scholarly journals Análise funcional e comparativa da reconstrução do ligamento cruzado anterior utilizando autoenxerto patelar ipsilateral e contralateral

Author(s):  
Júlia Bairros ◽  
Márcio De Paula e Oliveira

A reconstrução cirúrgica do ligamento cruzado anterior pode levar à diminuição dodesempenho muscular, da funcionalidade das atividades de vida diária e da simetria bilateraldos membros inferiores. O presente estudo teve como objetivo comparar a simetria atingidapor pacientes submetidos a essa cirurgia utilizando o autoenxerto patelar ipsilateral econtralateral à lesão quatro meses após o procedimento para identificar o tratamento maisadequado a ser seguido. Método: Foi realizado um ensaio clínico randomizado cego com umaamostra de 88 participantes do gênero masculino com idade entre 18 e 35 anos praticantesamadores de futebol. Foi feita uma divisão aleatória em dois grupos (contralateral: n = 44;ipsilateral: n = 44), que foram avaliados de forma cega antes e quatro meses após a cirurgiaquanto à presença de sinais inflamatórios, amplitude de movimento, estabilidade articularobjetiva (KT-1000®), desempenho muscular (pico de torque e relação I/Q) e funcionalidadeobjetiva ( Single Leg Hop Test e Y Balance Test ) e subjetiva (Escala de Atividades de VidaDiária e Questionário de Lysholm). Resultados: As variáveis de amplitude de movimento,desempenho muscular e funcionalidade apresentaram alterações significativas entre osgrupos, sendo as diferenças entre os membros menores no grupo contralateral. Conclusão: Ogrupo contralateral apresentou maior simetria bilateral quatro meses após a intervençãocirúrgica quando comparado ao grupo ipsilateral, demonstrando que a reconstrução doligamento cruzado anterior com o autoenxerto patelar contralateral à lesão é um método eficaz para uma recuperação rápida da funcionalidade do paciente e seu retorno às atividades de vida diária

Author(s):  
João Pedro de Oliveira Carvalho ◽  
Renata Nunes Lima ◽  
Márcio De Paula e Oliveira

OBJETIVO: Buscou-se por meio deste trabalho, analisar se a utilização do exercício resistido isotônico unilateral é mais efetivo do que a forma bilateral na obtenção de maiores níveis de simetria do desempenho muscular entre o membro doador e receptor durante tratamento fisioterapêutico na fase pós-operatória do LCA contralateral. MÉTODOS: Foi realizado um estudo clínico randomizado, cego, com 88 pacientes divididos em Grupos Controle (N=44) e Intervenção (N=44). Os indivíduos eram de ambos os gêneros, praticantes de esportes em nível recreacional e encontravam-se ao final do 3° mês de tratamento pós-operatório. Os participantes foram divididos em dois grupos e submetidos a um programa de oito semanas de exercícios resistidos. O Grupo Controle realizou um programa convencional de exercícios bilaterais. O Grupo Intervenção adotou conduta alternativa, com a realização de exercícios unilaterais. Anteriormente e ao final do período de intervenção todos os indivíduos foram avaliados quanto à presença de sinais inflamatórios, amplitude de movimento, estabilidade articular objetiva (KT-1000TM), desempenho muscular (Pico de torque e Relação isquiotibiais/quadríceps à 60°/s), funcionalidade objetiva (Single Leg Hop Test e Y Balance Test) e subjetiva (Questionário de Lysholm e Escala de Atividades de Vida Diária). RESULTADOS: Ambos os grupos evoluíram com a intervenção, principalmente em relação à perimetria, amplitude de movimento de flexão, Y Balance Test na direção anterior, estabilidade articular objetiva e questionários funcionais. Embora ambos apresentaram evolução, observa-se predominância do grupo intervenção (unilateral), em relação ao grupo controle (bilateral). CONCLUSÕES: Conclui-se que a utilização do exercício resistido isotônico unilateral é mais efetivo que a forma bilateral na obtenção de maior nível de simetria do desempenho muscular entre o membro doador e receptor durante a fase pós-operatória da reabilitação fisioterapêutica do LCA contralateral


2020 ◽  
Vol 41 (7) ◽  
pp. 793-802 ◽  
Author(s):  
Mohammad Hadadi ◽  
Farzaneh Haghighat ◽  
Navid Mohammadpour ◽  
Sobhan Sobhani

Background: Chronic ankle instability (CAI) is a frequent complication of ankle sprain that may be associated with long-term consequences. Although taping and bracing are common interventions that are widely used by clinicians and athletic trainers for patients with CAI, no studies have compared the effects of kinesiotaping and bracing on balance performance in these patients. The present study aimed to compare the effects of ankle kinesiotaping, a soft ankle orthosis, and a semirigid ankle orthosis on balance performance in patients with CAI. Methods: Sixty patients with CAI were randomly assigned to 4 groups that received kinesiotaping, a soft orthosis, a semirigid orthosis, or no treatment (control group). Dynamic and static balance were measured with the modified Star Excursion Balance Test, single leg hop test, and single leg stance test before and after a 4-week intervention period. Results: Significant between-group differences were seen in all evaluated outcomes ( P ≤ .003). The lowest reach distances in all directions in the modified Star Excursion Balance Test were found in the control group, and these patients also had a significantly shorter measured distance in the single leg hop test, and more errors in the single leg stance test compared with the 3 intervention groups. No significant differences were found among the 3 intervention groups. Conclusion: Use of kinesiotaping and a soft or a semirigid ankle brace for 4 weeks were all beneficial in improving static and dynamic balance in individuals with CAI. None of the interventions was superior to the other 2. Level of Evidence: Level I, randomized controlled trial.


Author(s):  
Pedro Nunes Silva ◽  
Marcio De Paula e Oliveira
Keyword(s):  
Kt 1000 ◽  
Hop Test ◽  

A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) tem sido objeto de estudo desde o século IX, sendo uma das mais frequentes e debilitantes lesões do joelho, especialmente no âmbito esportivo. O tratamento cirúrgico é indicado na maior parte dos casos e, apesar de ser um dos procedimentos ortopédicos mais realizados no mundo, a escolha do enxerto ainda envolve grande controvérsia na literatura, sendo influenciada por fatores como a experiência do cirurgião, condições da região doadora e expectativas funcionais do paciente. O objetivo do presente trabalho foi avaliar e comparar de forma prospectiva, do ponto de vista clínico e funcional, pacientes submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior, utilizando o autoenxerto do ligamento patelar ipsilateral ou contralateral. Foi realizado um estudo longitudinal descritivo com 54 pacientes de ambos os gêneros, dos quais 27 foram operados com enxerto patelar ipsilateral (25 homens e 2 mulheres) e 27 com enxerto patelar contralateral (23 homens e 4 mulheres). Para avaliação dos pacientes foram aplicadas a Escala Visual e Analógica de Dor, a Escala de Atividades de Vida Diária e o Questionário e Lysholm. Foram realizadas também as avaliações da amplitude de movimento, estabilidade articular objetiva (KT-1000™), desempenho muscular (dinamometria isocinética) e capacidade sensório-motora (Single Leg Hop Test e Y Balace Test). Todas as avaliações foram realizadas no período pré-operatório e ao final do 3º mês pós cirúrgico. Os pacientes que operaram utilizando o autoenxerto patelar contralateral sofreram mais com redução das suas capacidades em ambos os membros, porém apresentavam maior simetria entre os membros. Por outro lado, pacientes submetidos à RLCA com o autoenxerto ipsilateral apresentaram assimetrias importantes, embora tenham atingido melhores resultados para EAVD e Lysholm. Os resultados desta pesquisa contribuem na busca por novos caminhos para o tratamento dos pacientes com lesões do LCA, no entanto, novos estudos devem ser desenvolvidos para que se potencializem os benefícios do processo cirúrgico e da reabilitação deste grupo


Author(s):  
Pedro Nunes Silva ◽  
Marcio Oliveira
Keyword(s):  
Kt 1000 ◽  
Hop Test ◽  

A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) tem sido objeto de estudo desde o séculoIX, sendo uma das mais frequentes e debilitantes lesões do joelho, especialmente noâmbito esportivo. O tratamento cirúrgico é indicado na maior parte dos casos e, apesarde ser um dos procedimentos ortopédicos mais realizados no mundo, a escolha doenxerto ainda envolve grande controvérsia na literatura, sendo influenciada por fatorescomo a experiência do cirurgião, condições da região doadora e expectativas funcionaisdo paciente. O objetivo do presente trabalho foi comparar os resultados em médioprazo (3 a 6 anos) da evolução de pacientes submetidos a reconstrução do LCA utilizandoo autoenxerto patelar ipsilateral e contralateral. Foi realizado um estudo transversalcom 20 pacientes de ambos os gêneros, dos quais 11 foram operados com enxertopatelar ipsilateral (9 homens e 2 mulheres) e 9 com enxerto patelar contralateral (8homens e 1 mulher). Para avaliação dos pacientes foram aplicadas a Escala Visual eAnalógica de Dor, a Escala de Atividades de Vida Diária e o Questionário e Lysholm.Foram realizadas também as avaliações da amplitude de movimento, estabilidadearticular objetiva (KT-1000™), desempenho muscular (dinamometria isocinética) ecapacidade sensório-motora (Single Leg Hop Test e Y Balace Test). Por último, foiregistrado o tempo de retorno às atividades de vida diária. A média de idade e o tempode pós-operatório foram respectivamente 38,55 (11,42) e 3,73 (0,65) no primeirogrupo e 34,00 (10,95) e 3,78 (1,30) no segundo. Os resultados não demonstraramdiferenças estatisticamente significativas entre os grupos nas escalas, questionário etestes aplicados. No entanto, o tempo de retorno às AVD’s foi menor no grupocontralateral. Conclui-se que, em médio prazo, não há diferenças funcionaissignificativas entre os pacientes operados pelas duas técnicas, porém o grupocontralateral retornou precocemente às atividades de vida diária


Author(s):  
Riccardo Cristiani ◽  
Magnus Forssblad ◽  
Gunnar Edman ◽  
Karl Eriksson ◽  
Anders Stålman

Abstract Purpose To identify preoperative, intraoperative and postoperative factors associated with revision anterior cruciate ligament reconstruction (ACLR) within 2 years of primary ACLR. Methods Patients who underwent primary ACLR at our institution, from January 2005 to March 2017, were identified. The primary outcome was the occurrence of revision ACLR within 2 years of primary ACLR. Univariate and multivariate logistic regression analyses were used to evaluate preoperative [age, gender, body mass index (BMI), time from injury to surgery, pre-injury Tegner activity level], intraoperative [graft type, graft diameter, medial meniscus (MM) and lateral meniscus (LM) resection or repair, cartilage injury] and postoperative [side-to-side (STS) anterior laxity, limb symmetry index (LSI) for quadriceps and hamstring strength and single-leg-hop test performance at 6 months] risk factors for revision ACLR. Results A total of 6,510 primary ACLRs were included. The overall incidence of revision ACLR within 2 years was 2.5%. Univariate analysis showed that age < 25 years, BMI < 25 kg/m2, time from injury to surgery < 12 months, pre-injury Tegner activity level ≥ 6, LM repair, STS laxity > 5 mm, quadriceps strength and single-leg-hop test LSI of ≥ 90% increased the odds; whereas, MM resection and the presence of a cartilage injury reduced the odds of revision ACLR. Multivariate analysis revealed that revision ACLR was significantly related only to age < 25 years (OR 6.25; 95% CI 3.57–11.11; P < 0.001), time from injury to surgery < 12 months (OR 2.27; 95% CI 1.25–4.17; P = 0.007) and quadriceps strength LSI of ≥ 90% (OR 1.70; 95% CI 1.16–2.49; P = 0.006). Conclusion Age < 25 years, time from injury to surgery < 12 months and 6-month quadriceps strength LSI of ≥ 90% increased the odds of revision ACLR within 2 years of primary ACLR. Understanding the risk factors for revision ACLR has important implications when it comes to the appropriate counseling for primary ACLR. In this study, a large spectrum of potential risk factors for revision ACLR was analyzed in a large cohort. Advising patients regarding the results of an ACLR should also include potential risk factors for revision surgery. Level of evidence III.


2009 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 233-237 ◽  
Author(s):  
Eneida Yuri Suda ◽  
Rafael Novaes de Souza

INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Os entorses do tornozelo estão entre as lesões mais frequentes nos esportes, nas atividades de vida diária, nos acidentes e nos departamentos de emergências médicas, afetando principalmente os indivíduos jovens fisicamente ativos. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática da literatura a fim de levantar a existência de medidas clínicas que avaliem a performance funcional de indivíduos com instabilidade crônica do tornozelo, assim como a de estudos que verifiquem objetivamente a presença de déficits de performance funcional nesses indivíduos. MÉTODO: Foi conduzida uma busca nas bases de dados Medline, Embase e Lilacs. Essa revisão incluiu estudos que descrevem instrumentos de avaliação da performance funcional em indivíduos com instabilidade crônica do tornozelo. Os dois revisores realizaram buscas nas bases de dados computadorizadas de forma independente. RESULTADOS: No total, seis estudos foram incluídos, apenas três considerados de alta qualidade. Os testes descritos na literatura para avaliação de performance funcional em indivíduos com instabilidade do tornozelo foram Cocontraction test, Shuttle run test, Agility hop test, Triple-crossover hop for distance, 6-m shuttle run, Figure-of-8-hop, Side hop, Up-down-hop, Single hop, Multiple hop test e Star excursion balance test. Apenas os dois últimos testes foram capazes de detectar déficits de performance funcional em indivíduos com instabilidade de tornozelo. CONCLUSÃO: Observou-se que, até o momento, apenas os testes Multiple hop test e SEBT têm sua validade e confiabilidade atestadas como ferramentas capazes de detectar déficits de performance funcional em indivíduos com instabilidade do tornozelo.


2018 ◽  
Vol 32 (03) ◽  
pp. 187-195
Author(s):  
Christoph Hainc Scheller ◽  
Matthias Keller ◽  
Eduard Kurz

Zusammenfassung Hintergrund Ein Weg zur optimierten Verletzungsprophylaxe ist der Einsatz funktioneller Testbatterien im Sport. Auf Basis dieser Ergebnisse können korrigierende Übungen empfohlen werden, mit dem Ziel die Defizite zu beheben. Ziel dieser Untersuchung war es, Ergebnisse ausgewählter funktioneller Tests mit dem Auftreten von Verletzungen bei jugendlichen Handballspielern zu vergleichen. Material und Methoden An dieser Studie nahmen 31 Spieler aus den Nachwuchsmannschaften eines Handballbundesligisten teil. Vor Beginn der Rückrunde absolvierten alle Spieler den Functional-Movement-Screen, Y-Balance-Test, Front-Hop-Test, Side-Hop-Test und Square-Hop-Test. Alle Verletzungen, die nach der Testung aufgetreten sind, wurden bis zum Abschluss der Saison dokumentiert. Ergebnisse Innerhalb des Untersuchungszeitraums wurden 4 Nicht-Kontakt-Verletzungen und 4 Kontakt-Verletzungen registriert. Spieler, die eine Nicht-Kontakt-Verletzung erlitten haben, zeigten im Side-Hop-Test eine Seitensymmetrie von 78 % (Unverletzte und Kontakt-Verletzungen > 85 %) und im Y-Balance-Test einen Composite-Score von 87 % (Unverletzte und Kontakt-Verletzungen > 90 %). Für den Functional-Movement-Screen, die Front- und Square-Hop-Tests konnten keine deutlichen Unterschiede zwischen verletzten und unverletzten Spielern festgestellt werden. Schlussfolgerung Die Ergebnisse dieser Studie weisen darauf hin, dass innerhalb von Funktionsuntersuchungen im Handball neben Low-Threshold-Tests auch Testverfahren aus dem High-Threshold-Bereich angewendet werden sollten. Besonders geeignet für Handballsportler scheinen nach den Erfahrungen dieser Untersuchung der Y-Balance-Test und der Side-Hop-Test zu sein.


2020 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
pp. 320-325 ◽  
Author(s):  
Jason Brumitt ◽  
Alma Mattocks ◽  
Jeremy Loew ◽  
Phil Lentz

Context:Preseason functional performance test measures have been associated with noncontact time-loss injury in some athletic populations. However, findings have been equivocal with many studies consisting of heterogeneous populations.Objective:To determine if preseason standing long jump and/or single-leg hop test scores are associated with a noncontact time-loss injury to the lower quadrant (LQ = low back or lower-extremities) in female Division III college volleyball (VB) players.Design:Prospective cohort study.Setting:National Collegiate Athletic Association Division III female VB teams.Patients:A total of 82 female college VB players (age = 18.9 [1.0] y).Main Outcome Measures:Standing long jump and single-leg hop test measures were collected at the start of the official preseason. Athletic trainers tracked all time-loss injuries and their mechanisms. Athletes were categorized as at risk if their preseason standing long jump <80% height, bilateral single-leg hop <70% height, and had a SLH side-to-side asymmetry >10%.Results:The noncontact time-loss overall injury rate for the LQ region in at-risk athletes was 13.5 (95% confidence interval [CI], 4.3–31.5) per 1000 athletic exposures. At-risk athletes were significantly more likely to experience a noncontact time-loss injury than VB players in the referent group (rate ratio = 6.2; 95% CI, 1.9–17.2;P = .008). The relative risk of sustaining a noncontact time-loss injury to the LQ was 4 times greater in the at-risk group (relative risk = 4.6; 95% CI, 2.1–10.1;P = .01). At-risk athletes were 6 times more likely to experience a foot or ankle injury (relative risk = 6.3; 95% CI, 2.1–19.2;P = .008).Conclusion:Suboptimal performance on a battery of functional performance tests is associated with a significantly greater risk of noncontact time-loss injury to the LQ in female Division III college VB players.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document