MITO, RELIGIÃO E SENTIDO DA VIDA: O MITO COMO ORGANIZADOR DE SENTIDO A PARTIR DE MIRCEA ELIADE, SIGMUND FREUD E PETER BERGER

Author(s):  
Eliseu Oliveira
REPERTÓRIO ◽  
2012 ◽  
pp. 115
Author(s):  
REPERTÓRIO: Teatro & Dança

O texto é uma resenha de A eternidade e um dia, filme premiado do diretor grego Theo Angelopoulos, a partir de autores como Michel Foucault, Mircea Eliade, Sigmund Freud e Jacques Lacan. A análise fílmica segue um recorte transversal e poético-simbólico, como o próprio roteiro da obra. A estrutura não-linear da obra reflete a memória, associações simbólicas (ex.: Casa-Corpo-Identidade, Espelho-Janela, Ônibus-Tempo) e o constante atravessar de fronteiras num “abismo políticogeográfico” – entre vida e morte, arte e cotidiano, futuro e passado, infância e velhice, exilado no estrangeiro e prisioneiro em terra natal.


2020 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 225-244
Author(s):  
Antônio Vidal Nunes ◽  
Rodrigo Danúbio Queiroz
Keyword(s):  

O pensamento do filósofo romeno Mircea Eliade (1907-1986) situa-se em uma sociedade marcada por um Zeitgeist secularizado e, portanto, vazio de sentido religioso. Dentro dessas perspectivas imanentistas, encontra-se a interpretação de Sigmund Freud (1856-1939), que afirma ser a religião uma ilusão, uma neurose psíquica que precisa ser tratada para o amadurecimento da Humanidade. Freud, considerado por Eliade como o representante principal desse Zeitgeist, promoveu a dessacralização do espírito humano e a crise do teísmo. Ao discordar dessa posição, o pensador romeno elaborou uma teoria antirreducionista que apresentou um horizonte diferente da religião e do fenômeno religioso na vida do homem. Com base nessas afirmações, a presente pesquisa pretende apresentar a abordagem freudiana do fenômeno religioso e, em seguida, a crítica eliadiana ao criador da psicanálise.


2019 ◽  
Vol 45 (1) ◽  
pp. 118
Author(s):  
Rafael Lucas Santos da Silva

Procurou-se construir no presente artigo uma análise sobre a experiência do sagrado a partir estudos do filósofo e historiador das religiões Mircea Eliade (1907-1986), em intersecção às reflexões analíticas de Peter Berger (1929-2017) e Roger Scruton (1944 -), respectivamente, na área de Sociologia do Conhecimento e Fenomenologia. Parte-se do pressuposto de que o fenômeno religioso constitui, essencialmente, em uma experiência do sagrado, a qual permite ao indivíduo inferir um sentido plausível à sua existência. A perda da credibilidade da religião e o consequente declínio do cosmos sagrado e a secularização das instituições não significou, entretanto, o abandono do sagrado. No século XIX e XX, a experiência do sagrado voltou-se sobretudo às ideologias políticas. Desenvolve-se, assim, uma investigação que considera a experiência do sagrado como uma função antropológica básica, com vistas a discutir se na cultura da sociedade contemporânea os indivíduos possuem modos de absorver no próprio ser experiências sagradas. Visou-se, posteriormente, compreender as consequências éticas quando os indivíduos vivem uma existência sem possuir nenhuma experiência sagrada, considerando que tal possibilidade acarretaria, além de um profundo sentimento de angústia, na dificuldade dos indivíduos formarem o senso de responsabilidade interpessoal.


Crisis ◽  
2003 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 7-16 ◽  
Author(s):  
Antoon A. Leenaars

Summary: Older adults consistently have the highest rates of suicide in most societies. Despite the paucity of studies until recently, research has shown that suicides in later life are best understood as a multidimensional event. An especially neglected area of research is the psychological/psychiatric study of personality factors in the event. This paper outlines one comprehensive model of suicide and then raises the question: Is such a psychiatric/psychological theory applicable to all suicides in the elderly? To address the question, I discuss the case of Sigmund Freud; raise the topic of suicide and/or dignified death in the terminally ill; and examine suicide notes of the both terminally ill and nonterminally ill elderly. I conclude that, indeed, greater study and theory building are needed into the “suicides” of the elderly, including those who are terminally ill.


1979 ◽  
Vol 24 (6) ◽  
pp. 537-537
Author(s):  
No authorship indicated
Keyword(s):  

1986 ◽  
Vol 31 (12) ◽  
pp. 1007-1007 ◽  
Author(s):  
Paul L. Wachtel
Keyword(s):  

2012 ◽  
Vol 09 (04) ◽  
pp. 226-230
Author(s):  
U. H. Peters
Keyword(s):  

ZusammenfassungViele Historiker meinen, die Psychotherapie sei von Sigmund Freud erfunden worden, wieder andere glauben, die Psychotherapie habe um 1800 begonnen. Das eine ist so wenig zutreffend wie das andere. Die Psychotherapie ist ab 1700 unmittelbar mit dem Beginn der Aufklärung in Deutschland entstanden, als Georg Ernst Stahl 1695 als erster eine Theorie darüber veröffentliche, wie Körper und Psyche aufeinander wirken. Die Psychotherapie besteht nun bereits in ihrem 4. Jahrhundert und findet in Deutschland allgemeine Anerkennung. Im Folgenden soll nun ihr erstes Jahrhundert näher beleuchtet werden. Es ist die Phase der Entstehung der Psychotherapie bis hin zur Prägung ihres Namens zu Beginn 1800. Ihre Entwicklung, ihre Lehre und ihre Techniken und Anwendung werden hier im Einzelnen dargestellt.


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