scholarly journals Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares do município de Feliz, Rio Grande do Sul, Brasil

2013 ◽  
Vol 9 (31) ◽  
pp. 142-148 ◽  
Author(s):  
Paulo Ricardo Panazzolo ◽  
Helius Carlos Finimundi ◽  
Maria Otilia Spier Stoffel ◽  
Ronie André Simon ◽  
Márcia Cristina de Lima ◽  
...  

Objetivo: Determinar a prevalência de sobrepeso e obesidade entre escolares do ensino fundamental no município de Feliz-RS, no ano de 2010. Métodos: Se realizou um censo escolar que incluiu 633 alunos com idades entre 6 e 10 anos, tendo sido feita avaliação antropométrica que incluía peso e altura. Para a classificação de sobrepeso e obesidade, foram utilizados pontos de corte propostos pelo Centres for Disease Control and Prevention (CDC) 2000, sendo considerado sobrepeso um índice de massa corpórea (IMC) entre o percentil 85 e menor que 95 e obesidade um IMC percentil ?95. Resultados: A prevalência de obesidade no grupo foi de 15,9% e o sobrepeso acometeu 15,4% das crianças. Somando-se as duas condições, 31,4% dos escolares estavam acima do peso esperado para a idade e estatura. A prevalência de obesidade foi maior nas faixas etárias de 6 e 7 anos, quando comparada às das crianças de 9 e 10 anos, respectivamente, 23,3% e 8,23% (p<0,001). Meninos e meninas não apresentaram diferença significativamente estatística na prevalência de sobrepeso (15,4% para 15,2%) e obesidade (16,1% para 15,2%), respectivamente. Em relação à localização geográfica, meninos locados em escolas na zona rural do município apresentaram maior prevalência de obesidade quando comparados aos meninos das escolas localizadas na sede do município, respectivamente 22,7% para 13,6% (p=0,036). Conclusão: A obesidade foi significativamente mais prevalente nas crianças de 6 e 7 anos de idade e também nos meninos matriculados nas escolas da zona rural do município.

2020 ◽  
Vol 8 (10) ◽  
Author(s):  
Bárbara Faria de Sá Barbosa ◽  
Herika de Arruda Mauricio ◽  
Pedro Henrique Sette-De-Souza ◽  
Camila Ananias de Lima

Introdução: Para que a qualidade da água seja mantida, a vigilância a partir do heterocontrole é fundamental. O heterocontrole garante imparcialidade ao monitoramento das águas, na medida em que a vigilância é desenvolvida por instituições não responsáveis pelo abastecimento público. Objetivo: Caracterizar o cenário brasileiro quanto à vigilância pelo heterocontrole da fluoretação das águas no período de 2002 a 2016. Material e método: Foi desenvolvida uma revisão de literatura a partir de busca com o uso dos descritores “fluoretação da água”, “fluoretação”, “vigilância”, “vigilância epidemiológica”, “qualidade da água” e “flúor”. Resultados: Foram identificados 10 levantamentos epidemiológicos envolvendo essa temática. Entre esses, apenas 1 estudo verificou que 100% das amostras apresentavam teores adequados de flúor na água distribuída para a população. Conclusão: O estudo reforça a importância do monitoramento da água consumida, em especial por meio do heterocontrole.Descritores: Flúor; Fluoretação; Qualidade da Água; Monitoramento Epidemiológico.ReferênciasPalmer C, Wolfe SH, American Dietetic Association. Position of the American Dental Association: the impact of fluoride health. J Am Diet Assoc;2005;105(10):1620-28.Anjos GAS, Fernandes GF. Fluoretação das águas de abastecimento público no estado de Pernambuco: um resgate histórico. Odontol Clín-Cient. 2015;14(1):559-64.Bellé BLL, Lacerda VR, Carli AD, Zafalon EJ, Pereira PZ. Análise da fluoretação da água de abastecimento público da zona urbana do município de Campo Grande (MS). Ciênc saúde coletiva. 2009;14(4):1261-66.Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 685, de 25 de dezembro de 1975. Aprova as normas e padrões sobre a fluoretação da água dos sistemas públicos de abastecimento, destinada ao consumo humano. Brasília: Diário Oficial da União;1975.Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância e controle da qualidade da água para o consumo humano. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília – DF, 2018.Agência Nacional de Saúde. Manual de fluoretação da água para consumo humano. Brasília: Funasa; 2012.Brienza JA. A fluoretação das águas de abastecimento público no município de Ribeirão Preto (SP) [dissertação]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo - USP; 2005.Brito CS, Garbin RR, Mussi A, Rigo L. Vigilância da concentração de flúor nas águas de abastecimento público na cidade de Passo Fundo – RS. Cad Saúde Colet. 2016;24(4):452-59.Burt BA, Fejerskov O. Waterfluoridation. In: Fejeskov O, Ekstrand J, Burt BA, editors. Fluoride in dentistry. Copenhagen: Munksgaard; 1996. p. 275-90.Cardoso ACC, Moraes LRS. A associação entre cárie e fluorose dentária e a fluoretação das águas em dois municípios da Bahia. Rev Baiana saúde pública. 2003;27(1/2):7-18.Centers for Disease Control and Prevention. Achievements in public health, 1900-1999: Fluoridation of drinking water to prevent dental caries. Morbidity and Mortality Weekly Reports October 22, 1999; 48(41);933-40.Centers for Disease Control and Prevention. Engineering and administrative recommendations for water fluoridation. Morbidity and Mortality Weekly Reports 1995; 44(RR-13):1-40.Centers for Disease Control and Prevention. Recommendation for using fluoride to prevent and control dental caries in the United States. Morbidity and Mortality Weekly Reports 2001; 50(n.RR-14):1-42.Cesa KT.  A vigilância dos teores de flúor nas águas de abastecimento público nas capitais do Brasil [mestrado]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRS; 2007.Cury JA. Uso do flúor e controle da cárie como doença. In: Baratieri LN et al. Odontologia restauradora. São Paulo: Santos; 2001. p.34-68.Horowitz HS. The effectives of community water fluoridation in the United States. J Public Health Dent.1996;56(5 Spec No):253-58.Pires LD, Macêdo JAB, Rocha HVA, Lima DC, Vaz UP, Oliveira RF. Determinação do índice de fluoreto em águas de abastecimento público na cidade de Juiz de Fora. Eng Sanit Ambient. 2002;7(1/2):21-9.Maia LC, Valença AMG, Soares EL, Cury JA. Controle operacional da fluoretação da água de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saúde Pública. 2003;19(1):61-7.Moura MS, Silva JS, Simplicio AHM, Cury JA. Avaliação longitudinal da fluoretação da água de abastecimento público de Teresina-Piauí. Rev Odonto Ciênc. 2005; 20(48):132-36.Silva JS, Val CM, Moura MS, Silva TAE, Sampaio FC. Heterocontrole da fluoretação das águas em três cidades no Piauí, Brasil. Cad Saúde Pública. 2007;23(5):1083-88.Panizzi M, Peres MA. Dez anos de heterocontrole da fluoretação de águas em Chapecó, Estado de Santa Catarina, Brasil. Cad Saúde Pública. 2008;24(9):2021-31.Moimaz SAS, Saliba O, Garbin CAS, Garbin AJÌ, Sumida DH, Corrêa MV, Saliba NA. Fluoretação das águas de abastecimento público no município de Araçatuba/SP. Rev Odontol Araçatuba. 2012;33(1):54-60.Stancari RCA, Dias Júnior FL, Freddi FG. Avaliação do processo de fluoretação da água de abastecimento público nos municípios pertencentes ao Grupo de Vigilância Sanitária XV-Bauru, no período de 2002 a 2011. Epidemiol Serv Saúde. 2014;23(2):239-48.Moimaz SAS, Santos LFP. Estudo longitudinal da fluoretação das águas em município com complexa rede de distribuição: dez anos de estudo. Arch Health Invest. 2015;4(5):11-16.Narvai PC. Cárie dentária e flúor: uma relação do século XX. Ciênc saúde coletiva. 2000;5(2):381-92.Meirelles MPMR, Sousa MLR. Importância da fluoretação das águas de abastecimento público em municípios de pequeno porte na região sudoeste do estado de São Paulo. Rev Fac Odonto Porto Alegre. 2005;46(2):15-19.Kozlowski FC, Pereira AC. Métodos de utilização de flúor sistêmico. In: Pereira AC, organizador. Odontologia em saúde coletiva. Porto Alegre: Artmed;2003. p. 265-74.Queiroz A, Cardoso L, Silva S, Heller L, Caincross S. Programa Nacional de Vigilância da Água para Consumo Humano (Vigiagua): lacunas entre a formulação do programa e sua implantação na instância municipal. Saúde soc. 2012;21(2):465-78.Nanni AS. O flúor das águas do sistema aquífero Serra Geral no Rio Grande do Sul: origem e condicionamento geológico [tese]. Porto Alegre: IGEO/UFRGS; 2008.


Author(s):  
Gilmar Seidel ◽  
Caroline Wesp ◽  
Jana Koefender ◽  
Diego Pascoal Golle ◽  
André Schoffel ◽  
...  

In Brazil, corn planted area increased by 30%. Therefore, there was also an increase in the incidence of pathogens in the crop. The objective of this work was to evaluate the influence of fungicide applications on corn crops in the different growth stages for the control of the diseases and its effect on the occurrence of mycotoxins in the grain. The experiment was carried out in the 2017/2018 summer crop, in the municipality of Cruz Alta, state of Rio Grande do Sul/BR. This study used P 1630 hybrid, in a randomized block design with eight treatments (control, V8, PT, V4 + V8, V4 + V8 + PT, V8 + PT, V8 + PT + 15, PT + 15) and three replicates. The fungicide fluxapiroxade + pyraclostrobin + epoxiconazole at the dose of 1.0 L/ha-1 was used. The diseases that affected the crop were the white spot and helmintosporiosis, therefore, reducing the incidence of diseases. Also the highest yields were obtained where the applications started at the phenological stage V4 and V8. The levels of mycotoxins detected in this work remained within the limits of the legislation, with a significant reduction in the accumulation of fumonisin and aflatoxin with fungicide applications.


2019 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 42
Author(s):  
Noemi Polo ◽  
Gustavo Machado ◽  
Rogerio Rodrigues ◽  
Patricia Nájera Hamrick ◽  
Claudia Munoz-Zanzi ◽  
...  

Leptospirosis is an endemic zoonotic disease in Brazil and is widespread throughout rural populations in the state of Rio Grande do Sul. This study aimed to identify presumptive infecting Leptospira serogroups in human and animal cases and describe their occurrences within the ecoregions of the state by animal species. Data for human and animal leptospirosis cases were gathered from the government’s passive surveillance systems and presumptive infecting serogroups were identified based on a two-fold titer difference in serogroups in the microscopic agglutination test (MAT) panel. A total of 22 different serogroups were reported across both human and animal cases. Serogroup Icterohaemorrhagiae was the most common among humans, while serogroup Sejroe predominated among animal cases, particularly bovines. Each ecoregion had a large distribution of cases, with 51% of the human cases in the Parana–Paraiba ecoregion, and 81% of the animal cases in the Savannah ecoregion. Identifying and mapping the serogroups circulating using the One Health approach is the first step for further understanding the distribution of the disease in the state. This study has the potential to aid in guiding public health and agricultural practices, furthering the need for a human vaccine in high-risk populations to complement control and prevention efforts.


2019 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 1363-1370 ◽  
Author(s):  
Jessica Brown ◽  
Katy O'Brien ◽  
Kelly Knollman-Porter ◽  
Tracey Wallace

Purpose The Centers for Disease Control and Prevention (CDC) recently released guidelines for rehabilitation professionals regarding the care of children with mild traumatic brain injury (mTBI). Given that mTBI impacts millions of children each year and can be particularly detrimental to children in middle and high school age groups, access to universal recommendations for management of postinjury symptoms is ideal. Method This viewpoint article examines the CDC guidelines and applies these recommendations directly to speech-language pathology practices. In particular, education, assessment, treatment, team management, and ongoing monitoring are discussed. In addition, suggested timelines regarding implementation of services by speech-language pathologists (SLPs) are provided. Specific focus is placed on adolescents (i.e., middle and high school–age children). Results SLPs are critical members of the rehabilitation team working with children with mTBI and should be involved in education, symptom monitoring, and assessment early in the recovery process. SLPs can also provide unique insight into the cognitive and linguistic challenges of these students and can serve to bridge the gap among rehabilitation and school-based professionals, the adolescent with brain injury, and their parents. Conclusion The guidelines provided by the CDC, along with evidence from the field of speech pathology, can guide SLPs to advocate for involvement in the care of adolescents with mTBI. More research is needed to enhance the evidence base for direct assessment and treatment with this population; however, SLPs can use their extensive knowledge and experience working with individuals with traumatic brain injury as a starting point for post-mTBI care.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document