ANÁLISE DE DON QUIJOTE, UMA ADAPTAÇÃO TEATRAL DE DON QUIJOTE DE LA MANCHA
<p class="Padro">Este artigo analisa a adaptação teatral intitulada <em>Don Quijote, </em>baseada em uma obra clássica da literatura espanhola, <em>El Ingenioso Hidalgo Don Quijote de la Mancha</em> – Partes I (1605) e II (1615), de Miguel de Cervantes. Como uma adaptação envolve dois sistemas semióticos — o literário e o teatral — e visando à comprovação de que adaptação teatral e tradução intersemiótica se equivalem, faz-se necessário apresentar alguns estudos relacionados a: a) adaptação e b) tradução intersemiótica dos textos dramáticos. Dentre os autores que veem a adaptação numa perspectiva interartística, serão evidenciados os estudos de Silva e Gomes M. (2009), Dias (2007) e Diniz (2005). Alguns autores buscam fazer uma comparação entre adaptação e tradução, entre o trabalho desenvolvido pelos adaptadores e o trabalho desenvolvido pelos tradutores. Neste sentido, alguns veem a adaptação como tradução; outros, não. Assim, serão apresentadas essas duas vertentes, através de estudos de autores como Amorim (2003) e Torres (2003), entre outros. Observando-se uma interface entre os autores que se dedicam às traduções intersemiótica e literária e os que estudam a semiologia no texto teatral, serão comentadas as contribuições de Peirce (1974, <em>apud</em> Plaza, 2001), Plaza (2001), Jakobson (1973), Bassnett (2003), Ubersfeld (1978, <em>apud</em> Bassnett, 2003),Tordera Sáez (1999), Fernández (1981), Giulli Pugliatti (1976, <em>apud</em> Fernández, 1981), O. Zich (<em>apud</em> Fernández, 1981) e Kowzan (1977). No tópico “Tradução intersemiótica / adaptação teatral <em>Don Quijote</em>” serão discutidos os procedimentos da adaptação, relacionando-os aos assuntos desenvolvidos pelos teóricos estudados em tópicos anteriores.</p><p class="Padro"> </p>Palavras-chave: Don Quijote. Adaptação. Tradução intersemiótica.