scholarly journals ROTAVÍRUS BOVINO. DETECÇÃO POR TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO

2021 ◽  
Author(s):  
Edson Moura dos Santos ◽  
Marcia Helena Braga Catroxo

Introdução. O rotavírus, classificado na família Reoviridae, gênero Rotavirus, é a principal causa de diarreia em bovinos, acomete também diversos outros animais inclusive os humanos. Importante síndrome que afeta rebanhos bovinos de corte e leite em todo o mundo, causando graves prejuízos econômicos à bovinocultura. O vírus causa uma infecção altamente contagiosa, caracterizada por vômitos, anorexia, prostração, diarreia de consistência pastosa à líquida de cor variável e desidratação. Apresenta altos índices de morbidade e mortalidade, além de reduzir o ganho de peso e aumentar os custos da produção. Objetivo. Diagnóstico rápido do rotavírus bovino por microscopia eletrônica de transmissão. Materiais e Métodos. No período de 2011 a 2021, aproximadamente 430 amostras de fezes bovinas ou fragmentos de intestino delgado de casos clínicos foram enviadas ao Laboratório de Microscopia Eletrônica do Instituto Biológico de São Paulo, SP, Brasil, para diagnóstico viral. As amostras foram processadas para microscopia eletrônica de transmissão utilizando as técnicas de contrastação negativa (preparo rápido), imunomicroscopia e de imunocitoquímica. Na contrastação negativa, as amostras foram suspensas em tampão fosfato 0,1 M e pH 7,0, colocadas em contato com grades metálicas e contrastadas negativamente com molibdato de amônio a 2%. Na técnica de imunomicroscopia, as telas foram incubadas com anticorpo específico para o vírus e com gotas do antígeno. Após, as telas foram contrastadas com molibdato de amônio 2%. Na imunocitoquímica, as telas foram incubadas com a suspensão viral e com gotas do anticorpo primário. Em seguida, as grades foram incubadas em gotas de proteína A em associação com partículas de ouro coloidal (anticorpo secundário) e contrastadas com molibdato de amônio a 2%. Resultados. Ao microscópio eletrônico de transmissão, pela técnica de contrastação negativa foi visualizado um grande número de partículas de rotavírus, arredondadas, não envelopadas, icosaédricas, caracterizadas como partículas “completas” e “vazias”, medindo em média 70 nm de diâmetro em 51 amostras (11,8%). A presença de agregados formados pela interação antígeno-anticorpo caracterizou o resultado positivo obtido, na imunomicroscopia. Na técnica de imunocitoquímica, a reação antígeno-anticorpo foi evidenciada pelas partículas de ouro coloidal sobre os rotavírus. Conclusão. As técnicas utilizadas foram eficientes para o diagnóstico rápido dos rotavírus bovinos.

2013 ◽  
Vol 43 (6) ◽  
pp. 1114-1121 ◽  
Author(s):  
Jussara Rocha Ferreira ◽  
Lorenna Cardoso Rezende ◽  
Phellip Carvalho ◽  
Amanda Rocha Mortoza ◽  
Daniele dos Santos Martins

O Bradypus torquatus, conhecido como preguiça de coleira, está classificado na lista vermelha da IUCN como vulnerável. Este animal é um folívoro estrito que se alimenta de um pequeno número de plantas. O suprimento sanguíneo do intestino delgado e grosso de oito Bradypus torquatus, pertencentes ao acervo da Anatomia dos Animais Domésticos e Sivestres da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, foi estudado. O método incluiu preparação de relatório macroscópico, perfusão do sistema arterial com água (40°C), injeção de látex corado (Neoprene® 650, Sulvinil® 2350-0003), fixação com formaldeído (10%), conservação em solução modificada de Laskowiski e dissecação por mesoscopia de luz (Lupa LTS® 3700). A irrigação dos intestinos delgado e grosso dependeu da aorta abdominal, cujo ramo visceral ventral identificado como artéria mesentérica comum distribuiu-se no mesentério e mesocólon. Uma sequência de 9 a 25 ramos colaterais primários craniais destinaram-se ao duodeno, jejuno, íleo e parte da bolsa cecal. Outra sequência de 4 a 11 ramos caudais destinaram-se à bolsa cecal e cólons. No animal adulto, o modelo de vascularização do intestino diferiu dos outros vertebrados recentes em razão de não ocorrer coalescência peritoneal ao longo do intestino delgado e grosso.


Author(s):  
Renata Assis Casagrande ◽  
Marina Oliveira Cesar ◽  
Hilda Fátima de Jesus Pena ◽  
Ticiana Zwarg ◽  
Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira ◽  
...  

O objetivo deste estudo foi de determinar a ocorrência de Sarcocystis spp. em D. albiventris e D. aurita em três regiões do Estado de São Paulo. Para tal, utilizou-se noventa e oito Didelphis mortos, sendo 66 D. aurita e 32 D. albiventris, e também 28 D. aurita e cinco D. albiventris vivos. O método de centrífugo-flutuação em solução de sacarose foi empregado para isolamento dos oocistos/esporocistos de Sarcocystis spp. do intestino delgado e das fezes. Encontrou-se Sarcocystis spp. no intestino delgado de 9,1% dos D. aurita (6/66), sendo que quatro destes também houve positividade nas fezes. Não houve diferença estatística significativa entre machos e fêmeas positivos (P= 0,522), e entre os positivos de diferentes origens do Estado de São Paulo (P= 0,627), quanto a ocorrência de Sarcocystis spp. Entretanto, houve diferença estatística significativa entre animais de vida livre e de cativeiro (P = 0.009), sendo que somente os de vida livre foram positivos. Entre adultos e filhotes positivos também houve diferença (P= 0,004), sendo os adultos mais parasitados que os filhotes. Das amostras provenientes dos 28 D. aurita vivos, encontrou-se Sarcocystis spp. em 7.1% (2/28) deles. Dos 32 D. albiventris, todos foram negativos para Sarcocystis spp. nas amostras de intestino delgado e fezes. Os cincos D. albiventris vivos também foram negativos. Sendo assim, pode-se observar que a ocorrência de Sarcocystis spp. em D. aurita e D. albiventris nestas três regiões do Estado de São Paulo é baixa para estas condições analisadas.


2021 ◽  
Author(s):  
Edson Moura dos Santos ◽  
Marcia Helena Braga Catroxo

Introdução: O coronavírus equino (ECoV), vírus RNA de fita positiva, é classificado na família Coronaviridae, gênero Betacoronavirus, que juntamente com outros coronavírus são patogênicos para humanos. A infecção pelo ECoV acomete principalmente a mucosa do intestino delgado onde tende a danificar as microvilosidades levando a má absorção, diarreia aquosa e profusa, causando severa enterite. Outros sinais clínicos descritos para a infecção destacam-se febre, anorexia, apatia, depressão, letargia acarretando prejuízos na equinocultura. A rota fecal-oral é considerada a principal fonte de infecção para outros equinos. Objetivo: Detectar a presença de partículas de coronavírus em amostras de fezes ou de fragmentos de intestino delgado de equinos por microscopia eletrônica de transmissão. Material e métodos: No período de 2011 a 2021, aproximadamente 83 amostras de fezes ou fragmentos de intestino delgado de equinos, de casos clínicos foram enviadas ao Laboratório de Microscopia Eletrônica do Instituto Biológico de São Paulo, SP, Brasil, para diagnóstico viral. Os animais com idade variando entre 2 dias a 3 anos, apresentavam sinais clínicos diversos, entre eles, desconforto abdominal, febre, diarreia persistente amarelada ou sanguinolenta e pneumonia. Cerca de 10 animais morreram. As amostras foram processadas para microscopia eletrônica de transmissão utilizando a técnica de contrastação negativa (preparo rápido). Nesta técnica, as amostras são suspensas em tampão fosfato 0,1 M e pH 7,0, colocadas em contato com grades metálicas e contrastadas negativamente com molibdato de amônio a 2%. Resultados: Ao microscópio eletrônico de transmissão, foi visualizado um grande número de partículas com morfologia semelhante à coronavírus, pleomórficas, envelopadas, contendo projeções radiais típicas, em forma de coroa solar, medindo em média, 140 nm de diâmetro em 60 amostras (72,29%). Conclusão: A técnica utilizada foi eficiente para o diagnóstico rápido dos coronavírus equino.


2011 ◽  
Vol 41 (3) ◽  
pp. 492-496 ◽  
Author(s):  
Renata Assis Casagrande ◽  
Luiz Fernando Larangeira Lopes ◽  
Eliane Moura dos Reis ◽  
Dália dos Prazeres Rodrigues ◽  
Eliana Reiko Matushima

No Brasil, não há relato de estudos de Salmonella em gambás, sendo assim, este trabalho tem por objetivo determinar a frequência de isolamento de Salmonella enterica em gambás (D. aurita e D. albiventris) no Estado de São Paulo. No período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006, foram necropsiados 106 D. aurita e 40 D. albiventris e colhidos fragmentos de intestinos delgado, grosso e suabe da cloaca. As amostras foram plaqueadas diretamente em ágar Mac Conkey, paralelamente suspendidas nos caldos Rappaport-Vassiliadis e Tetrationato e posteriormente plaqueados em ágar XLT4. As colônias sugestivas de Salmonella foram confirmadas através de provas bioquímicas e sorotipagem. Encontrou-se Salmonella enterica em 17,0% (18/106) dos D. aurita. Destes, 50% apresentaram positividade no intestino delgado (ID), 88,9% no intestino grosso (IG) e 66,7% na cloaca. Da espécie S. enterica, as subespécies encontradas foram: diarizonae (11,1%) houtenae e enterica (5,5% cada um); enquanto da subespécie S. enterica enterica os sorotipos foram Newport (83,3%), Typhimurium e Cerro (5,5% cada um). Nos D. albiventris, 17,5% (7/40) eram positivos, sendo que se encontraram 42,8% no ID, 85,7% no IG e 71,4% na cloaca. O sorotipo mais prevalente também foi Newport (71,4%), seguido por Typhimurium, Bareilly e Thompson (14,3% cada um). Através dos resultados obtidos neste estudo pode-se comprovar a presença de Salmonella enterica no trato intestinal de gambás no Brasil.


1999 ◽  
Vol 36 (4) ◽  
pp. 169-176 ◽  
Author(s):  
Jairo César dos REIS ◽  
Mauro Batista de MORAIS ◽  
Ulysses FAGUNDES-NETO

Estudos realizados há mais de 10 anos demonstraram que a deficiência ontogenética de lactase é freqüente na população brasileira. Entretanto, esses estudos se basearam no incremento da glicemia após sobrecarga de doses não utilizadas habitualmente na dieta. Atualmente, aceita-se que a avaliação da absorção da lactose com o teste do hidrogênio no ar expirado é mais apropriada que o teste da curva glicêmica. Por outro lado, a enteropatia ambiental sintomática e/ou assintomática constituem um grave problema de saúde pública em grupos populacionais de baixo nível sócio-econômico de nosso meio. A ocorrência de sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado de crianças com enteropatia ambiental, foi caracterizada em crianças moradoras em favelas. Sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado é caracterizado pela presença de bactérias pertencentes à flora colônica no intestino delgado. Objetivando avaliar a freqüência de má absorção de lactose e determinar a ocorrência de sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado em crianças escolares, através do teste do H2 no ar expirado, investigaram-se 83 alunos de uma escola localizada na região periférica da cidade de Marília, Estado de São Paulo, após sobrecarga oral de lactose e lactulose. Foram colhidas também amostras de fezes para pesquisa de parasitas. Má absorção de lactose foi observada em 19 (22,9%) escolares e intolerância à lactose em 10 (12,0%). Sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado foi identificado pelo teste do H2 no ar expirado em 6 (7,2%) dos 83 escolares. Giardia lamblia foi o parasita mais freqüentemente isolado nas fezes dos escolares. A ocorrência de deficiência ontogenética de lactase observada neste grupo de crianças foi semelhante ao relatado para populações caucasianas. Sobrecrescimento bacteriano foi encontrado neste grupo de crianças assintomáticas, podendo refletir as condições desfavoráveis de seu meio ambiente.


2005 ◽  
Vol 35 (3) ◽  
pp. 625-628 ◽  
Author(s):  
Ricardo Alexandre Gomes ◽  
Marcos Roberto Bonuti ◽  
Katyane de Sousa Almeida ◽  
Adjair Antonio do Nascimento

O estudo foi desenvolvido no período de outubro de 2001 a maio de 2002, com 51 javalis (Sus scrofa scrofa) proveniente de duas propriedades situadas nos municípios de Mirassol e Fernandópolis, Estado de São Paulo, sendo 18 animais variando de 150 a 360 dias (Grupo I) e 33 animais entre 30 a 120 dias de vida (Grupo II). O objetivo da investigação foi identificar a helmintofauna e obter subsídio para melhor conhecimento da instalação das infecções helmínticas. Foram identificadas nos dois grupos, respectivamente, oito espécies de nematódeos com as seguintes prevalências: Trichuris suis (16,7% e 30,3%); Metastrongylus salmi (50,0% e 15,2%), Metastrongylus pudendotectus (5,6% e 3,0%); Strongyloides ransomi (27,8% e 12,1%); Ascaris suum (0,0% e 3,0%), Ascarops strongylina (27,8% e 0,0%); Physocephalus sexalatus (5,6% e 0,0%); Oesophagostomum dentatum (22,2% e 0,0%). O total de nematódeos colhidos e identificados nos dois grupos de animais foi de 7958, assim distribuídos: 6573 no intestino grosso (82,6%), 1246 no pulmão (15,7%), 89 no intestino delgado (1,1%), e 50 no estômago (0,6%). As maiores variações de intensidade foram obtidas por T. suis de 1 a 1764 e por M. salmi 1 a 248 exemplares.


2021 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
Author(s):  
Antônio Victor Veloso Ramos ◽  
Anna Victória Moura Silva ◽  
Jéssica Larissa Alves Dias ◽  
Éllen Araújo de Deus ◽  
Vanessa Paulino da Cruz Vieira

Objetivou-se realizar o levantamento de helmintos gastrintestinais de Chelonia mydas (tartarugas-verdes) resgatadas no litoral sul de São Paulo, Brasil. Para isso, foram analisados 118 laudos de exames coproparasitológicos e anatomopatológicos realizados pelo Instituto Biopesca entre 2018 e 2019, oriundos do Sistema de Informação de Monitoramento da Biota Aquática, obtendo-se o número de animais parasitados, espécies de helmintos gastrintestinais encontrados, o órgão parasitado e a presença de mono ou poliparasitismo. Os índices ecológicos parasitários de prevalência, intensidade média e abundância média foram calculados. Os resultados revelaram 102 animais albergavam endoparasitos, com prevalência de 86,44%   de C. mydas parasitadas. Os órgãos mais acometidos foram intestino delgado (63,06%) e estômago (63,06%). Foram identificadas 13   espécies da Classe Trematoda e as maiores prevalências foram observadas para os helmintos Cricocephalus albus (75,49%), Metacetabulum invaginatum (42,15%) e Pronocephalus obliquus (28,43%). O helminto mais abundante foi C. albus (11,86), seguido por M. invaginatum (11,61) e P. obliquus (4,50). A maior intensidade média encontrada foi da espécie M. invaginatum (31,88), e depois para P. obliquus (18,34) e para C. albus (18,18). Entre as tartarugas parasitadas, 42,37% apresentavam monoparasitismo e 51,69% apresentavam poliparasitismo, com associação entre duas até oito espécies de parasitos. Os helmintos gastrintestinais de Chelonia mydas resgatadas no litoral sul de São Paulo é constituída predominantemente de trematódeos, com uma elevada prevalência, intensidade e abundância média quando comparados à literatura existente.


2005 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 261-269 ◽  
Author(s):  
Maria do Rosário Del Lama de Unamuno ◽  
João José Carneiro ◽  
Fernando Bahdur Chueire ◽  
Júlio Sérgio Marchini ◽  
Vivian Marques Miguel Suen

Cateteres venosos totalmente implantados são utilizados em pacientes com síndrome do intestino curto, para realizar o suporte nutricional parenteral, o qual mantém estes pacientes vivos, pois fornece-lhes nutrientes que são absorvidos pela via digestiva. No entanto, estes cateteres não são isentos de complicações. As infecções relacionadas aos cateteres venosos são as complicações mais temidas e sua incidência varia de 3% a 20%, aumentando em pacientes mais graves. O objetivo do presente estudo é descrever as complicações infecciosas em pacientes recebendo nutrição parenteral por meio de cateteres venosos totalmente implantados. Tais cateteres são utilizados pela Divisão de Nutrição Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, para realizar o suporte nutricional parenteral em pacientes submetidos a ressecções extensas de intestino delgado. Foram avaliadas as complicações infecciosas ocorridas com 21 cateteres, implantados em 16 pacientes. O tempo de permanência dos cateteres foi de 768±664,3 dias (mediana 529 dias) e a taxa de infecção foi de 0,029 infecções/paciente/ano, resultados que se comparam às taxas de infecção observadas em países desenvolvidos. Concluiu-se que os cuidados observados no manuseio destes cateteres foram de fundamental importância para diminuir a incidência de infecção nestes pacientes.


Crisis ◽  
2014 ◽  
Vol 35 (1) ◽  
pp. 5-9 ◽  
Author(s):  
Daniel Hideki Bando ◽  
Fernando Madalena Volpe

Background: In light of the few reports from intertropical latitudes and their conflicting results, we aimed to replicate and update the investigation of seasonal patterns of suicide occurrences in the city of São Paulo, Brazil. Methods: Data relating to male and female suicides were extracted from the Mortality Information Enhancement Program (PRO-AIM), the official health statistics of the municipality of São Paulo. Seasonality was assessed by studying distribution of suicides over time using cosinor analyses. Results: There were 6,916 registered suicides (76.7% men), with an average of 39.0 ± 7.0 observed suicides per month. For the total sample and for both sexes, cosinor analysis estimated a significant seasonal pattern. For the total sample and for males suicide peaked in November (late spring) with a trough in May–June (late autumn). For females, the estimated peak occurred in January, and the trough in June–July. Conclusions: A seasonal pattern of suicides was found for both males and females, peaking in spring/summer and dipping in fall/winter. The scarcity of reports from intertropical latitudes warrants promoting more studies in this area.


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