scholarly journals Investigação dos riscos associados com o uso prolongado de contraceptivos hormonais em mulheres residentes da Região Metropolitana de Belém - PA

2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e574101624276
Author(s):  
Edilani de Oliveira Queiroz ◽  
Cristina Malz ◽  
Dulcelina de Sousa Lira ◽  
Carla de Castro Sant Anna

Introdução: Doenças genéticas e ambientais como: mutação trombogênicos, trombofilia na gestação, tromboembolismo venoso, enxaqueca com aura, náuseas, cefaleias, diabetes, hipertensão, obesidade, câncer de mama, aneurisma e glaucoma podem ser ocasionadas pelo uso prolongado de contraceptivos. Objetivo: Analisar os riscos associados com o uso prolongado de contraceptivos e as reações adversas em mulheres residentes na Região Metropolitana de Belém, PA. Metodologia: Foi desenvolvida uma pesquisa descritiva de estudo qualitativo e quantitativo, realizada através de questionário epidemiológico on-line, com perguntas abertas e fechadas, para a realização do perfil farmacoepidemiológico das usuárias elaborado no Google Forms e divulgado nas redes sociais. Resultados: 234 questionários, nos quais 19 excluídos, total de 215 questionários respondidos pelas usuárias de contraceptivos hormonais, sendo realizada a análise dos perfis, características, orientação ao uso dos métodos e reações adversas: aumento de peso, surgimento de espinhas, seios inchados e doloridos, dor de cabeça e náuseas, alteração de humor e fluxo menstrual, dores e inchaço nas pernas e enxaqueca com aura. Conclusão: Houve a presença dos riscos ligados a fatores genéticos e ambientais e reações adversas associados ao uso prolongado dos contraceptivos hormonais, ficando evidente a necessidade de orientação médica e realização de exames hormonais antes da adesão e escolha do método contraceptivo hormonal, sendo primordiais para efetivação do controle da gravidez e saúde das usuárias dos contraceptivos hormonais da Região Metropolitana de Belém.

1999 ◽  
Vol 43 (6) ◽  
pp. 433-441 ◽  
Author(s):  
Marcia J. Kayath

Raloxifeno é um modulador seletivo do receptor de estrógeno de segunda geração com ação agonista no osso e sistema cardiovascular e ação antagonista na mama e útero. Sua seletividade tecidual ocorre devido a diversos mecanismos como diferentes receptores de estrógenos, distribuição diferencial destes receptores, diferentes co-fatores protéicos transcricionais e diferente conformação do receptor após ligação de raloxifeno. No osso, raloxifeno aumenta a massa óssea na coluna, fêmur, corpo inteiro, é eficaz em prevenir osteoporose em mulheres na pós-menopausa e reduz a incidência de fraturas vertebrais em 50% em mulheres com osteoporose. No sistema cardiovascular, raloxifeno reduz o colesterol total, LDL-colesterol, fibrinogênio e lipoproteína (a), não tendo efeito nos triglicérides e HDL-colesterol total, porém aumenta a subfração HDL-C2. Raloxifeno tem atividade antiproliferativa na mama, não induz mastalgia e uma redução na incidência de novos casos de câncer de mama tem sido demonstrada em mulheres em uso de raloxifeno em grandes estudos clínicos para osteoporose. No útero, raloxifeno não estimula o endométrio e não aumenta a incidência de sangramento vaginal ou carcinoma endometrial. O evento adverso mais comum com raloxifeno são ondas de calor e o mais sério é o tromboembolismo venoso com incidência semelhante à terapia de reposição hormonal. Raloxifeno é uma alternativa para o tratamento e prevenção de osteoporose em mulheres na pós-menopausa com evidências de efeitos benéficos seletivos em outros órgãos. Outros benefícios potenciais de raloxifeno como proteção cardiovascular e prevenção de câncer de mama estão sendo investigados em grandes estudos clínicos a longo prazo.


2009 ◽  
Vol 43 (3) ◽  
pp. 711-720 ◽  
Author(s):  
Rafaela Andolhe ◽  
Laura de Azevedo Guido ◽  
Estela Regina Ferraz Bianchi
Keyword(s):  

Este trabalho é uma revisão bibliográfica, que objetiva refletir sobre stress e coping no perioperatório de câncer de mama, realizada em bases de dados on-line nacionais, abrangendo trabalhos publicados de 1996 a 2006. Foram encontrados 63 artigos, sendo selecionados 17, que foram lidos, analisados e agrupados em categorias temáticas: 1) O câncer de mama como estressor e o impacto do diagnóstico; 2) Stress e o tratamento do câncer de mama; 3) Coping e o câncer de mama, e 4) O enfermeiro como colaborador do processo de enfrentamento. Esse trabalho permitiu identificar que é vasta a literatura nacional sobre câncer de mama, mas poucos são os trabalhos que enfatizam stress e câncer de mama como processo vivenciado pela paciente. Por isso, pode dar direção a pesquisas futuras acerca dos estressores vivenciados pela mulher com câncer de mama no Brasil, e quais as estratégias de coping que ela utiliza para enfrentá-los.


2020 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
Author(s):  
Mariele Lenhari Gonçalves ◽  
Aniele Tomadon ◽  
Lóris Aparecida Prado da Cruz ◽  
Thais de Oliveira Gozzo

Objetivo: Identificar as tecnologias em saúde na reabilitação física de mulheres que desenvolveram alterações no membro superior homolateral após a cirurgia para o câncer de mama. Método: Trata-se de uma Scoping literature review. Realizou-se a busca nas bases de dados LILACS, PubMed e Web of Science e o mecanismo de busca Google Scholar. Os descritores utilizados foram: Breast neoplasms, Biomedical technology e Rehabilitation. Resultados: Foram selecionados 33 estudos. Entre as tecnologias leve-duras, a mais utilizada foram os programas de exercícios físicos, tanto para a limitação da amplitude de movimentos do membro superior quanto para o linfedema, sendo estas as mais estudadas. Já as tecnologias duras mais avaliadas foram acupuntura, terapia de laser de baixo nível e plataformas de exercício on line, sendo empregadas, principalmente, para complicações como dor e linfedema. Destaque para a inter-relação entre as diferentes tecnologias, e como estas compõem a assistência prestadas às mulheres com câncer de mama durante a reabilitação física. Conclusão: A maioria dos estudos utilizaram as tecnologias leve-duras, com destaque para os programas de exercícios, e a associação de diferentes tecnologias, de intensidade variadas, empregadas com bons resultados físicos. Além de atuarem no estímulo ao autocuidado e na orientação das mulheres quanto a autogestão das complicações, promovendo a autonomia, confiança e retomada de seus papéis sociais.


Author(s):  
Jucelia Manica ◽  
Emyr Hiago Bellaver ◽  
Vilmair Zancanaro
Keyword(s):  

Introdução: A menopausa é um evento que determina o final do período fértil da mulher, com efeitos, sobretudo, no bem-estar pode em alguns casos ser necessário a intervenção de terapias medicamentosas ou medidas alternativas. Objetivo: Consiste em uma revisão de informações relativas ao tratamento dos sintomas da menopausa, avaliando as terapias realizadas em mulheres. Método: Busca de informações em periódicos indexados nas principais bases científicas on-line, incluindo apenas estudos realizados nos anos de 2012 a 2017. Resultados: Atualmente, há terapias medicamentosas e alternativas, que têm sido eficazes para o tratamento nesta fase, sendo que, para a primeira, o Ministério da Saúde orienta que a dose administrada da terapia de reposição hormonal (TRH) deve ser a mínima eficaz para melhorar os sintomas indesejáveis, devendo ser interrompida assim que os benefícios tenham sido alcançados. Estima-se, ainda, que novas moléculas com efeitos máximos e riscos mínimos sejam descobertas e incluídas na TRH com uma avaliação dos seus reais riscos para o câncer de mama, tromboembolismo ou eventos cardiovasculares. É possível avaliar que existem vários métodos de tratamento. Conclusão: A decisão de adotar ou não uma terapia deve ser debatida entre médico e paciente individualmente, ressaltando as consequências da redução estrogênica climatérica, os efeitos colaterais e contraindicações dessas terapias, a fim de estabelecer seu custo benefício.


2019 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 95-104
Author(s):  
Ítalo Campodónico

La historia de las terapias hormonales de la menopausia (THM) comienza durante la década de los cuarenta del siglo pasado al reconocerse los beneficios de los estrógenos sobre el síndrome climatérico. Desde entonces las THM han sufrido permanentes altibajos alternando períodos de gran euforia con períodos de profunda depresión. Al cabo de más de treinta años de prescripción de estrógenos no opuestos se demostró un significativo mayor riesgo de cáncer e hiperplasias endometrial. ¡La estrógenoterapia fue proscrita! A poco andar se demostró que el agregado de progestinas ofrecía efectiva protección, evitando los riesgos de hiperplasia y cáncer endometrial. Hacia fines del siglo xx el empleo de THM alcanza su cúspide, al atribuírsele beneficios adicionales sobre el aparato cardiovascular, la memoria y procesos cognitivos, la piel y fanerios y la calidad de vida. Los resultados del estudio WHI, publicados el año 2002 echaron todo por tierra, al señalar un incremento significativo de los riesgos de enfermedad coronaria, accidente cerebro vascular, trombo embolismo venoso y cáncer de mama. Como consecuencia, la THM totalmente execrada. Sin embargo, el reanálisis de los datos demostró, en mujeres menores de 60 años, efectos favorables de la THM sobre el riesgo enfermedad coronaria. Estudios más recientes señalan que estrógenos administrados por vía transdérmica asociados a progestinas no MPA no aumentan los riesgos de accidente cerebro vascular, tromboembolismo venoso y cáncer de mama; y, tienen un fuerte impacto sobre la calidad de vida de las usuarias. Nuevamente las THM estarían encontrando un adecuado cauce.


2003 ◽  
Vol 47 (5) ◽  
pp. 534-542
Author(s):  
Dimas José Campiolo ◽  
Sebastião F. de Medeiros

A terapia de reposição hormonal da menopausa (TRHM) tem sido empregada de forma crescente, visando benefícios a curto, médio e longo prazo. A ocorrência de potenciais riscos, incluindo câncer de mama, câncer endometrial e fenômenos tromboembólicos, está em constante avaliação. A associação entre a TRHM e risco de tromboembolismo venoso (TEV) tem sido alvo de muitas controvérsias. Vários estudos observacionais têm mostrado que mulheres usando TRHM possuem maior risco de TEV, principalmente no primeiro ano de reposição. Limitações metodológicas, controle inadequado de fatores de confundimento e outros vieses podem superestimar esse risco. A maioria dos estudos epidemiológicos disponíveis são de caso-controle e poucos ensaios clínicos bem desenhados foram realizados para analisar essa possível associação. As publicações existentes na Medline sobre o assunto, nos últimos 10 anos, foram levantadas, utilizando-se como palavras-chave para a busca: terapia de reposição hormonal, menopausa, tromboembolismo venoso, estrogênios e hemostasia. Publicações mais antigas de maior relevância foram também incluídas. Neste texto, faz-se uma análise da plausibilidade biológica e da consistência clínica-epidemiológica dessa associação. Concluiu-se que as mulheres usuárias da TRHM têm risco relativo de tromboembolismo venoso entre 2,1 e 3,5. O risco absoluto tem a dimensão de 14 a 32 eventos por 100.000 mulheres/ano.


2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e322101624109
Author(s):  
Rochely Souza Dias ◽  
Elaine dos Santos Maia ◽  
Graciana de Souza Lopes

Introdução: O câncer de mama se apresenta através do desenvolvimento desorganizado e desordenado das células, passam a ser incontroláveis e agressivas, contribuindo com a formação de tumores malignos. Objetivo: Discutir sobre as percepções de mulheres frente a mastectomia. Metodologia: Revisão de literatura, utilizando como fontes de pesquisa, as bases de dados Scientific Electronic Library On-line (SCIELO) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), foram selecionados os artigos que entraram nos critérios de inclusão, que estavam nos períodos de publicação de 2012 a 2021 e que possuem relação direta com a temática. Resultado: Constatou-se que as mulheres mastectomizadas, por um lado, apresentam dificuldades físicas com a retirada da mama, o que afeta sua autoimagem, com sentimento de dor, tristeza e revolta pela mutilação. De outro, ainda demonstram sentimentos de esperança pelo apoio da família e da relação com outras mulheres que vivenciam a mesma experiência da mastectomia. Conclusão: O Enfermeiro pode contribuir através de condutas educativas, com a melhor qualidade de vida das pacientes mastectomizadas, assim como, para o alcance de um tratamento humanizado, é importante atuar no pré-operatório e reabilitação da mulher.


Psico-USF ◽  
2021 ◽  
Vol 26 (3) ◽  
pp. 417-428
Author(s):  
João Oliveira Cavalcante Campos ◽  
Clara Cela de Arruda Coelho ◽  
Clarissa Marceli Trentini
Keyword(s):  

Resumo Crescimento pós-traumático (CPT) refere-se à mudança positiva em algum aspecto da experiência humana como resultado do enfrentamento de adversidades. Investigou-se a relação entre CPT, estilos de enfrentamento e centralidade de evento. Participaram do estudo 65 mulheres que concluíram os tratamentos recomendados para o câncer de mama. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa cujos instrumentos foram respondidos on-line. Identificou-se correlações altas entre CPT e centralidade de evento e moderadas entre CPT e os estilos de enfrentamento: estratégia focada no problema, busca de suporte social e práticas religiosas. A centralidade de evento e as estratégias focadas no problema mostraram-se melhores preditoras de CPT. Os resultados sugerem que quanto maior a adversidade percebida, maior a possibilidade de crescimento, sendo as estratégias de enfrentamento focadas no problema um componente importante para a sua ocorrência. Este estudo apontou a possibilidade de crescimento pessoal relacionado ao enfrentamento do CA de mama e indicou estratégias relevantes para desenvolvê-lo.


Author(s):  
Julia Dias do Prado ◽  
Mário Vicente Giordano ◽  
Michelle Gomes Soares Toledo ◽  
Luiz Fernando Pinho do Amaral ◽  
Sandra Maria Garcia de Almeida ◽  
...  
Keyword(s):  

Introdução: No Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, desde 2012, os encaminhamentos para a rede municipal ambulatorial são realizados por meio do Sistema Nacional de Regulação (SISREG). O sistema funciona on-line e, diariamente, médicos da estratégia de saúde da família da Atenção Primária solicitam consultas e exames que, após aprovados, são agendados pelas unidades que disponibilizam o serviço. O objetivo do SISREG é otimizar recursos e melhorar o fluxo dos atendimentos. Os atendimentos são classificados de acordo com critérios de prioridade contendo prazo de agendamento de 30 a 180 dias. O ambulatório de Mastologia do Hospital Terciário oferece ao SISREG quatro vagas por semana para consulta em patologia benigna mamária. Objetivo: Avaliar o perfil das mulheres encaminhadas, via SISREG, ao serviço de Mastologia de um hospital terciário e seu papel no contexto do SUS. Método: Estudo retrospectivo com análise dos prontuários de mulheres encaminhadas por meio do SISREG ao ambulatório de Mastologia de hospital terciário, no período de janeiro a dezembro de 2019. Os dados foram expressos em números absolutos e porcentagem. Resultados: Foram encaminhadas 97 mulheres, mas apenas 90 compareceram à consulta. Seis mulheres (7%) não tinham indicação de acompanhamento especializado; 43 (48%) já possuíam biópsia prévia; em 13 casos (15%) foi indicado biópsia; em 27 (30%) houve indicação cirúrgica; e o diagnóstico suspeito ou confirmado de câncer de mama ocorreu em 17 mulheres (19%). O tempo médio entre a data de solicitação (SISREG) e o dia da consulta (hospital terciário) foi de 67 dias, grande parte dele gasto entre a data da aprovação na unidade de solicitação até a marcação no hospital. O tempo da prioridade foi respeitado em 75% das vezes. Quarenta por cento das vagas ofertadas não foram preenchidas. Entre as mulheres com registro de história familiar, 18 (20%) possuíam indicação de estudo genético para pesquisa de câncer de mama hereditário. Cinquenta e quatro mulheres (60%) apresentavam índice de massa corpórea (IMC) acima de 25 kg/m2 (sobrepeso e obesidade). Somente 2 mulheres (2,2%) referiram ingerir regularmente bebida alcoólica e 30 (33,3%) tinham história de tabagismo. A atividade física regular fazia parte da rotina de 23 mulheres (25,5%). Conclusão: A maior parte da população atendida está acima do peso, é sedentária e uma parcela significativa possui história familiar positiva para câncer de mama. Além disso, a oferta em consulta de patologia benigna mamária parece excessiva, dado o grande número de vagas não preenchidas.


Author(s):  
William Krakow

In the past few years on-line digital television frame store devices coupled to computers have been employed to attempt to measure the microscope parameters of defocus and astigmatism. The ultimate goal of such tasks is to fully adjust the operating parameters of the microscope and obtain an optimum image for viewing in terms of its information content. The initial approach to this problem, for high resolution TEM imaging, was to obtain the power spectrum from the Fourier transform of an image, find the contrast transfer function oscillation maxima, and subsequently correct the image. This technique requires a fast computer, a direct memory access device and even an array processor to accomplish these tasks on limited size arrays in a few seconds per image. It is not clear that the power spectrum could be used for more than defocus correction since the correction of astigmatism is a formidable problem of pattern recognition.


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