Editorial
A revista Educação em Perspectiva, em seu v. 9, n. 3, setembro a dezembro de 2018, apresenta o Dossiê: “Pedagogia do Oprimido: 50 anos de resistência”, organizado pelo Prof. Dr. José Eustáquio Romão. O Dossiê é composto por um conjunto de nove artigos de autores brasileiros e estrangeiros que tomam a obra “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire como objeto de diversificadas análises, seja a partir de uma discussão epistemológica, de sua prática pedagógica e/ou de seu espaço no âmbito das políticas públicas educacionais. Trata-se de um importante e oportuno debate em nosso contexto educacional, político e econômico, marcado por retrocessos e pela inflexão de direitos historicamente constituídos. Além de ser uma homenagem pelo cinquentenário da obra “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire, um educador brasileiro que tanto contribuiu/contribui para a educação, não apenas brasileira, mas por ser exatamente no Brasil, onde tem encontrado tanta resistência à sua obra e suas ideias, especialmente por trazer para a cena as oprimidas e os oprimidos que sempre estiveram à margem da sociedade.Além dos artigos apresentados no Dossiê, esse número da revista Educação em Perspectiva conta com dez artigos em fluxo contínuo e um relato de experiência.Aproveitamos para informar algumas novidades na Revista Educação em Perspectiva. Uma delas é que, a partir do volume 10 de 2019, a revista passará a adotar o sistema de Publicação Contínua (Rolling Pass), com a finalidade de tornar a publicação dos manuscritos mais célere. Outra é que a revista passará a ter publicação bilíngue – Português e Inglês - de todos os seus textos, dando assim mais um passo em direção ao seu processo de internacionalização. Uma terceira novidade é que a revista passará a compor o Portal de Periódicos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Agradecemos ao Prof. Dr. José Eustáquio Romão pela organização do Dossiê: “Pedagogia do Oprimido: 50 anos de resistência”, aos pareceristas e aos autores e autoras dos trabalhos publicados.Aos leitores e leitoras almejamos que os manuscritos instiguem profícuas leituras e debates.