Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

147
(FIVE YEARS 0)

H-INDEX

13
(FIVE YEARS 0)

Published By Scielo

2179-6491, 2179-6491

2012 ◽  
Vol 24 (4) ◽  
pp. 322-326 ◽  
Author(s):  
Marilene Danieli Simões Dutra ◽  
Marcia Cavadas ◽  
Iracina Maura de Jesus ◽  
Elisabeth Oliveira Santos ◽  
Evelyn Almeida da Silva ◽  
...  

OBJETIVO: Avaliar os limiares auditivos de crianças com histórico de exposição ao mercúrio durante o período pré-natal. MÉTODOS: Foram avaliadas 90 crianças com idades entre 8 e 10 anos, de ambos os gêneros, categorizadas em dois grupos de acordo com os níveis de exposição pré-natal ao mercúrio. O grupo de estudo foi composto por 57 crianças que apresentaram níveis de mercúrio no cordão umbilical iguais ou superiores a 8 µg/L, e o grupo de comparação por 33 crianças que apresentaram níveis de mercúrio no cordão umbilical inferiores a 8µg/L. Os procedimentos incluíram um questionário, audiometria tonal liminar, pesquisa do limiar de recepção de fala e análise das doses de mercúrio no cordão umbilical coletadas ao nascimento. RESULTADOS: O grupo de estudo apresentou mediana de mercúrio no cordão umbilical de 14,63 µg/L, e mediana dos limiares tonais das frequências de 500 Hz, 1 kHz e 2 kHz de 10 dB em ambas orelhas. O grupo de comparação apresentou mediana de mercúrio no cordão umbilical de 4,88 µg/L, e mediana dos limiares tonais das frequências de 500 Hz, 1 kHz e 2 kHz de 10 dB em ambas orelhas. Quando comparados os limiares auditivos, tanto pela média tritonal quanto para cada frequência isoladamente, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos. CONCLUSÃO: As crianças apresentaram limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade e não foi observada diferença significativa entre os limiares auditivos das crianças expostas e não-expostas ao mercúrio no período pré-natal.


2012 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 119-124 ◽  
Author(s):  
Mariana San Jorge de Castro ◽  
Adyléia Aparecida Dalbo Contrera Toro ◽  
Eulália Sakano ◽  
José Dirceu Ribeiro

PURPOSE: To compare the orofacial functions (chewing, swallowing and speech) in children with asthma and healthy children. METHODS: A cross sectional study including 54 children of both genders with ages between 7 and 10 years was conducted. Twenty-seven of these subjects composed the experimental group, and were subdivided into two severity levels of asthma: Group I - mild intermittent and persistent asthma; Group II - persistent moderate to severe asthma. Twenty-seven healthy children were included in the control group (Group III). Speech-language pathology evaluation used the adapted Orofacial Myofunctional Assessment Protocol. Adaptation consisted in the exclusion of the structural part of the test, since this was not the aim of the study. The structural part was excluded because it was not the aim of this study. RESULTS: It was found alterations in oral functions, with significant differences between the three groups. These alterations showed no correlation with asthma severity, since the highest rate of alterations was found in Group I (mild asthma). CONCLUSION: Regardless of the severity level, children with asthma have altered patterns of chewing, swallowing and speech.


2012 ◽  
Vol 24 (4) ◽  
pp. 348-354 ◽  
Author(s):  
Larissa Cristina Berti ◽  
Ana Elisa Falavigna ◽  
Jéssica Blanca dos Santos ◽  
Rita Aparecida de Oliveira

OBJETIVO: Investigar o desempenho perceptivo-auditivo de crianças no tocante à identificação de contrastes entre as oclusivas; identificar quais fonemas e contrastes oclusivos apresentam maior ou menor grau de dificuldade de identificação; e verificar se a idade influencia a acurácia perceptivo-auditiva. MÉTODOS: Foram selecionadas, de um banco de dados, informações referentes ao desempenho perceptivo-auditivo de 59 crianças (30 do gênero masculino e 29 do gênero feminino) em uma tarefa de identificação da classe das consoantes oclusivas do Português Brasileiro. A tarefa consistiu na apresentação do estímulo acústico, por meio de fones de ouvido, e na escolha da gravura correspondente à palavra apresentada, dentre duas possibilidades de gravuras dispostas na tela do computador. O tempo de apresentação do estímulo e o tempo de reação das crianças foram computados automaticamente pelo software PERCEVAL. RESULTADOS: Observou-se uma acurácia perceptivo-auditiva de 85% e uma correlação positiva com a idade. O tempo de resposta dos erros foi superior ao tempo de resposta dos acertos. De acordo com a matriz de confusão, houve contrastes de maior e menor dificuldade: pistas que marcam o vozeamento são mais robustas do que as pistas que marcam o ponto de articulação. Considerando apenas o ponto de articulação das consoantes oclusivas, observou-se uma assimetria perceptivo-auditiva, em que a distância fonética desempenha um papel fundamental na saliência perceptivo-auditiva. CONCLUSÃO: A habilidade perceptivo-auditiva no tocante à identificação de contrastes oclusivos ainda não está estabilizada na faixa etária estudada. O domínio perceptivo-auditivo dos contrastes oclusivos se dá de forma gradativa e, ainda, no interior dessa classe, parece haver uma hierarquia no domínio perceptivo-auditivo.


2012 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 134-139 ◽  
Author(s):  
Priscila Weber ◽  
Eliane Castilhos Rodrigues Corrêa ◽  
Fabiana dos Santos Ferreira ◽  
Juliana Corrêa Soares ◽  
Geovana de Paula Bolzan ◽  
...  

PURPOSE: To study the frequency of cervical spine dysfunction (CCD) signs and symptoms in subjects with and without temporomandibular disorder (TMD) and to assess the craniocervical posture influence on TMD and CCD coexistence. METHODS: Participants were 71 women (19 to 35 years), assessed about TMD presence; 34 constituted the TMD group (G1) and 37 comprised the group without TMD (G2). The CCD was evaluated through the Craniocervical Dysfunction Index and the Cervical Mobility Index. Subjects were also questioned about cervical pain. Craniocervical posture was assessed by cephalometric analysis. RESULTS: There was no difference in the craniocervical posture between groups. G2 presented more mild CCD frequency and less moderate and severe CCD frequency (p=0.01). G1 presented higher percentage of pain during movements (p=0.03) and pain during cervical muscles palpation (p=0.01) compared to G2. Most of the TMD patients (88.24%) related cervical pain with significant difference when compared to G2 (p=0.00). CONCLUSION: Craniocervical posture assessment showed no difference between groups, suggesting that postural alterations could be more related to the CCD. Presence of TMD resulted in higher frequency of cervical pain symptom. Thus the coexistence of CCD and TMD signs and symptoms appear to be more related to the common innervations of the trigeminocervical complex and hyperalgesia of the TMD patients than to craniocervical posture deviations.


2012 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 7-18 ◽  
Author(s):  
Bárbara Niegia Garcia de Goulart ◽  
Jaqueline Garcia da Rocha ◽  
Brasilia Maria Chiari

OBJETIVO: Verificar os benefícios de um programa de aperfeiçoamento vocal em grupo a cantores populares. MÉTODOS: Trata-se de estudo de intervenção, quase experimental, realizado com 37 cantores populares de ambos os gêneros, com idades entre 18 e 40 anos e qualidade vocal adaptada. Os participantes foram divididos em dois grupos: Intervenção (GI) e Controle (GC). O GI contou com 21 indivíduos que receberam orientações sobre anátomo-fisiologia do aparelho fonador, cuidados de higiene vocal e realização de exercícios vocais, em um total de sete encontros. O GC contou 16 participantes, que mantiveram suas atividades normais durante o período de realização da pesquisa e não receberam as orientações sobre o aperfeiçoamento vocal. Nos períodos pré e pós-intervenção todos os participantes responderam a um questionário sobre hábitos e demandas relacionadas à voz e foram avaliados em relação a: ressonância, articulação, projeção, pitch, loudness, tempo máximo de fonação e relação s/z. RESULTADOS: O trabalho de aperfeiçoamento vocal mostrou-se positivo na percepção dos cantores, que referiram melhora em suas vozes. Os tempos máximos de fonação e a relação s/z não apresentaram diferença entre os grupos (p=0,57). Não houve modificação dos comportamentos potencialmente nocivos à saúde vocal (p=0,24) em até 60 dias após a intervenção. Não foi observada diminuição considerável das queixas vocais (p=0,1), ainda que a porcentagem de redução de queixas do GI (22,2%) tenha sido maior que a do GC (11,1%). CONCLUSÃO: A intervenção fonoaudiológica em grupo a cantores populares é positiva no que se refere à percepção do indivíduo sobre sua produção vocal, ainda que estes apresentem voz adaptada desde o início do processo.


2012 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 57-61 ◽  
Author(s):  
Marina Leite Puglisi ◽  
Juliana Perina Gândara ◽  
Elisabete Giusti ◽  
Maria Aparecida Gouvêa ◽  
Debora Maria Befi-Lopes

OBJETIVO: Explorar quais medidas poderiam predizer a persistência de alterações específicas no desenvolvimento da linguagem (AEDL) a partir da associação entre os dados do desempenho na primeira avaliação fonoaudiológica e do prognóstico terapêutico da criança. MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo, foram analisados 42 prontuários pertencentes a crianças com diagnóstico de AEDL. As idades variavam entre 21 e 63 meses no momento da primeira avaliação fonoaudiológica, que incluiu as provas de vocabulário, fonologia, pragmática e fluência. O desempenho dos sujeitos em cada prova foi pontuado de 0 a 4, com base na gravidade das alterações, sendo a pontuação máxima a adequada para a idade. Como medida prognóstica, contabilizamos o tempo de terapia (em sessões) dos pacientes que receberam alta, foram encaminhados (o quadro havia se tornado muito leve), ou permaneceram em terapia (dificuldades persistentes de linguagem). RESULTADOS: Houve associação entre os dados da avaliação inicial (classificação normal ou levemente alterada no vocabulário e pragmática) e o prognóstico (<135 sessões terapêuticas). A variável referente ao vocabulário foi a única capaz de predizer o tempo de terapia. A classificação como grave nesta medida aumentou, em média, 112 sessões na estimativa do tratamento. CONCLUSÃO: A primeira avaliação do vocabulário pode contribuir para predizer o prognóstico terapêutico da criança. Este achado é de relevância clínica e científica para a Fonoaudiologia, visto que oferece um recurso auxiliar para a realização do prognóstico e planejamento terapêutico nos quadros de AEDL.


2012 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 296-300 ◽  
Author(s):  
Felipe Moreti ◽  
Maria Emília Barros de Ávila ◽  
Clara Rocha ◽  
Maria Cristina de Menezes Borrego ◽  
Gisele Oliveira ◽  
...  

O objetivo deste trabalho foi verificar se a diferença nos estilos de canto e a presença de queixas de voz influenciam na percepção de desvantagem vocal de cantores. Foram selecionados 118 protocolos de autoavaliação da desvantagem vocal no canto referentes a 17 cantores populares com queixas vocais, 42 populares sem queixas, 17 clássicos com queixas e 42 clássicos sem queixas. Os grupos eram semelhantes em relação à idade, gênero e naipes. Os protocolos utilizados, Índice de Desvantagem para o Canto Moderno e Índice de Desvantagem para o Canto Clássico, apresentam questões específicas para os respectivos estilos de canto e são compostos por 30 itens divididos igualmente em três subescalas: incapacidade (domínio funcional), desvantagem (domínio emocional) e defeito (domínio orgânico), respondidos de acordo com a frequência de ocorrência. Cada subescala apresenta valor máximo de 40 pontos, e o total corresponde a 120 pontos. Quanto maior a pontuação, maior a desvantagem vocal percebida. Para análise estatística, utilizou-se o teste ANOVA, com significância de 5%. Cantores clássicos e populares referiram maior defeito, seguido por incapacidade e desvantagem. Contudo, o grau dessa percepção nesse grupo variou de acordo com o estilo de canto e a presença de queixas vocais. Cantores clássicos com queixas vocais apresentaram maior desvantagem vocal que os cantores populares também com queixas. Clássicos sem queixas relataram menor desvantagem que populares também sem queixas. Isso evidencia que o cantor clássico tem maior percepção sobre sua própria voz e que uma alteração vocal nesse grupo pode causar maior desvantagem vocal do que no grupo de cantores populares.


2012 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. vii-viii
Author(s):  
Fernanda Dreux M. Fernandes

2012 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 104-106 ◽  
Author(s):  
Thaís Helena Ferreira Santos ◽  
Milene Rossi Pereira Barbosa ◽  
Ana Gabriela Lopes Pimentel ◽  
Camila Andrioli Lacerda ◽  
Juliana Izidro Balestro ◽  
...  

OBJETIVO: Comparar as respostas dos instrumentos Childhood Autism Rating Scale e Autism Behavior Checklist na identificação e caracterização de indivíduos com Distúrbios do Espectro Autístico. MÉTODOS: Participaram 28 indivíduos que estavam em atendimento fonoaudiológico e possuíam diagnósticos inseridos no Espectro do Autismo. Todos foram avaliados por meio dos instrumentos Autism Behavior Checklist e Childhood Autism Rating Scale a partir de informações obtidas, respectivamente, com pais e terapeutas. Os dados foram analisados estatisticamente em relação à concordância das respostas obtidas. Foram considerados concordantes os resultados de alta ou moderada probabilidade para autismo no Autism Behavior Checklist e com autismo leve-moderado ou grave na Childhood Autism Rating Scale, e respostas de baixa probabilidade no Autism Behavior Checklist e sem autismo na Childhood Autism Rating Scale. RESULTADOS: Houve concordância na maior parte das respostas obtidas. Casos em que houve discordância entre os resultados obtidos a partir dos protocolos corroboram dados da literatura, evidenciando que os instrumentos podem não ser suficientes, quando aplicados isoladamente para a definição do diagnóstico. CONCLUSÃO: Enquanto a Childhood Autism Rating Scale pode não diagnosticar crianças efetivamente autistas, o Autism Behavior Checklist pode incluir como autistas, crianças com outros distúrbios. Portanto, recomenda-se o uso complementar dos dois instrumentos.


2012 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. vii-viii
Author(s):  
Haydée Fiszbein Wertzner

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document