Introdução: No Brasil, o câncer de colo do útero é uma das neoplasias com maior incidência entre as mulheres, sendo a quarta causa mais frequente de morte por câncer, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Objetivo: Analisar por meio de uma revisão sistemática a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer de colo de útero. Métodos: Foram analisados os estudos mais relevantes, publicados originalmente em inglês e português, dos últimos dez anos, disponíveis na íntegra, tendo como referência as bases de dados National Library of Medicine (MedLine) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). A busca pelos descritores e termos utilizados foi efetuada mediante consulta ao MeSH e os descritores utilizados foram: câncer de colo de útero, enfermeiro, prevenção. A escala PRISMA4 foi utilizada no intuito de melhorar o relato desta revisão. Resultados: Foram incluídos estudos que apresentavam a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer de colo de útero. Foram excluídos estudos que não estavam de acordo com o tema abordado. Inicialmente foram encontrados 502 estudos e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, apenas 3 artigos fizeram parte do escopo e análise final. Discussão: A ausência de exames preventivos, seja por insegurança, escassez de informação ou carência de serviços de educação permanente deixa a população mais exposta ao risco de desenvolvimento do câncer de colo de útero. Além disso a exposição das mulheres aos diversos fatores de risco, como tipo de alimentação, sedentarismo, tabagismo, sobrecarga de trabalho, uso de contraceptivos hormonais, multiplicidade de parceiros sexuais, infecções sexualmente transmissíveis, e outros, proporciona o aumento da probabilidade de ocorrência neoplasias uterinas. Conclusão: Portanto, é de fundamental importância que o enfermeiro proporcione um bom acolhimento à população feminina, deixando clara a necessidade de se realizar o Papanicolau anualmente, e após dois exames seguidos, com um intervalo de um ano, apresentando resultado normal, o papanicolau pode passar a ser feito a cada três anos ou sempre que surgir alguma alteração perceptível.,