scholarly journals A FITOTERAPIA COMO AUXILIAR NOS CUIDADOS DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E INSÔNIA DO PACIENTE ACOMETIDO PELA COVID-19

2021 ◽  
Author(s):  
Kaline Araújo Medeiros ◽  
Cláudio Chaves Cavalcante-Neto ◽  
Elisana Afonso de Moura Pires ◽  
Thaísa Leite Rolim Wanderley ◽  
Milen Maria Magalhães de Souza Fernandes

Introdução: Historicamente as plantas medicinais foram utilizadas com diversas aplicações ressaltando-se o potencial alimentício, medicinal e tóxico. Na contemporaneidade com a pandemia da COVID-19 o aspecto medicinal de muitas espécies tem sido aplicado. Dentre os sintomas ocasionados pela doença é pertinente enfatizar os prejuízos ao sistema nervoso. Objetivo: O presente estudo tem o intuito de evidenciar o efeito benéfico da utilização de plantas medicinais frente aos sintomas de enfermidades do sistema nervoso através de dados científicos. Método: Trata-se de uma revisão da literatura com caráter descritivo; utilizando as plataformas SciELO, BVS e PubMed e como descritores: plantas medicinais, terapias complementares, doenças do sistema nervoso e COVID-19 nos idiomas português e inglês. A seleção das obras ocorreu após leitura do título e resumo, com data de publicação entre 2016-2021. Resultados: O processo de infecção ocasionado pelo SARS-CoV-2 pode gerar nos indivíduos sintomas que acometem o sistema nervoso como: transtornos de ansiedade e insônia, prejudicando a recuperação do paciente. Estudos descrevem que plantas medicinais que atuam sobre esse sistema a exemplo da Matricaria chamomilla L. (Camomila), do Cymbopogon citratus D.C. (Capim cidreira), da Passiflora incarnata L. (Maracujá) e da Melissa officinalis L. (Melissa) apresentam resultados satisfatórios. Ressalta-se que essas espécies poder ser preparadas utilizando a infusão e tendo como indicação terapêutica a ingesta de 150mL três vezes ao dia para alcance do efeito calmante nos transtornos de ansiedade e distúrbios do sono. É válido ressaltar que elas são constituídas de metabólitos secundários responsáveis pela atividade terapêutica e que podem ocasionar efeitos colaterais ao indivíduo, devendo o seu uso ser feito sob indicação e monitoramento de um profissional qualificado. Conclusão: O chá dessas ervas atua sobre o sistema nervoso auxiliando no enfrentamento dos sintomas psíquicos ocasionados pela COVID-19, tornando o seu consumo uma ferramenta complementar no auxílio de enfrentamento a essa doença.

2021 ◽  
Vol 33 (1) ◽  
pp. 6-17
Author(s):  
Francielle Zeni ◽  
Michele Pereira De Liz ◽  
Dorivaldo Duarte ◽  
Ana L.B. Zeni

O transtorno de ansiedade generalizado (TAG) é uma doença de alta prevalência devido ao estresse e à exigência contemporânea. Com isso, há grande uso de ansiolíticos com efeitos adversos. O objetivo do estudo foi analisar as plantas medicinais e fitoterápicos que constam nos documentos do Ministério da Saúde e podem ser indicadas por profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento complementar do TAG. Esta revisão bibliográfica foi elaborada principalmente pelos documentos do Ministério da Saúde (MS), o Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira (MFFB), o Formulário de Fitoterápicos – Farmacopeia Brasileira e a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (RENISUS). Além disso, foram realizadas pesquisas em livros e artigos científicos para complementar informação. Foi constatado que o MS incentiva o uso no SUS de seis plantas para o tratamento da TAG, Hypericum perforatum L., Matricaria chamomilla L., Melissa officinalis L, Passiflora incarnata L., Piper methysticum G. Forst. e Valeriana officinalis L. Nesse contexto, foram destacadas sobre estas plantas, as indicações, a composição química, as evidências clínicas, os efeitos adversos, as contraindicações e as interações medicamentosas. Apesar dos benefícios da ampliação de opções no tratamento da TAG, existem os efeitos adversos e as interações medicamentosas. Desta forma, recomenda-se a indicação/prescrição, orientação e acompanhamento dos pacientes na utilização desta terapia integrativa e complementar por profissionais capacitados.


Revista Fitos ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (2) ◽  
pp. 178-191
Author(s):  
Clara Maria Germano Cidrack do Vale ◽  
Vitoria Fior de Freitas ◽  
Adria Raiane de Souza Silva ◽  
Murilo Tomaz Rocha ◽  
Laura de Quadros Casimiro ◽  
...  

O objetivo deste trabalho foi analisar o uso de plantas medicinais por usuários da Atenção Primária à Saúde em Mossoró, RN, Brasil. Foi feito um levantamento através de entrevistas com questionário semiestruturado a 100 participantes, dos quais 84% afirmaram utilizar plantas medicinais, principalmente para afecções do sistema digestivo, respiratório e para transtornos mentais e comportamentais. Foram mencionadas 54 espécies vegetais, destacando-se boldo (Plectranthus barbatus e Peumus boldus), hortelã (Mentha spp.), erva cidreira (Lippia alba e Melissa officinalis), capim santo (Cymbopogon citratus), camomila (Matricaria chamomilla) e malvarisco (Plectranthus amboinicus). A espécie com maior valor de uso foi Cymbopogon citratus e transtornos mentais e comportamentais a categoria de maior consenso entre os informantes.  A parte da planta mais utilizada foi a folha, e a principal forma de uso, o chá. A maioria das espécies medicinais relatadas estão descritas em compêndios oficiais, como o Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. O conhecimento sobre plantas medicinais validadas é útil para os profissionais prescritores na orientação do uso racional e correto desses remédios, principalmente porque a maioria dos participantes utiliza preparação caseira.


2021 ◽  
Vol 10 (8) ◽  
pp. e45710817557
Author(s):  
Fabiane Lucila Meotti ◽  
Ana Carolina Pereira da Silva ◽  
Mariane Pavani Gumy ◽  
Ana Frida Duarte ◽  
Vaneza Paula Poplawski Carneiro ◽  
...  

O medicamento fitoterápico possui como insumo, plantas medicinais ou seus derivados. Apesar de inúmeros benefícios, o uso indiscriminado e falhas durante a produção podem expor o consumidor final a efeitos nocivos à sua saúde. Nesse sentido, o estudo avaliou a qualidade físico-química e microbiológica de insumos vegetais utilizados em uma farmácia de manipulação municipal na região sudoeste do Paraná. Foram analisadas amostras de extratos secos de: Cymbopogon citratus, Baccharis trimera., Aesculus hippocastanum, Equisetum arvense, Echinodorus grandiflorus, Curcuma longa, Ginkgo biloba, Piper methysticum, Melissa officinalis e Passiflora incarnata. Para a avaliação físico-química, foram realizados os testes, segundo a Farmacopeia Brasileira (2019): características organolépticas, umidade, granulometria, pH, densidade, solubilidade e constituintes secundários, dentre os quais flavonoides, saponinas e taninos. Para a análise microbiológica, determinou-se a presença de microrganismos totais, bolores, leveduras, Salmonella sp e Shiguella sp, segundo Barbosa (2014). A avaliação organoléptica revelou que todas as amostras se apresentaram com aspecto de pó fino e homogêneo, com odor e cor característicos de cada espécie. Os extratos secos apresentaram resultados de teor de umidade, granulométricos, pH e densidade dentro dos valores de referência farmacopéicos. Com relação a solubilidade, a amostra de E. arvense se revelou praticamente insolúvel ao solvente utilizado. Todas as amostras testaram positivo para a presença de flavonoides. As amostras de G. biloba, P. methysticum e P. incarnata não apresentaram saponinas. Nenhuma amostra apresentou contaminação por bactérias totais, Salmonella sp e Shiguella sp. Portanto, os resultados obtidos nesta pesquisa atendem aos parâmetros da legislação vigente, comprovando a qualidade dos extratos estudados.


2014 ◽  
Vol 16 (3) ◽  
pp. 527-533
Author(s):  
H.L. Machado ◽  
V.L. Moura ◽  
N.M. Gouveia ◽  
G.A. Costa ◽  
F S. Espindola ◽  
...  

Este estudo objetivou realizar atividades de extensão em fitoterapia, a partir de um levantamento de dados sobre as plantas medicinais, fitoterápicos e medicamentos convencionais utilizados por 292 idosos frequentadores de um programa de Atividades Físicas e Recreativas para a Terceira Idade (AFRID), na cidade de Uberlândia-MG, utilizando como instrumento de investigação, um questionário semiestruturado. Dentre os entrevistados verificamos que 88% utilizavam medicamentos prescritos, principalmente para o controle da hipertensão. O uso de plantas medicinais foi relatado por 76,7% dos idosos, sendo as mais citadas: Cymbopogon citratus, Mentha sp., Rosmarinus officinalis, Plectranthus barbatus, Ocimum gratissimum, e Matricaria chamomilla. Dezesseis (5,5%) idosos utilizavam fitoterápicos, principalmente preparados a partir de extratos de Ginkgo biloba, Aesculus hippocastanum e Passiflora incarnata em associação com Crataegus oxyacantha e Salix alba. O uso concomitante de plantas medicinais e fitoterápicos com medicamentos convencionais foi relatado por 86,2% e 81,3% dos idosos, respectivamente. Após a análise dos dados percebemos a necessidade do desenvolvimento de ações educativas para informar e conscientizar os idosos sobre o uso da fitoterapia. Elaboramos uma caderneta e uma cartilha para promoção da difusão dessas informações e o aprimoramento do uso da fitoterapia entre os idosos e, dessa forma, alcançar os profissionais de saúde sobre os riscos e benefícios dessa terapêutica; contribuindo assim para o uso seguro e racional da fitoterapia.


2017 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 41-52
Author(s):  
Amanda Arruda Santos Madeiro ◽  
Cristiano Ribeiro de Lima

O conhecimento popular sobre plantas medicinais pode ser um valioso atalho para a pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos. O trabalho teve por objetivo o levantamento etnofarmacológico das plantas utilizadas pelos usuários da Unidade de Saúde da Família (USF) Dr. Paulo Leal de Melo da cidade de Maceió-AL. O estudo foi realizado através de entrevistas e questionários semi-estruturados com os voluntários, na sala de espera da própria USF. Foram realizadas 46 entrevistas resultando em 50 espécies botânicas. As espécies mais citadas foram Peumus boldus (70%), Melissa officinalis (61%), Cymbopogon citratus (61%), Stryphnodendron barbatiman (35%), Hyptis pectinata (30%) e Mentha piperita (30%). As indicações medicinais mais frequentes foram: gripe, dor abdominal, inflamação e ansiedade. A parte mais utilizada foram as folhas, e o chá por infusão a forma de preparo mais comum. Observou-se grande utilização de plantas medicinais, com boa correlação entre o emprego indicado por esta e suas propriedades biológicas descritas na literatura. Através deste trabalho pôde-se resgatar o conhecimento popular relacionado ao uso de plantas medicinais na comunidade local estudada.


2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 18-31
Author(s):  
Gabrielle Buzin ◽  
Luana Pacheco de Souza ◽  
Queren Hapuque Oliveira Alencar ◽  
Mauricio Bedim dos Santos ◽  
Sonia Mara de Andrade ◽  
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A ansiedade é um dos sintomas mais comuns gerados pelo estilo de vida moderno e os ansiolíticos, ou calmantes, são medicamentos usados para tratá-la. Estudos científicos apontam a capacidade de algumas plantas atuarem no sistema nervoso central com ação preventiva e/ou terapêutica de transtornos psicossociais. Logo, percebe-se um aumento na procura de práticas complementares, como a fitoterapia, para amenizar os sintomas da ansiedade. Neste contexto, este trabalho teve o objetivo de verificar a utilização de plantas com fins calmantes, por usuários das Unidades Básicas de Saúde que trabalham com Estratégia Saúde da Família (UBS-ESF) em Toledo/PR. Foi aplicado um roteiro semiestruturado contendo perguntas sobre a utilização de plantas com finalidade terapêutica. Os dados foram compilados e analisados por meio de estatística descritiva. Dos 324 entrevistados, 140 (47,46%) relataram o uso de plantas como calmantes. Treze espécies de plantas utilizadas com finalidade calmante foram citadas 209 vezes pelos usuários. Entre elas, duas corresponderam a 67% de todas as citações – Camomila (Matricaria chamomilla) e Capim cidreira (Cymbopogon citratus). Verificou-se que o uso das plantas se deu, predominantemente, por adultos jovens com idade inferior a 40 anos, sendo consumidas na forma de chá em fervura ou infusão. Destaca-se, ainda, que a maioria das plantas citadas está inclusa na Denominação Comum Brasileira da Anvisa e possuem estudos científicos comprobatórios dos efeitos calmantes, embasando a utilização segura destas plantas, o que reduz o risco de danos à saúde dos usuários.


2008 ◽  
Vol 34 (5) ◽  
pp. 973-983 ◽  
Author(s):  
Romaiana Picada Pereira ◽  
Roselei Fachinetto ◽  
Alessandro de Souza Prestes ◽  
Robson Luiz Puntel ◽  
Gloria Narjara Santos da Silva ◽  
...  

2020 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 737-753
Author(s):  
Talita Neres Queiroz ◽  
Luiz Carlos Pascuali ◽  
Ana Clara do Prado Silva ◽  
Alexandre Gonçalves Porto ◽  
José Wilson Pires Carvalho

O uso de defensivos agrícolas tem provocado danos ao meio ambiente, à saúde humana e contribuído para a resistência de patógenos. Neste estudo, objetivou-se analisar a inibição do crescimento micelial dos fungos Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfsii na presença de extratos e óleos essenciais de citronela (Cymbopogon nardus), cravo-da-índia (Caryophilus aromaticus), cidreira (Cymbopogon citratus), melissa (Melissa officinalis L.) e neem (Azadirachta indica) e as combinações dos mesmos. Nos estudos com óleos essenciais foi utilizada a concentração de 5.000 ppm e 50.000 ppm para os extratos em meio BDA com quatro repetições. Os óleos essenciais inibiram totalmente o crescimento micelial dos dois fungos testados, exceto o óleo de neem, que não inibiu o crescimento de S. sclerotiorum e apresentou uma inibição de apenas 10% do fungo S. rolfsii. Para os extratos hidroalcoólicos, obteve-se 100% de eficácia na inibição, com exceção ao extrato de melissa que inibiu 96,2% do crescimento de S. sclerotiorum e 80,4% sobre S. rolfsii. No tratamento com extratos hidroacêtonicos, obteve-se 100% de inibição dos fungos, entretanto, o extrato de melissa foi menos eficaz com 95,9% de inibição para S. sclerotiorum e 46,2% para S. rolfsii. Diante dos resultados pode-se inferir que os óleos e extratos podem ser eficazes no controle de fungos patogênicos da cultura de soja, inibindo o crescimento micelial dos fungos S. sclerotiorum e S. rolfsii, podendo ser apontados como uma alternativa no controle destes fitopatógenos.


Revista Mutis ◽  
2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 22-36
Author(s):  
Yuri Alicia Chávez-Plazas ◽  
◽  
María Lucero Ramírez-Mahecha ◽  
Judith Elena Camacho-Kurmen ◽  
◽  
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El presente trabajo se orientó a realizar el análisis multicriterio de plantas medicinales cultivadas en la vereda Altos de Ceylan, municipio de Viotá (Cundinamarca, Colombia), como un paso hacia la certificación ecológica y el aprovechamiento sostenible de la biodiversidad existente en el país, combinados con el diálogo de saberes, con el fin de rescatar el conocimiento tradicional de la comunidad y construir nuevos conocimientos. El análisis multicriterio define los criterios ambientales y económicos que se ponderaron para la selección de las plantas medicinales a certificar como productos ecológicos. “El diálogo de saberes” es una metodología que establece un intercambio de saberes entre la academia —en este caso la Universidad Colegio Mayor de Cundinamarca y la Universidad Nacional de Colombia—, los investigadores y los conocimientos de las comunidades locales, representadas en esta investigación por las mujeres rurales pertenecientes a la Asociación Semillas de Esperanza y Paz de Mujeres Víctimas del Conflicto Armado (Asepamuvic). El conocimiento construido versó sobre los saberes tradicionales con respecto al cultivo y el manejo y uso de plantas medicinales y aromáticas cultivadas en la vereda, identificando como especies promisorias a la sábila (Aloe vera Linneo), el limoncillo (Cymbopogon citratus), el prontoalivio (Lippia alba-Verbenaceae), la manzanilla (Matricaria chamomilla Linneo), la hierbabuena (Mentha piperita Linneo), el tomillo (Pectis graveolens Klatt), el perejil (Petroselinum crispum (Mill.)) y el romero (Rosmarinus officinalis Linneo).


2019 ◽  
Vol 20 (3) ◽  
Author(s):  
Edwin Miguel Jiménez-Romero ◽  
Ana Nohemí Moreno-Vera ◽  
Annabelle Cecilia Villacis-Calderon ◽  
Jenny Katherine Rosado-Sabando ◽  
Diana Maribel Morales-Moreira ◽  
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En el presente artículo se determinó el uso etnobotánico de las plantas medicinales en el bosque protector Murocomba y su área de influencia, para lo cual se aplicaron 56 encuestas de tipo analítica en cinco localidades. Con el fin de obtener información sobre la propa-gación de plantas, se realizaron 20 encuestas en las localidades del bosque y, para la identificación de los procesos de comercialización, 40 encuestas a herbolarios en los cantones aledaños. Se registraron 51 especies, 44 géneros y 26 familias de plantas medicinales. Cymbopogon citratus presentó mayor frecuencia absoluta. La localidad con mayor número de especies e individuos fue Isla de la Libertad, así como con mayor diversidad con 3,42, según el índice de Shannon, y 0,9569, según el de Simpson. El índice de Jaccard presentó mayor interacción entre El Dorado e Isla de la Libertad. El Anova mostró diferencias significativas en frecuencia de especies entre las localidades. C. citratus y Ocimum americanum obtuvieron mayor Índice de Valor de Uso (IVU), Conocimiento Relativo de las Especies (RVU) y Uso Significativo Trámil (UST). La propagación de ocho especies con mayores UST se realiza mediante semilla, esquejes o división de planta. Las plantas medicinales en herbolarios con mayor demanda fueron Ruta graveolens, Matricaria chamomilla y Peumus boldus. Finalmente, en plantas medicinales con mayor UST se identificaron tres tipos de valor agregado: maceta, aceites esenciales yplantas deshidratadas, con costos de comercialización que oscilan entre $1,00 a $10,00 dólares.


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