scholarly journals Resultados da aplicabilidade de um protocolo de rastreamento populacional de câncer de próstata em Chapecó-SC

2021 ◽  
Vol 10 (17) ◽  
pp. e100101724465
Author(s):  
Gustavo Henrique Andrade ◽  
Luiza Pagnussatt ◽  
Thalis Matheus Fabiani ◽  
Marcelo Zeni ◽  
Junir Antonio Lutinski

Campanhas que estimulam o rastreamento do câncer de próstata no Brasil são realizadas anualmente e preconizam o uso do toque retal associado à dosagem sérica do antígeno prostático específico. Objetivo: Avaliar os resultados e a aplicabilidade de um protocolo de rastreamento do câncer de próstata em Chapecó-SC. Métodos: Foram analisados dados clínicos de questionários de perfil epidemiológico e testes de dosagem de PSA de 249 homens, acima de 45 anos, residentes de Chapecó-SC e conveniados à Unimed, por meio de consulta ao banco de dados e exames do laboratório do Hospital Unimed Chapecó. Resultados: A amostra foi composta por 249 homens cuja média de idade foi de 51,2 anos. A média de valor do PSA da amostra foi de 0,82 ng/dL e 3,2% dos pacientes tiveram seu resultado acima de 2,5 ng/dL. 14,05% possuem histórico de parente de primeiro grau com câncer de próstata. Discussão: Evidências sugerem que não é necessário realizar o rastreio para câncer de próstata. Todavia, nos Estados Unidos, a US Preventive Services Task Force recomendou a não realização do rastreio e houve um aumento de metástases à distância do câncer de próstata em indivíduos com idade superior a 75 anos. A recomendação mais atual indica que deve ser feito de forma individualizada em pacientes entre 55 e 69 anos, para diagnóstico em estágio inicial e redução do sobrediagnóstico e overtreatment. Conclusão: Diante dos dados apresentados, a individualização no rastreamento é mais importante que o rastreamento populacional indiscriminado.

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