scholarly journals ¿Favorecen los pagos por servicios ambientales el mantenimiento de las huertas cafetaleras? Evidencia del Ejido de San Vicente de Benítez, Guerrero, México

Author(s):  
Alejandra Marussia Serafín-Castro ◽  
Sergio Cortina-Villar ◽  
Claudia Monzón-Alvarado ◽  
Héctor Ramón Segura-Pacheco
Keyword(s):  

Objetivos: determinar: a) si hubo un significativo abandono de los cafetales en el ejido San Vicente de Benítez, Guerrero, México por la emigración de las familias y b) si el mantenimiento y permanencia de las plantaciones de café, fueron favorecidos por el otorgamiento de pagos por servicios ambientales (PSA) a los ejidatarios entre los años 2012 y 2016 en el mismo ejido. Metodología: se hicieron entrevistas semiestructuradas a las autoridades del ejido y observaciones de campo durante la fase exploratoria del trabajo; posteriormente, se aplicó un cuestionario a 64 jefes de familia. Resultados: Se estima que 8% de las familias emigraron entre 2012 y 2016, pero sus cafetales no quedaron en el abandono pues, antes de irse, los vendieron a otras familias, que se hicieron cargo de ellos. Quienes permanecieron no vendieron. La sustitución de cafetales por otros cultivos fue menor a 1%. No hubo relación entre los PSA y las superficies de café podadas, renovadas o deshierbadas, ni con la mano de obra pagada. Sin embargo, entre los años 2014 y 2016, la superficie que cada hogar fumigó contra la roya del café (Hemileia vastatrix) y la cantidad de trabajo familiar aplicado en el deshierbe tuvieron una relación estadística directa y significativa con el monto de PSA que cada familia recibió. Por otra parte, el programa de PSA favoreció el cumplimiento de las reglas que protegen los árboles nativos que dan sombra a los cafetos. Limitaciones: El número de familias que han dejado la comunidad no se determinó con precisión. Conclusiones: Los resultados sugieren que los PSA favorecieron la continuidad de los cafetales del ejido y, por tanto, de los servicios ambientales que estos prestan.

2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
Author(s):  
María del Carmen H. Rodríguez ◽  
Harry C. Evans ◽  
Lucas M. de Abreu ◽  
Davi M. de Macedo ◽  
Miraine K. Ndacnou ◽  
...  

AbstractA survey for species of the genus Trichoderma occurring as endophytes of Coffea, and as mycoparasites of coffee rusts (Hemileia), was undertaken in Africa; concentrating on Cameroon and Ethiopia. Ninety-four isolates of Trichoderma were obtained during this study: 76 as endophytes of healthy leaves, stems and berries and, 18 directly from colonized rust pustules. A phylogenetic analysis of all isolates used a combination of three genes: translation elongation factor-1α (tef1), rpb2 and cal for selected isolates. GCPSR criteria were used for the recognition of species; supported by morphological and cultural characters. The results reveal a previously unrecorded diversity of Trichoderma species endophytic in both wild and cultivated Coffea, and mycoparasitic on Hemileia rusts. Sixteen species were delimited, including four novel taxa which are described herein: T. botryosum, T. caeruloviride, T. lentissimum and T. pseudopyramidale. Two of these new species, T. botryosum and T. pseudopyramidale, constituted over 60% of the total isolations, predominantly from wild C. arabica in Ethiopian cloud forest. In sharp contrast, not a single isolate of Trichoderma was obtained using the same isolation protocol during a survey of coffee in four Brazilian states, suggesting the existence of a ‘Trichoderma void’ in the endophyte mycobiota of coffee outside of Africa. The potential use of these African Trichoderma isolates in classical biological control, either as endophytic bodyguards—to protect coffee plants from Hemileia vastatrix, the fungus causing coffee leaf rust (CLR)—or to reduce its impact through mycoparasitism, is discussed, with reference to the on-going CLR crisis in Central America.


IMA Fungus ◽  
2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Adans A. Colmán ◽  
Harry C. Evans ◽  
Sara S. Salcedo-Sarmiento ◽  
Uwe Braun ◽  
Kifle Belachew-Bekele ◽  
...  

AbstractDigitopodium hemileiae was described originally in 1930 as Cladosporium hemileiae; growing as a mycoparasite of the coffee leaf rust (CLR), Hemileia vastatrix, in a sample of diseased leaves of Coffea canephora collected in the Democratic Republic of Congo. No cultures from this material exist. More recently, the type material was re-examined and, based on morphological features, considered to be incorrectly placed in Cladosporium. The new genus Digitopodium was erected to accommodate this species. Interest in fungal antagonists of H. vastarix, as potential biocontrol agents of CLR, led to comprehensive surveys for mycoparasites, both in the African centre of origin of the rust, as well as in its South American exotic range. Among the rust specimens from Ethiopia, one was found to be colonized by a fungus congeneric with, and similar to, D. hemileiae. Pure cultures obtained from the Ethiopian material enabled a molecular study and for its phylogenetic position to be elucidated, based on DNA sequence data from the ITS and LSU regions. Molecular data showed that two members of the recently erected genus Hyalocladosporiella (Herpotrichiellaceae: Chaetothyriales) are congeneric with Digitopodium from Ethiopia and morphologically similar to both D. hemileiae and the two Ethiopian isolates. These isolates were found to be morphologically and genetically identical to H. tectonae, described previously from Brazil. Thus, species of Hyalocladosporiella are re-allocated to Digitopodium here; including D. tectonae, and a novel species, D. canescens, recently found in Brazil growing as a mycoparasite of Puccinia thaliae. The potential use of D. hemileiae and D. tectonae for classical biological control of CLR is discussed.


2001 ◽  
Vol 36 (5) ◽  
pp. 765-770 ◽  
Author(s):  
Scheilla Marina Bragança ◽  
Carlos Henrique Siqueira de Carvalho ◽  
Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca ◽  
Romário Gava Ferrão

O objetivo deste trabalho foi selecionar e multiplicar clones de café Conilon (Coffea canephora Pierre ex Froehner) para obtenção de variedades clonais mais produtivas e de melhor qualidade. Foram selecionadas 267 plantas matrizes cujos parâmetros de seleção foram: produtividade, incidência de ferrugem (Hemileia vastatrix Berk et Br.) e mancha manteigosa (Colletotrichum sp.), arquitetura e vigor das plantas, tamanho e época da maturação dos frutos. Os clones selecionados foram avaliados em quatro experimentos, na Fazenda Experimental de Marilândia, pertencente ao INCAPER, em Marilândia, ES. O ensaio foi instalado em Latossolo Vermelho-Amarelo, no espaçamento de 3,5 m entre linhas e 1,5 m entre covas. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas por parcela. Dos clones selecionados, numa primeira fase, foram lançadas as primeiras variedades clonais de café Conilon, para o Estado do Espírito Santo, denominadas EMCAPA 8111, EMCAPA 8121 e, EMCAPA 8131, de ciclo de maturação precoce, médio e tardio, respectivamente, e com produtividades média de quatro colheitas oscilando entre 58 e 60 sacas de 60 kg, superando em até 33% a produtividade da testemunha.


Bragantia ◽  
1989 ◽  
Vol 48 (1) ◽  
pp. 73-86 ◽  
Author(s):  
Alcides Carvalho ◽  
Luiz Carlos Fazuoli ◽  
Waldir Marques da Costa

Progênies do café Híbrido de Timor e F02-F4 oriundas de cruzamentos desse café com outros cultivares resistentes ou não a Hemileia vastatrix e cruzamentos entre outras fontes de resistência ao patógeno, foram avaliadas em três experimentos, em Campinas, para observação de sua produtividade, em relação a alguns cultivares de Coffea arabica tomados como testemunhas. As progênies do Híbrido de Timor apresentaram pequena produtividade, indicando baixa adaptação, com exceção daquelas de prefixos C 1737, C 1738 e C 1699. As progênies derivadas de cruzamentos do Híbrido de Timor com cultivares de porte pequeno, como Caturra Vermelho e Vila Sarchi de Coffea arabica, mostraram-se, também, pouco produtivas. Destacou-se apenas a progênie C 1669, rústica. Das combinações do Híbrido de Timor com outros cultivares de C. arabica com resistência a H. vastatrix, apenas a progênie C 1698 se revelou melhor. As progênies F2 derivadas de cruzamentos do cultivar S 795 portador do fator S H3 de resistência com Mundo Novo, deram produções bastante razoáveis. Notou-se, de modo geral, acentuada variabilidade na produção das progênies, o que é indicado pelos elevados valores dos coeficientes de variação obtidos nos três experimentos. Os dados desses experimentos mostraram a dificuldade de aproveitamento das progênies e dos derivados do Híbrido de Timor analisados. Tratando-se, no entanto, de material de elevado grau de resistência às raças de H. vastatrix, novas hibridações deverão ser sintetizadas, com cultivares comerciais, a fim de se conseguirem linhagens resistentes, vigorosas e mais produtivas.


PLoS ONE ◽  
2019 ◽  
Vol 14 (4) ◽  
pp. e0215598 ◽  
Author(s):  
Brenda Neves Porto ◽  
Eveline Teixeira Caixeta ◽  
Sandra Marisa Mathioni ◽  
Pedro Marcus Pereira Vidigal ◽  
Laércio Zambolim ◽  
...  

2006 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 52-58
Author(s):  
Cipta Ginting

Germination of Hemileia vastatrix uredospores on crude water extracts of zinger and turmeric rhizome and clove and Piper betle leaves.  Coffee leaf rust caused by H. vastatrix especially on Arabica coffee is one of most important diseases in coffee and conventional control methods of leaf coffee rust is still unsatisfactory.  The objective of this study was to determine the effect of crude water extract on the germination of H. vastatrix uredospores.  The study was conducted from January to September 2004 in the Laboratory of Plant Pathology at Unila.  In each test, treatments were arranged in a randomized complete block design with four replications.  Crude water extract was prepared by homogenizing 100 g of material in 100 ml sterilized distilled water.  After being passed through four layers of sterilized cheesecloth, the mixture was defined as the aliquot (100% extract) and dilutions were made with sterile distilled water to obtain concentrations of 2.5 to 10%.  Each of four materials (zinger, turmeric, clove, and Piper betle) was tested separately in five aliquot concentration levels.  One ml of each extract was mixed with 0.25 ml of uredospora suspension (4 x 105 per ml), and 0.2 ml of the mixture was incubated.  The variable was germinated uredospora (%) that was determined under a mikroscope.  The results show that significant reduction in spore germination occurred by  turmeric, clove, and P. betle extracts at > 2.5% and by zinger extract at > 5%.  Some uredospora exposed to plant extract germinated abnormally:  germ tubes shorten, swollen, or malform.


Bragantia ◽  
2005 ◽  
Vol 64 (4) ◽  
pp. 547-559 ◽  
Author(s):  
Albano Silva da Conceição ◽  
Luiz Carlos Fazuoli ◽  
Masako Toma Braghini

Com o objetivo de avaliar e selecionar progênies F3 de cafeeiros de porte baixo com o gene SH3 de resistência à ferrugem, foram estudadas 36 progênies de cafeeiros tipo arábica (Coffea arabica L. ), em geração F3, resultantes dos cruzamentos dirigidos entre as cultivares Catuaí Vermelho IAC 46 e Catuaí Vermelho IAC 81 com o acesso IAC 1110 (BA-10). Esse último, originário da Índia, é fonte dos genes SH2SH3 que conferem resistência a Hemileia vastatrix. O experimento, estabelecido em 1988 no Centro Experimental do Instituto Agronômico, em Campinas (SP), no delineamento experimental em blocos ao acaso com seis repetições, duas plantas por parcela e no espaçamento 3,0 x 1,8 m, utilizou como testemunha a cultivar Catuaí Vermelho IAC 81, totalizando 37 tratamentos. Avaliaram-se no campo, a produção de café (média de sete colheitas), vigor vegetativo, resistência à ferrugem, porte da planta, coloração das folhas novas e maturação dos frutos. Os frutos das plantas mais produtivas foram analisados em laboratório quanto ao rendimento, tipos de sementes, peneira média e massa de 1000 grãos. A análise da variância dos dados de produção das progênies evidenciou que houve diferenças significativas entre as progênies, ao nível de 1% de probabilidade, pelo teste F. Foram selecionadas 11 progênies com média superior à testemunha e dentro dessas, 39 cafeeiros. Das 25 progênies restantes foram selecionados mais 15 cafeeiros produtivos e resistentes ao agente da ferrugem. Desses 54 cafeeiros, foram selecionados os 18 que apresentaram peneira média acima de 15,5 e maior freqüência de grãos normais do tipo chato. As progênies dessas plantas selecionadas foram avaliadas na geração F4, em fase de mudas, quando se verificou que dez delas estavam em homozigoze para porte baixo. Com as 18 plantas, o Programa de Melhoramento do Café, no IAC, terá continuidade como progênies F4, visando à obtenção de nova cultivar de porte baixo portando o gene SH3 de resistência ao agente da ferrugem.


2021 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 34-44
Author(s):  
Geomar Vallejos Torres ◽  
Anabel Saboya Pisco ◽  
Luis Alberto Arevalo Lopez

La roya es un problema generalizado que ha afectado a diferentes países de América Latina, generando pérdidas económicas en los productores cafetaleros. Se evaluó el efecto de los hongos micorrízicos arbusculares (HMA), sobre la presencia de roya (Hemileia vastatrix) en plantas de café. Se empleó un Diseño Completamente al Azar con dos factores: fuentes de inóculo  HMA e Inoculación de roya, incluyendo  tratamiento testigos (absoluto e infestado); se usó como sustrato tierra agrícola y arena (2:1); se inoculó plantas de café con 1 500 esporas  de HMA procedente de Rioja, Lamas, Dorado y Huallaga, posteriormente se inóculo con esporas de roya; se evaluaron altura de planta, área foliar, biomasa seca y aérea, incidencia, severidad,  colonización micorrízica y longitud de micelio extraradical. Los resultados mostraron que los tratamientos inoculados con HMA presentaron mejoras incrementos en morfología, micorrización y menor incidencia y severidad a roya.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document