scholarly journals Teste do H2 no ar expirado na avaliação de absorção de lactose e sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado de escolares

1999 ◽  
Vol 36 (4) ◽  
pp. 169-176 ◽  
Author(s):  
Jairo César dos REIS ◽  
Mauro Batista de MORAIS ◽  
Ulysses FAGUNDES-NETO

Estudos realizados há mais de 10 anos demonstraram que a deficiência ontogenética de lactase é freqüente na população brasileira. Entretanto, esses estudos se basearam no incremento da glicemia após sobrecarga de doses não utilizadas habitualmente na dieta. Atualmente, aceita-se que a avaliação da absorção da lactose com o teste do hidrogênio no ar expirado é mais apropriada que o teste da curva glicêmica. Por outro lado, a enteropatia ambiental sintomática e/ou assintomática constituem um grave problema de saúde pública em grupos populacionais de baixo nível sócio-econômico de nosso meio. A ocorrência de sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado de crianças com enteropatia ambiental, foi caracterizada em crianças moradoras em favelas. Sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado é caracterizado pela presença de bactérias pertencentes à flora colônica no intestino delgado. Objetivando avaliar a freqüência de má absorção de lactose e determinar a ocorrência de sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado em crianças escolares, através do teste do H2 no ar expirado, investigaram-se 83 alunos de uma escola localizada na região periférica da cidade de Marília, Estado de São Paulo, após sobrecarga oral de lactose e lactulose. Foram colhidas também amostras de fezes para pesquisa de parasitas. Má absorção de lactose foi observada em 19 (22,9%) escolares e intolerância à lactose em 10 (12,0%). Sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado foi identificado pelo teste do H2 no ar expirado em 6 (7,2%) dos 83 escolares. Giardia lamblia foi o parasita mais freqüentemente isolado nas fezes dos escolares. A ocorrência de deficiência ontogenética de lactase observada neste grupo de crianças foi semelhante ao relatado para populações caucasianas. Sobrecrescimento bacteriano foi encontrado neste grupo de crianças assintomáticas, podendo refletir as condições desfavoráveis de seu meio ambiente.

2004 ◽  
Vol 46 (5) ◽  
pp. 243-248 ◽  
Author(s):  
Nair Toshiko Tashima ◽  
Maria Jacira Silva Simões

This study aims to analyze the enteroparasitic occurrence in children from 0 to 12 years old consulted at the University of western São Paulo Clinical Laboratory, Presidente Prudente, SP, Brazil, in relation to the socioeconomic profile of the attended children. Stool samples were examined and a questionnaire was applied with the objective of knowing the patient's age, sex, medical attendance, characteristic of the habitation, provisioning of water, dejection and domestic waste fates, use of footwear and clinical signs. The software EPI INFO 6 (Version 6.04b) was used for the elaboration of the data bank structure and analysis after previous data codification. Among 1,000 children analyzed, as many as 21.3% presented some kind of parasite. The most frequent protozoan was Giardia lamblia (7.3%) followed by Entamoeba coli (3.9%). The most frequent helminth was Enterobius vermicularis (1.9%) followed by Hymenolepis nana (0.5%). The most frequent protozoan association was Giardia lamblia / Entamoeba coli (0.9%).


2013 ◽  
Vol 43 (6) ◽  
pp. 1114-1121 ◽  
Author(s):  
Jussara Rocha Ferreira ◽  
Lorenna Cardoso Rezende ◽  
Phellip Carvalho ◽  
Amanda Rocha Mortoza ◽  
Daniele dos Santos Martins

O Bradypus torquatus, conhecido como preguiça de coleira, está classificado na lista vermelha da IUCN como vulnerável. Este animal é um folívoro estrito que se alimenta de um pequeno número de plantas. O suprimento sanguíneo do intestino delgado e grosso de oito Bradypus torquatus, pertencentes ao acervo da Anatomia dos Animais Domésticos e Sivestres da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, foi estudado. O método incluiu preparação de relatório macroscópico, perfusão do sistema arterial com água (40°C), injeção de látex corado (Neoprene® 650, Sulvinil® 2350-0003), fixação com formaldeído (10%), conservação em solução modificada de Laskowiski e dissecação por mesoscopia de luz (Lupa LTS® 3700). A irrigação dos intestinos delgado e grosso dependeu da aorta abdominal, cujo ramo visceral ventral identificado como artéria mesentérica comum distribuiu-se no mesentério e mesocólon. Uma sequência de 9 a 25 ramos colaterais primários craniais destinaram-se ao duodeno, jejuno, íleo e parte da bolsa cecal. Outra sequência de 4 a 11 ramos caudais destinaram-se à bolsa cecal e cólons. No animal adulto, o modelo de vascularização do intestino diferiu dos outros vertebrados recentes em razão de não ocorrer coalescência peritoneal ao longo do intestino delgado e grosso.


Author(s):  
Renata Assis Casagrande ◽  
Marina Oliveira Cesar ◽  
Hilda Fátima de Jesus Pena ◽  
Ticiana Zwarg ◽  
Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira ◽  
...  

O objetivo deste estudo foi de determinar a ocorrência de Sarcocystis spp. em D. albiventris e D. aurita em três regiões do Estado de São Paulo. Para tal, utilizou-se noventa e oito Didelphis mortos, sendo 66 D. aurita e 32 D. albiventris, e também 28 D. aurita e cinco D. albiventris vivos. O método de centrífugo-flutuação em solução de sacarose foi empregado para isolamento dos oocistos/esporocistos de Sarcocystis spp. do intestino delgado e das fezes. Encontrou-se Sarcocystis spp. no intestino delgado de 9,1% dos D. aurita (6/66), sendo que quatro destes também houve positividade nas fezes. Não houve diferença estatística significativa entre machos e fêmeas positivos (P= 0,522), e entre os positivos de diferentes origens do Estado de São Paulo (P= 0,627), quanto a ocorrência de Sarcocystis spp. Entretanto, houve diferença estatística significativa entre animais de vida livre e de cativeiro (P = 0.009), sendo que somente os de vida livre foram positivos. Entre adultos e filhotes positivos também houve diferença (P= 0,004), sendo os adultos mais parasitados que os filhotes. Das amostras provenientes dos 28 D. aurita vivos, encontrou-se Sarcocystis spp. em 7.1% (2/28) deles. Dos 32 D. albiventris, todos foram negativos para Sarcocystis spp. nas amostras de intestino delgado e fezes. Os cincos D. albiventris vivos também foram negativos. Sendo assim, pode-se observar que a ocorrência de Sarcocystis spp. em D. aurita e D. albiventris nestas três regiões do Estado de São Paulo é baixa para estas condições analisadas.


2001 ◽  
Vol 34 (5) ◽  
pp. 479-482 ◽  
Author(s):  
Lina Maria De Petrini da Silva Coelho ◽  
Sônia Maria de Oliveira ◽  
Mauro Henrique de Sá Adami Milman ◽  
Kátia Akemi Karasawa ◽  
Renata de Paiva Santos

Avaliou-se a presença de formas transmissíveis de enteroparasitas em água e em hortaliças consumidas cruas, no período de agosto de 1997 a julho de 1998. A água foi submetida à filtração em membranas de celulose. A água da lavagem destas membranas foi submetido ao método de Faust. As hortaliças in natura e lavada foram lavadas e a água submetida ao método de sedimentação. Uma escola não apresentou contaminação; duas tiveram todos os materiais contaminados; quatro, 2 materiais contaminados e três, 1 material contaminado. A água apresentou índice de 0,7% de contaminação (Hymenolepis diminuta, Strongyloides stercoralis e ancilostomídeos); a hortaliça in natura, 3,9% (Strongyloides stercoralis, ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia) e a lavada, 1,3% (Strongyloides stercoralis, Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia). As hortaliças e a água são veiculadoras de enteroparasitas. A forma larval foi a mais presente. A hortaliça in naturaapresentou maior contaminação que a lavada. A lavagem não garantiu a ausência dessas formas em hortaliças.


2021 ◽  
Author(s):  
Edson Moura dos Santos ◽  
Marcia Helena Braga Catroxo

Introdução: O coronavírus equino (ECoV), vírus RNA de fita positiva, é classificado na família Coronaviridae, gênero Betacoronavirus, que juntamente com outros coronavírus são patogênicos para humanos. A infecção pelo ECoV acomete principalmente a mucosa do intestino delgado onde tende a danificar as microvilosidades levando a má absorção, diarreia aquosa e profusa, causando severa enterite. Outros sinais clínicos descritos para a infecção destacam-se febre, anorexia, apatia, depressão, letargia acarretando prejuízos na equinocultura. A rota fecal-oral é considerada a principal fonte de infecção para outros equinos. Objetivo: Detectar a presença de partículas de coronavírus em amostras de fezes ou de fragmentos de intestino delgado de equinos por microscopia eletrônica de transmissão. Material e métodos: No período de 2011 a 2021, aproximadamente 83 amostras de fezes ou fragmentos de intestino delgado de equinos, de casos clínicos foram enviadas ao Laboratório de Microscopia Eletrônica do Instituto Biológico de São Paulo, SP, Brasil, para diagnóstico viral. Os animais com idade variando entre 2 dias a 3 anos, apresentavam sinais clínicos diversos, entre eles, desconforto abdominal, febre, diarreia persistente amarelada ou sanguinolenta e pneumonia. Cerca de 10 animais morreram. As amostras foram processadas para microscopia eletrônica de transmissão utilizando a técnica de contrastação negativa (preparo rápido). Nesta técnica, as amostras são suspensas em tampão fosfato 0,1 M e pH 7,0, colocadas em contato com grades metálicas e contrastadas negativamente com molibdato de amônio a 2%. Resultados: Ao microscópio eletrônico de transmissão, foi visualizado um grande número de partículas com morfologia semelhante à coronavírus, pleomórficas, envelopadas, contendo projeções radiais típicas, em forma de coroa solar, medindo em média, 140 nm de diâmetro em 60 amostras (72,29%). Conclusão: A técnica utilizada foi eficiente para o diagnóstico rápido dos coronavírus equino.


2011 ◽  
Vol 41 (3) ◽  
pp. 492-496 ◽  
Author(s):  
Renata Assis Casagrande ◽  
Luiz Fernando Larangeira Lopes ◽  
Eliane Moura dos Reis ◽  
Dália dos Prazeres Rodrigues ◽  
Eliana Reiko Matushima

No Brasil, não há relato de estudos de Salmonella em gambás, sendo assim, este trabalho tem por objetivo determinar a frequência de isolamento de Salmonella enterica em gambás (D. aurita e D. albiventris) no Estado de São Paulo. No período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006, foram necropsiados 106 D. aurita e 40 D. albiventris e colhidos fragmentos de intestinos delgado, grosso e suabe da cloaca. As amostras foram plaqueadas diretamente em ágar Mac Conkey, paralelamente suspendidas nos caldos Rappaport-Vassiliadis e Tetrationato e posteriormente plaqueados em ágar XLT4. As colônias sugestivas de Salmonella foram confirmadas através de provas bioquímicas e sorotipagem. Encontrou-se Salmonella enterica em 17,0% (18/106) dos D. aurita. Destes, 50% apresentaram positividade no intestino delgado (ID), 88,9% no intestino grosso (IG) e 66,7% na cloaca. Da espécie S. enterica, as subespécies encontradas foram: diarizonae (11,1%) houtenae e enterica (5,5% cada um); enquanto da subespécie S. enterica enterica os sorotipos foram Newport (83,3%), Typhimurium e Cerro (5,5% cada um). Nos D. albiventris, 17,5% (7/40) eram positivos, sendo que se encontraram 42,8% no ID, 85,7% no IG e 71,4% na cloaca. O sorotipo mais prevalente também foi Newport (71,4%), seguido por Typhimurium, Bareilly e Thompson (14,3% cada um). Através dos resultados obtidos neste estudo pode-se comprovar a presença de Salmonella enterica no trato intestinal de gambás no Brasil.


1972 ◽  
Vol 6 (4) ◽  
pp. 385-392 ◽  
Author(s):  
Ednir Salata ◽  
Fernando M. A. Corrêa ◽  
Roberto Sogayar ◽  
Maria Inês Leme Sogayar ◽  
Maria Aparecida Barbosa

Estudo da prevalência de parasitas intestinais realizado em 370 indivíduos residentes na CECAP, distrito-sede de Botucatu, Estado de São Paulo, permitiu verificar que 41,62% encontravam-se infestados por uma ou mais espécies de parasitas intestinais. Foram encontrados os seguintes parasitas: Entamoeba histolytica 0,54%, E. coli 6,21%, I. butschlii 0,27%, Giardia lamblia 9,72%, Ancylostomidae 5,94%, Strongyloides stercoralis 6,75%, Trichuris trichiura 17,29%, Ascaris lumbricoides 7,56%, Enterobius vermicularis 3,78%, Hymenolepis nana 5,40% e Taenia sp. 1,62%. Apresentam-se dados sobre a distribuição dos parasitas em relação à idade e ao sexo dos indivíduos. O atributo cor não permite maiores considerações por serem os não brancos significantemente pouco numerosos. Dos indivíduos examinados, 25,67% apresentavam apenas uma espécie de parasita e entre as associações parasitárias mais freqüentes encontramos as de Ascaris lumbricoides - Trichuris trichiura e Trichuris trichiura - Giardia lamblia.


2021 ◽  
Author(s):  
Edson Moura dos Santos ◽  
Marcia Helena Braga Catroxo

Introdução. O rotavírus, classificado na família Reoviridae, gênero Rotavirus, é a principal causa de diarreia em bovinos, acomete também diversos outros animais inclusive os humanos. Importante síndrome que afeta rebanhos bovinos de corte e leite em todo o mundo, causando graves prejuízos econômicos à bovinocultura. O vírus causa uma infecção altamente contagiosa, caracterizada por vômitos, anorexia, prostração, diarreia de consistência pastosa à líquida de cor variável e desidratação. Apresenta altos índices de morbidade e mortalidade, além de reduzir o ganho de peso e aumentar os custos da produção. Objetivo. Diagnóstico rápido do rotavírus bovino por microscopia eletrônica de transmissão. Materiais e Métodos. No período de 2011 a 2021, aproximadamente 430 amostras de fezes bovinas ou fragmentos de intestino delgado de casos clínicos foram enviadas ao Laboratório de Microscopia Eletrônica do Instituto Biológico de São Paulo, SP, Brasil, para diagnóstico viral. As amostras foram processadas para microscopia eletrônica de transmissão utilizando as técnicas de contrastação negativa (preparo rápido), imunomicroscopia e de imunocitoquímica. Na contrastação negativa, as amostras foram suspensas em tampão fosfato 0,1 M e pH 7,0, colocadas em contato com grades metálicas e contrastadas negativamente com molibdato de amônio a 2%. Na técnica de imunomicroscopia, as telas foram incubadas com anticorpo específico para o vírus e com gotas do antígeno. Após, as telas foram contrastadas com molibdato de amônio 2%. Na imunocitoquímica, as telas foram incubadas com a suspensão viral e com gotas do anticorpo primário. Em seguida, as grades foram incubadas em gotas de proteína A em associação com partículas de ouro coloidal (anticorpo secundário) e contrastadas com molibdato de amônio a 2%. Resultados. Ao microscópio eletrônico de transmissão, pela técnica de contrastação negativa foi visualizado um grande número de partículas de rotavírus, arredondadas, não envelopadas, icosaédricas, caracterizadas como partículas “completas” e “vazias”, medindo em média 70 nm de diâmetro em 51 amostras (11,8%). A presença de agregados formados pela interação antígeno-anticorpo caracterizou o resultado positivo obtido, na imunomicroscopia. Na técnica de imunocitoquímica, a reação antígeno-anticorpo foi evidenciada pelas partículas de ouro coloidal sobre os rotavírus. Conclusão. As técnicas utilizadas foram eficientes para o diagnóstico rápido dos rotavírus bovinos.


2005 ◽  
Vol 35 (3) ◽  
pp. 625-628 ◽  
Author(s):  
Ricardo Alexandre Gomes ◽  
Marcos Roberto Bonuti ◽  
Katyane de Sousa Almeida ◽  
Adjair Antonio do Nascimento

O estudo foi desenvolvido no período de outubro de 2001 a maio de 2002, com 51 javalis (Sus scrofa scrofa) proveniente de duas propriedades situadas nos municípios de Mirassol e Fernandópolis, Estado de São Paulo, sendo 18 animais variando de 150 a 360 dias (Grupo I) e 33 animais entre 30 a 120 dias de vida (Grupo II). O objetivo da investigação foi identificar a helmintofauna e obter subsídio para melhor conhecimento da instalação das infecções helmínticas. Foram identificadas nos dois grupos, respectivamente, oito espécies de nematódeos com as seguintes prevalências: Trichuris suis (16,7% e 30,3%); Metastrongylus salmi (50,0% e 15,2%), Metastrongylus pudendotectus (5,6% e 3,0%); Strongyloides ransomi (27,8% e 12,1%); Ascaris suum (0,0% e 3,0%), Ascarops strongylina (27,8% e 0,0%); Physocephalus sexalatus (5,6% e 0,0%); Oesophagostomum dentatum (22,2% e 0,0%). O total de nematódeos colhidos e identificados nos dois grupos de animais foi de 7958, assim distribuídos: 6573 no intestino grosso (82,6%), 1246 no pulmão (15,7%), 89 no intestino delgado (1,1%), e 50 no estômago (0,6%). As maiores variações de intensidade foram obtidas por T. suis de 1 a 1764 e por M. salmi 1 a 248 exemplares.


1991 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 137-142 ◽  
Author(s):  
Domingas M. A. Grispino Vieira Torres ◽  
Pedro Paulo Chieffi ◽  
Wagner A. Costa ◽  
Elizabeth Kudzielics
Keyword(s):  

Durante os anos de 1982 e 1983, foram realizados exames parasitológicos de fezes em 3.076 crianças de 0-6 anos, matriculadas em 52 creches mantidas pela Prefeitura do Município de Sáo Paulo e em 50 manipuladores de alimentos (funcionários da cozinha), relativos a 18 creches. Estudou-se a prevalência de infecção por Giardia lamblia conforme sexo e faixa etária do hospedeiro e sazonalidade da infecção. A giardíase foi mais freqüente nas faixas etárias compreendidas entre 1-4 anos. A prevalência média foi 32,8% entre as crianças e 4,0% entre os manipuladores de alimentos. O estudo da sazonalidade de infecção revelou ser a giardíase, em 1982, mais prevalente no Outono e Primavera; em 1983, as maiores prevalências ocorreram no Outono e Verão. Estudos estatísticos revelaram não haver associação entre sexo e prevalência de infecção, não ocorrendo também nenhuma diferença significativa entre as quatro regiões metropolitanas estudadas (p > 0,05). O modo mais provável de aquisição de G. lamblia nas creches estudadas foi através do contato inter-humano, uma vez que tanto os fatores ambientais, como outros, incriminados na veiculação da giardíase através da água em outros países, diferem dos encontrados em nosso Município. Os manipuladores de alimentos tiveram papel pouco expressivo como fonte de infecção, pois a prevalência de infecção nesses indivíduos foi de apenas 4,0%.


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