scholarly journals Filosofia e Historia Natural em Bacon

DoisPontos ◽  
2018 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
Author(s):  
Luiz Antonio Alves Eva

Este artigo examina a concepção de História Natural de Francis Bacon a partir de sua relação com literatura cética discutida no século XVI. Mais exatamente, procura mostrar que essa obra representa uma radicalização de uma tendência naturalista presente no tratamento cético da noção de “milagre”, tal como reconhecível no De Divinatione, de Cícero, e nos Ensaios de Montaigne, dentre outras obras.

2019 ◽  
pp. 239-250
Author(s):  
Diana Solano Villareal

Este artículo versa sobre la visión de Francis Bacon en lo que respecta a lavalidez de los conocimientos otros, el caso de los griegos y los romanos enla Antigüedad y de los autóctonos americanos para el siglo XVI. Se pretendeanalizar la validez que para Bacon tendrían los conocimientos producidospor los griegos, romanos y las culturas autóctonas americanas y su relacióncon el dominio en nuestros días, en las obras El Avance del Aprendizaje,Preparación hacia una Historia Natural y Experimental, Valerius Terminus:o de la Interpretación de la Naturaleza y Dignitate et Augmentis Scientiarum,desde las teorías del grupo modernidad/colonialidad y la modernidadbipolar, en los estudios decoloniales.


2021 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. e021039
Author(s):  
Hely Cristian Branco

A obra “Princípios de Geologia” do geólogo e naturalista inglês Sir Charles Lyell [1797-1875] mudou para sempre a forma como a natureza é vista, elevando a Geologia ao status de ciência e estabelecendo várias das principais bases epistemológicas presentes nesse campo do conhecimento até os dias de hoje. Este artigo analisa alguns dos principais aspectos filosóficos que fundamentam o trabalho, com foco nas influências percebidas a partir da obra do filósofo Sir Francis Bacon [1561-1626], cujo pensamento marcou profundamente a compreensão sobre o que é e como fazer ciência experimental. Dentre as influências em “Princípios”, destacam-se o fundamento teológico, a importância da história natural e da experimentação, bem como a valorização do raciocínio indutivo na construção do conhecimento científico. Deste modo, identifica-se uma base epistemológica marcadamente experimental na obra de Lyell.


DoisPontos ◽  
2018 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
Author(s):  
Luciana Zaterka

O conceito de empirismo evoca tanto uma tradição histórica quanto uma rede de questões filosóficas. Ambas frequentemente associadas a nomes como os de Francis Bacon (1561-1626), John Locke (1632-1704), George Berkeley (1685-1753) e David Hume (1711-1776). Porém, lembremos que nenhum desses filósofos utilizaram o termo empirismo, e nem compartilharam de uma única escola epistemológica. Do ponto de vista histórico é comum encontrarmos estudos de História e Filosofia da Ciência que relacionam o conceito de ‘empirismo’ com a chamada Escola Empírica Médica, desenvolvida na Grécia Antiga (século III a.C.). Porém, mais uma vez, temos que ter cautela com essas simplificações históricas, afinal se por uma Escola médica compreendemos um número de médicos que se reconhecem como pertencentes a um grupo que defendem exatamente as mesmas ideias e conceitos, a Escola Empírica Médica é simplesmente uma invenção histórica. De fato, observaremos alguns elementos comuns dentro dessas escolas, mas não correntes unívocas. Essa postura historiográfica usualmente acarreta sérias consequências. Assim, por exemplo, os estudos que marcam a diferença entre as filosofias do continente europeu e as da Inglaterra do século XVII, distinguindo-a por meio de noções amplas, tais como racionalismo e empirismo, podem cair em reducionismos importantes. Se, por um lado, vincular o empirismo moderno à escola médica antiga acarreta numa compreensão histórica equivocada; por outro lado, aceitar a dicotomia empirismo x racionalismo como a única narrativa possível para compreendermos a gênese da filosofia moderna carrega consigo problemas de cunho epistemológico. Dos vários problemas que surgem dessa perspectiva historiográfica, isto é, de aceitarmos acriticamente a narrativa padrão, dois deles nos importam mais de perto: ela fornece uma ênfase às questões de cunho epistemológico, subestimando, então, a importância dos debates em outras áreas, como filosofia natural, ética e política, por exemplo; e deixa de lado pensadores que combinam elementos das duas correntes e, portanto, não operam stricto sensu com a dicotomia entre razão e experiência. Nesse sentido, objetivamos problematizar e aprofundar essa questão, ao discutir aspectos epistêmicos e metodológicos do chamado “programa baconiano” de conhecimento, bem como alguns de seus desdobramentos, especialmente no âmbito da química e da medicina no século XVII inglês. 


1998 ◽  
Vol 27 (159) ◽  
pp. 759 ◽  
Author(s):  
Rafael Sala ◽  
María José Muntó ◽  
Javier de la Calle ◽  
Inmaculada Preciado ◽  
Mª Teresa Miralles Pérez ◽  
...  
Keyword(s):  

2009 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 259-273 ◽  
Author(s):  
D. C. Ambrose

This paper develops a detailed reading of Deleuze's philosophical study of Bacon's triptychs in Francis Bacon: The Logic of Sensation. It examines his claims regarding their apparent non-narrative status, and explores the capacity of the triptychs to embody and express a spiritual sensation of the eternity of time.


Author(s):  
Ian Sabroe ◽  
Phil Withington

Francis Bacon is famous today as one of the founding fathers of the so-called ‘scientific revolution’ of the seventeenth century. Although not an especially successful scientist himself, he was nevertheless the most eloquent and influential spokesperson for an approach to knowledge that promised to transform human understanding of both humanity and its relationship with the natural and social worlds. The central features of this approach, as they emerged in Bacon’s own writings and the work of his protégés and associates after 1605, are equally well known. They include the importance of experiment, observation, and a sceptical attitude towards inherited wisdom (from the ‘ancients’ in general and Aristotle in particular).


2020 ◽  
Vol 50 (2) ◽  
pp. 319-336
Author(s):  
Zosia Kuczyńska

The Brian Friel Papers at the NLI reveal a long and relatively unexplored history of major and minor influences on Friel's plays. As the archive attests, these influences manifest themselves in ways that range from the superficial to the deeply structural. In this article, I draw on original archival research into the composition process of Friel's genre-defining play Faith Healer (1979) to bring to light a model of influence that operates at the level of artistic practice. Specifically, I examine the extent to which Friel's officially unacknowledged encounter with a book of interviews with painter Francis Bacon influenced the play in terms of character, language, and form. I suggest that Bacon's creative process – incorporating his ideas on the role of the artist, the workings of chance, and the extent to which art does violence to fact – may have had a major influence on both the play's development and on Friel's development as an artist.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document