scholarly journals A eternidade e um dia: memórias de uma tela em carne e letra [Ciane Fernandes]

REPERTÓRIO ◽  
2012 ◽  
pp. 115
Author(s):  
REPERTÓRIO: Teatro & Dança

O texto é uma resenha de A eternidade e um dia, filme premiado do diretor grego Theo Angelopoulos, a partir de autores como Michel Foucault, Mircea Eliade, Sigmund Freud e Jacques Lacan. A análise fílmica segue um recorte transversal e poético-simbólico, como o próprio roteiro da obra. A estrutura não-linear da obra reflete a memória, associações simbólicas (ex.: Casa-Corpo-Identidade, Espelho-Janela, Ônibus-Tempo) e o constante atravessar de fronteiras num “abismo políticogeográfico” – entre vida e morte, arte e cotidiano, futuro e passado, infância e velhice, exilado no estrangeiro e prisioneiro em terra natal.

2010 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Gildenir Carolino Santos

Com muita satisfação, abrimos o ano de 2010 com este número especial: “Psicanálise e Filosofia: um diálogo possível?”, composto por 15 trabalhos: cinco artigos, nove textos do dossiê e um relato de experiência. Trataremos da representatividade de duas áreas do campo do conhecimento: a Psicanálise e a Filosofia. Nos diálogos traçados neste número especial, vários autores trouxeram suas contribuições de diferentes localidades e países: Uruguai, Inglaterra e Brasil e, com isso, conseguimos idealizar uma capa de abertura da revista com os psicanalistas e os filósofos das áreas envolvidas, comentados nos diversos trabalhos deste número: Jacques Lacan, Sigmund Freud, Michel Foucault, Gilles Deleuze e Friedrich Niestche, como elo entre os referidos autores nesse quebra-cabeça.


2012 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 6
Author(s):  
Gildenir Carolino Santos

With great satisfaction, we are opening 2010 year with this special issue, "Psychoanalysis and Philosophy: possible dialog?” with 15 studies: five articles, nine dossier texts and one experience report. Here we are addressing the representativity of two areas of the knowledge field: psychoanalysis and philosophy. In the dialogues outlined in this special issue, several authors have brought their contributions from different places and countries: Uruguay, Brazil and England. With this, we could devise an opening cover for the journal representing psychoanalysts and philosophers of the involved areas, discussed in several papers in this number: Jacques Lacan, Sigmund Freud, Michel Foucault, Gilles Deleuze and Friedrich Niestche, as a link among these authors in this puzzle.


2017 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
Author(s):  
Monica Genelhu Fagundes

Ao abordar a arte, especifcamente a poesia, como meio (espaço e ato) de resistência, este ensaioparte de duas constatações e de uma confssão. As constatações: (1) para além de todo poder deordem histórica, de todo instrumento de coerção, seja político, econômico, ideológico, moralou cultural a que o homem esteja submetido e deva resistir, está a certeza da fnitude -- a sua ea daqueles que ama. Também (sobretudo, talvez) diante da consciência dessa condição mortalque limita, oprime e fere o humano, cabe resistir. O luto, como modo de lidar com a morte, é,portanto, ato de resistência; (2) Se a resistência se organiza no campo da arte, ela deve se valerdas armas próprias dessa linguagem, pelo que aqui importa, tanto quanto a temática abordadana poesia elegíaca de Camões, a forma poética como elaboração de um trabalho de luto. A confssão: este texto é em si mesmo um trabalho de luto, que se vale do exercício de pensamentopróprio do ensaio como forma para elaborar a perda que motiva sua escritura. A partir dessespressupostos e desse lugar de fala, realiza-se nas páginas que seguem uma leitura atenta de trêssonetos camonianos que compõem o assim chamado ciclo a Dinamene, pondo-os em diálogocom as reflexões de Sigmund Freud, Jacques Lacan e Jean Allouch sobre o luto, bem como coma teoria de Maurice Blanchot sobre a linguagem, que a concebe como trabalho de luto.


2018 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 239-247
Author(s):  
DAGMAR HERZOG

I am grateful for the observations of these five wonderful and thought-provoking interlocutors: Camille Robcis, Todd Shepard, Suzanne Stewart-Steinberg, Regina Kunzel, and Michal Shapira. They have prompted me to read a whole range of clarifying texts—from Jacques Derrida's reflections on Friedrich Nietzsche to the work of classicist James Davidson on Michel Foucault and George Devereux (as well as more writings by Devereux) to historian Chris Waters's recovery of Edward Glover, and from literary scholar Shoshana Felman's brilliant Jacques Lacan-inspired rescue operation for psychoanalytic textual interpretation (in the special issue of Yale French Studies she edited in 1977) to Charles Shepherdson's turn-of-the-millennium revisionist take on Lacan and Foucault in Vital Signs. They have prompted me, too, to reconsider key texts by Sigmund Freud. And I am glad that the interlocutors challenge me with questions. These include: why the Left abandoned psychoanalysis (Robcis); how I have come to think about practices and desires and the relationships between “the sexual” and other realms of human existence (Shepard and Stewart-Steinberg, each in their own way); how a more integrated and comprehensive master narrative of psychoanalysis might be written, connecting the first and second halves of the twentieth century (Shapira); and how to delve more deeply into the role of analysands in shaping what counts as psychoanalysis (Kunzel).


2008 ◽  
Vol 8 ◽  
pp. 204
Author(s):  
Márcio Aparecido Mariguela

Freud ocupou uma função dobradiça nas pesquisas que Michel Foucault realizou em torno da arqueologia do saber, da genealogia do poder e na genealogia da ética. As diferentes posições do filósofo francês sobre Freud e a psicanálise permitem articular o projeto de escrita de uma genealogia da ética com o movimento de retorno a Freud empreendido pelo psicanalista Jacques Lacan. Pretendo sustentar que a visada de Foucault sobre Freud é recorrente pela função autor que reconheceu atuar na tática genealógica. A obra de Freud, interpretada por Lacan, foi decisiva para Foucault investigar os modos de sujeição e assim estabelecer a distinção entre o que pertence ao campo da moral e aquilo que é próprio ao campo da ética. A problematização do sujeito do desejo permitiu um deslocamento da analítica do poder para a constituição do cuidado de si como um princípio ético para instaurar uma estética de si. 


Author(s):  
Roland Végső

The chapter examines the role of worldlessness in the works of Sigmund Freud and Jacques Lacan. The first half of the chapter concentrates on Freud and the way the worldlessness of life becomes the central problem of his metapsychological reflections. This inquiry allows us to define the Freudian unconscious as the location where the worldlessness of life and the worldlessness of thought meet. The second half of the chapter traces the idea of worldlessness in the works of Lacan. It focuses on Lacan’s discussions of the signifier, psychosis and anxiety. It concludes by arguing that Lacan defines psychoanalysis as the science of worldlessness.


Author(s):  
Adriana De Albuquerque GOMES (UFSCar)

Sigmund Freud sempre expressou uma profunda admiração por figuras emblemáticas do Renascimento italiano. Seu interesse por Roma e pela antiguidade romana – referências importantes em sua obra – pode ser constatado, inclusive, pela grande quantidade de viagens que Freud realizou rumo a cidades italianas entre os anos de 1876 e 1923. É nesse período,então, que o fundador da Psicanálise publica Eine Kindheitserinnerung des Leonardo da Vinci (1910) e Der Moses des Michelangelo (1914). Este fato chamou a atenção de autores como Eric Fromm e Jacques Lacan, os quais, na década de 60 do século XX, teceram considerações completamente divergentes acerca da complexa relação de Freud com o humanismo renascentista. Este artigo objetiva, portanto, examinar a oposição radical que se pode estabelecer entre essas duas interpretações.


2019 ◽  
Vol 46 (2) ◽  
pp. 341-345
Author(s):  
Roch Little

Lo primero que se puede decir de este libro es que su autor cumple a cabalidad con lo anunciado en el título. Son cuatro ensayos sobre cuatro grandes pensadores contemporáneos, los cuales pueden leerse de forma independiente y en el orden que se quiera. La razón por la cual Silva los asocia está claramente expresada en los primeros renglones: “se relacionan con mi trabajo académico como profesor y como investigador” (p. xi). Además, todos ellos pretenden responder a inquietudes respecto del “estatuto cambiante de las ciencias sociales y del análisis histórico” (énfasis del autor), como expresa al inicio del siguiente parágrafo. A primera vista, se podría pensar que nos encontramos ante otro libro sobre Karl Marx, Sigmund Freud, Michel Foucault, Pierre Bourdieu o Marc Bloch, pero el caso está lejos de ser este. En efecto, Silva aborda a los autores desde un ángulo diferente, examinando textos o escritos que se salen del mainstream, como por ejemplo la correspondencia de Freud y La extraña derrota de Bloch. Por otro lado, el historiador insiste reiterativamente en el hecho de que no los abordará como “especialista”, lo que le permite un abordaje “no-ortodoxo” de sus escritos, sin ninguna pretensión de defender cualquier especie de purismo.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document