scholarly journals Etnobotânica de plantas medicinais em comunidades ribeirinhas do Município de Manacapuru, Amazonas, Brasil

2014 ◽  
Vol 44 (4) ◽  
pp. 457-472 ◽  
Author(s):  
Silvia Patricia Flores Vásquez ◽  
Maria Silvia de Mendonça ◽  
Sandra do Nascimento Noda

A utilização de plantas medicinais é uma prática comum entre as populações humanas. O presente trabalho teve por objetivo efetuar levantamento etnobotânico sobre o conhecimento e uso das plantas medicinais em quatro comunidades ribeirinhas do Município de Manacapuru. Foram coletadas informações de 164 moradores locais, selecionados aleatoriamente, por meio de entrevistas semi-estruturadas, observações participantes e visitas guiadas. Os problemas de saúde citados foram classificados de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) e índices de concordância foram utilizados para identificar os principais usos de cada espécie. Identificaram-se 171 plantas medicinais, pertencentes a 65 famílias. Lamiaceae (14 espécies), Asteraceae (9 espécies), Fabaceae e Euphorbiaceae (8 espécies) foram as famílias mais comuns. As espécies mais citadas foram Mentha arvensis (hortelã), Ruta graveolens (arruda) e Citrus sinensis (laranja). As folhas foram as partes da planta mais utilizadas e a decocção da folha o procedimento mais comum usado para preparar medicamentos. Os problemas mais comuns citados foram doenças do aparelho digestivo, doenças do aparelho respiratório e problemas com sintomas não classificados. Plantas com índices de concordância maior que 25% foram Plectranthus amboinicus, Chenopodium ambrosioides, Citrus aurantiifolia, Acmella oleracea, Plectranthus barbatus, Mentha arvensis, Citrus sinensis, Lippia origanoides, Lippia alba, Cymbopogon citratus e Ruta graveolens. Estes resultados confirmam que as populações que vivem em Manacapuru ainda utilizam plantas medicinais como uma das formas de tratar suas doenças mais frequentes.

Gaia Scientia ◽  
2018 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Mirella De Sousa Barros ◽  
Ykaro Richard Oliveira ◽  
Maria Carolina de Abreu

Este estudo direcionou-se a inventariar as plantas medicinais utilizadas pela Comunidade Cipaúba (Picos-PI), observar as informações referentes ao uso destas plantas na localidade, bem como identificar quais as formas de preparo, manejo e indicação das mesmas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, bem como a turnê-guiada pelos quintais. As plantas medicinais citadas foram coletadas, herborizadas, identificadas e incorporadas ao acervo do futuro Herbário de Picos. Dos 77 indivíduos entrevistados, 79,22 % são mulheres. Foram inventariadas 92 espécies botânicas, de 44 famílias. As espécies mais citadas foram: Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & P. Wilson (50,51%), Mentha × villosa Huds. (37,11%), Eucalyptus globulus Labill. (36,08%), Citrus limon (L.) Osbeck (30,92%), Cymbopogon citratus (DC.) Stapf, Plectranthus ornatus Codd (22,68 % cada), Citrus aurantium L. (21,64%), Chamomilla recutita (L.) Rauschert, Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. e Chenopodium ambrosioides L. (20,61 % cada). A parte mais utilizada é a folha e quanto à forma de preparo, o chá destacou-se dentre os outros meios. Assim, o uso de plantas medicinais se mostrou uma prática visível e frequente na comunidade Cipaúba, principalmente no tratamento de gripe, febre, inflamações na garganta, vermes e dor de barriga.


Author(s):  
Francisco José Carvalho Moreira ◽  
Carmem Dolores Gonzaga Santos ◽  
Gilson Soares da Silva ◽  
Renato Innecco

Em razão do aumento na produção de plantas ornamentais e medicinais no estado do Ceará, da importância agrícola do gênero Meloidogyne e da escassez de dados sobre a hospedabilidade desse patógeno nessas espécies, objetivou-se avaliar a susceptibilidade de 30 espécies, sendo 20 ornamentais (Antirrhimum majus), (Gazania ringens), (Carthamus tinctorius), (Bryophyllum cayicinum), (Ceasalpinia pulcherrima), (Thumbergia alata), (Petunia hibryda), (Exacum affine) (Catharanthus roseus), (Opuntia sp.), (Sansevieria trifasciata), (Asparagus densiflorus), (Hibiscus mutabilis-roreus), (Impatiens balsamiana), (Celosia spicata), (Antirrhimum sp.), (Dianthus chinensis), (Zinnia elegans), (Tagetes patula), (Capsicum annuum) e 10 medicinais (Peumus boldus), (Ocimum gratissimum), (Mentha arvensis), (Mentha x Vilosa), (Plectranthus amboinicus), (Ocimum bassilicum), (Rosmarinus officinalis), (Cymbopogon citratus), (Lippia alba), (Cymbopogon winterianus). Realizou-se o ensaio em casa de vegetação, do Setor de Fitossanidade, Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal do Ceará. A inoculação foi realizada com 4.000 ovos/J2 por vaso. A avaliação das plantas deu-se aos 60 dias após a inoculação. Avaliou-se a reação das plantas, mensurando-se: número de galhas e de ovos, índice de massa de ovos, fator de reprodução e redução do fator de reprodução. A partir dos resultados, classificou-se a reação das plantas ao nematoide por meio de cinco critérios. Verificou-se que das plantas ornamentais apenas a espécie T. patula não apresentou galhas em suas raízes e das medicinais, as espécies M. vilosa, L. Alba, C. citratus, C. winterianus e P. boldus também não apresentaram galhas. Assim, conclui-se que as plantas ornamentais são potenciais introdutoras de nematoide das galhas em áreas indenes e que as medicinais, podem ser utilizadas em programas de rotação de culturas em função da pouca susceptibilidade ao nematoide das galhas.


Revista Fitos ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (2) ◽  
pp. 178-191
Author(s):  
Clara Maria Germano Cidrack do Vale ◽  
Vitoria Fior de Freitas ◽  
Adria Raiane de Souza Silva ◽  
Murilo Tomaz Rocha ◽  
Laura de Quadros Casimiro ◽  
...  

O objetivo deste trabalho foi analisar o uso de plantas medicinais por usuários da Atenção Primária à Saúde em Mossoró, RN, Brasil. Foi feito um levantamento através de entrevistas com questionário semiestruturado a 100 participantes, dos quais 84% afirmaram utilizar plantas medicinais, principalmente para afecções do sistema digestivo, respiratório e para transtornos mentais e comportamentais. Foram mencionadas 54 espécies vegetais, destacando-se boldo (Plectranthus barbatus e Peumus boldus), hortelã (Mentha spp.), erva cidreira (Lippia alba e Melissa officinalis), capim santo (Cymbopogon citratus), camomila (Matricaria chamomilla) e malvarisco (Plectranthus amboinicus). A espécie com maior valor de uso foi Cymbopogon citratus e transtornos mentais e comportamentais a categoria de maior consenso entre os informantes.  A parte da planta mais utilizada foi a folha, e a principal forma de uso, o chá. A maioria das espécies medicinais relatadas estão descritas em compêndios oficiais, como o Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. O conhecimento sobre plantas medicinais validadas é útil para os profissionais prescritores na orientação do uso racional e correto desses remédios, principalmente porque a maioria dos participantes utiliza preparação caseira.


2017 ◽  
pp. 136 ◽  
Author(s):  
JÉSSICA PALOMA GAMA DOS SANTOS-SILVA ◽  
PATRÍCIA CHAVES DE OLIVEIRA

Resumen As comunidades rurais de várzea localizadas na Amazônia possuem enorme valor cultural no que tange a etnobotânica, pois faz com que o conhecimento tradicional dessas populações seja resguardado e pode permitir a descoberta de novos fármacos advindos de plantas medicinais. A pesquisa etnobotânica foi aplicada na comunidade de Igarapé do Costa, que se localiza na cidade de Santarém, no estado do Pará, Brasil (02°15’11”Sul e 54°38’40”Oeste). O questionário possuía questões socioeconômicas e perguntas específicas sobre plantas medicinais como formas de uso, partes utilizadas etc. A faixa de idade mais expressiva entre os entrevistados foi de 25 a 35 anos, as mulheres possuíram maior representatividade na entrevista com 92%, 67% dos entrevistados são pescadores, 33% possuem o fundamental completo e 75% moram a vida toda na comunidade. A parte mais utilizada das plantas foi a folha, o chá preparado a partir das folhas foi a forma de uso mais expressiva. As espécies com maior número de citações foram: Folha-grossa (Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng), Cidreira (Lippia alba (Mill.) N. E. Br.), Arruda (Ruta graveolens.), Cumarú (Dipteryx odorata (Aubl.) Willd) e Sara-tudo (Justicia acuminatissima (Miq.) Bremek.). As comunidades ribeirinhas são um rico repositório de conhecimento, a relação do homem com o rio, a fauna e a flora do ecossistema revela a importância de se fazer pesquisas etnobotânicas com este tipo de comunidade, com vistas a trazer retornos para eles próprios e para a população mundial.Palabras claves: Etnobotânica, Ribeirinhos, Várzeas, Plantas medicinais.


2008 ◽  
Vol 74 (1) ◽  
pp. 118-124 ◽  
Author(s):  
Janaina Cândida Rodrigues Nogueira ◽  
Margareth de Fátima Melo Diniz ◽  
Edeltrudes O. Lima

Otite externa aguda é a inflamação do conduto auditivo externo, e plantas medicinais podem ser utilizadas, na cultura popular, para seu tratamento. OBJETIVO: Avaliar atividade antimicrobiana in vitro de Aleolanthus suaveolens, Caryophyllus aromaticus, Cymbopogon citratus, Matricaria chamomila, Pithecellobium avaremotemo, Plectranthus amboinicus e Ruta graveolens sobre agentes etiológicos de otite externa. CASUÍSTICA E MÉTODOS: A concentração inibitória mínima de extratos e óleos destas plantas foi obtida em amostras de otite externa. RESULTADOS: Staphylococcus aureus em 10 culturas, Pseudomonas aeruginosa em 8, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus, em associação, em 5 culturas e Candida albicans e Candida krusei em 4 culturas. P. aeruginosa foi resistente a todos os extratos e óleos essenciais testados; os extratos de A. suaveolens, P. avaremotemo e de R. graveolens foram inativos, o óleo essencial de C. aromaticus e M. chamomila foram ativos contra 3 cepas de S. aureus e as cepas de Candida; Sete das cepas de S. aureus foram sensíveis ao extrato de P. amboinicus, mas o óleo não mostrou atividade, 4 cepas de S.aureus e as cepas de Candida foram sensíveis ao óleo essencial de R. graveolens. CONCLUSÃO: Algumas plantas apresentaram resultados satisfatórios, dependendo do agente etiológico, porém se faz necessário estudos mais detalhados, para melhorar o aproveitamento destas plantas.


Author(s):  
Antonia Mirian Nogueira de Moura Guerra ◽  
Deyse dos Santos Silva ◽  
Priscila Silva Santos ◽  
Lucas Barbosa dos Santos

Este trabalho foi realizado na Universidade Federal do Oeste da Bahia campus Barra, com o objetivo de avaliar o efeito repelente dos óleos essenciais de plantas medicinais, como método de controle do bruchidio Callosobruchus maculatus. O efeito repelente dos óleos essenciais de Capim-santo (Cymbopogon citratus) e Erva cidreira brasileira (Lippia alba) e do extrato etanólico de Malvão (Plectranthus amboinicus) foi testado sobre os adultos de C. maculatus. Os óleos essenciais foram obtidos em extração por arraste de vapor utilizando o aparelho de extração tipo Clevenger. Já o extrato etanólico Malvão foi obtido a partir da maceração de 100g de folhas e imersão em 200 mL de etanol 70%, e após 48h foi realizada a filtragem. Utilizaram-se placas de Petri de 90mm de diâmetro contendo discos de papel filtro divididos ao meio para a aplicação dos óleos essenciais/extrato etanólico, sendo aplicados em uma das metades e na outra aplicou-se apenas água destilada como controle. Após a secagem foram liberados 10 insetos adultos não sexados, registrando, após 24h a sua distribuição. Para o estudo de repelência foram utilizadas as doses de 20, 40, 60, 80 e 100μL. Nos ensaios de mortalidade, utilizou-se um tempo fixo de 24h para a avaliação, e avaliou-se a variação nas doses dos óleos/extrato sobre a mortalidade dos insetos. Seguiu-se a mesma metodologia de aplicação dos óleos essenciais/extrato sobre discos de discos de papel filtro nas placas de Petri. Adotaram-se as doses de 0, 20, 40, 60, 80 e 100μL do óleo/extrato etanólico. Os testes foram realizados em uma temperatura ambiente de 27 ± 2 °C e uma umidade relativa do ar de 70 ± 5%. Foram estimadas as doses letais para 30, 50, 70 e 90% dos insetos adultos para cada espécie. Seguiu-se um esquema fatorial com seis repetições num delineamento inteiramente casualizado. As espécies avaliadas neste estudo apresentaram efeito repelente e potencial inseticida, causando mortalidades acima de 50% e Índices de Repelência (IR) de aproximadamente 100% sobre o C. maculatus. O óleo essencial de L. alba o foi mais eficiente nas doses superiores a 40μL ocasionando maior IR. Os óleos essenciais de C. citratus e L. alba ocasionaram mortalidades superiores a 70%. Observou-se que os óleos essenciais apresentaram toxidade aguda tópica para os gorgulhos C. maculatus: C. citratus (DL50 = 13,67μL), L. alba (DL50 = 13,28μL) e P. amboinicus (DL50 = 12,89μL). Os óleos essenciais e o extrato etanólico das plantas estudadas apresentaram toxicidade ao gorgulho-do-feijão, podendo, serem utilizados no controle desta praga durante o armazenamento


Author(s):  
Karlynne Freire Mendonça ◽  
José Klauber Roger Carneiro ◽  
Maria Auxiliadora Silva Oliveira

Objetivos: avaliar a atividade antimicrobiana em extrato aquoso, hidroalcoólico e alcoólico das folhas de espécies da família Lamiaceae frente a bactérias de interesse. Método: Foram escolhidas quatro espécies: Ocimum gratissimum, Plectranthus amboinicus, Mentha arvensis e Plectranthus barbatus. A partir das folhas foram confeccionados os extratos aquoso, hidroalcoólico e alcoólico nas concentrações 100mg/mL, 50mg/mL e 25mg/mL. Foram selecionadas as bactérias Streptococcus pyogenes, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa para os ensaios de antibiose em Ágar Mueller-Hinton. Resultados: P. barbatus, em seu extrato hidroalcoólico mostrou ativo nas três concentrações para bactéria S. aureus, e ainda foi ativo para P. aeruginosa, demonstrando no extrato alcoólico atividade frente as bactérias. Para M. arvensis e P. amboinicus, seus extratos hidroalcoólico e alcoólico apresentaram atividade para S. aureus. Conclusão: Sugere-se que as espécies em questão apresentem boa atividade antimicrobiana, sendo necessária a realização de mais estudos para melhor entender esse mecanismo.


2011 ◽  
Vol 33 (1) ◽  
Author(s):  
Germano Leão Demolin Leite ◽  
Flávia Silva Barbosa ◽  
Sérgio Monteze Alves ◽  
Aline Fonseca Nascimento ◽  
Vinícius De Abreu D'Ávila ◽  
...  

2011 ◽  
Vol 6 (7) ◽  
pp. 1934578X1100600 ◽  
Author(s):  
Luz A. Veloza ◽  
Lina M. Orozco ◽  
Juan C. Sepúlveda-Arias

Dimethyldioxirane (DMDO), a widely used oxidant in organic synthesis is considered an environmentally friendly oxygen transfer reagent because acetone is the only byproduct formed in its oxidation reactions. This work describes the isolation of the main constituents (terpenes) in the essential oils obtained from Tagetes lucida, Cymbopogon citratus, Lippia alba and Eucalyptus citriodora, their epoxidation with DMDO in acetone solution and the characterization of the resulting epoxides by GC-MS (EI) and NMR. This is one of the first reports involving the application of dioxirane chemistry to essential oils in order to generate modified compounds with potential uses in several areas of medicine and industry.


2008 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 9
Author(s):  
Fernanda Liliane De Araújo Silva ◽  
Rinalda Araújo Guerra de Oliveira ◽  
Ednaldo Cavalcante de Araújo

ABSTRACTThis study about medicinal plants was done at a Santo Antônio’s aged group in the Family’s Health Estrategy in Pedras de Fogo city — Paraíba (PB), Brasil, with the purpose to rescue the popular’s medicine traditions, valuing the acquired experiences, evaluating the risks and the benefits of its use and extending the therapeutically resources in the health primary attention with the interchange, between knowing scientific and popular creating a book of region own prescriptions. The data were collects through a questionnaire that focused questions about plants origin, way of obtaining one, cultivating one, therapeutic indications, preparation way and of using. Amongst the 50 more used plants medicinal, ten had been cited: Capim-santo (Cymbopogan citratus (DC.) Stapf.), Hortelã-da-folha-miúda (Mentha x villosa Huds), Erva-Cidreira (Lippia alba (Mill.) N.E Br,), Hortelã-da-folha-grossa (Plectranthus amboinicus Lour (Spreng)), Louro (Laurus nobilis L.), Babosa (Aloe barbadenses Mill), Colônia (Alpinia speciosa Schum), Sabugueiro (Sambucus australis Cham et Schelecht), Chachambá (Justicia pectoralis Jack) and Erva-doce (Pimpinella anisum L), which by means of consulted literature would can be part of the therapeutical armory of the Health Family Estrategies at Pedras de Fogo. Descriptors:  aged; plants medicinal; knowledge.RESUMOEstudo descritivo exploratório, com o objetivo principal de investigar as plantas medicinais cultivadas e usadas pelos idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família Santo Antônio do município de Pedras de Fogo — Paraíba (PB), Brasil. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário contemplando questões acerca da origem das plantas, modo de obtenção, cultivo, indicações terapêuticas, modo de preparo e de uso. Foi montado um banco de dados para análise dos dados que revelaram, dentre as 50 plantas medicinais mais usadas, dez foram as mais citadas: Capim-santo (Cymbopogan citratus (DC.) Stapf.), Hortelã-da-folha-miúda (Mentha x villosa Huds), Erva-cidreira (Lippia alba (Mill.) N.E Br,), Hortelã-da-folha-grossa (Plectranthus amboinicus Lour (Spreng)), Louro (Laurus nobilis L.), Babosa (Aloe barbadenses Mill), Colônia (Alpinia speciosa Schum), Sabugueiro (Sambucus australis Cham et Schelecht), Chachambá (Justicia pectoralis Jack) e Erva-doce (Pimpinella anisum L), as quais, mediante a literatura consultada, poderão fazer parte do arsenal terapêutico das Estratégias Saúde da Família do Município de Pedras de Fogo. Descritores: idosos; plantas medicinais; conhecimento.RESUMENEste estudio sobre las plantas medicinales fue hecho con los ancianos registrados en  las Estratégias Salud de la Familia Santo Antônio, en la ciudad de Pedras de Fogo — Paraíba (PB), Brasil, con el propósito de rescatar las tradiciones populares de la medicina, valorando las experiencias adquiridas, evaluando los riesgos y las ventajas de su uso y extendiendo los recursos terapéuticos en la atención primaria de la salud con el intercambio, entre saber científico y popular creando un libro de la región para poseer prescripciones. Los datos fueran recogidos a través de un instrumento que enfocó preguntas sobre el origen de las plantas, manera de obtener las plantas, cultivo, las indicaciones terapéuticas, manera de preparación y el uso. Entre las 50 plantas medicinales más usadas, diez fueron las más citadas: Capim-santo (Cymbopogan citratus (DC.) Stapf.), Hortelã-da-folha-miúda (Mentha x villosa Huds), Erva-cidreira (Lippia alba (Mill.) N.E Br,), Hortelã-da-folha-grossa (Plectranthus amboinicus Lour (Spreng)), Louro (Laurus nobilis L.), Babosa (Aloe barbadenses Mill), Colônia (Alpinia speciosa Schum), Sabugueiro (Sambucus australis Cham et Schelecht), Chachambá (Justicia pectoralis Jack) e Erva-doce (Pimpinella anisum L); las cuales mediante la literatura consultada podrán ser parte del arsenal terapéutico de las Estratégias Salud de la Familia de Pedras de Fogo. Descritores: ancianos; plantas medicinales; conocimiento. 


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