Análise comparativa do teor de diferentes marcas de vinagres comercializadas no Brasil frente ao especificado no rótulo
Os rótulos de produtos industrializados ao redor do mundo carregam consigo informações importantes sobre a segurança, eficácia e concentrações dos componentes contidos em sua formulação. Na maioria das vezes, essas informações são preconizadas em normas escritas por um grupo colegiado de entidades reguladoras tais como FDA (Food and Drugs Administration), MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e EMA (European Medicines Agency). Existem especificações para medicamentos, cosméticos, produtos para saúde e alimentos que deveriam ser fiéis às características dos conteúdos presentes em seus rótulos. Em alguns casos, os desvios de concentrações podem acarretar em prejuízos à saúde e segurança de seus consumidores. Pensando nessa temática, alunos de graduação em farmácia da universidade Anhanguera Educacional escolheram 9 marcas de vinagres de uso alimentício comercializados no Brasil e analisaram suas concentrações por meio de técnica de titulométrica de ácido-base e compararam os resultados encontrados com os valores demostrados no rótulo de suas respectivas marcas. Os valores encontrados mostraram grande incidência de desvios quanto a concentração de CH3COOH (ácido acético) a 4g por100ml (4%). Pequenos desvios na concentração de alguns alimentos como é o caso do CH3COOH não produzem prejuízos a saúde, no entanto, quando especificados em rótulos os valores devem ser seguidos como medida de boas práticas de fabricação (BPF) e atendimento às normas vigentes.