scholarly journals Grau de hidrometria do córtex de seis espécies arbóreas da caatinga

1989 ◽  
Vol 3 (2 suppl 1) ◽  
pp. 63-87
Author(s):  
Marilena Ferrari ◽  
Laise de H. C Andrade ◽  
Maria Cleoneide S Brito ◽  
Silas C Brito Jr

O grau de hidrometria do córtex é um dos principais fatores que influenciam o estabelecimento de epífitas no tronco das árvores. Considerando a ausência de informações sobre o assunto na literatura para as espécies da caatinga, o grau de absorção de água pelo córtex de seis espécies típicas de região semi-árida (Salgueirc-PE) foi determinado. Oito amostras de 100cm², com três repetições de cada espécie, foram coletadas em árvores adultas e sadias; as amostras foram colocadas em estufa (100ºC) por três dias, para obtenção do peso seco, mantidas em seguida em atmosfera saturada (UR 90-100%) por quatro dias, pesadas, imersas em água por dois dias e pesadas, para determinar a capacidade de absorção de água. Para cada espécie, correspondendo ao peso (g/100cm²) de (1) córtex desidratado, (2) água absorvida em atmosfera saturada e (3) água absorvida após imersão, os seguintes valores foram obtidos: Schinopsis brasiliensis Engl. (braúna): (1) 43,15; (2) 7,75; (3) 27,77; Spondias tuberosa Arr. Cam. (umbuzeiro): (1) 17,98; (2) 3,50; (3) 20,97; Bumelia sartorum Mart. (quixabeira): (1) 30,80; (2) 7,17; (3) 46,40; Mimosa hostilis Benth. (jurema-preta): (1) 35,77; (2) 7,63; (3) 29,34; Aspidosperma pyrifolium Mart. (pereiro): (1) 16,36; (2) 2,64; (3) 12,72; Croton sonderianus Muell. Arg. (marmeleiro): (1) 13,73; (2) 2,22; (3) 13,53. Considerando a água absorvida pelo córtex após imersão, as forófitas foram classificadas como: muito xéricas (pereiro e marmeleiro), xéricas (umbuzeiro, braúna, jurema-preta) e pouco xéricas (quixabeira).

2013 ◽  
Vol 43 (7) ◽  
pp. 1281-1287 ◽  
Author(s):  
Severino Antonio Geraldo Neto ◽  
Sidnei Miyoshi Sakamoto ◽  
Benito Soto-Blanco

Foi realizado um estudo para determinar as plantas tóxicas incriminadas como de interesse zootécnico em 35 municípios das mesorregiões Central e Oeste do estado do Rio Grande do Norte (RN). Foram entrevistados 180 produtores, 20 médicos veterinários, 12 técnicos agrícolas e 5 agrônomos. Os dados obtidos nas entrevistas foram compilados e analisados com auxílio do programa Epi Info versão 6.04. As plantas tóxicas relatadas pelos entrevistados como causadoras de diversos surtos foram Ipomoea asarifolia, Aspidosperma pyrifolium, Indigofera suffruticosa, Manihot carthaginensis subsp. glaziovii, Amorimia septentrionalis, Tephrosia cinerea, Anadenanthera colubrina var. cebil, Marsdenia megalantha, Anacardium occidentale, Cnidoscolus quercifolius, Crotalaria retusa, Froelichia humboldtiana, Ipomoea carnea, Leucaena leucocephala, Manihot esculenta, Mimosa tenuiflora, Nerium oleander, Prosopis juliflora, Ricinus communis, Sorghum bicolor, Sorghum halepense e Urochloa (Brachiaria) decumbens.


2009 ◽  
Vol 33 (3) ◽  
pp. 491-499 ◽  
Author(s):  
Isaac Lucena de Amorim ◽  
Everardo Valadares de Sá Barreto Sampaio ◽  
Elcida de Lima Araújo

A fenologia de 13 espécies arbustivas e arbóreas da caatinga do Seridó foi acompanhada durante dois anos para determinar se, nesta vegetação aberta e pobre de espécies, as fenofases sucedem-se ao longo de todo o ano. Foram selecionados 10 indivíduos adultos de cada espécie e feitas observações quinzenais sobre sua cobertura de folhagem, floração e frutificação. A cobertura de folhas foi fortemente influenciada pela pluviosidade, em 11 das espécies que tiveram as copas totalmente desfolhadas durante um número variável de dias durante as estações secas. Essa influência ficou patente nos rápidos fluxos de formação e queda de folhas, subsequentes a chuvas esporádicas, em épocas normalmente secas. No entanto, Capparis flexuosa e Erythroxylum pungens permaneceram com folhas o ano todo. Ao longo dos dois anos, apenas por curtos períodos de tempo (cerca de 15 dias) não havia flores ou frutos na comunidade. No entanto, floração e frutificação tiveram picos na estação chuvosa. Os padrões em nível de espécie foram mais complexos do que em nível de comunidade. Erythroxylum pungens não floresceu, e Aspidosperma pyrifolium e Tabebuia impetiginosa floresceram uma única vez, ao longo dos dois anos, enquanto Mimosa acutistipula floresceu cinco vezes e Jatropha mollissima e Pithecellobium foliolosum, quatro. Em quatro espécies (Amburana cearensis, Anadenanthera colubrina, Pithecellobium foliolosum e Tabebuia impetiginosa), a frutificação não ocorreu em todos os indivíduos que floresceram, enquanto nas outras espécies os que floresceram produziram frutos. Apesar de a frutificação ter ocorrido quase que continuamente, durante muitos períodos foi composta exclusivamente de frutos do tipo seco.


2006 ◽  
Vol 26 (4) ◽  
pp. 223-236 ◽  
Author(s):  
Durval M. da Silva ◽  
Franklin Riet-Correa ◽  
Rosane M.T Medeiros ◽  
Odaci F. de Oliveira

Para determinar a ocorrência de diferentes intoxicações por plantas na região do Seridó Ocidental e Oriental do Rio Grande do Norte foram entrevistadas 82 pessoas, entre produtores e técnicos em 17 municípios. De acordo com esse inquérito as duas intoxicações mais importantes são as por Ipomoea asarifolia, que causa sinais nervosos em ovinos, caprinos e bovinos, e por Aspidosperma pyrifolium que, segundo os entrevistados, causaria abortos em caprinos, ovinos e bovinos. O efeito abortivo desta última planta foi comprovado em caprinos, mas não em bovinos e ovinos. Alguns entrevistados mencionaram, também, a intoxicação por A. pyrifolium como causa de sinais nervosos em bovinos e eqüídeos, o que ainda não foi comprovado. Intoxicações por plantas cianogênicas, incluindo Manihot spp, Anadenanthera colubrina var. cebil (=Piptadenia macrocarpa), Sorghum bicolor e Sorghum halepense são importantes na região. São importantes, também, as intoxicações por Prosopis juliflora em bovinos e, com menor freqüência, em caprinos, por Crotalaria retusa em eqüinos, ovinos e bovinos e por Mascagnia rigida em bovinos. As intoxicações por Brachiaria decumbens e Enterolobium contortisiliquum ocorrem esporadicamente. Outras intoxicações menos importantes são as causadas por Indigofera suffruticosa, Ipomoea carnea e Ricinus communis. Diversos produtores descreveram a intoxicação por Marsdenia sp afetando ovinos e bovinos, além de um surto em suínos que foram alimentados com as raízes da planta. Foi demonstrado que tanto as raízes da planta quanto as folhas são tóxicas para ruminantes, causando sinais nervosos, mas sem lesões histológicas. Outra intoxicação relatada pelos produtores e comprovada experimentalmente foi a causada por Tephrosia cinerea em ovinos, que causa um quadro clínico de ascite, com lesões de fibrose hepática. Seis produtores descreveram a intoxicação por Nerium oleander, sempre em bovinos que tiveram acesso à planta após esta ter sido cortada e misturada ou não com outras plantas. Os produtores mencionaram, também, as intoxicações por diversas plantas cuja toxicidade em forma espontânea não está comprovada, incluindo Paullinia sp, Passiflora sp, Dalechampia sp, Portulaca oleracea, Luffa acutangula, Cereus sp, Leersia hexandra e Stemodia maritima. Echinochloa polystachya e Pennisetum purpureum, que podem causar intoxicação por nitratos e nitritos, foram mencionadas por alguns produtores com causa de morte em bovinos. Um produtor descreveu um surto de intoxicação em bovinos e caprinos por Dieffenbachia picta que tinha sido cortada e colocada ao alcance dos animais.


2021 ◽  
Vol 10 (7) ◽  
pp. e58610716956
Author(s):  
Roberto Carlos Cavalcante Ferreira ◽  
Italo de Souza Aquino ◽  
Adriana de Fátima Meira Vital ◽  
Arlene Braz da Conceição Silva ◽  
Alex da Silva Barbosa

As abelhas são os principais e mais eficazes executores da polinização de plantas, contribuindo para a estabilidade dos ambientes e da agricultura e, desta forma, favorecendo a segurança alimentar. Entre as abelhas indígenas, a Partamona cupira é uma das que possuem pouca informação na literatura sobre seu comportamento e técnicas de manejo. Este trabalho teve como objetivo analisar a escolha de nidificação da P. cupira, em seu habitat natural, no bioma Caatinga, em relação a sua orientação magnética. Esta avaliação foi feita no Sítio Farias, na zona rural do município de Pararí-PB. Realizou-se visitas no campo para identificação e localização dos ninhos de P. cupira em hospedeiros. Os resultados demonstram que, na Cariri paraibano, a P. cupira tem preferência em nidificar em cupinzeiros abandonados nos seguintes hospedeiros: catingueira (Poincianella bracteosa), 36,84%; cerca morta (de qualquer espécie vegetal), 21,05%; pereiro (Aspidosperma pyrifolium), 15,79%; mofumbu (Combretum leptostachyum), 10,52; umburana (Commiphora leptophloeos), 5,26%; umbuzeiro (Spondias tuberosa), 5,26%; e alecrim-de-serrote (Lipia gracilis), 5,26%. Conclui-se que a abelha P. cupira possui preferência em nidificar seu ninho - em hospedeiros vegetais - na direção Sudoeste (SW).


2018 ◽  
Vol 16 ◽  
pp. 5
Author(s):  
Lívia Ribeiro Da Silva ◽  
Adriele De Melo Cezar Almeida Canabarro ◽  
Maize Mariana Brandão Do Nascimento ◽  
Evelly Vitória Oliveira De Jesus ◽  
Tania Marta Carvalho Dos Santos ◽  
...  

<p>A crescente necessidade de encontrar alternativas para fazer frente às resistências de certos micro-organismos a compostos já existentes no mercado tem atraído a pesquisa de bioprospecção de fungos endofíticos como fontes de bioativos. Esses compostos podem se apresentar como tóxicos e/ou mortais para outros micro-organismos, além de possuírem atividades hormonais, antibióticas, antifúngicas e antiparasitárias. Objetivou-se verificar a produção de bioativos por fungos endofiticos associados a plantas do Semiárido alagoano. Foram isolados fungos de Barauna (<em>Schinopsis brasiliensis)</em>, Quixabeira (<em>Bumelia sertorum</em> Mart.), Juazeiro (<em>Ziziphus joazeiro</em> Mart.), Bonome (<em>Maytenus rigida Mart)</em>, Aroeira-Vermelha (<em>Schinus terebinthifolius)</em>, Pau-Ferro (<em>Caesalpinia ferrea)</em>, Pereiro (<em>Aspidosperma pyrifolium)</em>, Angico-vermelho (<em>Anadenanthera colubrina)</em>, Imburana (<em>Commiphora leptophloeos)</em>, e Umbuzeiro (<em>Spondias tuberosa). </em>Os isolamentos, foram realizados pelo método das diluições seriadas e semeadura em meio de Martin, e posterior purificação em meio mineral.  O potencial antagônico foi testado contra<em> Escherichia coli </em>25922, <em>Pseudomonas aeruginosa </em>27853 e<em> Sthafhyloccus aureus </em>25923. Foi averiguado a eficiência antagônica de 80% dos isolados testados.<strong></strong></p>


2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto

Introdução: As abelhas nativas desempenham papel vital na dinâmica dos ecossistemas onde estão presentes, principalmente pelo serviço ambiental de polinização, o que também beneficia a produção de culturas agrícolas. Garantir áreas naturais conservadas livres de agrotóxicos e recuperar áreas degradadas com espécies nativas é essencial para garantir a sobrevivência desses polinizadores. O Piauí é parte da fronteira agrícola conhecida como MATOPIBA, que têm visto suas matas serem rapidamente devastadas, o que evidencia a necessidade de se conservar os remanescentes de vegetação nativa existentes e investir em recuperação ambiental. Objetivos: investigar espécies arbóreas nativas importantes para a viabilidade de populações de abelhas indígenas, com potencial de estabelecimento em propriedade rural em Murici dos Portelas-PI, onde se pretende criar uma Reserva Natural do Patrimônio Natural e desenvolver atividades educação e recuperação ambiental, além de pesquisa e comercialização de mel e colmeias. Material e métodos: fez-se estudo bibliográfico para identificar o domínio botânico presente na propriedade e as espécies botânicas envolvidas no forrageio ou nidificação de meliponíneos e mamangabas. Resultados: A propriedade rural fica em área de chapada, em transição de Cerrado e Caatinga, sob influência Amazônica (região do Meio-Norte). Lista de espécies arbóreas adequadas ao local para favorecimento de abelhas nativas: Angico (Anadenanthera colubrina), Aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva), Barriguda (Ceiba glaziovii), Barriguda lisa (Cavanillesia arborea), Baru (Dipteryx alata), Cajazeira (Spondias mombim), Cajueiro (Anacardium occidentale), Caneleiro (Cenostigma macrophyllum), Caraibeira (Tabebuia caraíba), Caroba (Jacaranda sp.), Catingueira (Cenostigma pyramidale, antigamente Caesalpinia pyramidalis), Chichá (Sterculia striata), Faveira (Parkia platycephala), Favela (Cnidoscolus phyllacanthus e Cnidoscolus quercifolius), Imburana de cambão (Commiphora leptophloeos), Ingazeiro (Inga sp.), Jatobá (Hymenaea courbaril), Jenipapeiro (Genipa americana), Jurema Branca (Piptadenia communis), Jurema-de-espinho (Mimosa acutistipula), Oiticica (Lycania rígida), Pau-ferro (Caesalpinia ferrea), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium), Sapucaia (Lecythis pisonis), Sete-cascas (Tabebuia spongiosa), Tamboril (Enterolobium contortisiliquum), Tingui (Magonia pubescens), Umbu (Spondias tuberosa), Umburuçu (Pseudobombax sp.). Conclusão: O plantio de espécies nativas de Cerrado e Caatinga pode favorecer a viabilidade das abelhas nativas e beneficiar o restante da fauna associada, além de incrementar o banco genético dessas espécies botânicas, muitas das quais tem valor econômico para construção civil ou produção de lenha, e sofrem com o corte seletivo.


2018 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
Author(s):  
Adrian Pacheco López ◽  
Miriam Silva Flores
Keyword(s):  

Introdução: Analisar as variáveis “número de teleconsultas” e “sessões de teleducação” apresentadas pelos serviços estaduais de saúde do México, no Sistema de Informação em Saúde, em 2016, para determinar sua utilidade no acompanhamento da operação de programas de telemedicina. Resultados: Entidades federais que reportaram ao Sistema de Informação de Saúde dos serviços do Estado, 16; relataram teleconsultas, 182.051; sessões de teleducação, 1.181.Conclusões: Integrar as teleconsultas nos relatórios oficiais de produtividade do Ministério da Saúde, permite identificar os serviços estaduais de saúde que operam serviços de telessaúde.


Author(s):  
Juan Francisco Aguirre Medina ◽  
Elmar Y. Hidalgo-Bartolón ◽  
Jaime J. Martínez-Tinajero ◽  
María E Velazco-Zebadúa

Objetivo: Evaluar el crecimiento de Brachiaria decumbens Stapf mediante la asignación de biomasa en sus componentes del rendimiento y el contenido de N y P en tejido vegetal al biofertilizar la semilla con Rhizophagus intraradices y aplicar dosis de fertilización inorgánica. Diseño/metodología/aproximación: Se evaluó la interacción entre R. intraradices y dosis de fertilización en el crecimiento de B. decumbens Stapf en un suelo regosol, con seis tratamientos y cuatro repeticiones en diseño bloques al azar. Se realizaron cuatro muestreos destructivos cada 28 d para determinar biomasa, y al final contenido de N y P. Resultados. El crecimiento inicial de B. decumbens Stapf asignó más fotosintatos para raíz y lámina foliar, y su efecto aumenta con R. intraradices. En los dos últimos muestreos, R. intraradices más la aplicación de la fertilización incrementaron 20% su biomasa en promedio con relación al testigo y fue semejante a la fertilización más alta. R. intraradices incrementa el N en combinación con la fertilización y el P disminuye. Limitaciones del estudio/implicaciones: El hongo endomicorrízico debe contener al menos 40 esporas g-1 de suelo y ser aplicado a la siembra. Hallazgos/conclusiones: La biomasa en los componentes del rendimiento incrementó con la interacción entre R. intraradices y la dosis baja e intermedia de fertilización. El N fue superior con R. intraradices con y sin la aplicación de la fertilización, pero fue menor con la dosis alta de fertilizante. El P incrementó con R. intraradices y disminuyó en interacción con las dosis de fertilización.


2019 ◽  
Vol 3 (2.4) ◽  
pp. 73-87
Author(s):  
Luis Miguel Santillán Quiroga ◽  
Cesar Arturo Puente Guijarro ◽  
Miguel Ángel Osorio Rivera
Keyword(s):  

Se fue determino la reducción de concentración de Cr+6 en muestras de agua de la curtiembre “El Nuevo Mundo” ubicada en la parroquia la Península, de la ciudad de Ambato utilizando la cabuya Furcraea Andina. La investigación se llevó a cabo en el laboratorio de Análisis Técnicos de la Facultad de Ciencias – ESPOCH. Se diseñaron dos biofiltros el primero con cabuya de longitud de 0,10 m y el otro con cabuya triturada tipo aserrín añadiendo a cada uno de ellos arena, piedra pómez y carbón activado, tomando muestras aleatorias de cada uno. Se realizó la caracterización física del agua inicial y final para determinar las concentraciones y el porcentaje de remoción en ambos tratamientos para los siguientes parámetros: Cr+6, pH, conductividad eléctrica, turbiedad y sólidos suspendidos, considerando que la empresa no realiza tratamiento a la descarga líquida antes de que esta ingrese al sistema de alcantarillado público. Cada uno de los biofiltros estaba compuesto por un tanque de almacenamiento conectado a una tubería con una llave de paso que permite el traslado del agua residual al bilofiltro y posteriormente al tanque de recolección del agua tratada. El tiempo de retención fue de tres horas. Se calculó el porcentaje de remoción para la longitud de 0,10 m de la cabuya, arrojándonos los siguientes valores: Cr+6 43 %, turbiedad 32%, sólidos suspendidos 27%, Conductividad eléctrica 7%. Mientras que el porcentaje de remoción para la Cabuya triturada tipo aserrín nos arrojó los siguientes valores: Cr+6 67%, turbiedad 75 %, Solidos Suspendidos 37%, Conductividad eléctrica 4%. Para el diseño experimental fue aplicado Anova de un factor para determinar si existen diferencias significativas entre los tratamientos empleados tanto para el Cr+6 como para la Conductividad, de donde se concluye que: ambos biofiltros presentan semejanzas significativas es decir son estadísticamente iguales. Para la remoción de turbiedad y sólidos suspendidos se obtuvo que el mejor tratamiento fue la cabuya triturada tipo aserrín. Y para el pH no existió diferencia significativa entre los dos tratamientos. Se recomienda investigar especies que contenga en su estructura mayor porcentaje de lignina.


2018 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
Author(s):  
Carol Cárdenas-Flores

El objetivo del estudio fue identificar los principalesfactores de riesgo asociados a la prevalenciade caries de aparición temprana en niños enedad preescolar de 1-3 años de Salas de EstimulaciónTemprana (SET) en Ica-Perú. Material y métodos: Se ejecutó un estudio decorte transversal con 231 niños preescolares de1 a 3 años. La recolección de datos fue realizadaprevia calibración del examinador, para lasestimaciones estadísticas se aplicó el programaestadístico SPSS v.20 se utilizó la prueba deChi-cuadrado para determinar la asociación yla prueba de Odss Ratio (OR) para evaluar laprobabilidad de riesgo de cada factor. Resultados:La prevalencia de CAT fue del 65,8%. Seencontró una relación estadísticamente significativaentre la caries dental y niños con higienebucal inadecuada (OR=3,01), con un consumofrecuente de alimentos con azúcar (OR=3,34),sin aplicación de flúor profesional (OR=1,91) ypH salival ácido (OR=6,52) con p <0,001. Conclusión:El pH salival ácido y la higiene oral malason los factores de riesgo que más se asocian conla prevalencia de CAT en niños de 1 a 3 años.  


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