Érica Aparecida Mariano Camargo
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Denise Maria Marcorin
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Bruna Dias Da Silva
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Lilian Gabriele Helleno
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Maria Cristina Cintra Gomes-Marcondes
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Na literatura há escassos estudos da ação da drenagem linfática manual (DLM) na composição urinária. O objetivo deste estudo foi analisar a composição urinária de homens e mulheres usuárias ou não de anticoncepcional oral (ACO) após a DLM. Foram estudados 11 homens (H); 11 mulheres não usuárias de ACO (Mn-ACO) e 12 usuárias (M-ACO), com 21,3 ± 2,9 anos, saudáveis, sedentários e eutróficos. As amostras foram coletadas em um dia, sem intervenção terapêutica, denominado controle, e em outro dia com aplicação da DLM. No total de 4 coletas urinárias, foi analisada a osmolaridade (mOsm/L), a concentração de sódio (mM) e o fluxo (mL/min). Para a análise estatística, utilizou-se o software GraphPad Prism 5.01 e o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a distribuição da normalidade. Os dados paramétricos foram analisados por ANOVA e ANOVA para medidas repetidas, seguido por Tukey ou Kruskal-Wallis e Friedman, seguido por Dunn’s, para os não paramétricos, com significância p < 0,05. No dia controle, as voluntárias M-ACO apresentaram redução dos eletrólitos e aumento do fluxo urinário. A DLM nos H promoveu redução dos eletrólitos urinários e aumento do fluxo, e em Mn-ACO, aumentou o fluxo. Para M-ACO, a DLM não alterou os efeitos do dia controle. A DLM induz diluição urinária em H e Mn-ACO, entretanto os mecanismos são sexo-dependentes.Palavras-chave: terapia manual, anticoncepcionais, urina.