scholarly journals ANÁLISE FUNCIONAL COMPARATIVA DA RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR, UTILIZANDO O AUTOENXERTO PATELAR IPSILATERAL E CONTRALATERAL

Author(s):  
Pedro Nunes Silva ◽  
Marcio Oliveira
Keyword(s):  
Kt 1000 ◽  
Hop Test ◽  

A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) tem sido objeto de estudo desde o séculoIX, sendo uma das mais frequentes e debilitantes lesões do joelho, especialmente noâmbito esportivo. O tratamento cirúrgico é indicado na maior parte dos casos e, apesarde ser um dos procedimentos ortopédicos mais realizados no mundo, a escolha doenxerto ainda envolve grande controvérsia na literatura, sendo influenciada por fatorescomo a experiência do cirurgião, condições da região doadora e expectativas funcionaisdo paciente. O objetivo do presente trabalho foi comparar os resultados em médioprazo (3 a 6 anos) da evolução de pacientes submetidos a reconstrução do LCA utilizandoo autoenxerto patelar ipsilateral e contralateral. Foi realizado um estudo transversalcom 20 pacientes de ambos os gêneros, dos quais 11 foram operados com enxertopatelar ipsilateral (9 homens e 2 mulheres) e 9 com enxerto patelar contralateral (8homens e 1 mulher). Para avaliação dos pacientes foram aplicadas a Escala Visual eAnalógica de Dor, a Escala de Atividades de Vida Diária e o Questionário e Lysholm.Foram realizadas também as avaliações da amplitude de movimento, estabilidadearticular objetiva (KT-1000™), desempenho muscular (dinamometria isocinética) ecapacidade sensório-motora (Single Leg Hop Test e Y Balace Test). Por último, foiregistrado o tempo de retorno às atividades de vida diária. A média de idade e o tempode pós-operatório foram respectivamente 38,55 (11,42) e 3,73 (0,65) no primeirogrupo e 34,00 (10,95) e 3,78 (1,30) no segundo. Os resultados não demonstraramdiferenças estatisticamente significativas entre os grupos nas escalas, questionário etestes aplicados. No entanto, o tempo de retorno às AVD’s foi menor no grupocontralateral. Conclui-se que, em médio prazo, não há diferenças funcionaissignificativas entre os pacientes operados pelas duas técnicas, porém o grupocontralateral retornou precocemente às atividades de vida diária

Author(s):  
Júlia Bairros ◽  
Márcio De Paula e Oliveira

A reconstrução cirúrgica do ligamento cruzado anterior pode levar à diminuição dodesempenho muscular, da funcionalidade das atividades de vida diária e da simetria bilateraldos membros inferiores. O presente estudo teve como objetivo comparar a simetria atingidapor pacientes submetidos a essa cirurgia utilizando o autoenxerto patelar ipsilateral econtralateral à lesão quatro meses após o procedimento para identificar o tratamento maisadequado a ser seguido. Método: Foi realizado um ensaio clínico randomizado cego com umaamostra de 88 participantes do gênero masculino com idade entre 18 e 35 anos praticantesamadores de futebol. Foi feita uma divisão aleatória em dois grupos (contralateral: n = 44;ipsilateral: n = 44), que foram avaliados de forma cega antes e quatro meses após a cirurgiaquanto à presença de sinais inflamatórios, amplitude de movimento, estabilidade articularobjetiva (KT-1000®), desempenho muscular (pico de torque e relação I/Q) e funcionalidadeobjetiva ( Single Leg Hop Test e Y Balance Test ) e subjetiva (Escala de Atividades de VidaDiária e Questionário de Lysholm). Resultados: As variáveis de amplitude de movimento,desempenho muscular e funcionalidade apresentaram alterações significativas entre osgrupos, sendo as diferenças entre os membros menores no grupo contralateral. Conclusão: Ogrupo contralateral apresentou maior simetria bilateral quatro meses após a intervençãocirúrgica quando comparado ao grupo ipsilateral, demonstrando que a reconstrução doligamento cruzado anterior com o autoenxerto patelar contralateral à lesão é um método eficaz para uma recuperação rápida da funcionalidade do paciente e seu retorno às atividades de vida diária


Author(s):  
Pedro Nunes Silva ◽  
Marcio De Paula e Oliveira
Keyword(s):  
Kt 1000 ◽  
Hop Test ◽  

A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) tem sido objeto de estudo desde o século IX, sendo uma das mais frequentes e debilitantes lesões do joelho, especialmente no âmbito esportivo. O tratamento cirúrgico é indicado na maior parte dos casos e, apesar de ser um dos procedimentos ortopédicos mais realizados no mundo, a escolha do enxerto ainda envolve grande controvérsia na literatura, sendo influenciada por fatores como a experiência do cirurgião, condições da região doadora e expectativas funcionais do paciente. O objetivo do presente trabalho foi avaliar e comparar de forma prospectiva, do ponto de vista clínico e funcional, pacientes submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior, utilizando o autoenxerto do ligamento patelar ipsilateral ou contralateral. Foi realizado um estudo longitudinal descritivo com 54 pacientes de ambos os gêneros, dos quais 27 foram operados com enxerto patelar ipsilateral (25 homens e 2 mulheres) e 27 com enxerto patelar contralateral (23 homens e 4 mulheres). Para avaliação dos pacientes foram aplicadas a Escala Visual e Analógica de Dor, a Escala de Atividades de Vida Diária e o Questionário e Lysholm. Foram realizadas também as avaliações da amplitude de movimento, estabilidade articular objetiva (KT-1000™), desempenho muscular (dinamometria isocinética) e capacidade sensório-motora (Single Leg Hop Test e Y Balace Test). Todas as avaliações foram realizadas no período pré-operatório e ao final do 3º mês pós cirúrgico. Os pacientes que operaram utilizando o autoenxerto patelar contralateral sofreram mais com redução das suas capacidades em ambos os membros, porém apresentavam maior simetria entre os membros. Por outro lado, pacientes submetidos à RLCA com o autoenxerto ipsilateral apresentaram assimetrias importantes, embora tenham atingido melhores resultados para EAVD e Lysholm. Os resultados desta pesquisa contribuem na busca por novos caminhos para o tratamento dos pacientes com lesões do LCA, no entanto, novos estudos devem ser desenvolvidos para que se potencializem os benefícios do processo cirúrgico e da reabilitação deste grupo


Author(s):  
Riccardo Cristiani ◽  
Magnus Forssblad ◽  
Gunnar Edman ◽  
Karl Eriksson ◽  
Anders Stålman

Abstract Purpose To identify preoperative, intraoperative and postoperative factors associated with revision anterior cruciate ligament reconstruction (ACLR) within 2 years of primary ACLR. Methods Patients who underwent primary ACLR at our institution, from January 2005 to March 2017, were identified. The primary outcome was the occurrence of revision ACLR within 2 years of primary ACLR. Univariate and multivariate logistic regression analyses were used to evaluate preoperative [age, gender, body mass index (BMI), time from injury to surgery, pre-injury Tegner activity level], intraoperative [graft type, graft diameter, medial meniscus (MM) and lateral meniscus (LM) resection or repair, cartilage injury] and postoperative [side-to-side (STS) anterior laxity, limb symmetry index (LSI) for quadriceps and hamstring strength and single-leg-hop test performance at 6 months] risk factors for revision ACLR. Results A total of 6,510 primary ACLRs were included. The overall incidence of revision ACLR within 2 years was 2.5%. Univariate analysis showed that age < 25 years, BMI < 25 kg/m2, time from injury to surgery < 12 months, pre-injury Tegner activity level ≥ 6, LM repair, STS laxity > 5 mm, quadriceps strength and single-leg-hop test LSI of ≥ 90% increased the odds; whereas, MM resection and the presence of a cartilage injury reduced the odds of revision ACLR. Multivariate analysis revealed that revision ACLR was significantly related only to age < 25 years (OR 6.25; 95% CI 3.57–11.11; P < 0.001), time from injury to surgery < 12 months (OR 2.27; 95% CI 1.25–4.17; P = 0.007) and quadriceps strength LSI of ≥ 90% (OR 1.70; 95% CI 1.16–2.49; P = 0.006). Conclusion Age < 25 years, time from injury to surgery < 12 months and 6-month quadriceps strength LSI of ≥ 90% increased the odds of revision ACLR within 2 years of primary ACLR. Understanding the risk factors for revision ACLR has important implications when it comes to the appropriate counseling for primary ACLR. In this study, a large spectrum of potential risk factors for revision ACLR was analyzed in a large cohort. Advising patients regarding the results of an ACLR should also include potential risk factors for revision surgery. Level of evidence III.


2020 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
pp. 320-325 ◽  
Author(s):  
Jason Brumitt ◽  
Alma Mattocks ◽  
Jeremy Loew ◽  
Phil Lentz

Context:Preseason functional performance test measures have been associated with noncontact time-loss injury in some athletic populations. However, findings have been equivocal with many studies consisting of heterogeneous populations.Objective:To determine if preseason standing long jump and/or single-leg hop test scores are associated with a noncontact time-loss injury to the lower quadrant (LQ = low back or lower-extremities) in female Division III college volleyball (VB) players.Design:Prospective cohort study.Setting:National Collegiate Athletic Association Division III female VB teams.Patients:A total of 82 female college VB players (age = 18.9 [1.0] y).Main Outcome Measures:Standing long jump and single-leg hop test measures were collected at the start of the official preseason. Athletic trainers tracked all time-loss injuries and their mechanisms. Athletes were categorized as at risk if their preseason standing long jump <80% height, bilateral single-leg hop <70% height, and had a SLH side-to-side asymmetry >10%.Results:The noncontact time-loss overall injury rate for the LQ region in at-risk athletes was 13.5 (95% confidence interval [CI], 4.3–31.5) per 1000 athletic exposures. At-risk athletes were significantly more likely to experience a noncontact time-loss injury than VB players in the referent group (rate ratio = 6.2; 95% CI, 1.9–17.2;P = .008). The relative risk of sustaining a noncontact time-loss injury to the LQ was 4 times greater in the at-risk group (relative risk = 4.6; 95% CI, 2.1–10.1;P = .01). At-risk athletes were 6 times more likely to experience a foot or ankle injury (relative risk = 6.3; 95% CI, 2.1–19.2;P = .008).Conclusion:Suboptimal performance on a battery of functional performance tests is associated with a significantly greater risk of noncontact time-loss injury to the LQ in female Division III college VB players.


2017 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 105-113 ◽  
Author(s):  
Iris Leister ◽  
Georg Mattiassich ◽  
Harald Kindermann ◽  
Reinhold Ortmaier ◽  
Jürgen Barthofer ◽  
...  

2004 ◽  
Vol 36 (Supplement) ◽  
pp. S100
Author(s):  
Karl F. Orishimo ◽  
Ian J. Kremenic ◽  
Michael J. Mullaney

2014 ◽  
Vol 23 (3) ◽  
pp. 235-243 ◽  
Author(s):  
Andrea Kay Bailey ◽  
Claire Minshull ◽  
James Richardson ◽  
Nigel P. Gleeson

Context:Autologous chondrocyte implantation (ACI) aims to restore hyaline cartilage. Traditionally, ACI rehabilitation is prescribed in a concurrent (CON) format. However, it is well known from studies in asymptomatic populations that CON training produces an interference effect that can attenuate strength gains. Strength is integral to joint function, so adopting a nonconcurrent (N-CON) approach to ACI rehabilitation might improve outcomes.Objective:To assess changes in function and neuromuscular performance during 48 wk of CON and N-CON physical rehabilitation after ACI to the knee.Setting:Orthopedic Hospital NHS Foundation Trust.Design:Randomized control, pilot study.Participants:11 patients (9 male, 2 female; age 32.3 ± 6.6 y; body mass 79.3 ±10.4 kg; time from injury to surgery 7.1 ± 4.9 mo [mean ± SD]) randomly allocated to N-CON:CON (2:1).Interventions:Standardized CON and N-CON physiotherapy that involved separation of strength and cardiovascular-endurance conditioning.Main Outcome Measures:Function in the single-leg-hop test, patient-reported outcomes (Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score [KOOS], International Knee Documentation Committee subjective questionnaire [IKDC]), and neuromuscular outcomes of peak force (PF), rate of force development (RFD), electromechanical delay (EMD), and sensorimotor performance (force error [FE]) of the knee extensors and flexors of the injured and noninjured legs, measured presurgery and at 6, 12, 24, and 48 wk postsurgery.Results:Factorial ANOVAs with repeated measures of group by leg and by test occasion revealed significantly superior improvements for KOOS, IKDC, PF, EMD, and FE associated with N-CON vs CON rehabilitation (F1.5,13.4 GG = 3.7−4.7, P < .05). These results confirm increased peak effectiveness of N-CON rehabilitation (~4.5−13.3% better than CON over 48 wk of rehabilitation). N-CON and CON showed similar patterns of improvement for single-leg-hop test and RFD.Conclusions:Nonconcurrent strength and cardiovascular-endurance conditioning during 48 wk of rehabilitation after ACI surgery elicited significantly greater improvements to functional and neuromuscular outcomes than did contemporary concurrent rehabilitation.


Author(s):  
João Pedro de Oliveira Carvalho ◽  
Renata Nunes Lima ◽  
Márcio De Paula e Oliveira

OBJETIVO: Buscou-se por meio deste trabalho, analisar se a utilização do exercício resistido isotônico unilateral é mais efetivo do que a forma bilateral na obtenção de maiores níveis de simetria do desempenho muscular entre o membro doador e receptor durante tratamento fisioterapêutico na fase pós-operatória do LCA contralateral. MÉTODOS: Foi realizado um estudo clínico randomizado, cego, com 88 pacientes divididos em Grupos Controle (N=44) e Intervenção (N=44). Os indivíduos eram de ambos os gêneros, praticantes de esportes em nível recreacional e encontravam-se ao final do 3° mês de tratamento pós-operatório. Os participantes foram divididos em dois grupos e submetidos a um programa de oito semanas de exercícios resistidos. O Grupo Controle realizou um programa convencional de exercícios bilaterais. O Grupo Intervenção adotou conduta alternativa, com a realização de exercícios unilaterais. Anteriormente e ao final do período de intervenção todos os indivíduos foram avaliados quanto à presença de sinais inflamatórios, amplitude de movimento, estabilidade articular objetiva (KT-1000TM), desempenho muscular (Pico de torque e Relação isquiotibiais/quadríceps à 60°/s), funcionalidade objetiva (Single Leg Hop Test e Y Balance Test) e subjetiva (Questionário de Lysholm e Escala de Atividades de Vida Diária). RESULTADOS: Ambos os grupos evoluíram com a intervenção, principalmente em relação à perimetria, amplitude de movimento de flexão, Y Balance Test na direção anterior, estabilidade articular objetiva e questionários funcionais. Embora ambos apresentaram evolução, observa-se predominância do grupo intervenção (unilateral), em relação ao grupo controle (bilateral). CONCLUSÕES: Conclui-se que a utilização do exercício resistido isotônico unilateral é mais efetivo que a forma bilateral na obtenção de maior nível de simetria do desempenho muscular entre o membro doador e receptor durante a fase pós-operatória da reabilitação fisioterapêutica do LCA contralateral


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