aspidosperma pyrifolium
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(FIVE YEARS 35)

H-INDEX

11
(FIVE YEARS 1)

2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto

Introdução: As abelhas nativas desempenham papel vital na dinâmica dos ecossistemas onde estão presentes, principalmente pelo serviço ambiental de polinização, o que também beneficia a produção de culturas agrícolas. Garantir áreas naturais conservadas livres de agrotóxicos e recuperar áreas degradadas com espécies nativas é essencial para garantir a sobrevivência desses polinizadores. O Piauí é parte da fronteira agrícola conhecida como MATOPIBA, que têm visto suas matas serem rapidamente devastadas, o que evidencia a necessidade de se conservar os remanescentes de vegetação nativa existentes e investir em recuperação ambiental. Objetivos: investigar espécies arbóreas nativas importantes para a viabilidade de populações de abelhas indígenas, com potencial de estabelecimento em propriedade rural em Murici dos Portelas-PI, onde se pretende criar uma Reserva Natural do Patrimônio Natural e desenvolver atividades educação e recuperação ambiental, além de pesquisa e comercialização de mel e colmeias. Material e métodos: fez-se estudo bibliográfico para identificar o domínio botânico presente na propriedade e as espécies botânicas envolvidas no forrageio ou nidificação de meliponíneos e mamangabas. Resultados: A propriedade rural fica em área de chapada, em transição de Cerrado e Caatinga, sob influência Amazônica (região do Meio-Norte). Lista de espécies arbóreas adequadas ao local para favorecimento de abelhas nativas: Angico (Anadenanthera colubrina), Aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva), Barriguda (Ceiba glaziovii), Barriguda lisa (Cavanillesia arborea), Baru (Dipteryx alata), Cajazeira (Spondias mombim), Cajueiro (Anacardium occidentale), Caneleiro (Cenostigma macrophyllum), Caraibeira (Tabebuia caraíba), Caroba (Jacaranda sp.), Catingueira (Cenostigma pyramidale, antigamente Caesalpinia pyramidalis), Chichá (Sterculia striata), Faveira (Parkia platycephala), Favela (Cnidoscolus phyllacanthus e Cnidoscolus quercifolius), Imburana de cambão (Commiphora leptophloeos), Ingazeiro (Inga sp.), Jatobá (Hymenaea courbaril), Jenipapeiro (Genipa americana), Jurema Branca (Piptadenia communis), Jurema-de-espinho (Mimosa acutistipula), Oiticica (Lycania rígida), Pau-ferro (Caesalpinia ferrea), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium), Sapucaia (Lecythis pisonis), Sete-cascas (Tabebuia spongiosa), Tamboril (Enterolobium contortisiliquum), Tingui (Magonia pubescens), Umbu (Spondias tuberosa), Umburuçu (Pseudobombax sp.). Conclusão: O plantio de espécies nativas de Cerrado e Caatinga pode favorecer a viabilidade das abelhas nativas e beneficiar o restante da fauna associada, além de incrementar o banco genético dessas espécies botânicas, muitas das quais tem valor econômico para construção civil ou produção de lenha, e sofrem com o corte seletivo.


2021 ◽  
Author(s):  
Maria Jose de Queiroz ◽  
Jefferson Santos Silva ◽  
Valécia Costa De Medeiros ◽  
Vanessa Ferreira Oliveira ◽  
Karkon Oliveira Santos

Introdução: A vegetação da Caatinga é constituída especialmente de espécies lenhosas de pequeno porte, herbáceas, cactáceas e bromeliáceas. Algumas são dotadas de espinhos, sendo geralmente caducifólias. Objetivo: Com o objetivo de identificar as espécies predominantes do bioma Caatinga, na Reserva Olho D’água das Onças. Material e Métodos: expedição in loco, a qual teve como área escolhida para este levantamento o percurso das trilhas já existentes, onde possível observar um quantitativo expressivo de variedades da vegetação. Resultados: As espécies lenhosas como o marmeleiro do mato (Crotonsonderianus) e a jurema preta (Mimosa tenuiflora), foram avistadas em todo percurso, desde o início da trilha até o seu final. Porém outras espécies não menos importantes como as cactáceas e bromeliáceas, também são frequentes, onde podemos destacar: o xique-xique (Pilocereus gounellei), o mandacaru (Cereus jamacaru), o facheiro (Pilosocereus pachycladus), a coroa-de-frade (Melocactus zehntneri) e a macambira (Bromelia laciniosa), vegetação rasteira que cobre o chão da caatinga. As espécies de maior predominância na área de aluvião, foram identificadas como arbustiva/arbórea, entre as quais estão: a Baraúna (Schinopsis brasiliensis Engl.), ameaçada de extinção e de grande importância ecológica, o Juazeiro (Ziziphus joazeiro) resistente a grandes períodos de estiagem devido ao seu profundo sistema radicular, capaz de captar água no subsolo, permanecendo verde durante todo o ano, a catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.) e o pereiro (Aspidosperma pyrifolium), rebrotam com intensidade quando cortada, o que nem sempre acontece com outras espécies da caatinga. Conclusão: Após esse levantamento ficou constatado a importância de conservar as espécies existentes na Reserva, como também recuperar áreas degradadas por ações antrópicas. O que sugere novas expedições para caracterização dessa Unidade de Conservação.


2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto ◽  
Antônio Sérgio Farias Castro

Introdução: O município de Parnaíba-PI encontra-se em área ecotonal de Caatinga e Cerrado, sob influência pré-Amazônica e litorânea. Possui uma variedade geográfica com diversas fitofisionomias, como dunas, restingas, tabuleiros litorâneos inundáveis ou drenados, praias e manguezais. Apesar da rica biodiversidade, é comum encontrar árvores exóticas em detrimento de espécies nativas. Objetivos: Propor uma lista de palmeiras e árvores nativas adequadas para plantio em Parnaíba-PI. Material e métodos: Consultas à literatura, a bancos de dados eletrônicos (IPNI e REFLORA) e visitas de campo a ecossistemas diversos do Piauí e Ceará. Resultados: Xixá (Sterculia striata), Pau-d’arco-roxo (Handroanthus impetiginosus), Pau-d’arco-amarelo (Handroanthus ochraceus), Caraúba (Tabebuia aurea), Caroba (Jacaranda brasiliana), Tamboril (Enterolobium contortisiliquum), Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), Barriguda (Ceiba glaziovii), Angico (Anadenanthera colubrina), Fava-d’anta (Dimorphandra gardneriana), Tingui (Magonia pubescens), Cedro (Cedrela odorata), Cagaita (Eugenia dysenterica), Umburana-de-cambão (Commiphora leptophloeos), Umburana-de-cheiro (Amburana cearensis), Cajazeira (Spondias mombin),) Umbuzeiro (Spondias tuberosa), Sapucaia (Lecythis pisonis), Sapucaí (Lecythis lurida), Faveira (Parkia platycephala), Angico-branco (Albizia niopoides), Mororó (Bauhinia subclavata), Catingueira (Cenostigma pyramidale), Pitombeira (Talisia esculenta), Fígado-de-galinha (Martiodendron mediterraneum), Catingueiro (Chamaecrista eitenorum), Sambaíba (Curatella americana), Pau-marfim (Agonandra brasiliensis), Cajueiro (Anacardium occidentale), Oitizeiro (Moquilea tomentosa), Caneleiro (Cenostigma macrophyllum), Jenipapo (Genipa americana), Carnaúba (Copernicia prunifera), Coco-babão (Syagrus cearensis), Garampara (Dipteryx lacunifera), Macaúba (Acrocomia aculeata), Gameleira (Ficus pakkensis), Juazeiro (Sarcomphalus joazeiro), Janaguba (Himatanthus drasticus), Cauaçu (Coccoloba latifolia), Jatobá (Hymenaea courbaril), Miolo-roxo (Peltogyne confertiflora), Pau-d’óleo (Copaifera martii), Buritizeiro (Mauritia flexuosa), Trapiá (Crateva tapia), Torém (Cecropia palmata), Ingazeiro (Inga vera), Mangue-vermelho (Rhizophora mangle), Mangue-preto (Avicennia germinans), Mangue-de-botão (Conocarpus erectus), Tucum (Astrocaryum vulgare), Mangaba (Hancornia speciosa), Gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium), Catanduva (Pityrocarpa moniliformis), Babaçu (Attalea speciosa), Maçaranduba (Manilkara cavalcantei), Jucá (Libidibia ferrea), Tatajuba (Maclura tinctoria), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium), Puçá (Mouriri pusa) e Angelim (Andira fraxinifolia). Conclusão: Deve-se priorizar o uso de múltiplas espécies nativas, garantindo diversidade biológica e maximizando os serviços ambientais, como controle erosivo, aprisionamento de carbono, percolação de água pluvial, sombreamento, amortização de marés e produção de alimentos e de abrigos para fauna. Devem-se considerar as especificidades do local de plantio, de modo a incluir espécies adequadas às condições edáficas, e cujas características não interfiram na locomoção de veículos e pedestres, causem danos à rede elétrica ou destruam calçadas.


Plants ◽  
2021 ◽  
Vol 10 (11) ◽  
pp. 2526
Author(s):  
Francisca Sabrina Vieira Lins ◽  
Vanessa Farias da Silva ◽  
Josean Fechine Tavares ◽  
Vanda Lúcia dos Santos ◽  
Harley da Silva Alves

Aspidosperma pyrifolium is used in traditional medicine to treat inflammatory disorders. The aim of the study was to perform phytochemical characterization and evaluate the anti-inflammatory, anti-nociceptive and acute toxicity effects of the total alkaloid fraction (TAF-Ap) from stem barks. Two monoterpenic indole alkaloids were isolated by high performance liquid chromatography coupled with mass spectrometry (HPLC-MS) and the structural elucidation was performed using 1D and 2D NMR analysis. As for toxicity, no animals died at 50 mg kg−1 and this concentration presented mild sedation and forced breathing within the first 24 h. The lethal dose capable of killing 50% of the animals (LD50) was estimated to be 160 mg kg−1. In the pharmacological tests, the models used were 1% carrageenan-induced paw edema and peritonitis, 1% formalin-induced nociception and 1% acetic acid-induced abdominal writhing in Swiss mice. The study made it possible to isolate 15-methoxyaspidospermine and 15-methoxypyrifolidine, corroborating the results of pharmacological assays, which showed anti-inflammatory and analgesic potential, especially at 30 mg kg−1 (p < 0.001). Thus, the species was shown to be a promising source of active substances, with special attention paid to its toxicological potential.


2021 ◽  
Vol 8 (3) ◽  
pp. 1527-1534
Author(s):  
Líllia Kaliany Campos Carlos ◽  
Marco Antonio Diodato ◽  
Vinicius Gomes Castro

Uma forma de viabilizar o investimento em planos de manejo florestal e reduzir a devastação da Caatinga é a comercialização de produtos madeireiros de maior valor agregado por comunidade rurais locais. Para que isso torna-se uma realidade é necessário investigar e caracterizar as diversas espécies madeireiras nativas para que as de maior potencial sejam sugeridas. Desta forma, este trabalho teve como objetivo determinar a durabilidade natural de cinco espécies da Caatinga de densidade de moderadamente alta a alta. Foram instalados dois campos de apodrecimento: aberto, sem vegetação ao redor, e natural, em área de fragmento de Caatinga. Em cada campo foram colocadas estacas de 2x2x30cm, enterradas 15cm, das espécies Angico (Anadenanthera colubrina (Vell) Brenan)), Aroeira (Myracrodruon urundeuva (Allemao)), Jurema Preta (Mimosa tenuiflora (Mart) Benth)), Pau Branco (Auxemma oncocalyx (Allemao) Taub.)) e Pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart). Os campos foram instalados entre fevereiro e março de 2019 e as estacas tiveram a perda de massa e o índice de deterioração determinados após 90, 200 e 270 dias. Todas as espécies obtiveram perda de massa abaixo de 10% após o fim do período do experimento, o que as classificou como altamente resistente. A maior parte da deterioração ocorreu nos primeiro 90 dias, que coincidiu com o período chuvoso da região. As espécies Anadenanthera colubrina e Myracrodruon urundeuva, além do ataque por fungos, também foram deterioradas por cupins do gênero Heterotermes e por coleópteras.


2021 ◽  
pp. 234-251
Author(s):  
Edigleyce de Lima Costa Menezes ◽  
Eliezer Fernandes da Silva Filho ◽  
José Carlos da Silveira Pereira ◽  
Naama Jessica de Assis Melo ◽  
Maria Vitória Dantas Sampaio ◽  
...  

2021 ◽  
pp. 297-307
Author(s):  
José Carlos da Silveira Pereira ◽  
Edigleyce de Lima Costa Menezes ◽  
Eliezer Fernandes da Silva Filho ◽  
Naama Jessica de Assis Melo ◽  
Maria Vitória Dantas Sampaio ◽  
...  

2021 ◽  
Vol 10 (9) ◽  
pp. e57910918273
Author(s):  
Maria do Carmo Leath Cunha ◽  
Josueldo Alves Lopes ◽  
Anderlon Arrais de Moraes Monte ◽  
Thiago Costa Ferreira ◽  
Manoel Rivelino Gomes de Oliveira

Protocolos de testes de germinação e tetrazólio padronizados são importantes para a análise de sementes, inclusive para a espécie Aspidosperma pyrifolium, esseencia florestal de valor econômico e ainda pouco estudada segundo a literatura, sendo, portanto, este o objetivo do presente trabalho. Assim, foram testados protocolos de Germinação (efeito de substratos e temperaturas) e Tetrazólio (efeitos de tempos de embebição e de imersão em concentrações da solução de tetrazólio). Para o teste de Germinação, os substratos rolo de papel e vermiculita e as temperaturas de 25, 30 e 25-30ºC apresentaram os melhores valores (médias entre 65-90% de germinação). No teste de tetrazólio o tratamento com 10h de embebição e 3h de imersão na solução com concentração de 0,075% (média de 90% de viabilidade) foi o melhor. Foi constatada correlação positiva (Pearson) entre a utilização do substrato papel a 25ºC e o referido tratamento de Tetrazólio. Ambos protocolos descritos [Germinação (substrato papel a 25ºC por oito dias) e Tetrazolio (10h de embebição e 3h de imersão na solução com concentração de 0,075%)] podem testados em sementes de outras populações desta espécie para a verificação da efetividade deste teste.


2021 ◽  
Vol 14 (7) ◽  
pp. 14-17
Author(s):  
César Henrique Alves Borges ◽  
Patrícia Carneiro Souto ◽  
João Henrique do Nascimento Neto ◽  
Jacob Silva Souto ◽  
Emmanoella Costa Guaraná Araujo ◽  
...  

The work aimed to characterize the flammability of different forest species. The combustible materials were collected in two places with different phytophysiognomies, both in the state of Paraíba, Brazil. The plant materials used were: Poincianella bracteosa, Aspidosperma pyrifolium, Luetzelburgia auriculata, Croton sonderianus and Pinus sp. acicles and branches were used as a control. The burns were carried out in an open area located in the forest nursery, where approximately 0.5 kg of material was weighed on a precision scale. After the organization of the plots, the thickness of each pile was measured with the aid of a ruler graduated in centimeters. To determine the speed of fire propagation, the average time spent by the fire front (m s-1) to travel pre-established distances during the fires was measured. It is observed that among the studied materials, Pinus was the one that presented the lowest weight after burning the material and was the species that presented the highest temperature after burning, followed by C. sonderianus and A. pyrifolium. Before burning, all species showed behaviors, ranging from 30 to 33 °C. It is extremely important to replicate this type of study in forest areas, since the variations found can influence the results. The effect of burning combustible materials on soil temperature was greater in treatments with Pinus and C. sonderianus.


2021 ◽  
Vol 10 (7) ◽  
pp. e58610716956
Author(s):  
Roberto Carlos Cavalcante Ferreira ◽  
Italo de Souza Aquino ◽  
Adriana de Fátima Meira Vital ◽  
Arlene Braz da Conceição Silva ◽  
Alex da Silva Barbosa

As abelhas são os principais e mais eficazes executores da polinização de plantas, contribuindo para a estabilidade dos ambientes e da agricultura e, desta forma, favorecendo a segurança alimentar. Entre as abelhas indígenas, a Partamona cupira é uma das que possuem pouca informação na literatura sobre seu comportamento e técnicas de manejo. Este trabalho teve como objetivo analisar a escolha de nidificação da P. cupira, em seu habitat natural, no bioma Caatinga, em relação a sua orientação magnética. Esta avaliação foi feita no Sítio Farias, na zona rural do município de Pararí-PB. Realizou-se visitas no campo para identificação e localização dos ninhos de P. cupira em hospedeiros. Os resultados demonstram que, na Cariri paraibano, a P. cupira tem preferência em nidificar em cupinzeiros abandonados nos seguintes hospedeiros: catingueira (Poincianella bracteosa), 36,84%; cerca morta (de qualquer espécie vegetal), 21,05%; pereiro (Aspidosperma pyrifolium), 15,79%; mofumbu (Combretum leptostachyum), 10,52; umburana (Commiphora leptophloeos), 5,26%; umbuzeiro (Spondias tuberosa), 5,26%; e alecrim-de-serrote (Lipia gracilis), 5,26%. Conclui-se que a abelha P. cupira possui preferência em nidificar seu ninho - em hospedeiros vegetais - na direção Sudoeste (SW).


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