua de herança tem nessa memória fonológica uma vantagem - uma marca que lhe confere uma identidade cultural, e uma habilidade valorizada na proficiência em L2. REFERÊNCIASBADDELEY, A; ANDERSON, M. C.; EYSENCK, M. W. M. Memória. Tradução de Cornélia Stolting. Porto Alegre: Artmed, 2011.BRITO, K. S. Influências Interlinguísticas na Mente Multilíngue: perspectivas psicolinguísticas e (psico)tipológicas. Tese (Doutorado em Letras - Estudos Linguísticos) - Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2011. 274 p. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/27123/R%20-%20T%20-%20KARIM%20SIEBENEICHER%20BRITO.pdf?sequence=1isAllowed=y. Acesso em: 14 fev. 2019.CUMMINS, J. Heritage Language Education: a literature review. Ontario Inst. for Studies in Education, Ontario Dept. of Education: Toronto, 1983. 64 p.DALMAZ, C..; NETTO, C. A. A memória. Cien. Cult. São Paulo, v. 56, n. 1, p. 30-31, jan./mar. 2004. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttextpid=S0009-67252004000100023lng=ennrm=iso. Acesso em: 28 out. 2018.DOI, E. T. O ensino de japonês no Brasil como língua de imigração. Estudos Lingüísticos. XXXV. Campinas, 2006. p. 66-75.FLORES, C.; MELO-PFEIFER, S. O conceito “Língua de Herança” na perspectiva da Linguística e da Didática de Línguas: considerações pluridisciplinares em torno do perfil linguístico das crianças luso descendentes na Alemanha. Revista Domínios de Lingu@gem. São Paulo, v. 8, n. 3, p. 16-45, 2014. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/24736/15191. Acesso em: 17 ago. 2018.FONSECA, A. A.; WEISS, D. B.; DUTRA, M. C. P. Memória fonológica de falantes de português brasileiro como língua de herança. Revista Domínios de Lingu@gem. São Paulo, v. 12, n. 2, p. 1267-1293, 2018. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/40099/22388. Acesso em: 28 ago. 2018.GONTIJO, V.; SILVA, G. V. A ansiedade no aprendizado de Português como Língua Estrangeira e Português como Língua de Herança. In: SILVA, K. A.; SANTOS, D. T. (Orgs.) Português como Língua (Inter)Nacional: faces e interfaces. Campinas: Pontes, 2016. p. 47 – 67.IZQUIERDO, I. et al. Memória: tipos de mecanismos - achados recentes. Revista USP. São Paulo, n. 98, p. 10-16, jun./ jul./ ago. 2013. Disponível em http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/69221/71685. Acesso em 17 ago. 2018.JASINSKA, K. K. et al. Bilingualism yields language-specific plasticity in left hemisphere's circuitry for learning to read in young children. Neuropsychologia.  USA, v. 98, p.24-45, 2017.KLEIN, D. et al. Age of language learning shapes brain structure: a cortical thickness study of bilingual and monolingual individuals. Brain and Language. USA, v. 131, p. 20–24, 2014.LICO, A. L. C. Ensino do Português como Língua de Herança: Prática e Fundamentos. Revista SIPLE. Brasília, n.1, ano 2, 2011. Não paginado. Disponível em: http://www.siple.org.br/index.php?option=com_contentview=articleid=177:2-ensino-do-portugues-como-lingua-de-heranca-pratica-efundamentoscatid=57:edicao-2Itemid=92. Acesso em: 17 ago. 2018.MONARETTO, V. N. O.; QUEDNAU, L. R.; HORA, D. As consoantes do Português. In: BISOL, L. (Org.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3a Ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001. p. 195-228.NORTON, B. Identity and language learning: gender, ethnicity and educational change. Londres: Longman, 2000.OLIVEIRA, K. C. S.; LEITE, M. A.; SILVA, P. C. D. Memória. Cadernos CESPUC. Belo Horizonte, n. 23. p. 19-29, 2013.SOLÉ, Y. Consideraciones pedagógicas en la enseñanza del español a estudiantes bilingues. In: VALDÉS, G.; LOZANO, A.; GARCÍA-MOYA, R, (Orgs.) Teaching Spanish to Hispanic bilingual: issues, aims, and methods. New York: Teachers College Press, 1981. p. 21-29SOUZA, A.; BARRADAS, O. Português como língua de herança: políticas linguísticas na Inglaterra. Revista SIPLE. Brasília, n. 1, ano 4, 2013. Não paginado. Disponível em: http://www.siple.org.br/index.php?option=com_contentview=articleid=297:portugues-como-lingua-de-heranca-politicas-linguisticas-na-inglaterracatid=69:edicao-6Itemid=112. Acesso em: 28 ago. 2018.SOUZA, A. Como as identidades linguística e cultural são influenciadas pela imigração. In: SOUZA, A. (Org.). Português como Língua de Herança em Londres: recortes em casa, na igreja e na escola. Campinas: Pontes, 2016. p. 21-30.SOUZA, A. Maternidade e imigração: um foco no planejamento linguístico familiar. In: SOUZA, A. (Org.). Português como Língua de Herança em Londres: recortes em casa, na igreja e na escola. Campinas: Pontes, 2016. p. 11-51.XAVIER, G. F. Memória, individualidade e inconsciente como expressões do funcionamento de redes nervosas: uma breve especulação. Revista USP. São Paulo, n.98, p. 31-40, jun./ jul./ ago. 2013. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/69223/71687. Acesso em: 28 out. 2018.XAVIER, G. F. A Modularidade da Memória e o Sistema Nervoso. Psicologia USP. São Paulo, v.4, n.1-2, p. 61-115, 1993. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/34473 . Acesso em 28 out. 2018. Recebido em 31-10-2018.Aceito em 18-02-2018.   


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document