scholarly journals SELEÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS TOLERANTES AO HERBICIDA HEXAZINONE

Nativa ◽  
2019 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 389
Author(s):  
Vanessa Silva Santos ◽  
Adriano Jakelaitis ◽  
Leandro Spíndola Pereira ◽  
Gustavo Dorneles de Sousa ◽  
Gustavo Silva de Oliveira ◽  
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Hexazinone é um herbicida utilizado na cultura da cana-de-açúcar e apresenta alta persistência no ambiente. Para detoxificar ambientes contaminados com hexazinone foi investigada a tolerância de plantas à molécula, testando-se dez espécies: capim-marandu (Urochloa brizantha), capim-ruziziensis (Urochloa ruziziensis), guandu-anão (Cajanus cajan), crotalaria (Crotalaria juncea e  Crotalaria spectabilis), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), lab-lab (Dolichos lablab), mucuna (Mucuna pruriens e Mucuna aterrima) e milheto (Pennisetum glaucum) tratadas com as doses de hexazinone de 0; 125,0; 187,5 e 375,0 g ia ha-1. A pesquisa foi delineada em blocos casualizados com quatro repetições. O herbicida foi aplicado em vasos, contendo 6 kg de solo, e após 48 horas, foram semeadas as espécies vegetais. Foram avaliados a fitointoxicação e a altura das plantas (AP) aos 30 e aos 60 dias após a emergência (DAE) e a massa seca (MS) das plantas, aos 60 DAE. Na dose de 187,5 g ia ha-1, a espécie C. cajan apresentou menor fitointoxicação e maiores valores de AP e de MS da parte aérea em relação às demais espécies. Não houve diferença para a MS de raízes entre as espécies. C. cajan foi a espécie mais tolerante, o que a torna boa candidata para fitorremediar solo contaminado com hexazinone.Palavras-chave: fitorremediação; persistência; solo. SELECTION OF TOLERANT VEGETABLE SPECIES TO HEXAZINONE HERBICIDE ABSTRACT: Hexazinone is a herbicide used in the cultivation of sugarcane and has high persistence in the environment. To detoxify environments contaminated with this herbicide, the tolerance of plants in the presence of the molecule was investigated, testing 10 species: palisade grass (Urochloa brizantha), Urochloa ruziziensis, pigeonpea (Cajanus cajan), sunn hemp (Crotalaria juncea), showy rattlebox (Crotalaria spectabilis), jack bean (Canavalia ensiformis), indian bean (Dolichos lablab),  millet (Pennisetum glaucum), velvet bean (Mucuna pruriens and Mucuna aterrima) at different doses of the herbicide: 0, 125.0, 187.5 and 375.0 g ai ha-. The research was outlined in randomized blocks with four replicates. At 30 and 60 days after emergence (DAE) the phytotoxification and plant height (PA) were evaluated. The dry mass (DM) of the plants was measured at 60 DAE. At the rate of 187.5 g ai ha-1, the C. cajan species presented lower phytointoxication and higher values of PA and of DM of shoot above the other species. There was no difference for root DM between species. C. cajan was the most tolerant species, which makes it a good candidate for phytoremediation of soil contaminated with hexazinone.Keywords: phytoremediation; persistence; soil.

2019 ◽  
Vol 11 (5) ◽  
pp. 152 ◽  
Author(s):  
Daiane Conceição de Sousa ◽  
João Carlos Medeiros ◽  
Julian Junio de Jesus Lacerda ◽  
Jaqueline Dalla Rosa ◽  
Cácio Luiz Boechat ◽  
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The use of cover crops is an important strategy for soil management in the Brazilian Cerrado to improve no-tillage (NT) systems. For this, it is necessary know the potential of cover crop species for biomass production, nutrient cycling, and persistence of residues on the soil surface in soils and climatic conditions of this biome. Thus, the experiment was developed to evaluate the agronomic potential of cover crops cultivated on an Oxisol (Latossolo Amarelo) in the Cerrado of Piauí, Brazil. The experiment was conducted from January 2015 to July 2016. The experimental design was in randomized blocks with 11 treatments and four replicates. The treatments consisted of single and intercropped cover species. The evaluations were: dry mass production, nutritional composition of the plants, nutrient accumulation by dry mass produced and decomposition rate of the dry mass produced for each treatment. The higher dry matter production was obtained with Crotalaria juncea, Cajanus cajan (cv. IAC-Fava larga), Pennisetum glaucum and Brachiaria ruziziensis. The lower dry matter production was obtained with Mucuna aterrima, and mix of Crotalaria spectabilis + Pennisetum glaucum. The higher nutrients accumulation in the plants occurred for Cajanus cajan (cv. IAC-Fava larga), Crotalaria juncea and Crotalaria spectabilis. The cover plants studied presented good potential for soil conservation, due to the permanence of residues on the surface, except for Mucuna aterrima and Crotalaria spectabilis.


2019 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 102-111
Author(s):  
Leonardo Correia COSTA ◽  
Antonio Márcio Souza ROCHA ◽  
Paulo Joséas Marques da SILVA ◽  
Daniel Diniz DINIZ ◽  
Cícero Gomes dos SANTOS ◽  
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O conhecimento da interação entre a espécie e a época de semeadura é um importante instrumento para avaliar a capacidade agronômica de espécies de leguminosas tropicais. Com o objetivo de avaliar o efeito da época de semeadura na produção de biomassa de adubos verdes foi conduzido um experimento em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram compostas pelas espécies Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan (L.) Millsp, Cajanus cajan, Dolichos lablab, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima e as subparcelas por três épocas de semeadura: 17 de maio, 02 de junho e 20 de junho. A produção de matéria verde foi diminuída com o atraso na época de semeadura, exceto para as espécies Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis. As espécies Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan (L.) Millsp e Mucuna aterrima não sofreram influência da época de semeadura para a produção de matéria seca, podendo ser semeadas em qualquer uma das três épocas avaliadas. O atraso na época de semeadura diminuiu a produção de matéria seca das espécies Cajanus cajan, Dolichos lablab e Canavalia ensiformis. A relação percentual matéria seca por matéria verde diminuiu com o atraso da época de semeadura para as espécies de ciclos menores e aumentou para as espécies de ciclos mais longos, exceto para o Canavalia ensiformis.


2017 ◽  
Vol 35 (4) ◽  
pp. 293 ◽  
Author(s):  
Marisol Rivero Herrada ◽  
Wilson Mozena Leandro ◽  
Enderson Petrônio De Brito Ferreira

Vários estudos têm demonstrado as vantagens da utilização de plantas de cobertura em manter ou melhorar a qualidade do solo e produtividade da cultura. No entanto, os efeitos dessa gestão em feijão comum orgânico em condições de savana, ainda são desconhecidos. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de leguminosas, mucuna (Mucuna pruriens (L.) DC, feijão guandu (Cajanus cajan L.) HUTH, feijão de porco (Canavalia ensiformis), crotalária (Crotalária juncea) em monocultura e em consórcio com milheto (Pennisetum glaucum L.) R. Br. de 1810, na produção de grãos no feijoeiro comum em sistema orgânico de produção sob o sistema do manejo do solo convencional e plantio direto. O experimento foi realizado com a cultivar BRS Pontal, em um delineamento em blocos casualizados. Aos 90 dias após a germinação das plantas de feijão foram avaliadas, o número de vagens por planta (NVP), número de grãos por vagem (NGV), número de grãos por planta (NGP) , peso de 100 grãos (M100G) e produção de grãos. Os resultados mostraram que o número de vagens, número de grãos e produtividade do feijoeiro no sistema orgânico, foram influenciados pelas culturas de cobertura do solo e sistemas manejo do solo, com destaque para mucuna associados com milheto e sistema de plantio direto, que proporcionou o melhor desempenho destes parâmetros. A maior produção de grãos foi observado com a mucuna associados com milho em sistema de plantio direto. A produtividade média de grãos orgânicos foi de 3.8 Mg ha-1. A análise de agrupamento mostrou um efeito marcante de sistemas de manejo do solo sobre os componentes de produção do feijoeiro.


2015 ◽  
Vol 14 (3) ◽  
pp. 200
Author(s):  
Fabiano André Petter ◽  
Airton Miguel Sulzbach ◽  
Alexandre Ferreira da Silva ◽  
Ivan Vilela Andrade Fiorini ◽  
Leidimar Alves de Morais ◽  
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O uso de espécies de cobertura com potencial para reduzir o desenvolvimento de plantas daninhas em lavouras podem representar importante ferramenta no manejo integrado de plantas daninhas. Para tanto, conduziu-se na safra 2014/2015 em casa de vegetação um trabalho objetivando avaliar desenvolvimento inicial de Digitaria insularis sob resíduos de plantas de cobertura na superfície do solo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial (7x4) + 1, sendo os fatores constituídos por sete espécies de plantas de cobertura (Pennisetum glaucum, Crotalaria spectabilis, Fagopyrum tataricum, Urochloa brizantha cv. Piatã, Cajanus cajan, Eleusine coracana e Mucuna pruriens) e quatro níveis de fitomassa seca (4, 8, 12 e 16 Mg ha-1), mais o tratamento controle sem plantas de cobertura, com quatro repetições. M. pruriens, C. cajan e U. brizantha se destacaram na supressão de D. insularis, sendo que 4 Mg ha-1 de fitomassa seca dessas espécies foram suficientes para promover redução expressiva no número total de plantas emergidas, índice de velocidade de germinação, fitomassa seca da parte aérea, área foliar, fitomassa seca e volume de raízes. Para essas espécies, a partir de 8 Mg ha-1 de fitomassa não mais se detectou desenvolvimento de D. insularis. Já, para as demais espécies o controle de D. insularis foi eficiente apenas com elevadas quantidades de fitomassa (16 Mg ha-1). D. insularis se mostrou altamente sensível à presença de resíduos na superfície do solo, tornando o cultivo de plantas de cobertura uma importante ferramenta para o manejo integrado dessa espécie. 


2013 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 127-135 ◽  
Author(s):  
P.A Monquero ◽  
M.C Côrrea ◽  
L.N Barbosa ◽  
A Gutierrez ◽  
I Orzari ◽  
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Espécies de adubos verdes tolerantes ao herbicida diclosulam podem ser utilizadas em rotação de culturas para diminuir o efeito fitotóxico subsequente desse herbicida em plantas sensíveis, como o girassol ou milho. Este estudo teve como objetivo avaliar a tolerância de adubos verdes ao diclosulam e a capacidade dessas plantas em diminuir o efeito fitotóxico do herbicida no bioindicador Helianthus annuus. Foram avaliadas, em casa de vegetação, três doses do herbicida diclosulam (0, 0,035 e 0,070 kg i.a. ha-1) em pré-emergência dos adubos verdes Dolichos lablab, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Crotalaria juncea, C. breviflora, C. spectabilis, Mucuna deeringiana, M. cinerea, M. aterrima, Lupinus albus, Helianthus annuus, Pennisetum glaucum, Avena strigosa, Raphanus sativus e Calopogonium muconoides. Entre estas espécies, C. cajan, C. ensiformis, M. cinerea e M. aterrima foram selecionadas como as mais tolerantes, sendo avaliadas no campo com o herbicida diclosulam nas doses de 0, 0,035 e 0,070 kg i.a. ha¹, em esquema fatorial 4 x 3 e quatro repetições. A parte aérea dessas plantas foi coletada após 60 dias da emergência, sendo semeado H. annuus como bioindicador do herbicida diclosulam. Os resultados evidenciaram C. cajan como a espécie mais promissora em diminuir o efeito fitotóxico do diclosulam em culturas agrícolas sensíveis.


2004 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 323-330 ◽  
Author(s):  
J.B. Santos ◽  
S.O. Procópio ◽  
A.A. Silva ◽  
F.R. Pires ◽  
J.I. Ribeiro Júnior ◽  
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de espécies vegetais na fitorremediação do herbicida trifloxysulfuron sodium em solos, utilizando o milho como planta indicadora. Os tratamentos foram compostos pela combinação de espécies (Calopogonium muconoides, Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Vicia sativa, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Helianthus annus, Dolichus lablab, Pennisetum glaucum, Stylosantes guianensis, Mucuna deeringiana, Mucuna cinereum, Mucuna aterrima, Raphanus sativus e Lupinus albus), semeadas anteriormente à cultura do milho, mais um tratamento controle (sem cultivo prévio) e três doses do herbicida trifloxysulfuron sodium (0,00; 3,75; e 15,00 g ha-1). O delineamento experimental usado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial, sendo utilizadas três repetições. A semeadura das espécies vegetais nos vasos foi feita no dia seguinte à aplicação do trifloxysulfuron sodium. Após 80 dias da semeadura, as espécies vegetais foram cortadas na altura do coleto, descartando-se a sua parte aérea. A seguir, foi realizada a semeadura do milho (cultivar AG-122). Aos 45 dias após a emergência das plantas de milho foram avaliadas a altura de plantas e a sua biomassa seca da parte aérea. Verificou-se que as espécies M. aterrima e C. ensiformis foram eficientes na descontaminação do herbicida trifloxysulfuron sodium em solo.


2019 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 102
Author(s):  
Leonardo Correia Costa ◽  
Antonio Márcio Souza Rocha ◽  
Paulo Joséas Marques da Silva ◽  
Daniel Diniz Martins ◽  
Cícero Gomes dos Santos ◽  
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O conhecimento da interação entre a espécie e a época de semeadura é um importante instrumento para avaliar a capacidade agronômica de espécies de leguminosas tropicais. Com o objetivo de avaliar o efeito da época de semeadura na produção de biomassa de adubos verdes foi conduzido um experimento em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram compostas pelas espécies Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan (L.) Millsp, Cajanus cajan, Dolichos lablab, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima e as subparcelas por três épocas de semeadura: 17 de maio, 02 de junho e 20 de junho. A produção de matéria verde foi diminuída com o atraso na época de semeadura, exceto para as espécies Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis. As espécies Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan (L.) Millsp e Mucuna aterrima não sofreram influência da época de semeadura para a produção de matéria seca, podendo ser semeadas em qualquer uma das três épocas avaliadas. O atraso na época de semeadura diminuiu a produção de matéria seca das espécies Cajanus cajan, Dolichos lablab e Canavalia ensiformis. A relação percentual matéria seca por matéria verde diminuiu com o atraso da época de semeadura para as espécies de ciclos menores e aumentou para as espécies de ciclos mais longos, exceto para o Canavalia ensiformis.


2011 ◽  
Vol 35 (2) ◽  
pp. 635-640 ◽  
Author(s):  
Ricardo Borges Teodoro ◽  
Fábio Luiz de Oliveira ◽  
Diego Mathias Natal da Silva ◽  
Claudenir Fávero ◽  
Mateus Augusto Lima Quaresma

O uso intensivo e inadequado dos solos acelera sua degradação, sendo necessária a intervenção por meio de práticas conservacionistas para restaurar a capacidade produtiva dos mesmos. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento e desenvolvimento de diferentes leguminosas utilizadas como adubos verdes em solos de Cerrado, Alto Vale do Jequitinhonha, em Turmalina, MG. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos pelas leguminosas: mucuna-cinza (Mucuna nivea), mucuna-preta (Mucuna aterrima), lablabe (Dolichos lablab), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis e guandu-anão (Cajanus cajan). O ciclo precoce de C . juncea, C. spectabilis e feijão-de-porco favorece a inserção destes nos sistemas de cultivo. Aos 40 dias, o feijão-de-porco e mucuna-cinza já cobriam o solo, com 67 e 63 %; já o guandu-anão e C. juncea apresentaram os maiores desenvolvimentos, nesse período. Os teores de N, P e K tendem a diminuir nas avaliações realizadas nas diferentes fases vegetativas, o que contribui para melhor escolha da época de manejo das leguminosas. Crotalaria juncea, mucuna-cinza, feijão-de-porco e mucuna-preta foram as leguminosas que se destacaram na produção de matéria seca, o que torna essas espécies promissoras para adubação verde na região. As leguminosas, em sua maioria, apresentam potencial para reciclagem dos macronutrientes e aporte de N aos sistemas de produção.


Bragantia ◽  
2014 ◽  
Vol 73 (2) ◽  
pp. 178-183 ◽  
Author(s):  
Andréia Cristina Silva Hirata ◽  
Edson Kiyoharu Hirata ◽  
Eloá Cruz Guimarães ◽  
Amarílis Beraldo Rós ◽  
Patrícia Andréa Monquero

O objetivo deste trabalho foi avaliar o plantio direto de alface americana no verão sobre plantas de cobertura dessecadas ou roçadas em cultivos sucessivos. O trabalho foi desenvolvido no município de Álvares Machado, São Paulo, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, dispostos em parcelas subdivididas, com quatro repetições. O fator da parcela principal foram dois manejos das plantas de cobertura (dessecadas com herbicida ou roçadas) e as subparcelas, seis espécies de plantas de cobertura (Cajanus cajan cv. IAPAR 43, Crotalaria spectabilis, Crotalaria juncea, Mucuna pruriens, Pennisetum glaucum e vegetação natural), além da testemunha sem plantas de cobertura. O manejo roçado apresentou desempenho inferior no primeiro cultivo da alface, todavia não diferiu do manejo químico no segundo cultivo. A cobertura do solo com mucuna apresentou maior produtividade da alface no primeiro cultivo devido ao excesso de palha das demais coberturas, o qual prejudicou o estabelecimento da alface. No segundo cultivo não houve diferenças entre as coberturas. A roçagem de plantas de cobertura é uma opção viável para plantio direto de alface sem herbicidas.


2016 ◽  
Vol 9 (4) ◽  
pp. 377
Author(s):  
Milton Parron Padovan ◽  
Leandro Flávio Carneiro ◽  
Guilherme Felisberto ◽  
Jaqueline Silva Nascimento ◽  
Daniella Nogueira Moraes Carneiro

A adubação é uma prática estratégica face às multifunções que exerce nos ambientes agrícolas. Tratando-se de arranjos de cultivos em bases agroecológicas, a sua importância aumenta, tendo em vista que se busca a máxima autonomia nos agroecossistemas. Arranjos com a cultura do milho são promissores, pois potencializa os resultados da cultura de interesse econômico. Em Mato Grosso do Sul, desenvolveuse um estudo com o objetivo de avaliar o desempenho do milho cultivado em sucessão a adubos verdes em sistemas de base agroecológica. O estudo foi desenvolvido no ano agrícola 2009/2010, em duas ecorregiões distintas (Dourados e Itaquiraí), e composto por dez tratamentos, sendo o cultivo de: Crotalaria juncea, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Stizolobium aterrimum, Pennisetum glaucum, Sorghum bicolor; consórcio de C. juncea e P. glaucum, mistura dos adubos verdes, além da testemunha (plantas espontâneas). Após o manejo, avaliou-se a massa seca e a quantidade de nutrientes acumulados na parte aérea das plantas. Dez dias após o manejo dos adubos verdes, semeou-se o milho. Avaliou-se a altura de plantas e de inserção de espiga, a massa de espigas sem palha (milho verde), a massa seca dos restos culturais e o rendimento de grãos secos. Os resultados evidenciaram que o milho cultivado em sucessão a leguminosas, resulta em maior produção de massa de espigas e rendimento de grãos, destacando-se a M. pruriens, S. aterrimum, C. cajan, C. ensiformis, C. juncea, mistura desses adubos verdes e o consórcio de C. juncea com P. glaucum.


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