scholarly journals Sobre a narrativa rizomática de António Lobo Antunes

2017 ◽  
Vol 9 (19) ◽  
pp. 15
Author(s):  
Raquel Trentin Oliveira
Keyword(s):  

O presente artigo debruça-se sobre um romance de António Lobo Antunes, Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar? (2009), no intuito de perceber até onde tem ido sua experimentação romanesca, capaz de desmontar, definitivamente, a estrutura da narrativa tradicional e abalar os protocolos de leitura convencionais. Para tanto, parte das discussões teóricas de Umberto Eco sobre “obra aberta” e “obra em movimento”, de Roland Barthes sobre “texto de fruição” e de Deleuze e Guattari sobre “livro rizoma”. ---DOI: http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.2017n19a425

Letras ◽  
2016 ◽  
pp. 107
Author(s):  
Jose Luis Giovanoni Fornos

O presente ensaio aponta para importância do leitor na configuração da chamada paródia pós-moderna a partir dos estudos de Linda Hutcheon. Em contraposição às teses de Wayne Booth, o leitor na paródia simula e dissimula suas ações, instaurando desconfiança permanente na decodificação do texto romanesco. Teoricamente, retoma textos de Roland Barthes, Umberto Eco e Michel Foucault, entre outros. Igualmente aborda a categoria do leitor, considerando-a como exemplar na composição do romance do escritor português Augusto Abelaira. Discute o papel do leitor na narrativa abelairiana, relacionando-o aos episódios do livro O único animal que?.


2012 ◽  
Vol 9 (1-2) ◽  
pp. 177-200
Author(s):  
BEN CURRY

AbstractAfter pursuing doctoral studies at the University of York (1968–70), David Osmond-Smith gained two consecutive scholarships, allowing him to research first with Umberto Eco in Milan (1970–71) and then with Roland Barthes in Paris (1971–3). One of the outcomes of his encounters with these highly influential thinkers was a series of articles subjecting musical phenomena to semiotic analysis. The principal concept deployed in these articles is that of the icon or iconism, itself borrowed from the American semiotician and pragmatist philosopher Charles Sanders Peirce and exhaustively examined, re-examined, and criticized by Eco. This article explains the principles of iconic signification and their use in Osmond-Smith's work. Central to this explanation is a consideration of Eco's work on iconism (Barthes's influence is less apparent) and the somewhat perplexing point that Osmond-Smith embraced iconism despite his awareness – and, at times, apparent endorsement – of Eco's thoroughgoing critique of the concept. Lastly, the recent resurgence of interest in Peircian semiotics will be invoked in order to propose ways of developing Osmond-Smith's application of iconism to music in line with pragmatist (or, to use Peirce's term, pragmaticist) rather than structuralist thought.


Author(s):  
Estrella Martínez-Rodrigo ◽  
Pura Raya González

Este artículo pretende aplicar la teoría de Stuart Hall ‘Encoding and Decoding’ (apoyándose también en la semiótica de Charles S. Peirce, Roland Barthes y Umberto Eco) a una propuesta educativa para alumnos de cuarto curso de las licenciaturas de Periodismo y Comunicación Audiovisual. El objetivo es que estos estudiantes no sólo construyan un mensaje textual y audiovisual y a continuación analicen qué mecanismos de codificación se han llevado a cabo en dicho proceso, sino que, en un papel de consumidores, desgranen los elementos de descodificación utilizados durante el tiempo de recepción. Con ello se persigue despertar en el alumnado una actitud crítica y dotarlo de útiles herramientas que le permitan llevar a cabo un consumo más racional y reflexivo de los Medios de comunicación de masas y ejercer su profesión con mayor eficiencia y rigor.


2016 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 59
Author(s):  
Marines Boncoski Brizola ◽  
Marlene Gonçalves Mattes

Os conceitos de autor, autoria, co-autoria, texto-obra-criação, bem como de escrita colaborativa e de telespectador-modelo são abordados neste artigo, no que se refere às telenovelas produzidas no Brasil. Assim, com base nas obras de Umberto Eco O Leitor Modelo (1969), Walter Benjamin O autor como produtor (1994), Roland Barthes A morte do autor (1984), Antonie Campagnon O autor (1999), Motter Ficção e realidade: a construção do cotidiano na telenovela (2003), entre outros, e também com base na Legislação Brasileira de Direitos Autorais (2011) analisam-se os conceitos de originalidade e adaptação da obra literária para a teledramaturgia. A discussão sobre os conceitos sugere continuidade em estudos posteriores, já que não se esgota nas abordagens aqui consideradas.


2019 ◽  
Vol 19 (34) ◽  
pp. 115-126
Author(s):  
Ivone Ferreira
Keyword(s):  

O protagonismo da imagem nos media beneficia as disciplinas que melhor domínio tenham dos seus mecanismos. Entre elas, a Publicidade destaca-se sem esforço pois, num momento em que a comunicação vê acentuada a sua dimensão imagética e, com ela, um certo carácter superficial, fragmentado e/ou desprovido de contexto, esta disciplina enfatiza o poder da imagem para a comunicação e a persuasão sob a capa de uma permanente sedução. Consequentemente, a Publicidade emerge na cultura contemporânea como um discurso de cunho marcadamente imagético, capaz de contagiar todos os outros (Ferreira, 2012), vulneráveis ao poder sedutor da imagem e de uma cultura que se define a partir dela. Desta forma, a sua associação à Retórica, enquanto “faculdade de teorizar sobre o que é adequado em cada caso para convencer” (Aristóteles, 1355b), embora inevitável, não surge isenta de obstáculos, nomeadamente no que diz respeito à escolha do modelo de análise mais adequado para abordar a especificidade da imagem publicitária. Este artigo percorre os modelos semiótico-retóricos de análise da imagem publicitária de Roland Barthes (1964), Durand (1964), Péninou (1973), Grupo µ (1987), Floch (1981), Sonesson (1993), Umberto Eco (1997), Martine Joly (1999) e José Saborit (1999).


2013 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
Author(s):  
Renata Ávila Troca ◽  
Comissão Editorial Nau Literária

O trabalho que se segue tem a finalidade de apresentar um diálogo traçado entre duas diferentes vozes que se cruzam além de oceanos. O Avesso do mundo é um documentário de onze minutos que envolve a escritora angolana Ana Paula Tavares e o interlocutor “seu Beto”; um catador de lixo da cidade de Dom Pedrito (Rio Grande do Sul/Brasil). Este vídeo foi apresentado como parte integrante da defesa de dissertação de mestrado desta autora ocorrida em maio do corrente ano. Criado com o foco no tema “guerra” filtrou-se trechos de uma crônica da angolana, “Carta para Alexandria”, do livro A cabeça de Salomé (Lisboa, Editorial Caminho, 2004), pensando em apresentar a voz de quem sofre a guerra e através de seu Beto, pelas escolhas de narrativas guardadas no arquivo pessoal criado nos sete anos de contato com a família, pensou-se em representar a parte ativa de uma guerrilha, ou seja, o guerrilheiro. Tal texto imagético foi construído a partir de fontes bibliográficas tal como Umberto Eco e Roland Barthes, quando questiona-se o caráter de autoria das três representações que ali são encontradas: (pesquisadora, escritora consagrada e um interlocutor anônimo). Também com Ana Mafalda Leite percorre-se os testemunhos orais da história angolana e do corpo, livre das territoriedades que o circulam. Pensando na busca da Captura da voz organizada por Maria Inês de Almeida e Sônia Queiroz, encontra-se com A voz e letra de Laura Padilha, para enfim discutir-se O passado, a memória e o esquecimento com fonte em Paolo Rossi. Resultando enfim na Performance de Paul Zumthor e na sua Poética da Voz defendida também por Ana Lúcia Liberato Tettamanzy. Notou-se que a performance foi fundamental para que a união destas vozes seja bem entendida e interpretada, pois há a transcrição das falas, palavras apenas, na dissertação, e na estruturação no vídeo com a voz deles guiando as palavras e paisagens, ganha-se um novo texto com novos elementos e riqueza que podem caracterizá-lo como uma linguagem viva e pulsante.po


Author(s):  
João de Jesus Paes Loureiro

Este texto aborda o homem ribeirinho e rural da Amazônia que vive, no campo operacional da realidade prática, a lógica alegórica do mito. Este homem promove a conversão estetizante da realidade em signos, e revela sua singular relação com a natureza, que se reflete e ilumina miticamente a cultura. Gaston Bachelard, Roland Barthes, Walter Benjamin, Samuel Taylor Coleridge, Gilbert Durand, Umberto Eco, Félix Guattari, Susanne Langer e Paul Zunthor são os autores convidados a mediar a meditação devaneante sobre esse homem – caboclo amazônida – que no incessante trabalho da imaginação inventa a sua “mitogonia”.


2018 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 1-12
Author(s):  
Julian Franke

In his work The Death of the Author (1967), Roland Barthes creates a new definition of authorship, in that the author is not the real originator of meaning in literature, but rather the reader. This questions the influence and responsibility of originators in creative fields in general. This paper applies Barthes's thesis to the profession of architecture. Therefore the role of users is discussed, as well as meaning and language in architecture. With the help of the semiotic work by Umberto Eco and texts by Roman Ingarden and Jonathan Hill, the paper will attempt to show how the sole image of the architect is challenged, but also what makes him/her still recognisable and responsible.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document