scholarly journals Propriedades físicas do solo e produtividade de grãos de milho cultivo após espécies de cobertura

2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e220101623786
Author(s):  
Mayra Beatriz Semiano Castro ◽  
Deonir Secco ◽  
Araceli Ciotti de Marins ◽  
Doglas Bassegio ◽  
Samuel Nelson Melegari de Souza ◽  
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Estudos envolvendo plantas de cobertura em áreas manejadas sob sistema plantio direto são de grande relevância cientifica para buscar a sustentabilidade dos cultivos agrícolas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o impacto do uso de plantas de cobertura na estrutura de um Latossolo argiloso sob sistema plantio direto e o reflexo na produtividade do milho. Os tratamentos consistiram na utilização de seis espécies de cobertura: milheto (Pennisetum glaucum), guandu-forrageiro-anão (Cajanus cajan), crotalária (Crotalaria juncea), feijão-guandu (Cajanus cajan); crotalaria spectabilis (Crotalaria spectabilis Roth); mucuna preta (Stizolobium aterrimum) e do sistema plantio direto tradicional (testemunha). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 4 repetições. Os parâmetros físicos do solo avaliados foram a densidade, o espaço poroso e a condutividade hidráulica do solo. Para isso, foram coletadas amostras indeformadas de solo nas camadas de 0,00-0,10 m, 0,10-0,20 m e 0,20-0,30 m. Após dessecação das espécies de cobertura, em plena floração, implantou-se a cultura do milho. O rendimento de grãos de milho foi determinado a partir de 3 repetições de 13,5 m² de área cada. A umidade dos grãos foi corrigida para 13% para a determinação da produtividade. As espécies de cobertura de verão que apresentaram maior eficiência na reestruturação do solo foram a crotalária spectabilis e a mucuna preta. Quanto ao rendimento de grãos de milho não houve diferença significativa entre os tratamentos, evidenciando as boas condições estruturais do solo da área experimental.

2019 ◽  
Vol 11 (5) ◽  
pp. 152 ◽  
Author(s):  
Daiane Conceição de Sousa ◽  
João Carlos Medeiros ◽  
Julian Junio de Jesus Lacerda ◽  
Jaqueline Dalla Rosa ◽  
Cácio Luiz Boechat ◽  
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The use of cover crops is an important strategy for soil management in the Brazilian Cerrado to improve no-tillage (NT) systems. For this, it is necessary know the potential of cover crop species for biomass production, nutrient cycling, and persistence of residues on the soil surface in soils and climatic conditions of this biome. Thus, the experiment was developed to evaluate the agronomic potential of cover crops cultivated on an Oxisol (Latossolo Amarelo) in the Cerrado of Piauí, Brazil. The experiment was conducted from January 2015 to July 2016. The experimental design was in randomized blocks with 11 treatments and four replicates. The treatments consisted of single and intercropped cover species. The evaluations were: dry mass production, nutritional composition of the plants, nutrient accumulation by dry mass produced and decomposition rate of the dry mass produced for each treatment. The higher dry matter production was obtained with Crotalaria juncea, Cajanus cajan (cv. IAC-Fava larga), Pennisetum glaucum and Brachiaria ruziziensis. The lower dry matter production was obtained with Mucuna aterrima, and mix of Crotalaria spectabilis + Pennisetum glaucum. The higher nutrients accumulation in the plants occurred for Cajanus cajan (cv. IAC-Fava larga), Crotalaria juncea and Crotalaria spectabilis. The cover plants studied presented good potential for soil conservation, due to the permanence of residues on the surface, except for Mucuna aterrima and Crotalaria spectabilis.


2004 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 323-330 ◽  
Author(s):  
J.B. Santos ◽  
S.O. Procópio ◽  
A.A. Silva ◽  
F.R. Pires ◽  
J.I. Ribeiro Júnior ◽  
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de espécies vegetais na fitorremediação do herbicida trifloxysulfuron sodium em solos, utilizando o milho como planta indicadora. Os tratamentos foram compostos pela combinação de espécies (Calopogonium muconoides, Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Vicia sativa, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Helianthus annus, Dolichus lablab, Pennisetum glaucum, Stylosantes guianensis, Mucuna deeringiana, Mucuna cinereum, Mucuna aterrima, Raphanus sativus e Lupinus albus), semeadas anteriormente à cultura do milho, mais um tratamento controle (sem cultivo prévio) e três doses do herbicida trifloxysulfuron sodium (0,00; 3,75; e 15,00 g ha-1). O delineamento experimental usado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial, sendo utilizadas três repetições. A semeadura das espécies vegetais nos vasos foi feita no dia seguinte à aplicação do trifloxysulfuron sodium. Após 80 dias da semeadura, as espécies vegetais foram cortadas na altura do coleto, descartando-se a sua parte aérea. A seguir, foi realizada a semeadura do milho (cultivar AG-122). Aos 45 dias após a emergência das plantas de milho foram avaliadas a altura de plantas e a sua biomassa seca da parte aérea. Verificou-se que as espécies M. aterrima e C. ensiformis foram eficientes na descontaminação do herbicida trifloxysulfuron sodium em solo.


Bragantia ◽  
2014 ◽  
Vol 73 (2) ◽  
pp. 178-183 ◽  
Author(s):  
Andréia Cristina Silva Hirata ◽  
Edson Kiyoharu Hirata ◽  
Eloá Cruz Guimarães ◽  
Amarílis Beraldo Rós ◽  
Patrícia Andréa Monquero

O objetivo deste trabalho foi avaliar o plantio direto de alface americana no verão sobre plantas de cobertura dessecadas ou roçadas em cultivos sucessivos. O trabalho foi desenvolvido no município de Álvares Machado, São Paulo, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, dispostos em parcelas subdivididas, com quatro repetições. O fator da parcela principal foram dois manejos das plantas de cobertura (dessecadas com herbicida ou roçadas) e as subparcelas, seis espécies de plantas de cobertura (Cajanus cajan cv. IAPAR 43, Crotalaria spectabilis, Crotalaria juncea, Mucuna pruriens, Pennisetum glaucum e vegetação natural), além da testemunha sem plantas de cobertura. O manejo roçado apresentou desempenho inferior no primeiro cultivo da alface, todavia não diferiu do manejo químico no segundo cultivo. A cobertura do solo com mucuna apresentou maior produtividade da alface no primeiro cultivo devido ao excesso de palha das demais coberturas, o qual prejudicou o estabelecimento da alface. No segundo cultivo não houve diferenças entre as coberturas. A roçagem de plantas de cobertura é uma opção viável para plantio direto de alface sem herbicidas.


Nativa ◽  
2019 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 389
Author(s):  
Vanessa Silva Santos ◽  
Adriano Jakelaitis ◽  
Leandro Spíndola Pereira ◽  
Gustavo Dorneles de Sousa ◽  
Gustavo Silva de Oliveira ◽  
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Hexazinone é um herbicida utilizado na cultura da cana-de-açúcar e apresenta alta persistência no ambiente. Para detoxificar ambientes contaminados com hexazinone foi investigada a tolerância de plantas à molécula, testando-se dez espécies: capim-marandu (Urochloa brizantha), capim-ruziziensis (Urochloa ruziziensis), guandu-anão (Cajanus cajan), crotalaria (Crotalaria juncea e  Crotalaria spectabilis), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), lab-lab (Dolichos lablab), mucuna (Mucuna pruriens e Mucuna aterrima) e milheto (Pennisetum glaucum) tratadas com as doses de hexazinone de 0; 125,0; 187,5 e 375,0 g ia ha-1. A pesquisa foi delineada em blocos casualizados com quatro repetições. O herbicida foi aplicado em vasos, contendo 6 kg de solo, e após 48 horas, foram semeadas as espécies vegetais. Foram avaliados a fitointoxicação e a altura das plantas (AP) aos 30 e aos 60 dias após a emergência (DAE) e a massa seca (MS) das plantas, aos 60 DAE. Na dose de 187,5 g ia ha-1, a espécie C. cajan apresentou menor fitointoxicação e maiores valores de AP e de MS da parte aérea em relação às demais espécies. Não houve diferença para a MS de raízes entre as espécies. C. cajan foi a espécie mais tolerante, o que a torna boa candidata para fitorremediar solo contaminado com hexazinone.Palavras-chave: fitorremediação; persistência; solo. SELECTION OF TOLERANT VEGETABLE SPECIES TO HEXAZINONE HERBICIDE ABSTRACT: Hexazinone is a herbicide used in the cultivation of sugarcane and has high persistence in the environment. To detoxify environments contaminated with this herbicide, the tolerance of plants in the presence of the molecule was investigated, testing 10 species: palisade grass (Urochloa brizantha), Urochloa ruziziensis, pigeonpea (Cajanus cajan), sunn hemp (Crotalaria juncea), showy rattlebox (Crotalaria spectabilis), jack bean (Canavalia ensiformis), indian bean (Dolichos lablab),  millet (Pennisetum glaucum), velvet bean (Mucuna pruriens and Mucuna aterrima) at different doses of the herbicide: 0, 125.0, 187.5 and 375.0 g ai ha-. The research was outlined in randomized blocks with four replicates. At 30 and 60 days after emergence (DAE) the phytotoxification and plant height (PA) were evaluated. The dry mass (DM) of the plants was measured at 60 DAE. At the rate of 187.5 g ai ha-1, the C. cajan species presented lower phytointoxication and higher values of PA and of DM of shoot above the other species. There was no difference for root DM between species. C. cajan was the most tolerant species, which makes it a good candidate for phytoremediation of soil contaminated with hexazinone.Keywords: phytoremediation; persistence; soil.


2008 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 115-122 ◽  
Author(s):  
Glenio Guimarães Santos ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
Robélio Leandro Marchão ◽  
Thierry Becquer ◽  
Luiz Carlos Balbino

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a macrofauna edáfica e avaliar o efeito de plantas de cobertura em plantio direto, nos principais grupos da macrofauna do solo, em duas épocas de avaliação em um Latossolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com oito tratamentos (plantas de cobertura) e quatro repetições. As plantas de cobertura: Crotalaria juncea, guandu-anão (Cajanus cajan), Stylosanthes guianensis, Brachiaria brizantha, B. brizantha consorciada com milho (Zea mays), milheto (Pennisetum glaucum), mombaça (Panicum maximum) e Sorghum bicolor foram cultivadas de novembro a abril. Em setembro de cada ano, foi realizado o plantio de feijão, em cultivo irrigado por pivô central. A área útil em cada parcela foi de 60 m². Amostras de solo na forma de monólitos (25x25 cm) foram retiradas aleatoriamente em cada parcela, para contagem da macrofauna, às profundidades de 0-10 cm e 10-20 cm, em abril e em setembro de 2005. Os grupos taxonômicos, identificados em ordem decrescente de densidade relativa, são: Formicidae, Oligochaeta, Dermaptera, Coleoptera, Hemiptera, Miriapoda, Isoptera, Araneae, Lepidoptera, Blattodea e larvas de Diptera. Crotalaria juncea apresentou maior densidade de macrofauna, seguida por B. Brizantha, B. Brizantha consorciada com milho, Sorghum bicolor, Stylosanthes guianensis, Cajanus Cajans, Pennisetum Glaucum e Panicum maximum. O uso das plantas de cobertura, associado à irrigação na avaliação de setembro, favorece a colonização do solo pela macrofauna.


2006 ◽  
Vol 41 (4) ◽  
pp. 577-582 ◽  
Author(s):  
Luís Fernando Stone ◽  
Pedro Marques da Silveira ◽  
José Aloísio Alves Moreira ◽  
Antônio Joaquim Braga Pereira Braz

O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito das palhadas de diferentes culturas de cobertura na evapotranspiração do feijoeiro irrigado cultivar Pérola. O experimento foi conduzido por dois anos, 2002/2003 e 2003/2004, na Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO, em Latossolo Vermelho distrófico, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. No primeiro ano, os tratamentos consistiram de sete culturas de cobertura, conduzidas em plantio direto: braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu); milho (Zea mays L.) consorciado com braquiária; guandu anão (Cajanus cajan (L.) Millisp); milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Br. cv. BN-2); mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça); sorgo granífero (Sorghum bicolor (L.) Moench cv. BR 304); e estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão). No segundo ano, foi acrescentada a crotalária (Crotalaria juncea L.). A evapotranspiração, durante o ciclo do feijoeiro, foi determinada pela metodologia do balanço hídrico de campo e variou de 259,8 a 343,7 mm, dependendo da cultura de cobertura e do ano. As palhadas de braquiária e mombaça, pela maior produção de matéria seca, propiciaram as menores perdas de água por evapotranspiração. As maiores diferenças entre as palhadas das culturas de cobertura, com relação à evapotranspiração do feijoeiro, ocorrem nos estádios iniciais e finais do ciclo.


2010 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 124-130 ◽  
Author(s):  
Romeu C. Andrade Neto ◽  
Neyton O. Miranda ◽  
Gustavo P. Duda ◽  
Glêidson B. Góes ◽  
André S. Lima

O efeito da adubação verde sobre o crescimento e a produtividade do sorgo forrageiro BR 601, foi estudado em experimento desenvolvido na UFERSA, em Mossoró, RN, no qual o delineamento utilizado foi em blocos casualizados completos, em esquema de parcelas subdivididas no tempo com três repetições. Testaram-se sete espécies de leguminosas, Mucuna aterrima, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan, Dolichos lab-lab, Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis e Vigna unguiculata, uma mistura das leguminosas mais milho, sorgo e girassol, e a vegetação espontânea, como testemunha. Determinaram-se, para cada tratamento, a quantidade de massa verde, massa seca e teores de N, P, K, Na, Ca e Mg da parte aérea, a partir dos quais foi calculada a quantidade de nutrientes acumulada por hectare. As quantidades de matéria fresca e seca da parte aérea, altura de plantas e número de folhas do sorgo semeado após a incorporação dos adubos verdes, foram avaliadas aos 20, 40, 60, 80 e 100 dias após o plantio. A Mucuna aterrima mostrou-se a melhor opção como adubo verde em virtude de proporcionar os maiores valores das características avaliadas ao final do ciclo do sorgo podendo-se, também, recomendar a Crotalaria juncea e o Dolichos lab-lab, o qual apresentou a maior massa seca e quantidade de nutrientes na parte aérea.


Revista CERES ◽  
2010 ◽  
Vol 57 (6) ◽  
pp. 778-786 ◽  
Author(s):  
Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira ◽  
Fernando Mendes Lamas

Este trabalho objetivou avaliar a produção, a persistência e os efeitos de coberturas vegetais sobre as plantas daninhas e a produtividade do algodoeiro em sistema plantio direto. Os tratamentos consistiram das espécies de cobertura: milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown), Brachiaria ruziziensis Germain & Evrard, sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), capim-pé-de-galinha (Eleusine coracana L. Gaerth), Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), P. glaucum + C. juncea, P. glaucum + C. spectabilis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis, S. bicolor + C. juncea, S. bicolor + C. spectabilis, E. coracana + C. juncea, E. coracana + C. spectabilis, A. strigosa + R. sativus, P. glaucum + R. sativus e pousio. As espécies foram semeadas no final do verão, após a colheita de soja, e o algodoeiro BRS 269-Buriti, nove meses após. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. As espécies B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis e P. glaucum + R. sativus produziram mais de 6,8 t ha-1 de biomassa seca. A palhada produzida pela B. ruziziensis garantiu boa cobertura do solo durante o ciclo do algodoeiro. A biomassa seca de B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea e B. ruziziensis + C. spectabilis reduziu a infestação de plantas daninhas até a época de semeadura do algodão e durante os estádios iniciais de seu desenvolvimento. Palhas de R. sativus e A. strigosa, solteiras e consorciadas, interferiram negativamente na produtividade do algodoeiro.


2015 ◽  
Vol 50 (7) ◽  
pp. 551-561 ◽  
Author(s):  
Arminda Moreira de Carvalho ◽  
Thais Rodrigues Coser ◽  
Thomaz Adolpho Rein ◽  
Raíssa de Araujo Dantas ◽  
Rafael Rodrigues Silva ◽  
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do manejo de plantas de cobertura na floração e na maturação fisiológica sobre a produtividade do milho cultivado em sucessão. O experimento, em delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, foi realizado em Latossolo Vermelho, em sistema plantio direto, com nove espécies. Foram avaliados: produtividade de matéria seca; tempo de ciclagem dos resíduos vegetais; teores de N das plantas de cobertura; e produtividade de grãos e teores de N nas folhas do milho. As espécies Pennisetum glaucum, Mucuna aterrima, Cajanus cajan e Canavalia brasiliensis apresentaram as maiores produtividades de matéria seca na floração. Na maturação fisiológica, Sorghum bicolor, P. glaucum, C. brasiliensis, Crotalaria juncea e C. cajan apresentaram produtividades mais elevadas de fitomassa. Não houve efeito da época de corte e da interação planta de cobertura e época de corte sobre a produtividade do milho. As maiores produtividades de milho foram obtidos após cultivo de Urochloa ruziziensis, C. juncea, C. brasiliensis, C. cajan, P. glaucum e Raphanus sativus, e estão relacionadas ao maior acúmulo de matéria seca e ao menor tempo de ciclagem dos resíduos vegetais das plantas de cobertura.


2019 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 102-111
Author(s):  
Leonardo Correia COSTA ◽  
Antonio Márcio Souza ROCHA ◽  
Paulo Joséas Marques da SILVA ◽  
Daniel Diniz DINIZ ◽  
Cícero Gomes dos SANTOS ◽  
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O conhecimento da interação entre a espécie e a época de semeadura é um importante instrumento para avaliar a capacidade agronômica de espécies de leguminosas tropicais. Com o objetivo de avaliar o efeito da época de semeadura na produção de biomassa de adubos verdes foi conduzido um experimento em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram compostas pelas espécies Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan (L.) Millsp, Cajanus cajan, Dolichos lablab, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima e as subparcelas por três épocas de semeadura: 17 de maio, 02 de junho e 20 de junho. A produção de matéria verde foi diminuída com o atraso na época de semeadura, exceto para as espécies Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis. As espécies Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan (L.) Millsp e Mucuna aterrima não sofreram influência da época de semeadura para a produção de matéria seca, podendo ser semeadas em qualquer uma das três épocas avaliadas. O atraso na época de semeadura diminuiu a produção de matéria seca das espécies Cajanus cajan, Dolichos lablab e Canavalia ensiformis. A relação percentual matéria seca por matéria verde diminuiu com o atraso da época de semeadura para as espécies de ciclos menores e aumentou para as espécies de ciclos mais longos, exceto para o Canavalia ensiformis.


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