A eternidade e um dia: memórias de uma tela em carne e letra [Ciane Fernandes]
O texto é uma resenha de A eternidade e um dia, filme premiado do diretor grego Theo Angelopoulos, a partir de autores como Michel Foucault, Mircea Eliade, Sigmund Freud e Jacques Lacan. A análise fílmica segue um recorte transversal e poético-simbólico, como o próprio roteiro da obra. A estrutura não-linear da obra reflete a memória, associações simbólicas (ex.: Casa-Corpo-Identidade, Espelho-Janela, Ônibus-Tempo) e o constante atravessar de fronteiras num “abismo políticogeográfico” – entre vida e morte, arte e cotidiano, futuro e passado, infância e velhice, exilado no estrangeiro e prisioneiro em terra natal.
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2019 ◽
Vol 46
(2)
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pp. 341-345