O presente trabalho trata da urgência em refletir sobre o conceito de Ambiente em meio escolar. Tal presteza se fundamenta na interpretação equivocada em relação ao mesmo, equivalendo, predominantemente, ao conceito de Natureza. Nesse sentido, o artigo visa, principalmente, os professores de Geografia, de Biologia e/ou de Ciências Naturais que, a partir de suas práticas, poderão recorrer a este texto, encontrar suporte para suas concepções e, consequentemente, para a reflexão crítica da sua própria ação docente. Ambicionando mais, o artigo também almeja estimular o avanço deste debate, que acaba por ser ao mesmo tempo clássico e contemporâneo. Clássico, porque a interpretação natural do conceito em análise, nos remete à pensamentos da Geografia e da Ecologia Clássica do séc. XIX e/ou princípios do século XX. E, mais tarde, especificamente no Brasil, encontramos, por exemplo, em Suertegaray (2001), Mendonça (2005), Gonçalves (2006) e Reigota (2007) tal discussão, que por sua vez, cruza, coerentemente, com dados empíricos atuais, demonstrando que na contemporaneidade, este assunto ainda não foi superado e atravessa fronteiras, isto é, concebe-se, ainda, de maneira geral, na esfera discente, a concepção de Ambiente equivalente ao conceito de Natureza, restringindo, simplesmente, aos seus processos físicos/naturais, tanto no Brasil quanto em Portugal.Palavras-chaveAmbiente, Ecologia, Educação, Geografia, Paisagens Mentais.EL CONCEPTO DE MEDIO AMBIENTE ANÁLOGO AL CONCEPTO DE LA NATURALEZA: un estudio de caso entre Brasil y PortugalResumenEl presente trabajo trata de la urgencia en reflexionar sobre el concepto de Ambiente en el recinto escolar. Tal presteza se fundamenta en la interpretación equivocada con relación al mismo, equivaliendo, predominantemente, al concepto de Naturaleza. En este sentido, el artículo se dirige principalmente a los profesores de Geografía, de Biología y / o de Ciencias Naturales que, a partir de sus prácticas, podrán recurrir a este texto, encontrar apoyo para sus concepciones y, consecuentemente, para la reflexión crítica de su propia acción docente. Además de esto, el artículo también anhela estimular el avance de este debate que, aunque sea clásico, es contemporáneo. Clásico, porque la interpretación natural del concepto en análisis, nos remite a los pensamientos de la Geografía y de la Ecología Clásica del siglo XIX y / o principios del siglo XX. Y, más tarde, específicamente en Brasil, encontramos, por ejemplo, en Suertegaray (2001), Mendonça (2005), Gonçalves (2006) y Reigota (2007) tal discusión, que a su vez, cruza, coherentemente, con datos empíricos actuales, demostrando que en la contemporaneidad, este asunto aún no ha sido superado y atraviesa fronteras, es decir, se concibe, de manera general, en la esfera discente, la concepción de Ambiente equivalente al concepto de Naturaleza, restringiendo simplemente a sus procesos físicos / naturales, tanto en Brasil como en Portugal.Palabras claveAmbiente, Ecología, Educación, Geografía, Paisajes Mentales.ISSN: 2236-3904REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO EM GEOGRAFIA - RBEGwww.revistaedugeo.com.br - [email protected]