scholarly journals Avaliação dos parâmetros físicos químicos de geleia mix de polpas de cagaita (Eugenia dysenterica) e mangaba (Hancornia speciosa)

2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e581101624226
Author(s):  
Flavio Santos Silva ◽  
Leandro Santos Silva ◽  
Flávio Pedro Dias Barros ◽  
Delson Pinto Rodrigues Filho ◽  
Samara Kelly Amaral Barros ◽  
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O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros físicos químicos de geleia mix da polpa de cagaita (Eugenia dysenterica) e mangaba (Hancoria speciosa) através de análises de umidade, gordura, proteínas, cinzas, acidez, pH, beta caroteno, açúcares totais, sólidos solúveis (ºBrix), vitamina C, valor calórico total (VET), fibra alimentar total e colorimetria. A geleia foi elaborada com 40% da polpa de cagaita e 60 % da polpa de mangaba correspondendo à geleia do tipo extra (proporção 50:50 partes de polpa e açúcar). As polpas foram extraídas por despolpamento mecânico utilizando peneira com vazão de 1,5 mm. A geleia mix apresentou pH em torno de 3,2 e característica de geleia semissólida. O teor de sólidos solúveis foi de 65,75 e o constituinte de vitamina C de 60,89 (mg 100g-1), mostrando-se uma boa fonte desta vitamina e de nutrientes.

Author(s):  
Millena Araujo de Souza Siqueira ◽  
Karen Thayane de Oliveira Coqueiro ◽  
Abraham Zuninga

Os compostos antioxidantes são um grupo de compostos capazes de prevenir processos degenerativos associados a radicais livres no organismo. O presente estudo visa apresentar uma breve revisão sistemática da bibliografia da capacidade antioxidante dos determinados frutos do cerrado: mangaba, gabiroba e cagaita. Para elaboração desta revisão foi feita uma consulta nos bancos de dados Scielo e Lilacs. Foram encontrados um total de oito artigos que tratavam do tema antioxidantes e os frutos determinados. Todos os estudos mostram que os frutos do cerrado apresentam potencial antioxidante, sendo de interesse e recomendação na saúde humana. Há uma carência de estudos sobre frutos nativos do cerrado dessa forma ressalta-se a necessidade de mais estudos sobre o teor antioxidante dos frutos do cerrado, visto sua importância na indústria, economia e saúde.


2020 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 118-127
Author(s):  
Muza Do Carmo Vieira ◽  
Jaqueline Lima da Conceição Souza ◽  
Gilson Dourado da Silva ◽  
Caio César de Oliveira Pereira ◽  
Wellington José Pereira ◽  
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The Cerrado has a vast diversity of fruit plant species. Among them, the cagaita and mangabeira trees stand out because of their fruits nutritional potential. They propagate through seeds, a method that generates genetically distinct plants. Thus, it would be of interest to propagate these plants through vegetative propagation techniques aiming to select superior and identical genotypes from the mother plant. Therefore, the objective was to establish a methodology for maintenance, survival, and rooting induction of Eugenia dysenterica and Hancornia speciosa var. pubescens in nutrient solution with different sucrose concentrations added with 2.4-dichlorophenoxyacetic auxin (2.4-D). In the cagaita and mangabeira tree cuttings, five sucrose concentrations were evaluated: 0, 5, 10, 15, and 20% for the first; and 0, 10, 20, 30, and 40 % for the second species. In addition to these, the control was deionized water. To the sucrose solution was added 190 g L-1 NH4NO3, Ca3ClO, K2SO 4, and 3.00 mg L -1 of 2.4-D. We also performed a second test for cagaita tree, which was evaluated different doses of 2.4-D: 0, 0.5, 1.0, 1.5, and 2.0 mg L-1; and control (deionized water). In all experiments, the completely randomized design was used. We collected data on survival, contamination, cuttings with permanent leaves, base oxidation, callus formation, and root starts. In the first cagaita tree experiment, cuttings survival was higher than 80%. In the second trial, the use of 2.4-D did not favor the survival of the cuttings, nor did it promote the formation of root starts. For mangabeira was observed survival values of 100% in all treatments evaluated, and root starts were also found in its herbaceous cuttings.


2010 ◽  
Vol 34 (6) ◽  
pp. 973-978 ◽  
Author(s):  
Márcia Nara da Silva

Grandes quantidades de contaminantes na amostra de DNA dificultam a obtenção de DNA genômico de qualidade durante a extração. A presença de polissacarídeos, fenóis e outros compostos secundários representa o principal problema com o procedimento de isolamento do DNA e sua aplicação subsequente, por inibir a atividade das enzimas Taq DNA polimera-se e enzimas de restrição. Neste estudo, descreveu-se um procedimento modificado baseado no hexadecyltrimethylammonium (CTAB), rendendo DNA genômico satisfatório para técnicas de manipulação subsequente, como reações de PCR e digestão com enzima de restrição. Nesse protocolo foram utilizadas diferentes concentrações de β-mercaptoetanol no tampão de extração (0,0; 0,2; 10; 15; 25; e 50 uL de β-mercaptoetanol/mL do tampão de extração: 100 mM de Tris-HCl, pH 8; 20 mM de EDTA; 1,4 mM de NaCl; 2% de CTAB; 1% de PVP), cujo procedimento foi aplicado no caso de folhas maduras e testado em Annona crassiflora (arati-cum), Eugenia dysenterica (cagaita), Anacardium humilis (caju-do-campo), Hancornia speciosa (mangaba) e Caryocar brasiliense (pequi). O protocolo foi eficiente no isolamento de DNA livre de polissacarídeos e polifenóis, com rendimento do DNA com alto peso molecu-lar, utilizando-se concentrações a partir de 1% de β-mercaptoetanol no tampão de extração. O DNA isolado por esse método mostrou alta pureza, de acordo com as análises de digestão por restrição e amplificação por PCR.


2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto ◽  
Antônio Sérgio Farias Castro

Introdução: O município de Parnaíba-PI encontra-se em área ecotonal de Caatinga e Cerrado, sob influência pré-Amazônica e litorânea. Possui uma variedade geográfica com diversas fitofisionomias, como dunas, restingas, tabuleiros litorâneos inundáveis ou drenados, praias e manguezais. Apesar da rica biodiversidade, é comum encontrar árvores exóticas em detrimento de espécies nativas. Objetivos: Propor uma lista de palmeiras e árvores nativas adequadas para plantio em Parnaíba-PI. Material e métodos: Consultas à literatura, a bancos de dados eletrônicos (IPNI e REFLORA) e visitas de campo a ecossistemas diversos do Piauí e Ceará. Resultados: Xixá (Sterculia striata), Pau-d’arco-roxo (Handroanthus impetiginosus), Pau-d’arco-amarelo (Handroanthus ochraceus), Caraúba (Tabebuia aurea), Caroba (Jacaranda brasiliana), Tamboril (Enterolobium contortisiliquum), Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), Barriguda (Ceiba glaziovii), Angico (Anadenanthera colubrina), Fava-d’anta (Dimorphandra gardneriana), Tingui (Magonia pubescens), Cedro (Cedrela odorata), Cagaita (Eugenia dysenterica), Umburana-de-cambão (Commiphora leptophloeos), Umburana-de-cheiro (Amburana cearensis), Cajazeira (Spondias mombin),) Umbuzeiro (Spondias tuberosa), Sapucaia (Lecythis pisonis), Sapucaí (Lecythis lurida), Faveira (Parkia platycephala), Angico-branco (Albizia niopoides), Mororó (Bauhinia subclavata), Catingueira (Cenostigma pyramidale), Pitombeira (Talisia esculenta), Fígado-de-galinha (Martiodendron mediterraneum), Catingueiro (Chamaecrista eitenorum), Sambaíba (Curatella americana), Pau-marfim (Agonandra brasiliensis), Cajueiro (Anacardium occidentale), Oitizeiro (Moquilea tomentosa), Caneleiro (Cenostigma macrophyllum), Jenipapo (Genipa americana), Carnaúba (Copernicia prunifera), Coco-babão (Syagrus cearensis), Garampara (Dipteryx lacunifera), Macaúba (Acrocomia aculeata), Gameleira (Ficus pakkensis), Juazeiro (Sarcomphalus joazeiro), Janaguba (Himatanthus drasticus), Cauaçu (Coccoloba latifolia), Jatobá (Hymenaea courbaril), Miolo-roxo (Peltogyne confertiflora), Pau-d’óleo (Copaifera martii), Buritizeiro (Mauritia flexuosa), Trapiá (Crateva tapia), Torém (Cecropia palmata), Ingazeiro (Inga vera), Mangue-vermelho (Rhizophora mangle), Mangue-preto (Avicennia germinans), Mangue-de-botão (Conocarpus erectus), Tucum (Astrocaryum vulgare), Mangaba (Hancornia speciosa), Gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium), Catanduva (Pityrocarpa moniliformis), Babaçu (Attalea speciosa), Maçaranduba (Manilkara cavalcantei), Jucá (Libidibia ferrea), Tatajuba (Maclura tinctoria), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium), Puçá (Mouriri pusa) e Angelim (Andira fraxinifolia). Conclusão: Deve-se priorizar o uso de múltiplas espécies nativas, garantindo diversidade biológica e maximizando os serviços ambientais, como controle erosivo, aprisionamento de carbono, percolação de água pluvial, sombreamento, amortização de marés e produção de alimentos e de abrigos para fauna. Devem-se considerar as especificidades do local de plantio, de modo a incluir espécies adequadas às condições edáficas, e cujas características não interfiram na locomoção de veículos e pedestres, causem danos à rede elétrica ou destruam calçadas.


2021 ◽  
Author(s):  
Magda Beatriz de Almeida Matteucci ◽  
Telma Lilian de Fátima Matteucci

O Cerrado é uma formação vegetacional inexistente em qualquer outro lugar no planeta, é único e predominante na Região Centro Oeste do Brasil. É redundante afirmar que no Cerrado encontramos uma rica flora destacando-se entre as savanas do planeta. É o segundo bioma brasileiro em extensão ocupando entorno de um quarto do território do país. Nele encontra-se um terço da biodiversidade nacional e 5 % da flora e fauna mundial. Grande parte da flora é endêmica o que significa ser de distribuição geográfica restrita, ou seja, existir somente neste bioma. Se as espécies desaparecerem é para sempre. Economicamente se destaca como um representativo centro de produção de commodities como a soja, o milho e o boi. Essas atividades são conduzidas, via de regra, a custas da retirada da vegetação nativa exclusiva, o que ameaça este bioma de extinção. Ademais essas culturas têm raízes superficiais consequentemente quando as chuvas caem, a água não infiltra como deveria. Como efeito com o passar dos tempos, tem reduzida a capacidade de armazenar e de conduzir a água subterrânea para poços e minas, assim as nascentes decrescem, afetando o nível dos aquíferos o que compromete o ciclo hidrológico. O avanço das atividades do agronegócio, eliminando a vegetação dos Cerrados pode, ainda, estar comprometendo a agricultura em suas diferentes formas de produção, a economia, a indústria e o meio ambiente, sobretudo por comprometer o fornecimento de água. Isso desconsiderando o abastecimento público. A água é vital para a vida humana e sua disponibilidade está umbilicalmente associada a presença da vegetação, de árvores. A água depende de árvores para completar seu ciclo. De mais a mais, muitos ignoram que numerosas espécies dos Cerrados fornecem frutos, sementes ou palmitos saborosos e nutritivos com possibilidade de serem economicamente aproveitados seja na indústria alimentícia ou farmacêutica, ou ainda fornecendo frutos in natura como também madeiras ou oferecendo proteção ambiental ou é fonte de alimento para várias espécies de animais silvestres. Os frutos como o araticum (Annona crassiflora Mart.), o pequi (Caryocar brasiliense Camb.), a cagaita (Eugenia dysenterica DC.), o jatobá (Hymenaea stigonocarpa Mart. Ex Hayne), o baru (Dipteryx alata Vog.), a mangaba (Hancornia speciosa Gomes), o buriti (Mauritia flexuosa L), a guariroba (Syagrus oleraceae L.), entre outras, constituem fontes importantes de fibras, proteínas, vitaminas, minerais, ácidos graxos saturados e insaturados presentes em polpas e sementes. Ademais as espécies nativas possuem características sensoriais como cor, sabor e aroma peculiares e penetrantes. Várias plantas são utilizadas em virtude destes atrativos como condimento a exemplo da pimenta-demacaco (Xylopia aromática); para aromatizar como os frutos do murici (Byrsonima crassifolia), na cachaça ou da amburana (Amburana claudii Schwacke &Taub), aromatizante para o fumo ou ainda a mama-cadela (Brosimum gaudichaudii Tréc), cujas raízes também são usadas como aromatizante de tabaco para cachimbo ou cigarro de palha ou artesanal. Concomitantemente muitas espécies além dos frutos fornecem madeiras. Estas madeiras são detentoras de particularidades como cor, textura, dureza e fibras de desenhos exóticos, passíveis de atender a um nicho de mercado sofisticado como o de design de móveis, especialmente no mercado internacional. Similarmente muitas de suas espécies são utilizadas para o fabrico de cosméticos comercializados nacional e internacionalmente, sendo exemplo o buriti. Contudo excetuando-se o pequi, a guariroba e o baru, os demais frutos do Cerrado são explorados apenas por populações tradicionais. O uso sustentável dos recursos naturais necessita combinar ações que proporcionem o desenvolvimento da região, o bem-estar social e a proteção da fauna e da flora. E, ainda, é fundamental como alternativa social e econômica de inclusão e geração de renda para os que dependem de recursos do bioma onde vivem. Neste contexto essa publicação tem a primordial função de aglutinar informações sobre atividades que, de maneira sustentável, sejam a solução para o uso dos recursos naturais desse bioma sob a ótica sócioecológica e socioeconômica. Neste sentido busca, de maneira acessível, apresentar ao público leitor algumas alternativas sustentáveis. Alternativas econômicas de baixo impacto ambiental que possam gerar renda conciliada com a conservação/preservação dos Cerrados. Soluções consideradas tecnologias leves em substituição àquelas empregadas pelo agronegócio que vêm pondo em risco a continuidade deste bioma. Enfim, a valorizar os Cerrados como ambiente de vida e de sobrevivência. Assim serão propostas estratégias, atitudes ou atividades que postas em prática, contribuam para a conservação dos Cerrados, ainda por ser o bioma essencial para o ciclo hidrológico no Brasil Central. As atividades propostas são o extrativismo orientado, o ecoturismo, a agricultura sustentável: agroecologia e a arborização urbana com espécies nativas dos Cerrados. Além de elencar outras possibilidades como a criação de animais silvestres e a apicultura. Essas são alguns entre outros meios de garantir a conservação/preservação deste bioma essencial no ciclo hidrológico e um símbolo cultural goiano, especialmente na gastronomia.


Planta Medica ◽  
2010 ◽  
Vol 76 (12) ◽  
Author(s):  
F Elias ◽  
T Zils ◽  
FGL Aguiar ◽  
ELE Barros ◽  
ME Molica ◽  
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2018 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 73
Author(s):  
Ana Letícia Coelho ◽  
Solange Cristina Carreiro
Keyword(s):  

<p>Foram analisadas amostras de frutos frescos e congelados de cagaita <em>(Eugenia dysenterica</em>), bem como dos frutos submetidos à desidratação osmótico-solar com teor de umidade de 22,7%. A qualidade microbiológica foi determinada por meio do Número Mais Provável de coliformes totais e termotolerantes (NMP.g<sup>–1</sup>), ausência/presença de <em>Salmonella</em> em 25g de amostra, segundo legislação vigente, além de Unidades Formadoras de Colônia de bolores e leveduras (UFC.g<sup>–1</sup>). Nos frutos <em>in natura</em> frescos foram detectados bolores, leveduras e bactérias entéricas, no que concerne aos congelados, verificou-se apenas a presença de bolores e leveduras. Os frutos desidratados apresentaram resultados negativos para <em>Salmonella</em>, coliform totais e termotolerantes. Conforme a Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001, os frutos e o produto desidratado são adequados ao consumo.</p>


2019 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 347-355 ◽  
Author(s):  
Larissa Sousa Santos ◽  
Cassia Cristina Fernandes Alves ◽  
Elisângela Barbosa Borges Estevam ◽  
Carlos Henrique Gomes Martins ◽  
Thayná de Souza Silva ◽  
...  

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