scholarly journals Correlação entre Trihalometanos e o Desenvolvimento do Câncer de Bexiga

Author(s):  
Beatriz de Almeida Affornalli ◽  
Nadinne Maria Macetti ◽  
Camila Moraes Marques ◽  
Diancarlos Pereira de Andrade ◽  
Rosiane Guetter Mello
Keyword(s):  

Introdução: Os trihalometanos (THM) constituem um grupo de subprodutos gerados pela desinfecção da água por meio da cloração. Desde a primeira vez em que foram reportados, em 1974, são alvos de estudos que buscam estabelecer uma relação positiva entre a exposição dos humanos a esses compostos e o desenvolvimento de câncer. Objetivo: Revisão da literatura cientifica disponível sobre a presença de THM na água e sua relação com o desenvolvimento do câncer de bexiga. Método: Levantamento bibliográfico da revisão feito nas bases de dados ScienceDirect e PubMeb. Os descritores utilizados foram ‘‘trihalomethane’’, ‘‘disinfection by-products’’ e ‘‘bladder cancer’’ dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da Biblioteca Virtual em Saúde. Os artigos selecionados foram publicados nos últimos cinco anos. Resultados: A amostra final desta revisão foi constituída por 31 artigos, sendo a maioria deles publicados em jornais e revistas sobre meio ambiente. Analisaram-se estudos descritivos, metanálises e outros estudos individuais com delineamento experimental, encontrando uma associação positiva, mas controversa, entre os THM e o câncer, associada a diferentes mecanismos. A relação mais consistente tem sido entre a exposição crônica e o câncer de bexiga. Conclusão: Os estudos reconhecem que existem riscos significativos a saúde relacionados aos THM, no entanto, evidencias que esclareçam os mecanismos de ação e o papel que outros fatores de risco possuem, juntamente com os THM, ainda permanecem incertas.

2007 ◽  
Vol 115 (11) ◽  
pp. 1569-1572 ◽  
Author(s):  
Dominique S. Michaud ◽  
Manolis Kogevinas ◽  
Kenneth P. Cantor ◽  
Cristina M. Villanueva ◽  
Monteserrat Garcia-Closas ◽  
...  

2006 ◽  
Vol 165 (2) ◽  
pp. 148-156 ◽  
Author(s):  
C. M. Villanueva ◽  
K. P. Cantor ◽  
J. O. Grimalt ◽  
N. Malats ◽  
D. Silverman ◽  
...  

2021 ◽  
Vol 2021 (1) ◽  
Author(s):  
Emilie Helte ◽  
Melle Säve Söderbergh ◽  
Henrik Ugge ◽  
Katja Fall ◽  
Susanna C. Larsson ◽  
...  

2011 ◽  
Vol 68 (5) ◽  
pp. 379-385 ◽  
Author(s):  
N. Costet ◽  
C. M. Villanueva ◽  
J. J. K. Jaakkola ◽  
M. Kogevinas ◽  
K. P. Cantor ◽  
...  

2009 ◽  
Vol 8 (4) ◽  
pp. 288 ◽  
Author(s):  
Rojo D. Garcia ◽  
D.S. Michaud ◽  
C. Villanueva ◽  
C. Serra ◽  
N. Rothman ◽  
...  

2013 ◽  
Vol 2013 (1) ◽  
pp. 3471
Author(s):  
Laura Beane Freeman ◽  
Kenneth P. Cantor ◽  
Dalsu Baris ◽  
John R. Nukcols ◽  
Karla Armenti ◽  
...  

2015 ◽  
Vol 15 (4) ◽  
pp. 667-674 ◽  
Author(s):  
Steve E. Hrudey ◽  
John Fawell

2014 marks the 40th anniversary of the seminal discovery by Johannes Rook, in 1974, that trihalomethanes (THMs) were formed by the chlorination of natural organic matter (NOM) in drinking water. Since this discovery, which revolutionized how we viewed drinking water safety and quality, hundreds of other classes of disinfection by-products (DBPs) have been discovered. The finding in 1976 by the US National Cancer Institute that chloroform, the dominant THM, was a rodent carcinogen spurred a large number of epidemiology and toxicology studies into chlorinated drinking water. In 1985, this cancer finding was shown to be wrong. We should now be asking: What do we know about the human health impacts of DBPs in drinking water? Bladder cancer has been the most consistent finding from epidemiologic studies in North America and Europe and the possibility that chlorinated drinking water contributes an increased risk of bladder cancer remains a viable hypothesis. Despite some recent improvements in exposure assessments to focus on inhalation and dermal exposures rather than ingestion, no causal agent with sufficient carcinogenic potency has been identified, nor has a mechanistic model been validated. Consequently, a sensible precautionary approach to managing DBPs remains the only viable option based on four decades of evidence.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document