scholarly journals Caracterização molecular de uma progênie de tangerineira 'Clementina Fina' e 'Montenegrina'

2010 ◽  
Vol 40 (7) ◽  
pp. 1523-1529 ◽  
Author(s):  
Roberto Luis Weiler ◽  
Eduardo Cesar Brugnara ◽  
Sergio Francisco Schwarz ◽  
Marinês Bastianel ◽  
Marcos Antônio Machado ◽  
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Os citros apresentam uma taxonomia muito complexa, principalmente com relação ao número de espécies que constituem o gênero Citrus e os gêneros afins. Genótipos classificados como espécies podem ter sido originados por hibridação interespecífica e preservados por meio da embrionia nucelar. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar uma população de tangerineiras híbridas oriundas do cruzamento das tangerineiras 'Clementina Fina' (Citrus clementina Hort. ex Tan.), genitor feminino, e 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Ten.), genitor masculino, utilizando marcadores do tipo microssatélites (SSR). Com 12 pares de primers, foi possível diferenciar 93 acessos do estudo e agrupar a F1 em indivíduos mais próximos do genitor feminino e do genitor masculino. O PIC (Conteúdo de Informação de Polimorfismo) dos primers variou de 0,27 a 0,65. Toda a progênie do cruzamento entre 'Clementina Fina' e 'Montenegrina' analisada neste estudo é híbrida, e os SSRs foram eficientes para identificar híbridos com maior similaridade genética em relação aos genitores, mostrando a existência de variabilidade genética entre as plantas da população estudada.

2009 ◽  
Vol 134 (6) ◽  
pp. 583-588 ◽  
Author(s):  
Gaetano Distefano ◽  
Giuseppina Las Casas ◽  
Stefano La Malfa ◽  
Alessandra Gentile ◽  
Eugenio Tribulato ◽  
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Seedlessness is an important trait in the evaluation of commercial mandarin for fresh consumption. However, in the last decade, the presence of seeds in fruit of cultivars considered as seedless has become a problem in different citrus-growing areas because the commercial value is depreciated. Seeds have appeared concomitantly with the introduction of new cultivars that appear to be cross-compatible. To overcome this problem, different strategies have been explored, but a definitive answer is still elusive. The search for alternatives contrasts with how little is known about the basis of the problem: the pollen-pistil incompatibility reaction in mandarin, and the intercompatibility relationship between different cultivars. In this work, we characterized the pollen-pistil incompatibility in the two commonly grown mandarin cultivars Fortune and Nova, and evaluated the intercompatibility relationship between six cultivars with different genetic origins; these cultivars included Fortune (Citrus clementina Hort. ex Tan. × Citrus reticulata Blanco), Nova [(Citrus paradisi Macf. × C. reticulata) × C. clementina), Comune Clementine (C. clementina), Avana apireno (C. reticulata), Primosole (Citrus unshiu Marcov. × C. reticulata), and Simeto (C. unshiu × Citrus deliciosa Ten.). Following the controlled hand pollination in the field, we evaluated pollen tube performance after self- and cross-pollination, as well as intercultivar compatibility by observing pollen tube growth. The results show the self-incompatibility of these cultivars with the pollen tube having been arrested in the style, which explains their seedless condition when planted in solid blocks. The study of intercompatibility indicates a different pollen tube behavior depending on the genotype, as well as on the cross combinations. These results provide a basis to evaluate self- and intercompatibility in citrus, and the effect of close planting of some cultivars.


Bragantia ◽  
2011 ◽  
Vol 70 (3) ◽  
pp. 502-511 ◽  
Author(s):  
Roberto Luis Weiler ◽  
Eduardo Cesar Brugnara ◽  
Divanilde Guerra ◽  
Maria Teresa Schifino-Wittmann ◽  
Sergio Francisco Schwarz

As plantas cítricas possuem ampla variação morfológica e citogenética. Neste contexto, análises dessas plantas podem auxiliar na identificação de materiais mais promissores para cruzamentos. Uma população de tangerineiras híbridas oriundas do cruzamento das tangerineiras 'Clementina Fina' (Citrus clementina Hort. ex Tan.) e 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Ten.) foi avaliada segundo características morfológicas, época de maturação, número cromossômico e viabilidade de pólen. Foi possível distinguir as 94 plantas da progênie e os genitores através dos dados morfológicos. Verificou-se uma alteração no período de maturação dos frutos nas plantas híbridas. Todas as plantas avaliadas são diplóides com um número cromossômico de 2n=18, bem como, alto grau de viabilidade de pólen, variando entre 79,0% e 98,1%.


2015 ◽  
pp. 80-85
Author(s):  
Van Anh Nguyen ◽  
Van Nhan Le ◽  
Nguyen Nhu Phuong Phan

Objectives: To investigate and evaluate the therapeutic effects of Hoe hoa tan II in the treatment of internal haemorroids grade I, II and III. Ingredients of the remedy include: Hoe Hoa (Styphonolonium japonicum), Chi xac (Fructus citri Aurantii), Hau phac (Magnolia offinalis), Tran bi (Citrus deliciosa Tenore), Thuong thuat (Atractylodes lancea), O mai (Armeniaca vulgaris Lamk), Cam thao (Clycyrrhiza uralensis), Duong quy (Radix Angelicae Sinensis). Subjects and methods: Randomised controlled study (RCT) has been conducted on 60 patients which were divided into two groups, i.e. the first 30 patient group were treated with Hoe hoa tan II remedy 20 g, and the second 30 patient group were treated with Daflon 500 mg in the course of 14 days. Results: Study showed that Hoe hoa tan II has helped improve symptoms of internal haemorroids grade I, II and III such as bleeding, anal exudation, pain, reducing the size of the haemorroid tissues. The remedy has been shown to have the most significant effect on relieving constipation which is typical in haemorroids. The study also revealed no unwanted effects caused by this formula. Conclusion: Hoe hoa tan II can be therapeutically used to treat internal haemorroids grade I, II and III without causing any serious side effects. Key words: Hoe hoa tan II, internal haemorroids grade I, II, III.


2006 ◽  
Vol 99 (4) ◽  
pp. 1273-1279
Author(s):  
A. HermosoDeMendoza ◽  
R. Arouni ◽  
B. Belliure ◽  
E. A. Carbonell ◽  
J. Pérez-Panadés

2008 ◽  
Vol 39 (5) ◽  
pp. 1374-1379 ◽  
Author(s):  
Eduardo Cesar Brugnara ◽  
Sergio Francisco Schwarz ◽  
Otto Carlos Koller ◽  
Renar João Bender ◽  
Roberto Luis Weiler ◽  
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A tangerineira 'Michal' (Citrus clementina x C. tangerina) poderá ser uma boa alternativa ao Rio Grande do Sul como cultivar copa para produção de frutos em época precoce. No entanto, há falta de informações sobre seu comportamento em cultivo nas condições ambientais desse Estado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento das plantas, a produção e a qualidade dos frutos da tangerineira 'Michal' enxertada sobre cinco porta-enxertos: citrangeiro 'Troyer', citrumeleiro 'Swingle', limoeiro 'Cravo', tangerineira 'Sunki' e trifoliata 'Flying Dragon', na Depressão Central do Rio Grande do Sul. Foram avaliados os seguintes parâmetros: a altura das plantas, a circunferência do tronco, a área de projeção da copa (APC), o número e a massa (MF) de frutos produzidos, a relação MF/APC (IP), o teor de sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT) e a relação SST/ATT do suco, além do tamanho dos frutos e do rendimento de suco. O citrumeleiro 'Swingle' promoveu bom vigor, boa produção, bom IP, bons níveis de SST e de ATT da 'Michal', enquanto o limoeiro 'Cravo' conferiu bom vigor, boa produção, bom IP e bom tamanho dos frutos, ambos podendo ser indicados como porta-enxertos em pomares de tangerineira 'Michal'.


Revista CERES ◽  
2012 ◽  
Vol 59 (6) ◽  
pp. 877-880 ◽  
Author(s):  
Daniel Lucas Magalhães Machado ◽  
Tiago Barbosa Struiving ◽  
Dierlei dos Santos ◽  
Silvana Aparecida da Silva Souza ◽  
Dalmo Lopes de Siqueira

As moscas-das-frutas são responsáveis por grandes perdas em fruteiras comerciais no Brasil, por isso é fundamental conhecer as espécies predominantes na região. Objetivou-se com este trabalho estudar a ocorrência de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) e seus parasitoides em laranjas doces (Citrus sinensis L. Osbeck), tangerina Poncã (Citrus reticulata Blanco) e mexerica Rio (Citrus deliciosa Ten), no município de Viçosa, Minas Gerais. Os frutos foram coletados em abril de 2008. No laboratório eles foram acondicionados em caixas plásticas contendo areia umedecida e em ambiente controlado para obtenção dos pupários, que foram contados, acondicionados em frascos de vidro com areia fina e mantidos em estufa até a emergência dos adultos. Somente uma espécie de mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) e uma de parasitoide (Doryctobracon brasiliensis Szépligeti) foram identificadas. Dentre as variedades, a laranja doce Baianinha apresentou o maior índice de infestação, e os menores foram atribuídos à mexerica Rio e à tangerina Poncã.


2012 ◽  
Vol 92 (10) ◽  
pp. 2076-2083 ◽  
Author(s):  
Florine Poiroux-Gonord ◽  
Anne-Laure Fanciullino ◽  
Liliane Bert ◽  
Laurent Urban

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