scholarly journals ÁRVORES NATIVAS RECOMENDADAS PARA COMPOSIÇÃO URBANA EM PARNAÍBA-PI

2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto ◽  
Antônio Sérgio Farias Castro

Introdução: O município de Parnaíba-PI encontra-se em área ecotonal de Caatinga e Cerrado, sob influência pré-Amazônica e litorânea. Possui uma variedade geográfica com diversas fitofisionomias, como dunas, restingas, tabuleiros litorâneos inundáveis ou drenados, praias e manguezais. Apesar da rica biodiversidade, é comum encontrar árvores exóticas em detrimento de espécies nativas. Objetivos: Propor uma lista de palmeiras e árvores nativas adequadas para plantio em Parnaíba-PI. Material e métodos: Consultas à literatura, a bancos de dados eletrônicos (IPNI e REFLORA) e visitas de campo a ecossistemas diversos do Piauí e Ceará. Resultados: Xixá (Sterculia striata), Pau-d’arco-roxo (Handroanthus impetiginosus), Pau-d’arco-amarelo (Handroanthus ochraceus), Caraúba (Tabebuia aurea), Caroba (Jacaranda brasiliana), Tamboril (Enterolobium contortisiliquum), Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), Barriguda (Ceiba glaziovii), Angico (Anadenanthera colubrina), Fava-d’anta (Dimorphandra gardneriana), Tingui (Magonia pubescens), Cedro (Cedrela odorata), Cagaita (Eugenia dysenterica), Umburana-de-cambão (Commiphora leptophloeos), Umburana-de-cheiro (Amburana cearensis), Cajazeira (Spondias mombin),) Umbuzeiro (Spondias tuberosa), Sapucaia (Lecythis pisonis), Sapucaí (Lecythis lurida), Faveira (Parkia platycephala), Angico-branco (Albizia niopoides), Mororó (Bauhinia subclavata), Catingueira (Cenostigma pyramidale), Pitombeira (Talisia esculenta), Fígado-de-galinha (Martiodendron mediterraneum), Catingueiro (Chamaecrista eitenorum), Sambaíba (Curatella americana), Pau-marfim (Agonandra brasiliensis), Cajueiro (Anacardium occidentale), Oitizeiro (Moquilea tomentosa), Caneleiro (Cenostigma macrophyllum), Jenipapo (Genipa americana), Carnaúba (Copernicia prunifera), Coco-babão (Syagrus cearensis), Garampara (Dipteryx lacunifera), Macaúba (Acrocomia aculeata), Gameleira (Ficus pakkensis), Juazeiro (Sarcomphalus joazeiro), Janaguba (Himatanthus drasticus), Cauaçu (Coccoloba latifolia), Jatobá (Hymenaea courbaril), Miolo-roxo (Peltogyne confertiflora), Pau-d’óleo (Copaifera martii), Buritizeiro (Mauritia flexuosa), Trapiá (Crateva tapia), Torém (Cecropia palmata), Ingazeiro (Inga vera), Mangue-vermelho (Rhizophora mangle), Mangue-preto (Avicennia germinans), Mangue-de-botão (Conocarpus erectus), Tucum (Astrocaryum vulgare), Mangaba (Hancornia speciosa), Gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium), Catanduva (Pityrocarpa moniliformis), Babaçu (Attalea speciosa), Maçaranduba (Manilkara cavalcantei), Jucá (Libidibia ferrea), Tatajuba (Maclura tinctoria), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium), Puçá (Mouriri pusa) e Angelim (Andira fraxinifolia). Conclusão: Deve-se priorizar o uso de múltiplas espécies nativas, garantindo diversidade biológica e maximizando os serviços ambientais, como controle erosivo, aprisionamento de carbono, percolação de água pluvial, sombreamento, amortização de marés e produção de alimentos e de abrigos para fauna. Devem-se considerar as especificidades do local de plantio, de modo a incluir espécies adequadas às condições edáficas, e cujas características não interfiram na locomoção de veículos e pedestres, causem danos à rede elétrica ou destruam calçadas.

2021 ◽  
Author(s):  
Magda Beatriz de Almeida Matteucci ◽  
Telma Lilian de Fátima Matteucci

O Cerrado é uma formação vegetacional inexistente em qualquer outro lugar no planeta, é único e predominante na Região Centro Oeste do Brasil. É redundante afirmar que no Cerrado encontramos uma rica flora destacando-se entre as savanas do planeta. É o segundo bioma brasileiro em extensão ocupando entorno de um quarto do território do país. Nele encontra-se um terço da biodiversidade nacional e 5 % da flora e fauna mundial. Grande parte da flora é endêmica o que significa ser de distribuição geográfica restrita, ou seja, existir somente neste bioma. Se as espécies desaparecerem é para sempre. Economicamente se destaca como um representativo centro de produção de commodities como a soja, o milho e o boi. Essas atividades são conduzidas, via de regra, a custas da retirada da vegetação nativa exclusiva, o que ameaça este bioma de extinção. Ademais essas culturas têm raízes superficiais consequentemente quando as chuvas caem, a água não infiltra como deveria. Como efeito com o passar dos tempos, tem reduzida a capacidade de armazenar e de conduzir a água subterrânea para poços e minas, assim as nascentes decrescem, afetando o nível dos aquíferos o que compromete o ciclo hidrológico. O avanço das atividades do agronegócio, eliminando a vegetação dos Cerrados pode, ainda, estar comprometendo a agricultura em suas diferentes formas de produção, a economia, a indústria e o meio ambiente, sobretudo por comprometer o fornecimento de água. Isso desconsiderando o abastecimento público. A água é vital para a vida humana e sua disponibilidade está umbilicalmente associada a presença da vegetação, de árvores. A água depende de árvores para completar seu ciclo. De mais a mais, muitos ignoram que numerosas espécies dos Cerrados fornecem frutos, sementes ou palmitos saborosos e nutritivos com possibilidade de serem economicamente aproveitados seja na indústria alimentícia ou farmacêutica, ou ainda fornecendo frutos in natura como também madeiras ou oferecendo proteção ambiental ou é fonte de alimento para várias espécies de animais silvestres. Os frutos como o araticum (Annona crassiflora Mart.), o pequi (Caryocar brasiliense Camb.), a cagaita (Eugenia dysenterica DC.), o jatobá (Hymenaea stigonocarpa Mart. Ex Hayne), o baru (Dipteryx alata Vog.), a mangaba (Hancornia speciosa Gomes), o buriti (Mauritia flexuosa L), a guariroba (Syagrus oleraceae L.), entre outras, constituem fontes importantes de fibras, proteínas, vitaminas, minerais, ácidos graxos saturados e insaturados presentes em polpas e sementes. Ademais as espécies nativas possuem características sensoriais como cor, sabor e aroma peculiares e penetrantes. Várias plantas são utilizadas em virtude destes atrativos como condimento a exemplo da pimenta-demacaco (Xylopia aromática); para aromatizar como os frutos do murici (Byrsonima crassifolia), na cachaça ou da amburana (Amburana claudii Schwacke &Taub), aromatizante para o fumo ou ainda a mama-cadela (Brosimum gaudichaudii Tréc), cujas raízes também são usadas como aromatizante de tabaco para cachimbo ou cigarro de palha ou artesanal. Concomitantemente muitas espécies além dos frutos fornecem madeiras. Estas madeiras são detentoras de particularidades como cor, textura, dureza e fibras de desenhos exóticos, passíveis de atender a um nicho de mercado sofisticado como o de design de móveis, especialmente no mercado internacional. Similarmente muitas de suas espécies são utilizadas para o fabrico de cosméticos comercializados nacional e internacionalmente, sendo exemplo o buriti. Contudo excetuando-se o pequi, a guariroba e o baru, os demais frutos do Cerrado são explorados apenas por populações tradicionais. O uso sustentável dos recursos naturais necessita combinar ações que proporcionem o desenvolvimento da região, o bem-estar social e a proteção da fauna e da flora. E, ainda, é fundamental como alternativa social e econômica de inclusão e geração de renda para os que dependem de recursos do bioma onde vivem. Neste contexto essa publicação tem a primordial função de aglutinar informações sobre atividades que, de maneira sustentável, sejam a solução para o uso dos recursos naturais desse bioma sob a ótica sócioecológica e socioeconômica. Neste sentido busca, de maneira acessível, apresentar ao público leitor algumas alternativas sustentáveis. Alternativas econômicas de baixo impacto ambiental que possam gerar renda conciliada com a conservação/preservação dos Cerrados. Soluções consideradas tecnologias leves em substituição àquelas empregadas pelo agronegócio que vêm pondo em risco a continuidade deste bioma. Enfim, a valorizar os Cerrados como ambiente de vida e de sobrevivência. Assim serão propostas estratégias, atitudes ou atividades que postas em prática, contribuam para a conservação dos Cerrados, ainda por ser o bioma essencial para o ciclo hidrológico no Brasil Central. As atividades propostas são o extrativismo orientado, o ecoturismo, a agricultura sustentável: agroecologia e a arborização urbana com espécies nativas dos Cerrados. Além de elencar outras possibilidades como a criação de animais silvestres e a apicultura. Essas são alguns entre outros meios de garantir a conservação/preservação deste bioma essencial no ciclo hidrológico e um símbolo cultural goiano, especialmente na gastronomia.


2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e581101624226
Author(s):  
Flavio Santos Silva ◽  
Leandro Santos Silva ◽  
Flávio Pedro Dias Barros ◽  
Delson Pinto Rodrigues Filho ◽  
Samara Kelly Amaral Barros ◽  
...  

O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros físicos químicos de geleia mix da polpa de cagaita (Eugenia dysenterica) e mangaba (Hancoria speciosa) através de análises de umidade, gordura, proteínas, cinzas, acidez, pH, beta caroteno, açúcares totais, sólidos solúveis (ºBrix), vitamina C, valor calórico total (VET), fibra alimentar total e colorimetria. A geleia foi elaborada com 40% da polpa de cagaita e 60 % da polpa de mangaba correspondendo à geleia do tipo extra (proporção 50:50 partes de polpa e açúcar). As polpas foram extraídas por despolpamento mecânico utilizando peneira com vazão de 1,5 mm. A geleia mix apresentou pH em torno de 3,2 e característica de geleia semissólida. O teor de sólidos solúveis foi de 65,75 e o constituinte de vitamina C de 60,89 (mg 100g-1), mostrando-se uma boa fonte desta vitamina e de nutrientes.


Ecosistemas ◽  
2021 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 2092
Author(s):  
Juan Carlos Valverde ◽  
Dagoberto Arias ◽  
Marvin Castillo ◽  
Danilo Torres

El crecimiento de árboles en el bosque seco tropical tiene una relación significativa con el clima el crecimiento se desarrolla en la época lluviosa y en época seca el crecimiento se estanca. Sin embargo, son pocas las especies con las que se cuenta de estudios de crecimiento. Por tanto, el estudio caracterizó los efectos de la variación climática en el crecimiento diamétrico (Cd) de las ocho especies arbóreas de mayor importancia en un bosque seco tropical en Costa Rica. Se seleccionaron 12 árboles por especie, en los cuales se midió el Cd entre el 2015 y el 2018, complementado con mediciones climáticas (temperatura, precipitación, humedad relativa y horas luz) y determinación de la densidad de la madera (Dm). Se desarrollaron ecuaciones de Cd con variables climáticas y se evaluaron relaciones de Dm con Cd. Los resultados mostraron que el Cd anual es de 3.04 mm en Albizia niopoides; 2.83 mm en Bursera simaruba, 2.07 mm en Cordia alliodora, 1.92 mm en Cordia panamensis, 0.68 mm en Hymenaea courbaril; 3.82 mm en Luehea speciosa; 1,63 mm en Machaerium biovulatum y 0,30 mm en Handroanthus impetiginosus; se encontró una fase de crecimiento en la estación lluviosa y leves contracciones diamétricas en la estación seca. Con la correlación significativa de Cd con precipitación y temperatura media anual se determinó una relación positiva entre Dc y precipitación y negativa entre Cd y temperatura promedio, lo cual permitió desarrollar ecuaciones lineales de predicción de crecimiento con R2 superiores a 0,61 y errores menores a 1,00. Finalmente, se determinaron relaciones entre Cd y Dm; conforme Dm fue menor se obtuvieron mayores Cd.


IAWA Journal ◽  
2017 ◽  
Vol 38 (3) ◽  
pp. 297-S21 ◽  
Author(s):  
Neda Lotfiomran ◽  
Michael Köhl

Reliable information on tree growth is a prerequisite for sustainable forest management (SFM). However, in tropical forests its implementation is often hampered by insufficient knowledge of the growth dynamics of trees. Although tree ring analysis of tropical trees has a long history, its application for SFM has only recently been considered. In the current study, we illustrate both the potentials and limitations of a retrospective growth assessment by tree ring analysis under the prevailing tropical conditions in a Surinamese rain forest. For this purpose, 38 commercial tree species were screened and grouped into three categories according to the visibility of their tree ring boundaries: (I) tree rings absent or indistinct, (II) distinct but partially vague tree rings which enable approximate age estimation, (III) very distinct tree rings. In 22 out of 38 commercial tree species distinct to very distinct tree ring boundaries could be identified. The anatomy of tree ring boundaries was described following Worbes and Fichtler (2010). Four species with distinct growth rings, Cedrela odorata, Hymenaea courbaril, Pithecellobium corymbosum and Goupia glabra, were studied in greater detail. Time-series analysis was used to characterise their radial growth. From the tree ring width, the annual diameter increment and cumulative diameter growth were calculated to find long-term growth patterns. Pithecellobium corymbosum and partially Hymenaea courbaril followed a typical S-shaped growth curve. By contrast, Goupia glabra and Cedrela odorata did not exhibit an age-related decrease of growth, but showed a constant linear growth over their entire life span. If based on more sample trees, such data can provide target-oriented information for improving SFM in tropical forests.


1998 ◽  
Vol 49 (4) ◽  
pp. 325 ◽  
Author(s):  
Samuel C. Snedaker ◽  
Rafael J. Araújo

Stomatal conductance and gas exchange rates in sun leaves were measured in multiple individuals of four species of Caribbean mangroves common to south Florida, USA. Under ambient CO2 levels (340–360 ppm), stomatal conductance (mol m-2 s-1), net primary productivity (g CO2 m-2 min-1), transpiration (g H2O m-2 s-1), and instantaneous transpiration efficiency, ITE, (µmol CO2/mmol H2O) were not significantly different among the four species: Rhizophora mangle (Rm), Avicennia germinans (Ag), Laguncularia racemosa (Lr), and Conocarpus erectus (Ce). Under exposure to increased CO2 (361–485 ppm) there were highly significant (P < 0.001) decreases in stomatal conductance and transpiration, and a highly significant increase in ITE in all four species. However, there was no significant change in net primary productivity in Rm, Ag and Ce, whereas there was a significant decrease (P < 0.01) in net primary productivity in Lr.


Heringeriana ◽  
2014 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 33-44
Author(s):  
Fernanda Gomes Ferreira ◽  
Jeanine Maria Felfili ◽  
Mariana Martins Medeiros ◽  
Manoel Cláudio Silva Júnior ◽  
Evandro Luiz Mendonça Machado

O cerrado sentido restrito ocorre frequentemente associado a solos distróficos e bem drenados. Entretanto, próximo a alguns rios esta comunidade ocorre associada a neossolos flúvicos onde, durante a estação chuvosa a vegetação lida com estresse por anoxia. O presente trabalho visa analisar a fitossociologia do cerrado sentido restrito sobre neossolos flúvicos em Paracatu-MG (17°28'12,43"; 46°33'51,99"). O sistema de amostragem foi baseado em 1O parcelas de 20x50m (lha), parcelas aleatórias onde todas as árvores, Db30cm ≥ 5cm, tiveram medidos seus diâmetros e alturas. Foram amostradas 54 espécies, que resultaram em 706 indlha-1 e 6,4 7 m2,ha·1 de área basal. Curatella americana (80,2-26,7%), Byrsonima crassifolia (34,5-11,5%), Eugenia dysenterica (18,13-6,04%), Zanthoxylum riedelianum (11,2-3,73%) e Dipteryx alata (10,1-3,48%) destacaram-se como as mais importantes na comunidade, e, juntas, somaram 51,4% do lVI total. A anoxia, produto do alagamento periódico neste cerrado associado a solos aluviais, aparentemente contribuiu para a formação da comunidade que mostrou riqueza, diversidade, densidade e dominância menores quando comparada com 29 outras áreas no cerrado sentido restrito associado a solos bem drenados.


2019 ◽  
Vol 11 (16) ◽  
pp. 187 ◽  
Author(s):  
Wéverson Lima Fonseca ◽  
Augusto Matias de Oliveira ◽  
Tiago de Oliveira Sousa ◽  
Alan Mario Zuffo ◽  
Râmison Fonseca dos Santos ◽  
...  

The effects of substrates formulated with different proportions of decomposed buriti stem (Mauritia flexuosa) and the application of nitrogen fertilizer rates in the production of cagaita (Eugenia dysenterica DC.) seedlings were investigated in this study. The treatments were arranged in a completely randomized design, in a 3 &times; 5 factorial: three substrates formulated from different proportions of decomposed buriti stem (0, 25 and 50%) with a clay loam soil (Oxisol), and five N fertilizer rates (0; 100; 200; 300 and 400 mg dm-3), with four replicates. At 60 days after emergence, the plant height, stem diameter, leaf area, root length, dry matter accumulation of shoots, roots, and total, shoot:root dry matter ratio (SRR), height:diameter ratio (HDR), and Dickson quality index (DQI) were measured. The substrate containing soil and decomposed buriti stem in the proportion of 3:1 (v:v), in association with the application of N rates from 167 to 190 mg dm-3 is recommended for the production of cagaita seedlings, resulting in positive effects on plant growth and development as reported by higher PH, SRR, and HDR. The application of 154 mg dm-3 of N resulted in higher DQI of the cagaita seedlings.


2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto

Introdução: A região do baixo Longá, no seu encontro com o baixo Parnaíba, localiza-se próximo a Unidades de Conservação e contém Áreas de Preservação Permanente que constituem um mosaico de fitofisionomias de Cerrado e Caatinga. Há uma variedade de paisagens que, por sua vez, se relaciona com uma ampla biodiversidade. Conhecer as espécies nativas da fauna e da flora é importante para planejamento urbano, econômico e socioambiental, principalmente em áreas com alto potencial para extrativismo sustentável e ecoturismo. Objetivo: realizar levantamentos iniciais da biodiversidade no baixo Rio Longá para produção de informação voltada ao planejamento de atividades econômicas sustentáveis e de educação e de recuperação ambiental. Materiais e métodos: identificou-se espécies nativas da fauna e flora no sul de Buriti dos Lopes e no norte de Caxingó e Murici dos Portelas, em propriedade rural privada e no entorno de vias públicas, por meio de 5 visitas de campo, entre junho e setembro de 2021. Resultados: a avifauna avistada foi Alma-de-gato (Piaya cayana), Anu-branco (Guira guira), Anu-preto (Crotophaga ani), Ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula ruficauda), Beija-flor-vermelho (Chrysolampis mosquitus), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), Coruja-buraqueira (Athene cunicularia), Garça-branca-pequena (Egretta thula), Gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus), Quero-quero (Vanellus chilensis), Recongo (Psarocolius decumanus), Rolinha-fogo-apagou (Columbina squammata), Tesourinha (Tyrannus savana), Urubu-da-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus), Urubu-preto (Coragyps atratus). Abelhas identificadas: Arapuá (Trigona spinipes) e Mamangaba (Bombus sp.). Flora avistada: Açaizeiro (Euterpe oleracea), Angico-branco (Albizia niopoides), Angico-vermelho (Anadenanthera colubrina), Babaçu (Attalea sp.), Buritizeiro (Mauritia flexuosa), Carnaúba (Copernicia prunifera), Caroba (Jacaranda sp.), Catingueira (Cenostigma pyramidale), Chichá-do-cerrado (Sterculia striata), Copaíba (Copaifera sp.), Embaúba (Cecropia sp.), Espinheira (Fabaceae), Fava D’anta (Dimorphandra mollis), Faveira (Parkia platycephala), Ingazeiro (Inga sp.), Ipê-amarelo (Tabebuia sp.), Janaguba (Himatanthus drasticus) , Jatobá (Hymenaea sp.), Leiteira (Calotropis procera), Lixeira (Curatella americana), Mandacaru (Cereus jamacaru), Munguba (Pachira aquatica), Pata-de-bode (Fabaceae), Pata-de-vaca (Bauhinia sp.), Pau-marfim (Agonandra brasiliensis), Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), Tamboril (Enterolobium contortisiliquum), Tingui (Magonia pubescens), Umburana (Amburana cearenses) e outras 3 espécies de Fabaceae. A distribuição das espécies relacionou-se com as condições edáficas, de umidade e de estágio sucessional. Conclusões: a identificação de biodiversidade aqui apresentada fornece dados iniciais para guiar ações envolvendo o meio ambiente do baixo Longá, como pesquisa, extrativismo, planejamento urbano e ecoturismo.


Author(s):  
Millena Araujo de Souza Siqueira ◽  
Karen Thayane de Oliveira Coqueiro ◽  
Abraham Zuninga

Os compostos antioxidantes são um grupo de compostos capazes de prevenir processos degenerativos associados a radicais livres no organismo. O presente estudo visa apresentar uma breve revisão sistemática da bibliografia da capacidade antioxidante dos determinados frutos do cerrado: mangaba, gabiroba e cagaita. Para elaboração desta revisão foi feita uma consulta nos bancos de dados Scielo e Lilacs. Foram encontrados um total de oito artigos que tratavam do tema antioxidantes e os frutos determinados. Todos os estudos mostram que os frutos do cerrado apresentam potencial antioxidante, sendo de interesse e recomendação na saúde humana. Há uma carência de estudos sobre frutos nativos do cerrado dessa forma ressalta-se a necessidade de mais estudos sobre o teor antioxidante dos frutos do cerrado, visto sua importância na indústria, economia e saúde.


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