scholarly journals MARIMBONDOS (HYMENOPTERA: VESPIDAE) NA CULTURA POPULAR BRASILEIRA

Author(s):  
Syara Cesario Bravo De Noronha ◽  
Paola Aparecida De Moura ◽  
Taiguara Pereira De Gouvêa ◽  
Gabriel Teofilo-Guedes ◽  
Marcos Magalhães De Souza

Marimbondos são insetos sociais de grande interesse e relevância para a espécie humana. Sua história natural se mistura à nossa por meio da construção do conhecimento empírico de culturas tradicionais, mas também do imaginário popular, fomentando o mito na criação das identidades dos grupos sociais. O Brasil apresenta um rico repertório cultural referindo-se à relação entre o povo brasileiro e os marimbondos, geralmente associado à suposta hostilidade de suas estratégias de defesa. Na ausência, contudo, de um compêndio que relacione tais obras, realizou-se o presente trabalho, visando a demonstrar o quão presentes estão os marimbondos na cultura do povo brasileiro. Para tanto, consultou-se a literatura especializada e obras da música e literatura popular. Os registros demonstram a presença dos marimbondos no cotidiano das comunidades do campo, em geral associados à transmissão de histórias e crendices, aos conhecimentos e práticas de medicina popular, ou à literatura regionalista. Assim, tem-se confirmado a estreita relação entre o povo brasileiro e a biodiversidade adjacente, o que aponta a necessidade de mais pesquisas para a reconstituição da história dessas relações, portanto, é reiterado que conhecer é o primeiro passo para preservar.

De Medio Aevo ◽  
2019 ◽  
Vol 13 ◽  
pp. 7-35
Author(s):  
John B. Friedman

El artículo examina algunos bóvidos maravillosos, aves notables y seres mitad humanos, mitad animales, como el hombre lobo, como una ilustración de ciertos cambios clave en la recepción de la fuente que tienen lugar en los escritos geográficos medievales. Estas criaturas se encuentran en un compendio francés medio titulado Los secretos de la historia natural, que por conveniencia llamamos aquí SNH. Esta obra anónima, probablemente compilada alrededor de 1380, existe en cuatro manuscritos ilustrados de lujo franceses realizados a mediados y a finales del siglo XV, así como en varios incunables y ediciones impresas antiguas. Aunque hay cientos de criaturas mencionadas en los setenta y tres capítulos de la SNH, tomados en gran parte de Historia Naturalis de Plinio y de Collectanea de Solinus, nos ocuparemos aquí solo de aquellos que no son plineanos y más “locales” en su origen como parte del modelo de cambios más grandes en la observación científica desde una dependencia exclusiva de la autoridad antigua para un mayor uso e incorporación de la cultura popular recibida de fuentes contemporáneas, a menudo nombradas. Las miniaturas de los cuatro manuscritos conocidos de la SNH ilustran algunos puntos en el argumento.


2019 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 36-38
Author(s):  
Leonor Hernández ◽  
Sonia Marín ◽  
Irene Zamora ◽  
Alicia Pérez-Bernabéu ◽  
José María Cepeda-Rodrigo

Según datos del informe RECALMIN 2017, el diagnóstico principal al alta más frecuente en las unidades de Medicina Interna es el de insuficiencia cardíaca. Su historia natural se caracteriza por episodios de descompensación, que aumentan la morbilidad y la mortalidad, siendo los signos y síntomas de congestión las principales razones por las que acuden a Urgencias. Presentamos el caso de un paciente sin cardiopatía estructural conocida que ingresó por un episodio de disnea. El objetivo es mostrar la importancia de la exploración física y la ayuda de la ecografía a pie de cama para alcanzar un buen enfoque clínico del paciente e iniciar el tratamiento adecuado.


1986 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 95-97
Author(s):  
Roberto Xavier Piccini ◽  
José Justino Faleiros ◽  
Amilcar G. Gigante
Keyword(s):  

Resumo: Os autores descrevem uma experiência de ensino da Medicina em nível de atenção primária à saúde. Terceiranistas, internos e residentes recebem parte de seu treinamento neste nível da atenção médica. Esta é a oportunidade única no currículo médico que permite o aprendizado de aspetos importantes da complexa relação saúde-doença, como, por exemplo, prevenção em todos os níveis, doenças comuns, cuidado médico continuado, história natural das doenças, utilização de conhecimentos epidemiológicos na tomada de decisões. Analisam-se dificuldades e perspectivas do ensino de Medicina na comunidade.


Author(s):  
Polyana de Paula Mendes Machado ◽  
Cristiano Salles Rodrigues ◽  
Bruna Lahud Abreu Netto ◽  
Fernanda Fernandes Figueira ◽  
Karolinne Rangel Riscado Arruda

Introdução: As neoplasias ovarianas podem ser divididas conforme origem histogenética. O fibrossarcoma ovariano se encontra no grupo de neoplasias mesenquimais malignas, sendo de raríssima incidência. A história natural do câncer de ovário é caracterizada por sintomas tardios, com queixas mais comuns relacionadas à extensão da doença além da pelve. Não existem exames complementares formalmente indicados para a confirmação diagnóstica, porém os marcadores tumorais séricos, como alfafetoproteína, gonadotrofina coriônica humana e CA-125, auxiliam na avaliação diagnóstica e na monitorização pós-tratamento. Objetivo: Destacar a importância do diagnóstico diferencial das lesões ovarianas e discutir sobre um tratamento mais digno e atual no Sistema Único de Saúde (SUS). Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo relato de caso, desenvolvido a partir da observação clínica e da revisão de prontuário. Para fundamentação teórica, foram utilizados artigos publicados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: M.B.S., 36 anos, nuligesta, tabagista, procurou o serviço de Ginecologia do Hospital Escola Álvaro Alvim, da Faculdade de Medicina de Campos, Rio de Janeiro, com queixa de dor abdominal, sendo encontrada massa pélvica no exame físico. Foi solicitada tomografia computadorizada de abdome e pelve (exame disponível no serviço), a qual apresentou volumosa massa cística multiloculada anexial à esquerda com linfonodos satélites aumentados, sugestiva de etiologia neoplásica, sendo indicado tratamento cirúrgico. A princípio, optou-se por tratamento conservador com salpingooferectomia à esquerda, por se tratar de paciente jovem e nuligesta, sendo ofertada congelação de óvulos. Contudo, os estudos histopatológico e imuno-histoquímico foram compatíveis com fibrossarcoma ovariano, sendo a cirurgia primária complementada por histerectomia e salpingooferectomia à direita e linfadenectomia bilateral. Após apresentação das opções terapêuticas, a paciente se recusou a receber tratamento adjuvante com quimioterápicos, sendo respeitada sua vontade. No momento, está em seguimento na rotina ginecológica e oncológica apresentando marcadores tumorais em declínio. Conclusão: Comparados com os tumores epiteliais ovarianos, os fibrossarcomas são raros e, por isso, há escassa descrição bibliográfica. O tratamento do câncer de ovário se baseia na cirurgia e na quimioterapia, sendo a primeira normalmente a etapa inicial, já que, por meio dela, é realizada a confirmação diagnóstica e o estadiamento cirúrgico. A dosagem sérica do CA-125 é uma importante ferramenta na avaliação da resposta ao tratamento complementar pós-cirúrgico. Por se tratar de uma doença rara, ainda não há descrição consensual sobre o manejo mais adequado e, em se tratando de paciente jovem e sem prole constituída, seu futuro reprodutivo deve ser avaliado e garantido, devendo o médico assistente apresentar as opções terapêuticas, levando em conta os desejos, medos e anseios da paciente para a tomada de decisão conjunta.


2003 ◽  
Vol 8 (3) ◽  
pp. 809-814 ◽  
Author(s):  
Luciene Maura Mascarini

O texto relata os caminhos trilhados pela parasitologia, uma ciência que emergiu no século 19 com o surgimento e o estabelecimento de várias áreas da medicina, entre elas, a medicina tropical. Essa ciência, segundo o sumário bibliográfico, foi indicada inicialmente como um ramo da história natural, sendo construída com a descoberta e posterior descrição de vários agentes patogênicos, responsáveis por alguns processos mórbidos, até então não atribuíveis a organismos externos ao indivíduo. Alguns parasitologistas ao redor do mundo começaram a descrever, além dos agentes patogênicos, os vetores e os mecanismos de transmissão das diversas doenças causadas pelos parasitas. No Brasil, o histórico da parasitologia margeia o trajeto da medicina tropical, com o constante embate entre os médicos da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e da Escola Tropicalista Baiana. Já em 1900, renomados médicos parasitologistas surgem no cenário brasileiro: Oswaldo Cruz e Carlos Chagas que, através de suas descobertas, impulsionaram a parasitologia até os dias atuais.


2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. e6348
Author(s):  
Igor Isamu Couceiro Seto ◽  
Gisele Vieira Hennemann Koury ◽  
Vanessa Coutinho Aguiar Gomes ◽  
Luigi Ferreira E Silva ◽  
Amanda Martins Umbelino ◽  
...  
Keyword(s):  

Objetivo: Avaliar aspectos epidemiológicos, clínicos e olfatórios de pacientes com suspeita/confirmados para COVID-19. Métodos: Estudo transversal, analítico e descritivo, realizado no segundo semestre de 2020, no setor de medicina do trabalho em um complexo hospitalar universitário, em uma cidade do estado do Pará, nos pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19, os quais passaram por uma consulta médica, preenchimento do protocolo de pesquisa e pelo teste olfatório ProFono, no qual se testaram nove aromas diferentes e uma posterior soma dos acertos. Resultados: O gênero feminino foi predominante afetado (79%); com faixa etária média de 42 anos. A maioria dos pacientes realizou algum exame diagnóstico para COVID (91%) e com resultado positivo (91%). Os sintomas mais prevalentes foram cefaleia, tosse e obstrução nasal. Anosmia foi a alteração olfatória mais incidente (63%). A azitromicina foi o medicamento mais prescrito para o tratamento (71%). Não houve diferença estatística entre os pacientes com anosmia, hiposmia ou sem alteração olfativa na pontuação total do teste olfatório, tampouco mudanças na história natural da doença com os tratamentos propostos. Conclusão: A COVID-19 apresenta sintomas diversificados e  grande prevalência de alterações olfatórias que,devido seu grande impacto no cotidiano, deve ser investigada nos portadores desta doença.


2018 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 45-54
Author(s):  
César De Paula Lucas ◽  
Mirto Nelson Prandini ◽  
Antonio De Pádua Bonatelli

Foram estudados, retrospectivamente, casos de malformação arteriovenosa dural (MAVD) obtidos da literatura mundial. Com esse propósito, foram revisados os arquivos da litratura mundial com esse propósito, foram revisados os arquivos da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) e Medine publicados anteriormente a 31 de dezembro de 1997. O objetivo deste estudo foi compreender a história natural das MAVDs, Identificando a melhor alternativa terapêutica oferecida na literatura. Adicionalmente, aspectos relacionados relacionados à etiologia à fisiopatogenia, ao quadra clínico, à classificação e as características angiográficas foram igualmente estudados e avaliados. O padrão de drenagem venosa, incluindo a presença de trombose venosa sinusal, drenagem venosa leptomeníngea e aneurisma venoso displástico, foi relacionado com o valor preditivo para hemorragia intracraniana. As MAVDs foram divididas, quanto à localização, em fossa posterior, fossa média, seio cavernoso, seio sagital superior – convexidade, seio transverso-signóide, incisura do tentório e forame magno. As várias modalidades de tratamento oferecidas pela literatura foram estudadas com intuito de definir a meljor opção terapeutica capaz de promover uma cura clínica e angiográfica para as MAVDs de deversas localizações.


Author(s):  
Xavier Sáez-Llorens

La vocación hipocrática es una actitud de vida dedicada a la atención altruista de los demás, presente en los médicos antes de iniciar la carrera, pero profundizada a lo largo de la actividad profesional, haciéndose más relevante en circunstancias riesgosas como la que vivimos actualmente.   Durante la formación académica, el estudiante de medicina adquiere nociones teóricas, destrezas prácticas y capacidades éticas. Se le enseña que no se trata de manejar “casos”, “camas” o “patologías”, sino a seres humanos autónomos con vivencias y circunstancias particulares, con problemas, miedos o dudas que trascienden sus síntomas, que requieren empatía, compasión y responsabilidad dentro de una relación de mutua confianza, integridad y respeto. Aprende a evitar los dogmas, que no hay enfermedades sino enfermos, que hay que desarrollar un juicio clínico acucioso, que debe actualizar frecuentemente el conocimiento y asimilar muy bien la historia natural de una infección para no caer en iatrogenia por el desespero ante la visible gravedad del padecimiento. La investigación científica es el camino al pensamiento crítico, una asignatura vital que no debe faltar en el aula universitario.   La narrativa del ejercicio médico es la de disposición, profesionalismo y compromiso con la humanidad que sufre. Las fantasías heroicas, épicas, angelicales o apostolares sobran, contaminan y hasta perjudican la óptima atención del enfermo, como también son perniciosas la improvisación, la vanidad y la prepotencia. A los médicos no se les puede imponer que se conviertan en personajes trágicos, con destinos predeterminados, para lo cual deben ejecutar hazañas o arriesgar la vida en busca de gloria y aplauso. Varios gobernantes y dirigentes han utilizado arengas de guerra para referirse al coronavirus, pero el Covid-19 no es una gesta militar. Es una distorsión que afecta el ideario colectivo, donde los trabajadores sanitarios terminan viéndose como piezas o soldados, comandados por generales que ganarán méritos en batallas por el ahorro de vidas, mientras paralelamante hablan de bajas y enemigos que necesitan ser aniquilados o exterminados.   Los médicos no actúan con retórica bélica, no van pertrechados para batallas, no obedecen el cumplimiento de órdenes contra un agresor ni van armados con un morral de fármacos que administran según protocolos populistas para satisfacer a la galería. El ejercicio médico implica un contrato fiduciario con el paciente, en un ámbito íntimo, privado y respetuoso, pero apegado a las sapiencias contrastadas, a las evidencias publicadas en revistas revisadas por pares y a los datos científicos validados. En una pandemia, para colmo, a los médicos se les suma la ansiedad por obtener información expedita de los resultados de los ensayos y la incertidumbre por la falta de comprobación contundente sobre la eficacia de fármacos empíricos hasta ahora utilizados, con sus potenciales efectos nocivos. El conocimiento no se genera de la noche a la mañana y es a través de un proceso metodológicamente robusto que se protege al paciente.   A las dudas también se añade el estar expuesto a ver cómo, después de continuados esfuerzos, mueren en aislamiento pacientes que poco tiempo antes disfrutaban de una aceptable condición de salud, solos, sin capacidad de comunicarse, despedirse, ni acompañarse de sus seres queridos. Las experiencias tristes y traumáticas que enfrenta el personal sanitario y que naturalmente tiende a borrar para proteger su salud mental y recuperar una vida normal, quedan siempre en el inconsciente, como sombra que modula su conducta individual y social. Un 10 a 20% desarrolla síntomas asociados a estrés agudo, como ansiedad, depresión, insomnio, hostilidad y somatización, unos trastornos postraumáticos que se prolongan por años, a pesar del soporte psiquiátrico.   La ciencia médica ha evolucionado muchísimo a través de la historia. A Galeno, por ejemplo, se le atribuye la siguiente conjetura: “Todos los que beben este remedio se curan en corto plazo, excepto a aquellos que no les ayuda y mueren. Es obvio, por tanto, que esta medicina solo falla en los casos incurables”. Esta sentencia refleja a la perfección la conducta de facultativos inseguros de floja preparación que, desconociendo la progresión natural de una enfermedad, usan múltiples compuestos carentes de evidencia científica sólida para aparentar pericia, con la ventaja de saber que mucha gente prefiere escuchar mentiras reconfortantes que verdades perturbadoras.   El médico moderno, por el contrario, debe asimilar el concepto de que el mejor tratamiento es un buen diagnóstico, que muchas veces no se requiere prescribir una receta para tener éxito, que hay que tener prudencia escolástica para decidir cuando resulta necesario intervenir y que no debe ceder a las presiones de los eruditos sin diploma que abundan en las redes sociales. La ciencia se construye por evidencias, no por complacencias. Para un sinnúmero de infecciones, el arte de la medicina consiste en escuchar y educar al paciente, mientras su andamiaje inmune se encarga de la espontánea curación. Estas sabias actuaciones son, al fin y al cabo, de las pocas que nos alejan de la chamanería…   Dr. Xavier Sáez Llorens Miembro del Consejo Editorial  


2011 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 29-33 ◽  
Author(s):  
Elizabeth M. Poma ◽  
Evelyn R. Requis ◽  
Gloria C. Gordillo ◽  
César M. Fuertes

Con el fin de dar sustento científico al uso tradicional de las especies vegetales se estudió el extracto acuoso de las hojas secas de Annona muricata L. “guanábana”, especie recolectada en la ceja de selva de Cuzco, la cual fue clasificada taxonómicamente en el Museo de Historia Natural de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Mediante análisis fitoquímico se demostró la presencia de flavonoides, entre otros metabolitos. Se clasificó al extracto acuoso como no tóxico según el método de dosis límite para la determinación de toxicidad aguda, resultado que fue avalado con el estudio macroscópico de órganos realizado en la facultad de Medicina Veterinaria de la UNMSM. Con el empleo del método del edema plantar en ratas inducido por λ-carragenina, se demostró el extracto acuoso a una concentración de 1,5 mg/kg posee actividad antiinflamatoria significativa comparado con indometacina. El análisis estadístico se realizó por el método ANOVA a 95 % de confianza.


10.21149/9916 ◽  
2019 ◽  
Vol 61 (3, may-jun) ◽  
pp. 359 ◽  
Author(s):  
Feliciano Barrón-Barrón ◽  
Enrique Guzmán-De Alba ◽  
Jorge Alatorre-Alexander ◽  
Fernando Aldaco-Sarvide ◽  
Yolanda Bautista-Aragón ◽  
...  

Resumen. El cáncer de pulmón es una de las principales causas de mortalidad alrededor del mundo. Su historia natural, con la manifestación de síntomas en etapas avanzadas y el retraso en su diagnóstico hacen que una gran proporción de pacientes se diagnostiquen en estadios tardíos de la enfermedad, lo que hace muy complicado el tratamiento exitoso de la misma. De esto deriva la importancia de dar origen a recomendaciones basadas en evidencia para soportar la toma de decisiones clínicas por parte de los grupos interdisicplinarios que se encargan del manejo de este padecimiento. Objetivos. Esta Guía de Práctica Clínica (GPC) contiene recomendaciones clínicas desarrolladas de forma sistematizada para asistir la toma de decisiones de médicos especialistas, pacientes, cuidadores de pacientes y elaboradores de políticas pú­blicas involucrados en el manejo de pacientes con cáncer de pulmón en estadios tempranos, localmente avanzados y metastásicos. Material y métodos. Este documento se desarrolló por parte de la Sociedad Mexicana de Oncología en colaboración con el Centro Nacional de Excelencia Tec­nológica de México (Cenetec) a través de la dirección de integración de Guías de Práctica Clínica en cumplimiento a estándares internacionales como los descritos por el Ins­tituto de Medicina de EUA (IOM, por sus siglas en inglés), el Instituto de Excelencia Clínica de Gran Bretaña (NICE, por sus siglas en inglés), la Red Colegiada para el Desarrollo de Guías de Escocia (SIGN, por sus siglas en inglés), la Red Internacional de Guías (G-I-N, por sus siglas en inglés); entre otros. Se integró en representación de la Sociedad Mexicana de Oncología un Grupo de Desarrollo de la Guía (GDG) de manera interdisciplinaria, considerando oncólogos médicos, cirujanos oncólogos, cirujanos de tórax, radio-oncólogos, y metodólogos con experiencia en revisiones sistemáticas de la literatura y guías de práctica clínica. Resultados. Se consensuaron 62 preguntas cllínicas que abarcaron lo establecido previamente por el GDG en el documento de alcances de la Guía. Se identificó la evidencia científica que responde a cada una de estas preguntas clínicas y se evaluó críticamente la misma, antes de ser incorporada en el cuerpo de evidencia de la Guía. El GDG acordó mediante la técnica de consenso formal de expertos Panel Delphi la redacción final de las recomendaciones clínicas. Conclusión. Esta Guía de Práctica Clínica pretende proveer recomendaciones clínicas para el manejo de los distintos estadios de la enfermedad y que asistan en el proceso de toma de decisiones compartida. El GDG espera que esta guía contribuya a mejorar la calidad de la atención clínica en las pacientes con cáncer de pulmón de células no pequeñas.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document