Giovana da Silva Cunha Reis Gomes
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Náthali da Silva de Paula
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Surama Moreira Gomes de Castro
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Angela Marta de Souza
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Hosana Lima Siqueira de Souza
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A autoimagem corporal consiste na representação mental sobre seu próprio corpo e que, quando de difere da idealizada, gera insatisfação. Considerando os padrões de beleza ideal estabelecidos pela mídia, frequentemente indivíduos sofrem de uma insatisfação excessiva, o que pode levar a distorção da autoimagem e transtornos alimentares. Diante disso, o presente estudo buscou realizar um panorama sobre a influência das mídias sociais na autoimagem corporal e na ocorrência de transtornos alimentares, destacando o papel do nutricionista nesses casos. Pode-se observar que as mídias sociais possuem impacto direto na insatisfação corporal, repassando o corpo magro como sinônimo de status, sucesso e sensualidade, com maior destaque para as redes sociais. Nesse cenário, as mais atingidas são as mulheres, principalmente as adolescentes, que passam por mudanças corporais nesse período, ficam mais expostas as mídias e são mais influenciáveis. Casos de transtornos alimentares, como anorexia e bulimia nervosa, podem ser desenvolvidos e constantemente são acompanhados por uma autoimagem distorcida. Por fim, foi possível identificar que o nutricionista, dentro de uma equipe multidisciplinar de tratamento, possui papel fundamental, pois pode atuar tanto no diagnóstico, ao verificar alterações, quanto no tratamento em si, através da reeducação alimentar e outras metodologias, sendo essencial o conhecimento específico do tema.