SAÚDE BIOPSICOSSOCIAL E COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
O presente estudo teve como objetivo identificar os impactos da atividade física (recreacional e alto rendimento), sob a saúde física, alimentação e saúde mental, durante a pandemia do novo coronavírus. Em vista disso, acredita-se que a prática de atividade física, estímulo à alimentação saudável e manejo do estresse poderiam propiciar maior qualidade de vida para a população, principalmente no que tange ao combate às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT´s), em especial a obesidade, que reduz a eficiência da resposta imune. Indivíduos com obesidade ou outras DCNT´s (hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e dislipidemia) tendem a apresentar uma inflamação de baixo grau, que é potencializada pela COVID-19, via “tempestade de citocinas pró-inflamatórias”. Diante disso, a fim de verificar se, de fato, a alimentação saudável, a prática de atividades físicas e/ou as práticas esportivas promovem atenuação dos casos graves e críticos da COVID-19, realizou-se uma revisão integrativa com o levantamento de artigos nas seguintes bases de dados: PubMed, Web of Science, Sports Discuss e Scielo, a partir dos descritores em inglês: “Covid-19 and Physical fitness”, “Covid-19 and athletes”, “Covid-19 and sports” e “Covid-19 and Athletic Performance”. Após o levantamento dos dados, foi realizada uma análise descritiva. A partir dos resultados encontrados, verificou-se que os indivíduos que são mais aptos fisicamente e que se alimentam de forma correta apresentam tendência de exibir sintomas menos graves, quando infectados pela COVID-19, além de apresentarem melhor saúde mental.